xv.

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capítulo quinze: a lua brilha.
'mesmo depois de tudo eu
ainda morreria por você,
mas você não faria o mesmo.'

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Amélia Grindelwald e Lily Evans se conheciam desde o primeiro ano, embora fossem completas opostas, as garotas se davam muito bem e entendiam uma a outra como ninguém, por essa razão a Evans foi a primeira garota a visitar o dormitório novo da platinada.

— Aqui é lindo! — A ruiva comentou enquanto ainda analisava curiosa, mas dava para notar que ela adorou o lugar mesmo sendo tudo muito Sonserina. — Muito espaço!

— É, você não ganhou um também? — Amy perguntou com clara curiosidade ao ver a amiga, também monitora, parecendo surpresa com o lugar.

— Oh não, eu neguei pois teria que dividir com James. — Lily falou rapidamente enquanto elas subiam as escadas antes de entrarem no quarto organizado da garota. — Agora não parece má ideia.

— O que? — Amélia perguntou com verdadeira confusão já que as últimas palavras da ruiva tinham sido muito baixas.

— Nada! — Lily sorriu vendo Amélia se jogar na cama e esconder o rosto no travesseiro parecendo realmente cansada depois de um dia de entrega de trabalhos. A ruiva planejava deixar a amiga descansar mas algo chamou a atenção dela. — O que é isso?

— O que? Ah! — Amélia pareceu confusa de início antes de lembrar da caixa de músicas que ganhou de aniversário. — Sirius me deu de presente.

Lily analisou a caixa de músicas por um instante antes de sentar ao lado dela na cama, aqueles olhos verdes brilhantes e curiosos sempre tão vividos, Amélia sabia que ela queria perguntar algo.

— Então, isso foi antes ou depois dele te beijar? — Lily perguntou visivelmente animada ao ver a vergonha da amiga que saltou da cama rapidamente.

— Como você sabe que ele me beijou? — Amélia sequer tentou negar, mentir para Lily Evans era fisicamente impossível.

— Ele contou ao James, é claro. — A ruiva enrolou os cabelos alaranjados na ponta dos dedos e sorriu.

Amélia voltou a afundar o rosto nos travesseiros mas dessa vez quando voltou a olhar para a Evans, ela estava sorrindo. Lily viu o brilho dos olhos oceânicos, mas não era o esbranquiçado perigoso, era a calmaria de uma paixão crescente.

Lily sabia que aquilo mudaria suas vidas para sempre, mas ela não poderia deixar de estar feliz por Amélia, ela estava sorrindo. Sorrindo de verdade, como não fazia a algum tempo.

— Foi antes dele me beijar — Ela admitiu com um sorriso envergonhado, suas bochechas estavam rosadas e ela as cobriu com as pontas dos dedos.

— E como foi? — Lily perguntou abraçada à um das almofadas da amiga.

A neve lá fora derretia com o sol que começava a brilhar mais forte, enquanto isso naquela torre alta, duas amigas tentavam viver suas vidas como adolescentes comuns, ouvindo sobre seus romances, compartilhando risadas e esperando até que de repente o quarto estivesse cheio com suas outras amigas e todas estivessem animadas com o assunto.

Com o passar dos dias, ficava claro como a luz do sol, todos os Sonserinos a consideravam uma traidora por estar andando por aí com os quatro garotos da Grifinória.

Enquanto descia as escadas segurando com força uma pilha de livros, ela escutava Remus Lupin com sua voz calma e cuidadosa falando sobre o último livro trouxa que leu.

— E eles nem sequer ficaram juntos no final! — Remus reclamou enquanto checava se nenhum livro tinha caído de sua pilha igualmente grande como a da Grindelwald.

— Isso é maluquice! — Amélia expressou sua  indignação vendo o garoto concordar rapidamente parecendo tão bravo quanto ela. Ela sorriu ao chegar ao fim das escadas e encontrar Marcos conversando com algumas alunas da Sonserina. — Marcos!

O sonserino se virou rapidamente vendo a pilha de livros antes de realmente conseguir ver a Grindelwald e o Lupin. Remus tinha a cara fechada e Amélia piscou algumas vezes tentando entender a mudança repentina na expressão dele.

— Bom dia, Remus! — Marcos sorriu parecendo totalmente culpado e novamente a garota sentiu-se confusa com a situação. O Montgomery esperava uma resposta do Lupin mas tudo que recebeu foi um sorriso curto.

— Precisamos ir, já estamos atrasados para a aula de adivinhações. — Amélia tentou quebrar o clima tenso e Marcos rapidamente concordou enquanto segurava alguns livros da garota.

Eles andaram até a sala de adivinhações em silêncio, era o primeiro e último ano que Amélia fazia adivinhação e por isso se assustou quando percebeu o quão diferente era de todas as outras salas.

— Você tem certeza de que é aqui? — Ela sussurrou para Remus que assentiu apontando para James e Sirius que acenaram como duas crianças.

Os três andaram até Sirius e James mas Remus sentou-se com Peter e Amy com Marcos. Era estranho, até mesmo os lugares que eram resumidos em pufes confortáveis, Amélia gostou dessa parte.

— Aposto que ela vai prever o nosso casamento, meu amor. — Sirius sussurrou para Amélia assim que viu a professora sair das sombras assustando Amy.

— Continue sonhando, cachorrinho. — Amélia respondeu e Sirius franziu o cenho antes de se perguntar de onde a garota teria tirado "cachorrinho".

Amélia olhou para a xícara a sua frente e então arqueou as sobrancelhas assim como Marcos que parecia tão perdido quanto ela. Eles levantaram e encheram as xícaras antes de voltar para seus lugares.

— Saúde. — Marcos zombou antes de começar a beber o chá que estava quase queimando seus lábios pela temperatura quente. Amélia imitou o movimento assim como muitos alunos.

— Certo, o que você vê? — Amélia perguntou com uma curiosidade repentina ao ver que alguns outros alunos já estavam tagarelando sobre o futuro de seus amigos.

— Eu não tenho certeza do que é isso. — Marcos virou a xícara tentando ver melhor mas parecia cada vez mas confuso. — Mas eu acho que é um crânio, significa que você vai correr perigo.

— Ah! que novidade. — Sirius disse e só então Amélia percebeu que ele e James estavam assistindo tudo por cima dos ombros dela.

— Vocês não tem uma xícara para estudar? — Amélia perguntou e Sirius fez bico negando com a cabeça enquanto James respondia.

— Sim, mas nós já vimos tudo. — James apontou para a própria xícara mas só mostrou a de Sirius. — Veja, Sirius tem uma cruz torta.

— Significa que vou passar por sofrimentos e provações. — Sirius falou sorrindo parecendo não acreditar em nadinha que a xícara dizia. Amy teve um pressentimento ruim sobre isso.

— Mas minha xícara só mostra ouro e -…

— O QUE?!  — A voz de Lily Evans foi ouvida de longe e o pequeno grupo se virou para ver o que estava acontecendo, a professora segurava a xícara da ruiva enquanto Marlene gargalhava.

— O que aconteceu? — Amy perguntou para Dorcas que tentava fazer Marlene parar de rir. O riso da garota contagiou quase toda a sala que de repente estava rindo da risada da Mckinnon.

— A professora disse que... — Marlene voltou a rir mas Amélia já sabia do que ela estava rindo, como se conseguisse ouvir os pensamentos dela a garota soube o que significava a borra na xícara da garota.

Uma futura gravidez.

Amélia sussurrou para os amigos que riram da cara que James fez como se estivesse em dúvida se deveria ficar feliz ou preocupado com a possibilidade do filho da ruiva não ter o sobrenome Potter.

O resto da aula acabou sendo uma grande piada, alguns poucos alunos levaram as borras a sério mas Amélia ficou preocupada com o possível perigo no futuro. Já tinha problemas de mais e ainda iria correr mais perigo, os deuses deviam odia-la.

— Abra sua mente, Grindelwald! — James rodava em volta dela imitando o que a professora estava fazendo um pouco antes da aula acabar.

— James, quem você acha que vai ser o pai do filho da Lily? — Amélia perguntou fingindo curiosidade e vendo o Potter parecer a ponto de ter um infarto.

Eles entraram no salão principal e Amélia olhou na direção da mesa da Sonserina, alguns alunos a olhavam com desprezo quase nenhum sorria para aquela que um dia eles chamaram de princesa da Sonserina.

— Não ligue pra eles. — Sirius parou ao lado dela com uma mochila na mão e a garota estranhou mas não questionou nada. — Sabe que pode almoçar com a gente quando quiser.

— Eles não podem me expulsar da minha mesa. — Amélia bufou incrédula enquanto encarava Regulus e Elizabeth lado a lado dividindo um pedaço de torta. — Hipócritas! Ontem vocês estavam me servindo! Todos vocês!

— Certo, certo. — Sirius segurou a garota antes que mais vidros fossem explodidos naquele salão. — Venha, vamos comer em outro lugar.

Amy estranhou mas ainda assim deixou o salão junto com o Black que a levou até uma árvore afastada no jardim do castelo. Não haviam muitos alunos ali já que todos estavam almoçando em outro lugar.

— Sente-se — Sirius se jogou no chão e bateu a mão na grama pedindo que a Grindelwald se juntasse a ele mas a garota apenas arqueou a sobrancelha.

— No chão? — Amy perguntou quase rindo quando o garoto assentiu rapidamente, ela continuou analisando a grama antes de tirar a capa e colocar o lado contrário no chão antes de sentar. — É assim que você conquista suas garotas, Six?

— Não preciso ser tão cavaleiro com as outras garotas. — Ele falou enquanto tirava algumas tortas e maçãs da mochila. Amy revirou os olhos com o comentário do garoto mas prestou atenção enquanto ele organiza tudo.

— Então, pequena Grindelwald… — Ele começou sorrindo maroto olhando para a garota que esperava ele continuar falando. — Eu sabia que tinha gostado do presente.

— O que? — Amy demorou para entender que ele falava do colar que ela ainda usava, o pingente era coberto pela camisa mas Sirius conseguia ver de longe a corrente brilhante. — Ah! Eu só esqueci de tirar.

Sirius continuou sorrindo enquanto Amélia tentava disfarçar comendo um pedaço de torta, ele ficou falando sobre aquilo por mais um tempo antes que eles começassem a falar de quadribol e nem perceberam quando o tempo de almoço acabou.

Era estranho porque eles ainda não tinham falado sobre o que tinham, mas sabiam que havia algo. Todos sabiam, até mesmo Blue Ivy elogiou Sirius Black dizendo o quanto ele se comportou na festa em que Amélia não pode ir.

— É claro que você é bom, você só precisa defender o alvo. — Amélia falou enquanto eles subiam as escadas indo em direção à comunal da Grifinória.

— Está desmerecendo minha posição? — Sirius se virou para a garota que negou rapidamente fingindo não ter dito nada. — Que bom, ou eu poderia chamar um exército de goleiros para lutar contra essa sua opinião.

— O que eles iriam fazer, parar no meio do corredor para que eu não pudesse passar? — Amélia perguntou irônica e Sirius colocou a mão sobre o peito fingindo estar sendo atingido por alguma coisa.

Sirius correu até o quadro da mulher gorda enquanto puxava Amélia pela mão, o quadro cantou como sempre e depois eles conseguiram passar, com muita insistência do Black dizendo que Amélia ficaria por pouco tempo.

— O que é que…

— Shiu! — Amélia tampou a boca do garoto e apontou para a poltrona, os dois se esconderam atrás da parede para poder ver melhor. — Eu estou ficando maluca?

— Então estamos ficando malucos juntos. — Sirius respondeu ainda olhando para a cena. Lily Evans gargalhava enquanto James Potter jogava feijões mágicos para cima e depois os pegava sem usar as mãos. — Ou invadimos os sonhos do Prongs.

Amélia riu da frase do Black enquanto assistia James e Lily sorrindo um para o outro antes da ruiva se esconder atrás de um livro.

  9¾

Fevereiro chegou com uma grande avalanche para todos eles, de repente todos estavam ocupados com alguma coisa, os NOMS, ou algum dever que os professores malucos insistiam em continuar passando.

Ao menos James estava se divertindo, andava por todos os lugares com Lily Evans agora, o que ainda parecia inacreditável para Sirius que viu a ruiva rejeitando o garoto mais vezes do que era possível alguém ser rejeitado.

Remus também estava por aí com Marcos e Sirius de repente ficou pensando em como isso aconteceu. Embora ambos os garotos tenham dito que tudo que existe entre eles era amizade, claro.

Peter andava com Amélia para todos os lados, quando não estava com James, estava seguindo a Grindelwald que sempre sorria abertamente cada vez que via o loiro.

Sirius estava, nesse momento, jogado na poltrona do salão comunal da Grifinória enquanto decidia se iria beber ou deveria ficar ali esperando por James e Peter.

O Black se perguntou quando foi que seus neurônios decidiram parar de funcionar e se ele tinha feito alguma coisa ruim em alguma vida passada. Presumiu que em sua vida passada ele era um trasgo, pois só isso explicaria tamanha burrice.

A verdade é que haviam mil e uma coisas que Sirius gostaria de dizer para Amélia, mas ele nunca disse, e agora que ela tinha desgrudado do horrendo do Snape, havia uma fila de garotos e garotas visivelmente interessados.

Na última festa um garoto da Lufa-Lufa de cabelos loiros e cicatriz no rosto tentou beijar Amélia, e ela parecia disposta a deixá-lo fazer se Sirius não tivesse aparecido, um pouco alcoolizado e feito um show.

Amélia saiu da festa, eles brigaram feio e a garota deixou claro que ele nunca disse a ela que queria alguma coisa, que nunca deu nenhum sinal.

Era maluquice, na opinião de Sirius, pois tudo que ele fazia era dar sinais mas dizer, colocar para fora as palavras que vagavam em sua mente, isso era muito complicado para alguém que cresceu sendo forçado a esconder seus sentimentos.

James disse a ele uma vez que Amélia era uma garota que podia demorar para decidir ou simplesmente decidir muito rápido e nunca mais voltar atrás, e foi a segunda opção que ela escolheu quando decidiu se afastar do Black.

— Oh não, ele está em mais um de seus devaneios! — Era Lily se aproximando com duas xícaras de chocolate quente. — Não sabia se gostava de café.

— Eu gosto, mas só se for puro. — Ele sorriu agradecendo a garota de cabelos ruivos que se sentou no braço de sua poltrona.

— No que tanto pensava? — Ela analisou Sirius como se isso a fizesse ler seus pensamentos.

— Nos últimos meses. — Era verdade afinal, ele não precisava tocar no nome da garota.

— Sei… — Ela cruzou as pernas enquanto olhava para as chamas da lareira. — Sente falta dela não é?

— Talvez… — Sirius desviou o olhar quando a garota olhou em sua direção. — É difícil sentir falta de alguém que nunca foi seu, ou de algo que nunca aconteceu.

— Isso parece horrível. — Lily tomou mais um pouco do chocolate. — Mas eu estava falando da sua moto, soube que ela foi destruída.

Lily Evans mordeu os lábios tentando conter uma risada enquanto Sirius parecia desconcertado pela primeira vez em sua vida.

— É, foi o seu grande amigo que a destruiu. — O Black tentou disfarçar mas era tarde demais.

— Ele não é meu amigo. — A Evans fez uma pausa. — Devia conversar com ela.

— Com minha moto? — Ele tentou mesmo sabendo do que a garota falava.

— Sirius…  — A ruiva chamou sua atenção séria. — Vocês parecem duas crianças.

— Falou a garota que ignorou James por seis anos. — O moreno se levantou como se aquilo fosse ajudar a resolver o assunto.

— E o que isso tem a ver? — Ela também se levantou.

— Nada, ele só está frustrado. — James apareceu na sala e deixou um beijo no topo da cabeça da ruiva. — Não quero atrapalhar, mas está na hora de irmos.

Sirius viu Peter aparecer carregando o mapa e a capa de James, os três se despediram de Lily rapidamente e ouviram a garota desejar boa sorte.

— Que ótimo dia para chover. — Peter reclamou enquanto ele olhava para o mapa se certificando de que não havia ninguém por perto.

— Vamos logo. — Sirius puxou os outros dois garotos para fora do castelo.

Eles se esconderam rapidamente embaixo da capa com medo de serem vistos por alguém que passava pelas janelas.

Sirius correu os olhos pelo mapa uma última vez e o fechou guardando em seu bolso sem ao menos notar o nome de Amélia Grindelwald e Albus Dumbledore que observavam de longe os garotos irem para mais uma de suas missões, assim como faziam todo mês.

— Tudo bem acho que aqui já está bom. — James falou quando eles se aproximaram do salgueiro lutador.

Sirius se afastou um pouco de seus amigos e  encontrou um cervo e um pequeno rato alguns minutos depois, observou Peter correr até a árvore e apertar o nó que nela havia, o salgueiro ficou imóvel quase de imediato e permitiu que os animais passassem por ela.

Eles andaram até um certo ponto esperando até que a lua brilhasse no céu escuro, e então os garotos ouviram os gritos e sons de ossos quebrando, os gritos agonizantes de Remus sempre deixavam Sirius incomodado por não poder fazer nada, mas dessa vez havia outra coisa que o incomodava também.

Naquele mesmo momento, não muito distante dali, Severus Snape se aproximava do Salgueiro lutador e fazia o mesmo que Pettigrew havia feito, assim conseguindo entrar na casa dos gritos com facilidade.

Snape observava tudo sobre a passagem por onde andava, tudo estava silencioso agora diferente de alguns minutos atrás quando Snape ouviu os gritos agonizantes de, seja lá o que havia dentro daquela casa.

Ele estava ali graças a uma conversa que ouviu entre Sirius Black e Peter Pettigrew onde eles falavam sobre como entrar na passagem secreta da casa dos gritos, Snape seguiu os garotos mas os perdeu de vista em algum momento, de qualquer forma, o importante era que ele estava ali e descobriria o segredo que Dumbledore e os marotos dividiam.

Ele estava dentro da casa dos gritos agora e conseguia ver as paredes arranhadas, teias de aranhas por todo o lugar, algumas manchas de sangue em quase todas as paredes e o chão destruído logo na entrada.

Severus sacou sua varinha e continuou andando procurando pelo monstro que havia feito tudo aquilo, ele tinha acabado de entrar em outro cômodo quando sentiu uma presença atrás de si e se virou rapidamente, vendo ali a única coisa que não imaginou que poderia ser.

Viu a criatura extremamente alta e magra com seus dentes pontudos assim como suas orelhas, vir para cima dele o derrubado no velho chão fazendo um barulho alto e causando uma grande dor em suas costelas, viu seus olhos amarelos o encarando como se fosse matá-lo e certamente o faria se não fosse pelo gato que atacou o rosto do lobisomem dando tempo para que Snape se levantasse e corresse para fora do lugar.

Severus olhou para trás uma última vez, apenas para ver o gato ser arremessado contra a parede e o lobisomem voltar a procurar por ele, então Snape começou a correr procurando pela saída, só aí percebeu que havia andado demais e não sabia como sair do lugar.

Ele ainda estava correndo quando pisou em uma tábua solta e acabou torcendo o pé, o que com certeza dificultaria sua fuga, parou de pensar em fugir quando conseguiu sentir o bafo da criatura tão próximo de seu rosto que tinha certeza que o fedor ficaria em si pelos próximos dias, ele viu a criatura analisá-lo e depois viu ele parecer lutar contra si mesmo, o que não adiantou muita coisa já que ele logo voltou sua atenção para o garoto que parecia ter travado ali, Severus viu o gato se aproximar mais uma vez, mas dessa vez trazia com ele um cão, um cervo e um pequeno rato.

Snape viu os três animais começando uma briga com a criatura e então olhou para o gato de pelagem escura e olhos brilhantes em branco, viu o animal quebrar um pequeno pedaço de tábua que prendia o pé de Severus e então o olhar como se pedisse para ele sair dali, e sem pensar muito, ele pegou o gato no colo percebendo quem era e saiu correndo.

Ele se perguntou qual dos animais era o Potter e qual era o Black, porque a partir do momento em que ele viu o lobisomem lutar contra si mesmo, soube que era o Lupin.

Snape correu para fora do lugar e se sentou no gramado um pouco afastado do salgueiro, ele não tinha certeza se conseguiria voltar ao castelo com o ferimento que tinha em seu pé, o garoto ficou tanto tempo analisando tudo que não percebeu que o gato havia sumido, ou que o cervo, o cão, e o pequeno rato haviam saído da passagem que havia na árvore.

— O que diabos você estava fazendo aqui Severus? — Amy saiu de trás de um dos arbustos — Poderia ter morrido, seu idiota!

— O que você está fazendo aqui? — Ele perguntou e depois pareceu lembrar de que agora, Amy era um deles. — Ah, é claro.

— Como é que soube disso? — Amy parecia extremamente nervosa. — Como soube como passar pelo salgueiro?

— Agradeça ao seu namorado. — Severus falou e a garota pareceu pensar um pouco.

— Você anda ouvindo as conversas deles? — A Grindelwald o olhou como se estivesse o acusando de algo.

— Começo a pensar que ele me deixou a escutá-la. — Snape olhou sério para a garota que parecia desacreditada.

— Do que está falando? — Havia dúvida em sua voz, mas ela sabia do ódio dos garotos por Snape e sabia que eles eram capazes de fazer uma coisa assim, não para matá-lo, mas para assustar.

— Ele está dizendo que Sirius deixou a informação escapar só para que ele viesse aqui hoje. — James apareceu e Amy correu até ele e analisou os pequenos ferimentos que o garoto tinha.

Severus revirou os olhos quando viu ela cuidar de Potter e Pettigrew enquanto parecia ignorar o ferimento de Snape.

— Onde ele está? — A platinada olhou para James, e Severus soube que ela procurava pelo traidor de sangue.

— Eu estou aqui. — Sirius tinha um pequeno corte no rosto e Severus percebeu que Amy tentava se controlar mas estava muito nervosa.

Sirius havia ficado para impedir que o lobisomem escapasse, e depois havia tido uma pequena briga com James onde havia ganhado um pequeno corte na boca.

— Você é um idiota! — Sirius viu a garota se aproximar para cuidar de seus ferimentos. — Isso foi ele?

— Ele me jogou em cima de um bando de cacos de vidro. — O Black viu a garota parecer mais calma e continuar tratando seus machucados.

— Pronto, acho que isso resolve por enquanto. — Ela colocou a mão no rosto do garoto que se permitiu descansar no toque da garota. — Seu idiota! O que você estava pensando?! Ele poderia ter morrido!

— E você se importa? — Sirius segurou ela com toda gentileza que conseguiu, enquanto a garota tentava acertá-lo com diversos tapas. — Ele tem tentado te matar a meses, Amy, você se lembra?

— E você precisa ser igual ele? — A Grindelwald o encarou séria. — E se ele estivesse morto agora? Como você se sentiria consigo mesmo? Ou melhor, como você acha que Remus se sentiria por ter matado ele?

O silêncio se instalou no lugar e Sirius olhou para os próprios pés como se lá fosse encontrar as respostas de tudo.

— O que vamos fazer com ele? — Peter falou depois de um tempo.

— Eu posso apagar isso dele. — Amélia sugeriu e viu Snape se levantar rapidamente.

— Está maluca? — Severus se desesperou. — O ministério vira atrás de você assim que descobrirem.

— Eu nunca direi isso de novo mas, ele tem razão. — James falou se levantando e indo até a garota. — Você não pode arriscar.

— Mas o que faremos com ele então? — Ela questionou enquanto olhava para o garoto como se ele fosse um problema, o que ele era, na verdade.

— Algo que não te coloque na cadeia. — Sirius falou e tentou se aproximar da garota que o lançou um olhar mortal e ele se afastou rapidamente.

— Esperem só até o ministro da magia saber que o grande Albus Dumbledore esconde um monstro assim em Hogwarts. — Severus sorriu com a ideia do professor se afastando de Hogwarts. — Imaginem o velho indo para Azkaban e levando essa coisa com ele.

Sirius e Peter tiveram que correr para segurar James e Amy que pareciam determinados em fazer o que o lobisomem não tinha conseguido, eles pararam de tentar matá-lo quando viram um feitiço atingir o garoto o fazendo desmaiar, ficaram atentos e sacaram as varinhas esperando qualquer coisa que pudesse sair das árvores escuras.

— Ele sempre foi meio dramático. — O diretor saiu das sombras. — Bom trabalho senhorita Grindelwald, vocês podem deixar ele comigo agora, não se preocupem nada sairá daqui, acho que vocês já podem voltar para o castelo.

Amélia não disse mais nada, simplesmente se afastou e começou a andar em direção ao castelo. Ela obviamente foi seguida por três outros garotos, que assim como ela poderiam se transformar em animais com um simples feitiço.

— Como assim bom trabalho? — Sirius se aproximou questionando.

— É simples, você fez a bagunça e eu tive que vir arrumar. — Ela não o olhou em momento algum, apenas continuou a caminhar.

— Então seu animagus é um gato? — James apareceu do lado da garota. — Desde quando? E por que eu não sabia disso?

— Eu tenho uma pergunta melhor. — Peter apareceu na frente dos três que pararam de andar automaticamente. — Desde quando você sabe do Remus, ou de nós?

Os outros dois garotos só agora pareceram lembrar que Amélia não deveria saber sobre o segredo deles, e então se voltaram para a garota.

— Desde o terceiro ano quando Anne me jurou que viu um lobisomem e eu fiquei curiosa. — Amélia continuou andando e os garotos a seguiram novamente . — Quando descobri que era Remus, fiz Anne acreditar que ela tinha imaginado aquilo, e quando eu descobri sobre ele, de brinde descobri sobre vocês também.

— Sabe disso desde o terceiro ano? — Sirius exclamou surpreso. — E pretendia contar quando?

— Quando eu precisasse. — A Grindelwald falou sem muito interesse. — Sabia que vocês iriam surtar então não vi necessidade de falar.

— E desde quando você vira um gato? — James repetiu a pergunta.

— Ah isso… — Amy olhou para as portas abertas do grande castelo. — Bem, meus estudos e magia avançada ajudaram bastante, fiquei curiosa sobre como três bobocas como vocês conseguiram fazer alo assim então tentei também, foi até fácil para mim.

— Convencida. — Peter sussurrou, e Amy ao invés de respondê-lo só empurrou os garotos para trás de uma das paredes, e eles viram pirraça passar devagar como se estivesse entediado.

— Vamos. — James puxou a capa invisibilidade e Amy a análisou desconfiada antes que Sirius a puxasse para perto e James passasse a capa em volta deles.

Eles andaram tentando não fazer barulho o que não deu muito certo já que as vezes James e Amy trocavam olhares e riam deixando Sirius exatamente confuso.

— Já parou pra pensar em como seria fogos de artifício estourando enquanto todos estão dormindo? — James falou de repente e os quatro se olharam.

— Último dia de aula? — Sirius sugeriu.

— Último dia de aula. — Os outros três concordaram.

Eles subiram para o salão comunal da grifinória e James falou a senha correta obrigando a mulher gorda a deixar que eles entrassem aquela hora.

Amy saiu de baixo da capa onde ela estava escondida e viu Lily dormindo em um dos sofás vermelhos do salão, um raio brilhou e um trovão assustou Amy que se escondeu atrás de Sirius, o garoto sorriu para ela e a puxou para perto de si.

— Eu estou brava você se lembra? — Amy o lembrou se afastando dele mas outro trovão a fez abraçar o garoto rapidamente. — Eu ainda 'tô brava.

— É claro, eu me lembro. — Ele passou os braços em volta da Grindelwald.

— Como foi lá? — Lily perguntou sonolenta. — Amy o que você está...

— Ela já sabe de tudo. — Sirius alertou puxando a garota para eles sentarem no outro sofá. — E o ranhoso também.

— O que?! — A ruiva se levantou rapidamente.

— Longa história. — James falou bocejando. — Explicamos amanhã tudo bem? Eu estou cansado.

Ele se aproximou e deixou um beijo na bochecha da garota que ainda parecia confusa.

— Tudo bem. — Lily com certeza iria perguntar sobre aquilo logo de manhã. — Eu também já vou para a cama.

Sirius viu James se despedir da garota e subir para o dormitório, ele olhou para Peter que parecia não querer subir tão cedo já que admirava a garota que estava encostada no Black e parecia nem perceber que Pettigrew estava praticamente babando nela, o mais baixo olhou para o amigo que fez um sinal para que ele subisse e o garoto obedeceu sem muita vontade.

— Boa noite, Amy. — Peter sorriu gentilmente para a garota.

— Boa noite, Peter. — Ela sorriu doce e observou o garoto subir as escadas.

— "Boa noite, Peter"? — Sirius indagou encarando a garota. — Desde quando vocês tem essa intimidade?

— Eu não sei badboo . — Ela ironizou o apelido que algumas garotas haviam dado a Sirius.

— Ciúmes, pequena Grindelwald? — O Black sorriu ao saber que a garota ainda o observava.

— Não estou com ciúmes. — Amy fechou a cara e Sirius achou aquilo extremamente fofo, mas não podia admitir. — Não tenho culpa se suas namoradas andam gritando seu novo apelido por aí.

Ele ficou em silêncio e apenas observou a garota, observou seus olhos e sua boca bem desenhada, observou a distância perfeita que a garota tinha ente o nariz e a boca e suas bochechas rosadas, olhou para os cabelos dela que eram tão cinzentos quanto seus olhos mas existiam algumas mechas ainda mais brilhantes nele.

Sirius observou que Amélia usava pequenos brincos verdes assim como as pedras em seus anéis e colar, ele revirou os olhos.

— Essa obsessão que vocês sonserinos tem pela sua casa é bizarra. — Sirius falou se referindo a cor de todos os acessórios dela.

— Eu me lembro de como é seu quarto, e ele mais parece um santuário para grifinória. — Amy zombou e o garoto fingiu estar ofendido.

— Meu quarto é um santuário pra mim mesmo. — O Black riu e a garota o acompanhou. — Tem saudades do meu quarto, pequena Grindelwald?

— Sirius! — Amélia o repreendeu. — Eu não...

Ele sabia o que ela queria dizer, que ela não podia fazer isso, que ele não conseguia admitir o que sentia, que eles não deveriam ficar perto um do outro, que ela nunca deveria chegar perto do quarto dele novamente e que não deveria estar ali agora.

— Eu sei, mas ficar longe não tem funcionado para você, certo? — Ele olhou a garota nos olhos. — Porque nada tem mudado pra mim.

Ela olhou profundamente para os olhos do garoto como se procurasse uma resposta neles, e por um instante tocou seu rosto gentilmente.

— Nada mudou. — Ela se aproximou mas não o beijou, apenas voltou a olhar nos olhos dele. — Esse é o problema, Padfoot.

Ela fechou os olhos e Sirius a imitou, sentiu seus lábios se tocarem gentilmente em um selar de lábios demorado e então, acordou com a luz do sol em seu rosto.

— Bom dia. — Remus se jogou na poltrona, ele parecia esgotado.

— Onde ela está? — Sirius olhou em volta confuso.

— Quem? — Lily perguntou enquanto limpava os machucados de Remus.

— Amy. — Ele não estava louco, a garota estava ali a um segundo atrás. — Ela estava aqui, estava aqui, agora.

— Não, não estava. — Remus o olhou como se ele fosse doido. — Eu cheguei a um tempo e não tinha ninguém além de você aqui.

— Você anda sonhando com ela agora? — Peter riu da cara do garoto. — Está parecendo James sonhando com a ruiva nos últimos seis anos.

— Cale a boca, Wormtail. — James deu tapa na cabeça do garoto enquanto Lily ria dos dois. — Ele esta brincando, esse Peter é tão engraçado.

— Dumbledore me levou até a sala dele antes que eu viesse pra cá. — Remus falou e todos ficaram tensos. — Então, agora Amy e o ranhoso sabem, graças a mais uma das pegadinhas do Sirius.

O clima da comunal mudou completamente, Lily hesitou em continuar limpando os ferimentos de Remus, James depositou suas mãos nos próprios bolsos e Peter escondeu sua cabeça entre as almofadas. Sirius Black sentou-se melhor no sofá e limpou a garganta antes de começar a falar.

— Olha, Remus, eu sinto muito. — Ele nem conseguia olhar para o garoto enquanto falava.

— Você sente muito? Oh então isso resolve tudo! — O Lupin se levantou bruscamente. — Eu poderia ter matado ele, Sirius! Aposto que isso seria um alívio pra você, mas já pensou no que seria pra mim? Eu teria matado alguém e teria que viver com isso, teria que me levantar todos os dias e me lembrar de que eu matei alguém porque um dos meus melhores amigos é um egoísta irresponsável!

— Pare de gritar, eu sei aquilo foi errado! — Sirius se levantou também. — E também seria minha culpa, você não teria que carregar o fardo sozinho!

— A cale a boca, seu egoísta de merda! — Remus cuspiu a frase para Sirius. — Você não iria carregar nada, só iria encher a cara como você sempre faz para lidar com seus problemas, mas eu não.

Sirius parecia ter perdido a voz, ele encarou em silêncio enquanto Remus cerrou os punhos e se aproximou mais do garoto.

— Eu iria me lembrar que matei ele, e o pior de tudo isso é que eu teria matado Amy também, você já parou pra pensar nisso Sirius?! — Remus indagou, a ideia fez o estômago de ambos revirou, era uma cena difícil de imaginar. — Eu poderia ter matado ela, porque você sabe que ela morreria para tentar salvar ele, e aí você teria duas opções, talvez você me odiasse não é? Até porque eu matei a sua garota, ou talvez você se jogasse totalmente na bebida pra esquecer o fato de que me fez matá-la, mas isso só iria piorar as coisas pra mim, porque aí eu teria perdido vocês dois!

— Remus, já chega! — A ideia de que Remus poderia ter matado Amélia o perturbou.

— Por que eu devo parar? — Remus estava totalmente descontrolado, dava para ver o quão traído ele se sentia pela pegadinha, era perceptível em seus olhos. — Vocês pararam quando eu pedi que deixassem Snape em paz? Cresça, Sirius! Você não tem mais doze anos, as pessoas estão morrendo lá fora enquanto você está aqui agindo como uma criança mimada.

— Cale a boca! — Sirius também estava se descontrolando e James estava desesperado sem saber o que fazer.

— Não me mande calar a boca! — Foi a última coisa que Sirius ouviu antes de sentir o soco que Remus pousou em seu rosto.

Eles começaram a briga mais séria que já haviam tido em toda sua vida, James e Peter tentavam separa-los enquanto Lily pedia que eles parassem, mas nenhum dos garotos a deu ouvidos, Sirius percebeu quando grande parte — se não todos— dos alunos da Grifinória desceram para ver a briga, mas ele não teve tempo para se importar com aquilo quando outro soco acertou sua boca, Sirius sentiu o gosto de ferro e se preparou para acertar o nariz de Remus, mas percebeu que não conseguia  mover nem sequer um músculo, olhou em volta vendo que James e Peter também tentavam se mecher sem sucesso, assim como Remus.

— Logo de manhã, Sirius? — O garoto olhou em direção a porta vendo Amy parada ali junto de Dumbledore e Minerva, observou que ela mantinha a mão em uma posição estranha, como se estivesse segurando algo, e foi só quando ela pareceu soltar o que segurava, e os movimentos dos quatro garotos voltaram ele percebeu que o que ela segurava, eram eles.

— Bom dia, pequena Grindelwald! — Ele sorriu com os dentes cobertos de sangue e viu a garota negar com a cabeça.

Amélia deixou seu lugar ao lado do diretor e então caminhou até os quatro garotos no chão, Remus parecia envergonhado agora que todos ali estavam olhando para ele.

— Venha, Remus. — Ela ajudou o garoto a levantar ignorando Sirius ali.

O Black observou ela sair levando Lily, Remus e Dumbledore com ela, viu Minerva mandar todos saírem dali e irem para o grande salão para que tomassem seu café da manhã, e Sirius ainda estava caído no chão desacreditado.

— Venha campeão, nós vamos ter que cuidar de você já que a sua namorada não quis. — James zombou dele.

— Ele vai me odiar pelo próximo mês não é? — Sirius perguntou se apoiando nos seus dois amigos.

— Talvez eles te odeiem por uns dois meses. — James falou e Sirius olhou para ele preocupado.

— Como assim eles? — Ele aumentou o tom e sua cabeça doeu.

— Lily não sabia o porque de Snape ter ido lá e bom, Remus é o protegido daquelas duas, Amy e Lily  parecem um casal de lésbicas que adotaram Remus. — James falou sério mas Sirius e Peter começaram a rir.

— E você bateu na criança delas. — Peter completou o que James não havia terminado de dizer.

— Eu bati nele? Olhem pra mim, fui eu que levei a pior, elas deviam estar cuidando de mim. — Sirius reclamou parecendo uma criança birrenta.

—Não importa, você encostou na criança protegida delas. — Peter repitiu e eles andaram com dificuldade em direção a enfermaria.

— E você vai ter que se contentar apenas com a Madame Pomfrey cuidando de você. — James ajudou Sirius a se sentar em uma das camas que haviam no lugar.

— E vocês não vão cuidar do seu grande amigo? — O Black fez cena.

— Foi mal, nós temos um amistoso contra a lufa-lufa logo depois do café. — Eles falaram já indo em direção as grandes portas da enfermaria.

— O que? E quem vai me substituir? — Sirius olhou incrédulo para James que também era o capitão do time.

— Peter, ele e Amy andaram treinando e agora, ele é bom o suficiente para ser seu substituto. — Ele gritou e saiu correndo antes que Sirius voltasse a reclamar.

— Isso vão lá, e me deixem aqui sozinho! - Ele gritou mesmo sabendo que os amigos já haviam ido embora. — Eu não preciso deles, tenho você.

O garoto conversou para a planta medicinal que estava lado da cama por um tempo antes de ver Madame Pomfrey aparecer para tratar de seus machucados

— O que aconteceu com você? — Ela analisou os machucados do garoto.

— Meus amigos me abandonaram. — Sirius dramatizou esperando que a mulher perguntasse do que ele estava falando para que ele pudesse contar a história.

— Eu só quero saber sobre os machucados. — Ela o cortou na mesma hora.

— Eu entrei em uma briga. — Ele respondeu emburrado.

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