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A nostalgia é traiçoeira: quanto melhor for a lembrança mais dolorosa é a saudade que ela causa.

🦋

— Vocês são crianças fortes. — Gojo fala sentado. — Mesmo sendo apenas quatro crianças bestas.

— A, obrigada sensei. — Nobara fala tomando uma sopa. — Mas, Yuuji você está melhor?

— Estou ótimo! — ele da um joinha com o dedo. — Tá achando que uma maldição vai acabar comigo? Francamente. — ele da uma risada.

— O que está fazendo, Naomi? — Megumi que estava sentado, de pijama na cama pergunta para a menina.

— Pesquisando sobre meu poder. — ela desliga o celular e fecha o livro olhando para ele. — Ele é muito forte se eu usar ele por completo, eu tenho medo que seja tão forte no ponto de machucar alguém.

— Você tem poder? — Nobara olha para ela.

— Acho que sim né? — Naomi sorri. — Estou numa escola jujutsu, eu seria obrigada a pelo menos ter um poder!

— Não exatamente! — Gojo levanta o dedo. — Maki Zenin é uma estudante de segundo ano. Ela pertence a uma família de feiticeiros, mas, por não possuir energia amaldiçoada, é tratada como um pária. Contudo, Maki compensa sua falta de energia amaldiçoada com habilidades excepcionais em combate e com armas amaldiçoadas. — Ele baixa a mão e olha para a porta sorrindo. — Mas, não vamos falar dela agora e sim da-

— Naomi? — a porta é aberta por Utahime. — A, você está aí!

Ela corre até a menor e abraça a garota, tirando ela da cadeira.

— Eu tô bem, eu tô bem. — ela fala sorrindo. — pode me soltar!

— A, desculpe! — Utahime solta sua filha sorrindo e se vira para Gojo. — É bom mesmo que ela esteja bem, se não eu culparia você pelo resto desse mundo!

— Recolha as garras, Gatinha, sua filha está bem aqui. — ele se acomoda no sofá de maneira desleixada. — E jamais permitiria que meus alunos passassem por situações como a morte ou algo semelhante.

— Primeiramente, meu nome não é "gatinha", Gojo. — a mulher cruza os braços. — Em segundo lugar, é crucial que ela esteja segura; do contrário, ela deixará esta escola e eu farei questão de lidar com você por completo.

— Oh mãe. — a menina se levanta. — Você realmente faria isso, me retiraria desta escola?

— Utahime, você faria isso? — ele sorri. — Mesmo sabendo que é o sonho dela?

— Não se meta. — Ela revira os olhos. — Você é insuportável.

— Eu sou lindo, é diferente! — ele aponta para si mesmo. — Você também é.

— Estão brigando? — Itadori aponta para eles.

— Brigando? — Nobara começa a rir.

— Eles estão juntos? — Megumi arregala os olhos, olhando para os adultos.

— NÃO?? — ela olha para a mãe. — MÃE?

— Não somos um casal! — Utahime leva a mão ao rosto. — Não fale sobre coisas que não compreende, Itadori.

— Seríamos ótimos juntos! — Gojo levanta a mão fazendo um semblante infantil.

— Chega, vim ver minha filha, não você. — ela se vira para Naomi.

— Que situação. — Megumi fala soltando um grunhido.

As duas caminhavam pelo longo corredor; a menina segurava uma sacola onde, segundo sua mãe, estava seu uniforme — o uniforme que a identificaria como parte da Escola de Tóquio.

— E quanto às suas habilidades? — Utahime pergunta, parando de andar.

— Ah, faz um tempo que eu não tenho treinado realmente... — Naomi senta-se na escada, colocando a sacola em seu colo.

— Você deveria treinar. — Ela se apoia e fala em tom baixo. — Este mundo é perigoso, Naomi. Desde que você entrou nesta escola de feiticeiros, deveria levar isso a sério. Um feiticeiro de jujutsu não é algo para brincadeiras; você precisa estar preparada. — Ela olha para a filha. — Não haverá sempre alguém para te proteger; podemos ser mortos em questão de segundos. Existem muitas maldições por aí que são extremamente poderosas; Kenjaku é uma delas.

— Kenjaku? — A menina apoia a mão no queixo. — Eu pensava que o mais forte fosse o Sukuna.

— Sim, ele é muito forte! — A mulher ri.

— Você acha que ele venceria o sensei? — Naomi pergunta.

— Essa é uma pergunta sem sentido. — Ela ri alto. — Claro que não, Naomi. Gojo é o mais poderoso de todo o mundo dos feiticeiros.

— Mas, mãe. — A menina ergue os braços. — Tudo é possível; se Itadori absorver completamente Sukuna, ele poderia tomar controle do corpo dele e desafiar o sensei para uma batalha intensa! — Ela cruza os braços. — E se o sensei perder, você poderia salvá-lo?

— Salvá-lo? — Utahime olha para baixo. — Mesmo que fosse possível, não tenho certeza se o salvaria; ele é irritante.

— Não acho ele irritante, ele é bastante inteligente, mas tem um lado infantil! No começo, confesso que fiquei com medo dele, pensei que poderia me matar, mas...

— Sim, eu entendo. — Ela suspira. — Se houvesse uma maneira de salvá-lo, eu consideraria, mas ele não vai morrer, são apenas detalhes. — Ela se levanta. — Você deveria me explicar seus poderes, não deveria?

— Você... quer saber? — Os olhos da menina brilham intensamente. Mesmo após anos de treinamento solitário, sua mãe nunca havia demonstrado interesse em saber sobre seus poderes, e agora estava ali, querendo saber sobre isso?

— A menos que não queira compartilhar. — Ela começa a caminhar em direção a uma área de quadra. — Você quer, certo?

— Claro, mãe, por que não! — Ela se levanta e segue sua mãe.

— Você conhece a expansão? — Utahime prende o cabelo em um coque.

— Não... — Ela bufa e cruza os braços. — Eu nem sei se tenho isso!

— Isso vem com muito treinamento, prática. — Ela se agacha na altura da filha. — Geralmente ocorre em momentos ou lugares difíceis; você não perceberá o que está fazendo, e quando perceber, bum, aconteceu!

— Sério? — Ela coloca as mãos na frente. — Então quero enfrentar um momento difícil e usar!

— Não é tão simples assim. — Ela ri, levantando-se e colocando a mão na cabeça da filha. — Pergunte ao sensei por ajuda mais tarde; agora, me diga sobre seus poderes para que eu possa avaliar sua força.

— Bom, mãe... — Ela tenta decidir por onde começar. — Temos o escudo espelhado!

Ela levanta um dedo olhando para sua mãe, pensando em como explicar aquilo. Afinal, ela havia usado aquele poder apenas duas vezes, e ambas sozinha.

— Eu posso criar um pequeno escudo feito de energia amaldiçoada dos espelhos. Este escudo é capaz de bloquear ataques físicos e energéticos de curto alcance. Embora não seja muito resistente, proporciona uma defesa rápida em situações de combate direto.

— Interessante, é útil para defesa... mas parece frágil.

— FRÁGIL?! — A menina exclama. — Não é frágil, eu consigo me defender!

— Você acha que teria tempo para isso? — Utahime a interrompe.

A garota fica quieta, olhando para Utahime, ponderando.

— Como eu esperava. — Ela suspira. — Precisa treinar mais isso. — Cruzando os braços. — Próximo?

— Hmm, a distorção visual! — Ela sorri. — Posso distorcer levemente a percepção visual dos meus oponentes em uma pequena área ao meu redor. Isso cria uma confusão visual leve e pode dificultar que os inimigos ajustem seus ataques com precisão. Esta habilidade é útil para criar aberturas ou obter vantagem momentânea durante um confronto.

— Interessante... — Utahime observa a filha. — Bem, os outros dois já me foram mencionados.

— Seus poderes são interessantes, Naomi. — Uma voz soa atrás dela, e ela se vira rapidamente. — Com um pouco mais de treinamento, você pode se tornar muito forte, talvez até mais do que eu, dado seu potencial.


🤍

A

dor no peito aumentava, enquanto ela se revirava incessantemente na cama. Parecia que algo esmagava seu coração; suas mãos tremiam incessantemente, e sua respiração estava descompassada.

Com a boca entreaberta, respirava profundamente, e seus olhos ardiam devido às lágrimas que escorriam. Essa era toda a sensação que a dominava.

Ao olhar a hora na pequena tela do telefone, constatou que eram exatamente 03:00 da manhã. As lágrimas escorriam rapidamente, evidenciando uma crise.

Havia muito tempo que a jovem não experimentava algo assim, mas a sensação retornou intensamente. A dor no coração era terrível, o choro era automático, e o motivo? Nem ela sabia.

Os pés tocaram o chão, e rapidamente ela calçou uma pantufa fofinha de coelho. Os soluços tornaram-se altos, ela precisava de ar.

Ela abriu a porta do dormitório lentamente, olhando para os lados e constatando que não havia ninguém por perto; até sua mãe já havia partido.

Ela correu pelos corredores, desceu escadas e passou por longos corredores, até abrir a porta da área aberta de luta e respirar fundo. Ela odiava aquela dor.

Era como se um martelo esmagasse seu coração. Ela se sentou no pequeno degrau e apoiou a mão sobre o peito, tentando regular a respiração.

E se ela não fosse suficiente naquela escola?
E se cometesse um erro e decepcionasse sua mãe ou seu sensei?

Diversos motivos e medos surgiam em sua mente, deixando-a desesperada. Ela se sentia fraca, se via como fraca.

Como uma pessoa como ela poderia ser forte?

Sua mão apertava o peito sobre a pele, sentindo uma dor lancinante, como se a qualquer momento seu coração fosse saltar para fora.

Naomi estava sentada sozinha em um dos degraus de pedra que levavam ao prédio principal da escola de jujutsu, o luar fraco iluminando seu rosto pálido. A noite estava silenciosa, exceto pelo som ocasional de folhas farfalhando ao vento.

Seu coração batia descompassado, como se quisesse saltar do peito. As mãos trêmulas tentavam, em vão, encontrar algum conforto ao apertar o tecido de seu pijama. Ela fechou os olhos, tentando controlar a respiração, mas cada tentativa parecia apenas piorar a sensação de sufocamento que sentia.

— Por que não consigo me acalmar? — ela sussurrou para si mesma, sua voz tremendo. As sombras ao seu redor pareciam dançar e se contorcer, alimentadas por suas inseguranças e medos. As lembranças da batalha passada, o rosto de Sukuna que "enfrentou" tudo parecia invadir sua mente ao mesmo tempo.

Ela sentiu uma lágrima solitária escorrer por seu rosto, misturando-se com a frustração e a sensação de impotência.

— Eu sou uma feiticeira jujutsu... deveria ser mais forte que isso... — Naomi pensou, mas as palavras soavam vazias.

De repente, ela ouviu passos leves se aproximando. Levantou a cabeça, seus olhos encontrando a figura de um colega. Ele se sentou ao seu lado, sem dizer uma palavra, oferecendo apenas sua presença como consolo. A simples companhia fez algo dentro dela relaxar, mesmo que um pouco.

— O que está pegando, Naomi? — ele perguntou suavemente.

Ela hesitou antes de responder, a voz quase inaudível.

— Às vezes... parece que tudo é demais.

Ele assentiu, compreendendo sem a necessidade de mais palavras.

— Você não está sozinha, ele disse. — Estamos todos lutando nossas próprias batalhas. E, às vezes, tudo o que precisamos é de alguém para estar ao nosso lado.

Naomi respirou fundo, sentindo a ansiedade diminuir, pelo menos por aquele momento. A noite parecia um pouco menos sombria, e as sombras, um pouco menos assustadoras.

O colega de Naomi permaneceu ao seu lado em silêncio, como se entendesse que, às vezes, as palavras não eram necessárias. O som das folhas farfalhando ao vento agora parecia mais suave, quase reconfortante.

Naomi olhou para o céu estrelado, tentando se concentrar na calma que vinha de sua presença.

— Você já se sentiu assim antes? — ela perguntou, quebrando o silêncio com uma voz um pouco mais firme.

O colega deu um pequeno sorriso, suas expressões refletindo compreensão e empatia.

— Todos nós já passamos por isso, Naomi. Mesmo aqueles que parecem fortes e inabaláveis têm seus momentos de dúvida e medo. O importante é saber que esses momentos são apenas uma parte da nossa jornada.

Ele se levantou e estendeu a mão para ela, um gesto simples, mas carregado de significado. Naomi hesitou por um momento antes de pegar a mão dele e se levantar também.

— Vamos dar uma volta? — ele sugeriu. — Às vezes, um pouco de ar fresco pode ajudar a clarear a mente.

Naomi concordou, e juntos começaram a caminhar pela escola, agora iluminada apenas pelo brilho da lua e pelas luzes suaves das lanternas espalhadas pelo caminho. À medida que caminhavam, o silêncio da noite e a companhia tranquila ajudaram a suavizar o peso em seu coração. Naomi percebeu que, embora o caminho à frente ainda fosse incerto e desafiador, ela não estava sozinha para enfrentá-lo.

O jovem colega olhou para ela e, com um tom encorajador, disse:

— Lembre-se, Naomi, é normal se sentir sobrecarregada. O que importa é o que você faz com esses sentimentos. Eles podem te fortalecer, te ensinar, e te preparar para os desafios que estão por vir.

Naomi sorriu levemente, sentindo uma nova sensação de esperança e determinação crescer dentro dela. Ela sabia que ainda teria muito a enfrentar, mas agora tinha uma nova perspectiva sobre suas próprias batalhas e a certeza de que, mesmo nas noites mais escuras, havia sempre um caminho a seguir e alguém para ajudar a iluminá-lo.

— A gente é mais parecido do que eu pensava. — a menina olha para a lua e suspira. — Fushiguro.

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