Eu acho que deveria escrever
da maquinaria do conflito.
  Tentando ter chiaroscuro,
o ponto de vista feminino,
não sinto esse bálsamo
  chamado risco político.

  Se eu colocar ênfase
no caráter da vítima,
seria sublinhar
  o que alguém
já salientou antes.
Quem não apoiará
  para uma mulher que sofreu?

Nós só nos resta no convés
para um pervertido
ou um criminoso ou apenas alguém que odeia sem motivo.

Na ficção eu posso ter
que elogiar a ilegalidade,
tudo para me sentar
no banco do acusado
para tentar entender
para aquela pessoa fria
que é movido por
o sofrimento de uma mulher.  Talvez seja como ir direto
para à boca do lobo.

Seria interessante saber
como o homem pensa,
bem como ver o monumento
de Saddam Husein caindo
  e quebrar em mil pedaços.