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capítulo 1

A brisa do pôr do sol soprava suavemente pelas ruas agitadas de Tóquio, enquanto as sombras dançavam sob a luz fraca dos postes. Entre os becos anti escuros e os cantos sombrios, uma figura solitária caminhava com passos confiantes, sua presença quase etérea contrastando com o cenário urbano agitado ao seu redor.

Takashi Mitsuya, com seus cabelos lilases e olhos profundos como a noite, era uma anomalia nas ruas tumultuadas de Tóquio. Envolto em um manto de mistério e tranquilidade, ele era tanto temido quanto admirado por aqueles que cruzavam seu caminho. Como líder da segunda divisão da gangue Manji, ele comandava respeito e lealdade, mas era nos silenciosos salões de costura onde sua verdadeira paixão residia.

Enquanto Takashi deslizava pelas ruas, seus pensamentos estavam longe dos becos sombrios e das alianças perigosas da vida de gangue. Em vez disso, ele se via imerso em padrões e tecidos, em agulhas e linhas que teciam histórias de beleza e elegância. Como um alfaiate habilidoso e respeitado, ele encontrava paz e realização nas sutilezas do ofício, um refúgio de serenidade em um mundo turbulento.

Mas, apesar de suas habilidades notáveis e posição respeitada na sociedade do crime, Takashi carregava consigo o fardo de uma dualidade complexa. Seu coração era dividido entre dois mundos tão distintos, e a linha tênue entre eles começava a se desfazer lentamente, deixando-o à mercê das forças que lutavam por sua alma.

Enquanto isso, em uma quadra qualquer da cidade, uma jovem de espírito livre mergulhava em suas paixõe, Yuna. Com o som da música pulsando em seus ouvidos e a bola de vôlei voando pelo ar, ela se sentia viva, em sintonia com o ritmo vibrante da cidade. Mas, por trás de seu sorriso radiante e energia contagiante, havia uma alma inquieta, em busca de algo mais, algo que desafiasse sua mente e tocasse sua alma.

— Yuna está quieta hoje — interpõe Geto enquanto segura a bola de vôlei no ar e a acomoda sob o braço. — O que a perturba tanto?

— Estou sobrecarregada com as próximas apresentações, exames escolares, treinamento de vôlei e outras responsabilidades, e ainda não encontrei alguém para confeccionar meu traje — responde a loira enquanto se dirige a um banco e prende os cabelos em um coque frouxo.

— Relaxa, Yuna. Está pensando demais — comenta o rapaz de cabelos negros, passando a bola para a jovem e dirigindo-se à sua mochila, que joga sobre o ombro. — Boa sorte. Nos vemos amanhã no campus!

— Até — responde ela com voz sonolenta.

Enquanto isso, Yuna coloca a bola de vôlei dentro de sua mochila preta, termina de beber água e descarta a garrafa em uma lixeira reciclável. Em seguida, volta correndo, coloca a mochila nas costas e pega seu skate do chão.

Yuna, com o skate nas mãos, observa o pôr do sol tingir o céu de tons alaranjados. Ela suspira, sentindo a brisa fresca da tarde acariciar seu rosto. Decidida a espairecer, ela sobe no skate e começa a deslizar pela calçada, aproveitando a sensação de liberdade que o movimento proporciona.

Enquanto percorre as ruas, Yuna avista um pequeno parque tranquilo e decide fazer uma pausa. Ela desce do skate e caminha até um banco sob a sombra de uma árvore frondosa. Sentando-se, ela fecha os olhos por um momento, permitindo-se relaxar e esvaziar a mente das preocupações.

De repente, ela ouve o som de risadas infantis vindo de uma área de recreação próxima. Curiosa, Yuna se levanta e se aproxima do local, onde vê um grupo de crianças brincando alegremente. Um sorriso involuntário surge em seu rosto ao testemunhar a pura e simples alegria da infância.

Então, uma ideia surge em sua mente. Ela se lembra de como costumava ser criativa e destemida quando criança, e decide aplicar essa mesma mentalidade à sua situação atual. Com um novo ânimo, Yuna pega seu celular e começa a buscar inspiração para o seu traje.

Ela esboça um sorriso ao deparar-se com algo incomum. Observa ao redor e nota um beco mal iluminado. Ao abrir a mochila, descobre latas de tinta para pichação no fundo.

— Bingo!

Retira o moletom da cintura e o veste, colocando a mochila nas costas. Em seguida, pega o skate e o coloca debaixo do braço, dirigindo-se rapidamente para o outro lado da rua e adentrando o beco escuro.

Joga a mochila no chão e a abre, extraindo as latas de tinta preta, branca e vermelha.

— Quem diria que ainda estariam aqui. — ela murmura, pegando apenas a lata preta.

Pega o celular e se dirige a uma parede escura, ligando a lanterna. No entanto, ao se preparar para começar a pintar, nota que já há algo ali.

— Um dragão? — ela sorri ao perceber o desenho quase invisível.

Estende o braço para iniciar a pintura, mas é interrompida por outra fonte de luz e uma risada.

— Mexendo com o que não é seu? — a voz indaga, os passos se aproximando por trás dela. — Essa pichação é antiga, eu que a fiz.

— Interessante. — a garota responde, observando o desenho à sua frente. — Você demonstra talento.

Ao escutar a voz feminina, ele se surpreende brevemente, mas mantém a compostura. Com um leve sorriso, ele responde:

— O talento é algo que admiro. E você? Sugere alguma alteração para este dragão ou prefere começar do zero?

Ele aguarda uma resposta, mantendo-se vigilante diante da desconhecida.

— Não tenho certeza. — ela se vira, mirando a lanterna no rosto dele. — Você, por outro lado, tem cabelo grisalho.

— De fato. E você? — ele pergunta, notando que ela está usando um capuz preto.

— Loira. — ela sorri. — Parece que está ficando tarde. Tenho compromissos amanhã, aulas e outras coisas.

— Posso acompanhá-la? — ele oferece. — É preocupante andar sozinha à noite.

— Estou de skate, moro perto daqui, sem preocupações. — ela responde, guardando suas coisas na mochila e pegando o skate.

— Então, até logo?

— Quem sabe. — ela sorri e sai do beco. — Boa noite, rapaz do dragão.

— Boa noite. — ele a observa se afastando rapidamente e começa a sair do beco também.

Ele caminha para fora do beco, deixando para trás a figura enigmática que desaparece rapidamente na noite. Enquanto ele se afasta, ele se pega pensando na garota de cabelos loiros e na energia descontraída que ela emanava. No entanto, algo naquele encontro o deixou intrigado, uma sensação de que ainda havia mais a descobrir sobre ela. Com um suspiro, ele sacode a cabeça para afastar os pensamentos e continua seu caminho pelas ruas silenciosas da cidade.



Q.D.T



Adentro o portão da escola com rapidez enquanto arrumava a própria gravata em meu uniforme, de longe, avistava Geto e Sakina lado a lado abanando para mim.

— Olha só quem chegou quase atrasada. — Sakina fala olhando para Yuna enquanto sorria.

— Eu tenho compromissos, e ontem a noite foi bem estranha depois do treino de vôlei. — Yuna responde.

— Eu nem vi a hora que você saiu, eu literalmente tive que sair quase voando pois minha mãe me chamou. — Geto cruza os braços frustados. — Não aconteceu nada de mal, certo?

— Tudo tranquilo. — Yuna responde.

Yuna sente o olhar de Sakina sobre ela, um olhar curioso e investigativo que parece querer penetrar em seus pensamentos. Ela sorri para disfarçar qualquer desconforto, mas Sakina parece não se convencer completamente. Enquanto caminham juntas em direção à sala de aula, Yuna decide mudar de assunto, perguntando sobre os planos para o final de semana. Geto e Sakina prontamente compartilham seus planos, e a conversa se desenrola em meio a risadas e expectativas para os dias que virão.

— E então, me conta sobre sua apresentação do próximo mês. — Sakina sorri amplamente ao lembrar-se. — Ainda não entendo por que você se envolve em tantas coisas.

— Sakina! — Geto repreende a garota de cabelos negros. — Deixe-a em paz.

— Tudo bem. — ela ri. — Você sabe, minha mãe é extremamente exigente. — Yuna respira fundo e entra na sala de aula. — E até agora não encontrei ninguém para confeccionar meu traje. E agora? — ela se joga na cadeira e cobre o rosto com as mãos.

Yuna suspira, sentindo a pressão aumentar com a proximidade da apresentação. Ela se lembra das expectativas de sua mãe e da dificuldade em encontrar alguém para confeccionar seu traje. Apesar disso, ela tenta manter o ânimo e a determinação. Com um sorriso determinado, ela olha para seus amigos e diz:

— Vou dar um jeito nisso. Sempre há uma solução, certo?

— Amiga, por que não pede ajuda ao líder do clube de costura? — Sakina sugere para a loira.

— Saki- — Geto ia interrompê-la, mas reconsidera. — Verdade, Mitsuya é bastante dedicado. — ele coça o queixo.

— Quem? — Yuna olha para eles, confusa. — Não, sem chance. Não faço ideia de quem seja esse Mitsuya, e além disso, não quero envolver a escola nisso...

— Amiga, é na escola! — Sakina se levanta. — Passa lá e vê, por favor. — ela implora para a amiga. — As roupas dele são incríveis!

— Vou pensar sobre, irei pensar.— Yuna suspira, fechando os olhos.

Yuna pondera sobre a sugestão de Sakina, percebendo que talvez seja uma boa ideia considerar a ajuda do líder do clube de costura. Ela sabe que precisará encontrar uma solução em breve, e a recomendação de seus amigos começa a fazer sentido. Com um aceno de cabeça, ela concorda:

— Certo, vou dar uma olhada no clube de costura depois das aulas. — Yuna finalmente concorda, abrindo os olhos e olhando para Sakina e Geto. — Mas só para investigar, ok? Não prometo nada.

— Isso mesmo! Você vai adorar o Mitsuya, tenho certeza! — Sakina exclama, animada.

— E se ele puder te ajudar com o traje, será um peso a menos nas suas costas. — Geto acrescenta, oferecendo um sorriso tranquilizador.

Yuna sorri, grata pelo apoio dos amigos. Ela sabe que, aconteça o que acontecer, pode contar com eles para ajudá-la a superar os desafios que surgirem. Com essa certeza em mente, ela se prepara para enfrentar mais um dia na escola, com a esperança de que as coisas se encaminhem para o melhor.

A aula se inicia, e os alunos dirigem-se a seus assentos, prontos para adquirir os materiais necessários para iniciar o estudo.




QUEBRA DE TEMPO.




Yuna fecha a porta atrás de si e suspira, em seguida, parte caminhando com sua garrafa na mão.

Enquanto subia as escadas lentamente, cantarolava baixinho, consultando as horas em seu celular. A aula de matemática ainda tinha um longo trecho pela frente. Ao adentrar o refeitório, ela suspira profundamente.

— Que contrariedade. — murmura ela, dirigindo-se ao bebedouro para encher sua garrafa de água.

Ao se contemplar no espelho, ajusta seu cabelo e segue para fora do refeitório, bocejando enquanto passa por diversas portas, cada uma marcando a entrada de um clube.

Ela passa por uma porta entreaberta, mas algo naquele clube chama a atenção da jovem, que volta rapidamente e lê a placa cinza na porta.

— Clube de costura... — ela murmura, tocando a maçaneta brevemente antes de desistir e retomar seu caminho. — O que eu estava pensando?

Entretanto, ao prosseguir, ela para subitamente e olha para trás, certificando-se de que estava sozinha. Seus olhos retornam à porta do clube e, em passos rápidos, ela se aproxima.

— Não custa nada dar uma olhada no trabalho dele. — ela respira fundo e adentra o recinto, fechando a porta atrás de si.

Yuna coloca a garrafa no chão e acende a luz à sua frente, seus olhos se arregalam ao observar cada peça de tecido e roupa cuidadosamente dispostas no ambiente.

Yuna fica maravilhada com a organização do clube de costura. Ela caminha entre as mesas, examinando cada detalhe das peças em progresso. Sua curiosidade cresce quando avista um conjunto de padrões de costura meticulosamente arrumados em uma prateleira.

— Isso é incrível. — ela pensa consigo mesma, estendendo a mão para examinar os padrões mais de perto. Enquanto ela os folheia, um som leve atrai sua atenção para uma porta entreaberta ao fundo do salão. Curiosa, ela se aproxima e espreita para dentro.

Do outro lado da porta, Yuna avista um homem de costas, concentrado em uma máquina de costura. Seu movimento é suave e habilidoso, e ela não consegue evitar sentir uma pontada de admiração.

— Ele parece tão dedicado. — ela sussurra para si mesma, indecisa sobre se deve ou não interrompê-lo.

Yuna fica ali, observando em silêncio por um momento, hesitante entre entrar e não querer perturbar o homem em seu trabalho meticuloso. Uma parte dela anseia por conhecer mais sobre a pessoa por trás daquelas costuras habilidosas, enquanto outra parte se preocupa em invadir sua privacidade.

Depois de um momento de reflexão, Yuna toma uma decisão e dá um passo à frente, decidida a cumprimentar o artesão e talvez até mesmo aprender algo com ele. Com um batimento cardíaco acelerado, ela empurra a porta devagar e chama suavemente:

— Com licença... posso entrar?

Takashi ergue os olhos de sua costura, surpreso com a presença de Yuna. Seus olhos escuros revelam um misto de curiosidade e cautela ao reconhecê-la vagamente da noite anterior. Ele pausa por um momento, ponderando sobre a resposta. Finalmente, um sorriso gentil se forma em seus lábios, e ele responde:

— Claro, por favor, entre. Eu estava apenas terminando este pedido. Como posso ajudá-la?

Yuna sente um alívio ao perceber a receptividade de Takashi e sorri em resposta, sentindo-se mais relaxada na presença dele.

No entanto, ao se aproximar, ela reconhece o jovem, que aparenta ter sua idade, com cabelos e olhos lilases.

— O Garoto do Dragão? — Yuna o observa brevemente.

— A Loira sem Nome. — ele ri ao vê-la. — Então é você? Surpreende-me encontrarmos novamente tão rapidamente, e ainda mais, que você estuda nesta escola.

— Meu nome é Yuna Tanaka, é um prazer conhecê-lo! — ela estende a mão em direção ao rapaz platinado.

— Yuna. — ele observa a jovem timidamente parada diante dele. — Takashi Mitsuya, o prazer é meu.

— Então... você é quem costura tudo isso?

Takashi assente, seu sorriso se alargando com o interesse de Yuna em seu trabalho.

— Sim, sou eu quem cria essas peças. É uma paixão que tenho desde criança. Sempre me senti mais em casa entre os tecidos e linhas do que em qualquer outro lugar.

Yuna observa as peças habilmente costuradas ao redor da loja, impressionada com a delicadeza e precisão do trabalho de Takashi.

— São realmente incríveis!

Takashi sorri, com Yuna, ansioso para criar uma nova conexão com alguém tão interessante quanto ela.

— Eu agradeço, Yuna. É gratificante saber que apreciou as peças... Algumas delas são obras de participantes do clube, mas a metade desta sala é de minha autoria.

— Quem diria, não basta ter talento em pintura de rua, também dedica-se e domina a arte da costura. — Yuna observa Mitsuya com interesse. — Infelizmente, estou prestes a ter aula agora. Se preferir, podemos conversar posteriormente...

— Entendo. Vá para a aula então. — Mitsuya sorri cortesmente para a jovem à sua frente.

— Muito bem, estou me retirando então. — enquanto ainda mantém o olhar em Mitsuya, ela aponta para a porta, movendo-se em direção a ela com calma. — Estou prestes a perder uma matéria importante.

— Importante? — Mitsuya arregala os olhos, surpreso. — Vá logo, garota!

— Certo, certo. Até breve, Takashi. — Yuna se vira, encaminhando-se para fora da sala.

— Até. — Mitsuya sorri, satisfeito em finalmente descobrir a identidade da enigmática garota responsável pela pichação na noite anterior.




eu juro que vou tentar terminar essa e não atrasar meses em atualização KSKSKAK

Até a próxima amores. ◕⁠ᴗ⁠◕⁠✿

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