Chocolate - 🇦🇺🇫🇮

Màu nền
Font chữ
Font size
Chiều cao dòng

POV - Joalin

Suspiro pela milésima vez quando a ligação cai de novo na caixa postal. Já era a quarta tentativa desde que a minha linda namorada resolveu deixar de falar comigo.

Savannah ignorou todas as minhas mensagens pensando que eu tinha esquecido dela. Mas a mulher não entende que ando muito ocupada por causa da série que estava gravando, mal tinha tempo para comer.

Tentei várias vezes falar com ela, mas fui ignorada durante o dia todo.

- Hey Jo, vamos formar uma rodinha aqui para beber, Luan comprou umas bebidas local - Eu estava sentada na escadinha do trailer no qual dormia com uma amiga olhando para o celular de forma ansiosa esperando alguma notícia.

Depois de uns minutos segui em direção ao grupo de elenco no qual fui chamada para beber. Nosso grupo estava maior, haviam chegado alguns amigos e familiares de pessoas do elenco.

Estou no sul da Austrália desde o início do mês. Minha rotina tem sido cena em cima de cena, o pouco tempo que tinha livre eu ligava para a minha mulher que ficou na capital. Estava morrendo de saudades mesmo sabendo que agora ela queria me matar.

- Vem Jo, daqui a pouco ela liga para você. Vamos beber e esquecer essa semana desgastante - Sina pegou na minha mão, me levando até o pessoal.

Eles formaram uma rodinha não muito distante do trailer. Havia pelo menos quinze pessoas no grupo, com alguns casais que se misturavam. O local era aberto próximo a uma chácara, a noite começava a cair e o frio fez meu corpo arrepiar.

- Não estou com vontade de beber Sina - respondi, sentando do seu lado na rodinha.

- Você ? Sem vontade de beber ? Que novidade é essa ? - ela começou a rir, oferecendo uma dose.

- Ela passou o dia me ignorando - suspirei, levando o copo até a boca sem perceber.

- Justamente, nada melhor do que beber para esquecer. Veja o que você está bebendo - mostra uma garrafa com um líquido amarelo/alaranjado, que até tinha um gosto bom.

- É gostoso, o que é ? - perguntei, colocando mais um pouco no copo.

- Cachaça minha amiga, só que não tem gosto de cachaça - verdade, não era tão forte.

- Beber é o que me resta - bebi de uma vez, fazendo uma careta.

- É isso ai Jo. Está sofrendo por causa do crush ? - uma menina que no momento esqueci o nome perguntou, ela estava junto de Luan.

Acho que eram namorados.

- Quase isso. Ela passou o dia me ignorando - abaixei minha cabeça, olhando para o celular novamente.

- Ela ? Nossa, não sabia que você era lésbica - levantei meu olhar e vi sua expressão surpresa.

Lembrei o nome da garota, Jéssica.

- Algum problema ? - fechei minha cara, pegando outro copo cheio do líquido amarelo.

- Não, claro que não. Você é bonita não tem cara de ser lésbica - fechei meus olhos, sentindo o líquido descer por minha garganta.

- O que a beleza tem haver com isso ? - Sina falou, abrindo um pacote de salgadinhos para tirar gosto.

- É um desperdício, mulheres bonitas não deveriam ser lésbicas - o namorado falou desta vez. Respirei fundo e olhei para Sina. O clima ficou pesado, todos prestavam atenção na conversa.

Eu iria responder, uma raiva que até então não conhecia atingi meu corpo. Mas no segundo em que abri a boca, um carro preto para próximo ao nosso grupo. Todos observavam, querendo saber quem é, não esperávamos mais ninguém.

O local que estávamos não era deserto, estava mais para um local isolado, sem muito movimento. Na noite anterior dormiram alguns na chácara, enquanto eu e Sina ficamos no trailer.

Não acreditei quando uma mulher que conhecia muito bem desce do carro com uma mala pequena. Os cabelos soltos, de óculos escuro, vestido uma jaqueta de couro preta, uma blusa do red hot, calça jeans da mesma cor e nos pés um coturno de salto baixo. Ela tinha uma expressão tranquila no rosto, sem se importar com os olhares sobre ela.

- Meu Deus, quem é esta mulher ? - ouvi uma voz ao meu lado, mas não desviei meu olhar, não conseguia tirar meus olhos dela.

Savannah exalava sensualidade, conversava com o motorista entregando o dinheiro da corrida. Conseguia sentir seu cheiro de onde eu estava. Suspirei quando ela começou a caminhar na minha direção.

Ela desfilava, fazendo seu cabelo voar para trás, puxando a mala consigo. Comecei a ficar excitada em somente vê-la vestida daquela forma, caminhando tão segura de si e como sabia do poder que tinha sobre as pessoas.

O poder que tinha sobre mim.

- Ela está vindo para cá. Meu deus, que calor - outra voz pude ouvir, abrindo um sorriso de canto com as falas. Sina ria ao meu lado, olhando para o meu rosto que com certeza estava babando.

Seus olhos não saem dos meus, o caminhar firme mostrando que pode ter qualquer pessoa aos seus pés. Levantei e coloquei as mãos no bolso, não entendia como ela conseguiu chegar até aqui, mas pouco me importava.

Respirei fundo quando ela se aproximou, parando na minha frente. Sem dar tempo para perguntas, ela puxa minha cintura com a mão livre e beija minha boca. Não um selinho, ou encostar de lábios. Um beijo forte, cheio de línguas e chupadas. Matando a saudade que transbordava no meu peito.

Passei meus braços por seus ombros para aprofundar mais nossa conexão. Sentia todos os olhares queimarem, e sem me importar a beijei, mostrando para todo mundo a quem ela pertencia.

Savannah aperta minha cintura e chupa meu lábio para finalizar o beijo. Selo seus lábios, sorrindo contra sua boca.

- Que surpresa gostosa - falei baixinho, abraçando seu corpo. O cheiro doce invadiu meu nariz.

- Precisava te ver - sua voz rouca batia no meu pescoço, sentindo beijinhos na região.

- Como sabia que eu estava aqui ? Ignorou durante todo o dia - afastei um pouco a cabeça para olhar o seu rosto.

- Sua mãe, liguei para ela - Sav sela meus lábios - Te ignorei porque você mereceu - comecei a rir, ciumenta.

- Não vai apresentar Joalin - a voz que ouvi durante todo o seu caminhar falou, era Luan.

- Ah sim me desculpe, fica difícil olhar para outra pessoa quando tenho essa mulher como namorada - abri um sorriso vendo o rosto da garota que antes discutia comigo, sua expressão estava engraçada - Savannah prazer.

Savannah estende a mão para Luan, e como para se certificar que faltava alguma coisa, retirou os óculos, levando aos seus cabelos. O olhar azul foi certeiro nos olhos dele, que apertava a mão dela hipnotizado.

- Uou - Comecei a rir, olhando para Sina que me acompanhava.

- Tudo bem ? - ela solta um riso baixinho, olhando para o resto das pessoas.

- Sim sim, só um calor de repente - abracei sua cintura, cheirando o pescoço, que fiz questão de morder.

- Não conhecia sua namorada Joalin - Jessica falou, o que ela falava sobre beleza mesmo ?

Savannah com toda a simpatia e beleza do mundo, cumprimentou a todos, que a encaravam, mesmo as pessoas que ela já conhecia. Estava achando tudo isso muito engraçado.

- Desculpa chegar assim de repente, mas eu queria fazer uma surpresa. Espero não estar atrapalhando - balancei a cabeça em negação.

- Claro que não, seja bem vinda. Deve estar cansada da viagem - A tal de Jéssica parecia estar um poço de simpatia agora.

- Mais ou menos, o voo foi tranquilo. Amor, onde posso deixar minha mala ? - beijei seu rosto pegando a mala.

- Vou colocar no trailer, senta estávamos começando a beber - Savannah olha para Sina e senta próxima a onde ela estava. Fui rápida para o trailer e deixei sua mala próxima a cama.

Voltei animada para a rodinha, agora as coisas estavam melhorando. Sentei do seu lado entrelaçando nossas mãos. Savannah bebia tranquilamente, beijando minha mão vez ou outra. Ela interagia com facilidade com as pessoas na rodinha.

- Você é bonita Savannah - Jessica falou de repente, chamando atenção das pessoas.

- Ah obrigada - apertei sua mão, terminando de beber o que estava no meu copo.

- O que você estava falando antes da minha namorada chegar ? - perguntei, encarando seu rosto.

- Ah ? Não lembro - estreitei meus olhos.

- O que houve ? Falavam sobre mim ? - olhei para Savannah, tirando os óculos do seu cabelo, deixando ele cair em uma cascata linda por seu rosto. Peguei uma mecha e passei por sua orelha.

- Não exatamente, ela falava que eu era muito bonita para ser lésbica - respondi casualmente, enchendo outro copo.

- E o que isso tem haver ?

- Foi o que a Sina perguntou e estamos esperando a resposta até agora - Luan revirou os olhos, respirando fundo.

- Não foi isso que ela quis dizer Joalin - deitei a cabeça no ombro da minha mulher.

- Ficaram surpresos quando cheguei, não passou em nenhum momento na cabeça de vocês que eu era lésbica não é ? - comecei a rir e o silêncio se instalou.

- Você e Joalin fazem um casal Sav, deixa qualquer pessoa fraca - Savannah desfaz o contato de nossas mãos e abraça minha cintura.

- Eu sei disso - beija minha cabeça.

O clima tenso foi desfeito aos poucos, que com o passar da noite foi ficando divertido. Havia gente bêbada, gente passando mal, gente se agarrando. O álcool no meu corpo me deixando animada, abraçando, beijava minha loira a todo momento. Diferente de mim, Sav estava tranquila, retribuindo meus carinhos, deixando a aura ativa dela no ar. Meu sexo latejava, queria levá-la para dentro do trailer e ficar por lá pelo resto da noite.

- Sina, onde você vai dormir esta noite ? - perguntei, deixando o copo de lado.

- Posso ver um cantinho na chácara com o pessoal, pode dormir no trailer com a Sav - sorri vitoriosa.

— Vamos amor, já está tarde - Beijei o rosto bonito e ela se limitou a concordar com a cabeça.

Savannah não falou mais nada desde que saímos da rodinha, caminhou comigo em silêncio para dentro do trailer.

— O que foi, por que está calada ? - Pergunto preocupada, pensando que ela poderia não ter gostado de alguma coisa.

— Nada amor. Tem algo para comer ? Estou com fome - Estranhei, mas a segui até a geladeira.

Procurei um doce que havíamos comprado que se encontrava intacto ainda.

- Só tem essa sobremesa amor, fazemos as refeições fora - coloquei a vasilha no seu colo sentada na cama, pegando uma colher. Era bombons de chocolate com calda.

- Serve - Sav leva um bombom até a boca e fecha os olhos - É gostoso.

Fiz o mesmo fechando os olhos também, nossa realmente é muito bom. Savannah retira a jaqueta devagar, olhando para o meu rosto. Ela tinha um olhar diferente, não expressava reação alguma, somente me encarava.

- O que você tem ? Está diferente ? - Estávamos sentadas na cama, uma de frente para outra.

- Nada. Está com medo ? - por um momento senti.

- Um pouco - soltei um riso nervoso.

- Não precisa sentir, pelo menos não agora - estranhei, ela está tramando algo.

Savannah se aproxima, beijando meu pescoço devagar. Fechei meus olhos outra vez, apreciando o carinho, sentindo suas mãos tocarem o final da minha camisa, puxando para cima de forma rápida.

— Estava louca pra te ver, estou com tanta saudade - Ela empurra meu corpo para deitar na cama distribuindo beijos no meu pescoço, bem calma e lenta - Saudade do teu cheiro, do teu corpo. 

— Eu também amor, muita - Apertei a cintura magra observando a mulher passar as pernas para ficar uma em cada lado do meu corpo.

— É, pois não pareceu hoje mais cedo - As mãos macias encontraram o meu sutiã buscando retirá-lo também.

— Amor já te expliquei - Suspirei, sentindo os beijos descerem para os seios.

— Explicou, mas não gostei. Você só me respondeu porque reclamei e fiquei chateada. Isso não se faz com uma mulher carente Joalin - Aquele Joalin veio carregado de malícia. 

Ela não chegou a beijar meus seios diretamente, passava somente os lábios por cima, me fazendo gemer em ansiedade.

— Desculpa. Como posso me redimir ? - Sav levanta a cabeça sorrindo de lado, parecendo ter ouvido o que queria. 

Meu medo aumentou.

— Sendo uma boa menina, você consegue ? - Concordei com a cabeça, suspirando.

A mais alta beijou minha boca, sentando completamente em cima do meu abdômen. Apertei sua cintura, tentando puxar a camisa dela para cima, mas a  mesma não deixou. Desci para a calça, abrindo o botão, puxando o zíper lentamente Desta vez ela sobe o corpo deixando eu puxar sua calça, juntamente com a calcinha. 

Com um pouco de dificuldade minha namorada se permitiu retirar aquela peça do corpo.

— Você imagina o quanto fiquei com raiva por ter me ignorado ? - Fala sentando em cima do meu quadril outra vez.

Solto um gemido ao sentir seu sexo quente em contato com a minha pele.

— Sim, levei gelo pelo resto do dia - Falei sorrindo de forma provocativa enquanto minhas mãos deslizavam por suas coxas.

— Você mereceu, sabe que não gosto de ser ignorada por você - Savannah aos poucos começou a subir a camisa que vestia, enquanto falava com uma voz calma e suave. Senti um certo medo outra vez - Então decidi me vingar.

Quando por fim o tecido passou por sua cabeça, novamente suspirei. Eu sempre suspirava. Não era de surpresa, porque já estava acostumada. Era de admiração mesmo, desejo por aquele corpo tão belo.

— Vingar ? - Falei distraidamente, subindo e descendo as mãos pela cintura magra.

— Sim. Lembra do episódio das algemas ? Claro que lembra - A mulher começou a tirar minha calça junto da calcinha, puxando de qualquer jeito até os pés, para depois retirar seu sutiã - Então lembrei de algo que vi uma vez na internet, decidi experimentar. E para minha sorte, aqui tem o que preciso.

Savannah procura a vasilha com o olhar, puxando para perto dos nossos corpos.

— Lembro, impossível não lembrar - Nem prestava atenção no que ela falava, falei por falar. 

Minha concentração estava no seu corpo em cima do meu.

Olhei para o seu rosto e vi ali um olhar provocante, de desejo e possessão. Desviei para a vasilha em cima da cama e depois voltei a encará-la, observando o seu sorriso..

— O que vai fazer ? - Minha namorada pega a vasilha nas mãos, passando um dedo na calda para logo levar até a boca. 

Observei aquele movimento atentamente vendo ela lamber os dedos para me provocar. Quando terminou, a mais alta pegou um bombom molhado de calda de chocolate e me ofereceu, colocando na minha boca. Mordi na mesma hora sentindo o gosto inconfundível do chocolate.

— Está bom ? - Ela pergunta, me deixando chupar seus dois dedos.

— Maravilhoso, igual a você.

Vejo a mulher sorrir de forma estranha com a minha fala. Quando voltei minhas mãos para a sua cintura, ela pegou a camisa que estava vestida e levou até os meus olhos.

— Sabe... - Começou a falar outra vez, cobrindo meus olhos com a camisa, me fazendo ficar no escuro - Eu acho que vai ficar ainda melhor se você não ver o que irei fazer.

Ela pontou a frase dando um nó firme no pano atrás da minha cabeça.

— Vamos ver como anda a sua sensibilidade. Quero que me sinta sem precisar da visão.

— Não vou poder te ver em nenhum momento ?- Comentei com a voz baixa, excitada com tudo aquilo.

— Não, vou ser boazinha por deixar suas mãos livres. Não tente tirar a camisa dos seus olhos, se não, você leva umas palmadas.

Meu corpo todo estremeceu ouvindo uma gargalhada baixa. Eu já estava completamente excitada, sentindo meu sexo contrair a cada movimento que ela fazia. Fiquei ali, no escuro, no silêncio, esperando pelo o que ela faria a seguir, por um longo tempo. A expectativa era grande e excitante, eu estava desesperada para o que iria acontecer. Cada som emitido meu corpo estremecia em um prazer desconhecido e escuro. 

Até que senti uma gota gelada cair no meu peito, me fazendo estremecer imediatamente outra vez e sequer pude conter o suspiro manhoso involuntário que saiu dos meus lábios.

— Gelado ? - Sua voz rouca em um tom sexy me deixava ainda mais molhada.

— Uhum.

No segundo seguinte, senti sua língua lamber lentamente onde a gota de chocolate havia caído, fazendo um caminho quente e molhado. Apertei a cintura dela com força gemendo de prazer diante dos seus atos.

— Quente ? - Savannah parecia se divertir.

— Divino amor, tua boca é perfeita.

Ouvi sua gargalhada onde busquei acompanhar com um sorriso nervoso ao sentir outra conta sendo derramada. 

Desta vez em um dos meus mamilos.

— Huum... - Gemi, mordendo os lábios. 

Queria tanto estar vendo a língua vermelha limpar cada gota.

Savannah lambia tudo, molhando meu seio, deixando beijos e chupadas longas. Derramando a calda em outro seio somente para repetir o processo. Senti um bombom tocar meus lábios outra vez me fazendo abrir a boca para aceitar o doce. Chupei as pontas dos seus dedos com mais força dessa vez, deixando claro que eu estava bastante excitada. 

Mas ela sabia disso, ela sempre sabe.

Fui pega de surpresa ao sentir uma trilha de calda gelada sendo derramada do meu peito até o umbigo. Respirei fundo, tentando manter o controle e a postura, para no segundo seguinte sentir sua boca quente fazer o mesmo caminho, chupando e dando mordidas excitantes, que chegava até o fim e voltava a subir, lambendo literalmente o meu abdômen. Eu estava desesperada, louca de tesão, imaginando perfeitamente a língua vermelha me lambendo toda, fazendo meu sexo contrair em busca de atenção. 

Iria implorar para ela descer mais um pouco até perceber ela parar o que fazia. Esperei seu próximo movimento sentindo meu abdômen molhado e pegajoso. E outra vez sou surpreendida e bem mais desta vez, quando uma única gota caiu em cima do meu clitóris.

— Céus - Ofeguei, imaginando como ela limparia aquilo. Senti sua língua passar rapidamente por cima, me provocando - Amooor ?

— Sim ?- A voz rouca bateu diretamente na minha intimidade.

— Posso tirar a camisa ? - Perguntei, sem me preocupar com o fato de que não conseguia respirar direito.

— Claro que não - Responde de imediato.

— Por favor - Insisti.

Senti o colchão se mexer e no segundo seguinte, sua voz mansa e rouca falar ao pé do meu ouvido:

— Não meu amor.

Meu corpo estremeceu por conta da proximidade. Iria falar outra vez mas no momento seguinte senti meu sexo ser coberto completamente pela calda de chocolate e um gemido desesperado saiu por minha garganta.

Sabia que Savannah se calava para aumentar minha expectativa, ela estava me torturando da pior forma possível. Sua boca toca minha buceta de repente, de uma vez, lambendo de baixo para cima. 

Soltei um gemido tão alto que por conta do silêncio pareceu um grito. 

A língua dela limpava toda a calda derramada, chupando meu clitóris com força fazendo meu corpo impulsionar na sua direção. Eu estava sensível demais, a qualquer momento  iria gozar somente com aquelas lambidas.

Houve uma pausa somente para ela derramar mais da calda gelada. A sensação era incrível, a mistura do frio com a sua língua quente estava me levando a loucura. A mulher explorou todo o meu sexo, chupando os lábios, subindo para o clitóris e voltando a descer para a entrada. 

Ela me maltratou como podia, chupando com vontade toda a minha buceta.

— Amoor.... Eu vou....

— Goza.

Não demorou muito para o líquido ser expelido na boca dela, que permaneceu ali me chupando calmamente. Meus olhos estavam doendo, tamanha era a força com que eu os mantinha fechados. Apertava seu cabelo com tanta força que fiquei com medo de estar machucando e logo soltei. 

Savannah me chupava sem preocupação alguma, colhendo tudo o que foi oferecido para ela, fazendo questão de não deixar nenhuma gota de chocolate.

Quando senti o colchão se mover mais uma vez, esperei pelas mãos atrás da minha cabeça para desatar o nó que mantinha a camisa presa nos meus olhos, mas isso não aconteceu. Ao invés disso, tudo que senti foram seus lábios me dando selinhos no pescoço, trilhando um caminho até minha orelha.

Quando sua boca chegou, escutei perfeitamente o barulho que sua garganta fez ao engolir o que ela ainda mantinha na boca propositalmente.

— Você vai me matar... - Falei com uma voz fraca, ainda sentindo meu sexo latejar por causa do orgasmo.

— Eu não faria isso - Respondeu, ainda próxima - Eu sei até onde posso brincar com você.

Meu corpo queimava naquele tesão assustador que ela sempre me causava. Amava quando ela ficava selvagem, quando me pegava forte e me fazia gozar com tão pouco. Sua pose ativa desde a hora que chegou estava me deixando louca. 

Savannah tinha o que queria de mim.

Nos beijamos quase em desespero, juntando nossas línguas em lambidas deliciosas que terminavam em mordidas nos lábios e queixo. A mulher separou nossas bocas para apertar meus seios com força, me fazendo erguer a cabeça, gemendo de tesão, sentindo a buceta quente dela se esfregando no meu abdômen. 

Procurei sua cabeça no escuro aproximando para um beijo novamente. Apertei os fios de cabelo liso gemendo na sua boca, sentindo ela descer para sentar em cima do meu sexo, passando a rebolar novamente. Gememos juntas diante dos nossos líquidos se misturando, do aperto firme das mãos dela nos meus seios enquanto chupava minha língua. 

Savannah estava uma loucura esta noite.

— Vira!!! - Foi uma ordem, eu sei, mas eu estava tão mole que demorei para tomar uma atitude. Aquele jogo todo me deixando louca - Abre as pernas pra mim…

Fiz o que ela pediu, abrindo bem as pernas e me empinando todinha para trás. Savannah soltou um gemido rouco, dando um tapa na minha bunda que estralou por todo o trailer.

— Eu nem preciso pedir e você se empina toda, Joalin - Ela gruda os seios nas minhas costas, deslizando a boca por minha orelha - Você gosta disso, não é ? Gosta de se oferecer pra mim.

— Uhum - A mulher pegou meu cabelo e puxou para trás devagar - Gosto muito.

— Eu sei que gosta - Sua voz rouca estava me matando - E vai gostar muito mais do que vou fazer com você.

Ela não esperou que eu respondesse, de repente sinto dois dedos me invadir, batendo fundo, forte e duro. Um gemido ficou preso na minha garganta e foi saindo aos poucos tão choroso e longo que parecia não ter fim.

— Caralho. Me deixa te ver amor, por favor - Estava tonta de prazer. 

Empurrei meu corpo contra os dedos que saía e entrava várias vezes, intensamente. Sua mão livre desceu por minhas costas em carícias, puxava o meu cabelo, estapeando minha bunda. 

Aquela mulher sabia o que fazia e fazia gostoso demais.

— Você me deixa louca - Sav dizia perdida no mesmo prazer que o meu, penetrando sem parar, apoiando a mão livre ao lado da minha cabeça, deslizando a língua por minha nuca e ombros, descendo pela coluna. Eu gemia sem pudor, não me importando com quem estivesse ouvindo. Rebolei meu quadril sobre seus dedos, a afundando mais em mim - Isso rebola.

— Forte, assim, issso - Pedi quase engasgando com meus próprios gemidos, levando minha mão para trás segurando sua nuca. Ela subiu a mão livre por meu abdômen para segurar e massagear meu seio, enquanto aumentava a intensidade das estocadas. Intenso, rápido, forte, fundo, girando e massageado - Oh…

Ela se esfregava na minha bunda, gemendo no meu ouvido e me levando ao limite.

— Eu vou gozar... na sua bunda, igual você fez da outra vez comigo - Meu sexo contraí e aperta seus dedos, tombando minha cabeça contra seu ombro - Goza, vem.. Joalin

Nossa, aquele "Joalin" gemido foi o meu fim. 

Não aguentei e me rendi a pressão desesperadora no meu sexo, deixando meu corpo cair em um tremor intenso junto ao corpo dela. O orgasmo veio forte, cheio de prazer que me fez ter espasmos longos. Gemi alto e me desmanchei em um gozo nos dedos dela, que entravam e saíam de mim sem parar.

Ouvia gemer no meu ouvido, fazendo o que havia me dito, gozando deliciosamente na minha bunda. Senti seu líquido quente marcar a minha pele, e aquela sensação maravilhosa me fez perder as forças nas pernas.

Ameacei cair na cama, mas Savannah foi mais rápida e me segurou pela cintura, me abraçando. Sem dizer nada, ela retira os dedos do meu sexo e ergue meu corpo, me fazendo sentar entre suas pernas. 

Sem pensar duas vezes, desfaço o nó da camisa e retiro dos olhos.

Beijos foram distribuídos por meu pescoço suado, as mãos apertando forte minha cintura. Abri meus olhos, tentando me acostumar com a claridade do ambiente. Savannah parecia insaciável, mordia minha pele enquanto apertava meus seios.

— Está cansada ? - Sua voz rouca na minha orelha fez meu corpo estremecer. 

Eu não tinha forças, estava sendo sustentada por ela.

— Um pouco - Inclino minha cabeça, por seu ombro, expondo meu pescoço para os seus beijos.

— Ainda não acabei. Abra mais suas pernas - Eu sentava nos meus tornozelos, com as costas contra seus seios, o corpo suando, respirando com dificuldade.

Obedeço, deixando ela fazer o que quiser. Não tinha forças para protestar, depois de dois orgasmos longos. Levei minhas mãos para ficar em cima das suas em meus seios, que passavam apertando o mamilo com força.

Gemi ansiosa para sentir seus dedos outra vez, que não tarda para acontecer. Desta vez ela foi mais gentil, acariciava a área devagar, molhando outra vez os dedos. Passeia devagar, me provocando, apertando meu seio com a mão livre. 

Impulsionei meu corpo um pouco para frente, querendo mais contato, me sentindo extremamente sensível.

— Calma meu amor, não temos pressa.

— Amoor, por favor - Implorei, subindo o corpo para tentar encaixar meu sexo nos seus dedos.

— O que você quer ? Fala pra mim - A boca dela não saia da minha orelha - É aqui que você quer, dentro de você ? - Savannah penetra somente a metade de um dedo e volta a retirar.

— Siiim, dentro amor - Fico inquieta, querendo sentir ela outra vez.

— Tão quente...- Seus dedos passeavam, apertando meu clitóris devagar. Estremeci - Esse teu calor acaba comigo. Rebola.

Obedeço outra vez, estava completamente rendida, fazendo tudo o que ela pedia. Não sei de onde tirei forças, mas passei a rebolar contra seus dedos. O aperto da mão no meu seio se torna mais forte, apoio as minhas nas suas coxas e rebolo mais rápido. Os beijos descem para o meu pescoço outra vez, passando para os ombros que terminam em uma mordida. 

— Senta bem gostoso senta - Busquei apoio nas coxas dela para subir o corpo sentindo os dedos se posicionarem.

Sua mão livre vai para minha cintura ajudando a subir e logo desço de uma vez, sendo preenchida por ela. O gemido que soltamos foi alto, ecoava pelo ambiente. Savannah tinha os dedos grandes, que encaixava perfeitamente no meu sexo, conseguia sentir ela toda.

Seus dedos não se moviam, estavam firmes para cima, me deixando subir e descer sobre eles. A mão livre apertava minha cintura, afastando meu corpo um pouco para frente. Eu sabia que ela queria ver meu sexo sendo preenchido pelos dedos dela. Parei e rebolei sobre eles, jogando o cabelo para o lado.

Sinto uma mordida na minha nuca e seus dedos se moverem dentro de mim, tocando em um lugar que somente ela conhecia. Gemi mais alto, buscando aliviar a pressão que sentia no ventre. 

Queria tanto tocá-la também, mas sabia que hoje ela não iria deixar.

Levei minha mão para trás, puxando seu cabelo, deixando ela encaixar a cabeça no meu ombro. Seu polegar tocou meu clitóris, em uma masturbação torturante, molhada. 

— Gostosa - A voz rouca fez meu sexo contrair e outro gemido sair da minha boca.

— Sav..- Não término seu nome, ela começou a estocar forte no meu sexo, pressionando o clitóris com o polegar.

Gozei outra vez com isso, jogando minha cabeça para trás, molhando sua mão e o colchão. Savannah estocava fundo dentro de mim, fazendo meu corpo tremeu, sem encontrar apoio para segurar.

— Amoor - Gemi, relaxando os músculos. 

Os beijos ficaram mais fracos, sentia sua respiração devagar no meu pescoço. A velocidade dos dedos diminui aos poucos. Meus olhos estavam fechados, respirando fundo.

Savannah tira seus dedos de dentro do meu sexo, ficando passeando por ele, somente em um carinho. Eu tentava acalmar os batimentos do meu coração, buscando ar. Sinto um vento quente no rosto, uma mão subir e descer meu abdômen. Abri um sorriso.

- Tudo bem ? - me limitei a um balançar de cabeça - Foi o melhor sexo que já tivemos, acho que a saudade ajudou nisso.

Concordei outra vez, sem força para falar qualquer coisa. Savannah puxa meu corpo para deitarmos na cama. Meu sexo pulsava, sentindo ainda o efeito do orgasmo, sentido falta dos seus dedos. Savannah deitou meu corpo, ficando de lado com a mão apoiada na cabeça me olhando. Abri meus olhos e a encarei.

- Eu sabia que tinha algo estranho com você, nunca te vi com tão cara de ativa como hoje. Minha badgirl - selei seus lábios.

- Planejei somente a parte do sexo, a sobremesa foi somente o diferencial - sua mão livre sobe para meu seio e passa a brincar com o mamilo - Não pensei encontrar tantas pessoas desconhecidas aqui - cheirei seu pescoço.

- Chegaram agora à noite, todos estavam acompanhados, menos eu - fiz uma carinha triste, ouvindo sua risada - Mas aí você chegou com todo seu charme e sensualidade fazendo todo mundo babar.

- Te deixei louca, não foi ? - ela aperta meu mamilo.

- Muito, fiquei excitada somente em te ver caminhar - levei minhas mãos para sua nuca, puxando para um beijo. Sentindo um gosto diferente na sua língua.

- Acha que alguém nos ouviu ? - perguntou, apertando meu seio.

- Não sei, mas não ligo. É bom para eles saberem quem você faz gemer desse jeito - mordi seu lábio.

- Huum, posso fazer outra vez se quiser - beijei sua boca, levantando uma perna e me virando para o seu lado.

- Adoraria - fiquei por cima do seu corpo, apertando com força seus cabelos. As mãos dela segurava forte minha bunda, fazendo meu corpo rebolar em cima do seu.

Ficamos assim durante toda a noite, matando a saudade do corpo uma da outra. Amando cada cantinho, fazendo promessas de amor e juramentos impossíveis.

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen2U.Pro