Proctor

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Um grito estridente e agudo fez todos acordar, mesmo que o sol ainda não tivesse cobrido o céu. Quando acordaram notara o cheiro da relva e da terra molhada. Fazia um pouco de frio. Um novo gritou ouviu-se ao longe. Era um homem e devia estar a cerca de quinze metros. O que era suposto eles fazerem? Entreolharam-se, procurando que alguém lhes explicasse o que se passava.

— Luke, acho que deveríamos ir ver o que se passa. — disse Dominik.

— Hum okay. — murmurou Luke ainda sonolento.

— Gabriel, cuida delas.

Ele assentiu. E rapidamente eles perderam Luke e Dominik, que desapareceram por entre as inúmeras árvores.

Os dois avançavam pela selva, pelas densas e altas árvores. Cada um com uma Glock 9 mm na mão em posição de ataque. Luke ia à frente mas Darwin apenas uns centímetros mais atrás.

— Tu sabes usar isso? — perguntou Dominik a rir.

Luke esvoaçou um sorriso e apontou a arma para o chão.

— Onde é que aprendes-te?

Dominik falou baixo por o caso de o homem gritar novamente.

— Forças armadas. — disse Luke. — Eu e a Jace eramos uns dos melhores.

Dom riu.

— Isso é o que dizem todos.

— Mas e tu Dom? Pareces um atirador profissional.

E de facto era-o. A maneira como andava com a arma nas mãos, ele poderia sem qualquer problema montar uma metralhadora em menos de dez segundos.

— Eu? — Dominik riu. — Sou jogador de póquer, mas franco tirador profissional nas horas bagas.

— Espero que se te deia o póquer tão bem como as armas.

Ambos riram.

— Já que trabalhas. — disse Dominik. — Ou trabalhavas, nas forças armadas, trabalhavas praticamente para defender o país.

Ele ergueu uma sobrancelha.

— Ou seja, trabalhavas para o presidente?

Luke encarou o chão enquanto andava, agora a um passo mais lento.

— Não exatamente. — aclarou a garganta. — Tinha a minha irmã pequena para cuidar e manter, então o trabalho era necessário.

— Acho que não se ganha assim tanto nas forças aéreas, Luke. — atirou Dominik.

— Onde queres chegar?

Os dois se encararam. Dominik tinha conseguido o que queria, saber se ele realmente trabalhava com armas. A sua posse de atirados não era de profissional, mas está claro que sabia levar uma arma. Forças aéreas ou não, Luke tinha algo mais a esconder.

— Apenas quero chegar à verdade Luke.

Ele suspirou. Podia ter um corpo musculado e saber pegar numa arma mas quanto ao emocional, Luke estava fraco.

— Onde chegaria uma pessoa para poder manter os seus Dominik?

Darwin humedeceu os lábios. Um par de palavras mais e ele contaria tudo.

— O que é que fizeste?

Luke olhou em volta e aproximou-se mais dele.

— Relaxa, daqui não vai sair nem uma palavra. — disse Dom.

— Se sair, mato-te.

Dominik queria apontar-lhe a arma ao meio da cabeça e simplesmente apertar o gatilho enquanto o seu cérebro explodia em pedacinhos, mas controlou-se.

— Como todo o mundo sabe, existem máfias, pessoas que querem ver a carreira do presidente destruída. Pessoas que estão pouco se fodendo para as leis e o governo. — começou Luke. — Existem pessoas, que não gostam assim tanto dos Estados Unidos, pessoas, americanas. — disse lentamente as duas ultimas palavras. — E acredita que essas pessoas fariam de tudo para ver o país destruído.

Dominik assentiu, incentivando-o para continuar.

— Conheci um homem, cujo nome na verdade nunca soube. Dizer a verdade, acho que ninguém sabia. Alguns chamavam-no Thom, outro Dennis, mas os que verdadeiramente estavam com ele, chamavam-no simplesmente Chefe. — Luke humedeceu os lábios e olhou novamente em volta. — esse homem tem poder, muito poder. Paga a gente por pequenos...trabalhos.

— Trabalhos? — perguntou erguendo uma sobrancelha.

— Ele dá dinheiro a pessoas em troca de segredos, fotografias ou outros assuntos relacionados com o presidente. Quanto mais gordos forem os segredos, mais dinheiro ele dá. Mas claro que se te armares em esperto e tentares engana-lo, no dia a seguir ou nessa mesma noite, dois homens mandados por ele entraram em tua casa e destruíram tudo, e a seguir dar-te-ão um tiro no meio da cabeça.

Dominik assentiu novamente.

— Um dia, eu descobri o segredo dele.

— Qual?

Luke engoliu em seco.

— Drogas. Ele estava metido em drogas.

Soprou uma leve brisa que os fez arrepiar.

— Como descobriste?

— Depois de uma reunião na Casa Branca, onde fomos convidados pelo "glorioso trabalho exercido", eu sai da sala para ir à casa de banho trocar a camisa que um idiota tinha derramado vinho, vi-o, estava a drogar-se.

Dominik acreditou em tudo, exceto na parte em que ele fora à casa de banho por acaso e que por acaso encontrara o presidente com droga, mas não disse nada.

— Depois foi fácil, eu pedi uma máquina fotografia a um colega das forças militares e depois falei com a Jace. Ela concordou, apesar de no início quase me matar. — ele riu. — Ela depois tratou de tudo, arranjou um apartamento que ficava a alguns metros do hotel onde o presidente estava hospedado. Depois era só esperar, e no momento certo, apanha-lo com as mãos na massa, ou neste caso, na droga. No dia a seguir encontrei-me com o Joshep...

— Joshep? — Dominik sentiu-se um pouco zonzo ao ouvir aquele nome.

— Sim, era um dos homens que trabalhava para o Chefe.

— Hum.

— Depois dei-lhe as fotos, duas horas mais tarde tinha os sete mil dólares debaixo do meu colchão. Mas depois só me lembro da Jace chegar a casa e a abrir uma garrafa de champanhe, depois só me lembro de escuridão, e de acordar aqui.

Ouviu-se um grito no exato momento em que Dominik abriu a boca. Era novamente o homem. Começaram a correr em direção aos gritos.

Sentado no chão e apoiado numa árvore estava um homem rodeado do seu próprio sangue. Tinha o cabelo preto como carvão e os olhos também não eram muito claros. Tinha uma cicatriz a atravessar-lhe a face deixo do olho até à boca. As duas mãos estavam do lado direito da sua cintura, cobertas de líquido pegajoso e vermelho. Os dois foram até ele, ele pareceu estremecer assim que os viu.

— Calma. — murmurou Luke. — Dom ajuda-me a leva-lo para a gruta.

Ele assentiu apesar de não achar muito boa ideia, pois nunca se sabia o que ele podia fazer.

— Como te chamas?

Ele murmurou algo mas não se entendeu.

— Como?

— Ivan. — disse numa voz fraca.

Durante o caminho para a gruta, Ivan não parava de ter ataques de tosse.

Já na gruta, Dom e Luke pousaram-no devagar no frio chão coberto de terra húmida.

— Calma, vamos ajudar-te. — disse Gabriel.

— Para de me tratar como uma criança. — murmurou Ivan.

Gabriel ignorou-o.

— Jace, procura alguma coisa com a que limpar e desinfetar a ferida.

Ele deu mais um par de ordens, e cerca de vinte minutos depois já estava com muito bom aspeto.

— Não precisava da vossa ajuda. — protestou Ivan.

— Não, claro que não.

Ivan revirou os olhos perante o comentário irónico de Dominik.

— Jace... — murmurou Kennedy.

Jace olhou para ela.

— O que se passa com o teu fato?

Ela para o V do fato, assim como todos. Estava ligeiramente iluminado por um azul claro.

— Devia preocupar-me? — perguntou numa voz trémula.

— Talvez.


* * *


Ivan apoiava-se em Luke e Gabriel para poder andar. Sentia ardores por todo o corpo. Kennedy olhava para trás de vez em quando para ver se alguém os seguia. Ela ainda não conseguira deixar de relembrar a frase que Gabriel dissera.

— Olhem para aquilo, pessoal. — sussurrou Luke.

À sua frente estava um grande lago. Estava rodeado por pinheiros e algumas rosas brancas, mas a água supostamente cristalina do lago, tinha um tom azul-escuro. À medida que se aproximavam começaram a ver pedaços de um tom acinzentado. Agora que estavam à margem do lago, sentiram náuseas.

Eram pedaços de um corpo humano.

Um braço flutuava no centro, a apenas alguns metros estava uma perna, e a um par de metros mais estava a cabeça, virada para o céu, pálida e com os olhos verdes pálidos abertos numa expressão de horror. As moscas rondavam o corpo, zumbindo devido à felicidade de encontrar comida.

— Ham, olhem para cima. — murmurou Gabriel muito devagar.

Como se se tratasse de uma árvore de natal, pequenas jaulas pendiam dos altos pinheiros. Podiam ver-se esqueletos, que outrora foram pessoas. Talvez tivessem caído do céu, mas a sorte não os acompanhava.

— Parece que eu tive mais sorte que eles. — disse Ivan com um suspiro.

Todas as cabeças se viraram para ele. Meio envergonhado, tratou de explicar-se.

— Também cai do céu, dentro de essa maldita jaula. Mas dei-lhe um pontapé na fechadura e saltei para dentro do lago. Parece que o nosso amigo — apontou para os restos do homem que flutuavam no lago. — não lhe saiu bem a jogada.

— Sendo assim, parece que todos acordamos à beira da morte. — disse Darwin.

Ivan ergueu as sobrancelhas.

— Também caí do céu, com um pouco de sorte ainda estou aqui, vivo.

— O que eu acho é que isto não é real.

Olharam intrigados para Dominik.

— Ai não?

— Claro que não! Ou tens explicações que justifiquem o porque de tudo isto estar destruído e nós estarmos sempre em perigo?

Kennedy suspirou.

— E estes fatos? Parecem ter sido tirados de uma espécie de jogo.

— Talvez até seja isso. Talvez isto não passe de um jogo.

— Isso explicaria algumas coisas. Mas um jogo?

— Okay, vamos pensar. — disse Kennedy semicerrando os olhos. — Primeiro, estes fatos estranhos com o maldito V. Depois, toda a cidade de Manhattan destruída, o laboratório estranho e com aquela marca da mão manchada de sangue. Ah, e já para não falar dos gritos.

— Dominio...Dominio. — relembrou Luke.

— E agora estamos de repente nesta maldita selva!

— Nada faz sentido.

— Isto é... louco! Parece ter sido tirado de um filme de terror.

— Talvez este seja um filme de terror. — disse Darwin.

— Pessoal. — murmurou Gabriel. — Sei que é uma ideia idiota, mas e se isto não passar realmente de um jogo. E não me refiro a um jogo qualquer mas sim a um mundo crido pela tecnologia, com um sistema avançado antes desconhecido por...

— Gabriel cala-te.

Dominik desatou às gargalhadas.

— Já suspeitava que eras nerd, mas ao ponto de dizeres isto?

— Espera Dom, talvez ele tenha um pouco de razão. — disse Kennedy pensativa.

— Ele não tem razão nenhuma Ken, isso é simplesmente impossível. Não há nenhuma maldita tecnologia nisto...

Uma voz atrás deles interrompeu-o.

— Ou talvez sim.

Todos se viraram, apontando as armas. Um velhote estava de pé junto a uma árvore, com o mesmo fato e com óculos quadrados e de lentes grossas. Tinha já bastantes canas brancas no cabelo, e o rosto magro estava coberto de rugas devido à idade.

— Calma... — murmurou ele, levantando as mãos.

Não baixaram as armas, estavam demasiado nervosos devido à inesperada surpresa.

— Quem és? — perguntou Dom num tom ameaçador.

— Escutem...

— Seguiste-nos?

Ele abaixou as mãos, fazendo com que eles se aproximassem dele, apontando-lhes as armas.

— Chamo-me David Proctor, mais conhecido por Cientista Proctor — suspirou e olhou em volta. — Sei como podemos sair daqui.



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E parece que quando tudo esta a tomar sentido, Proctor chega e fode tudo ne hahahaha

Não esqueçam da estrelinha e do comentário please, leitores fantasmas apareçam!


w all love, k.


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