POV - Sabina

— Boa noite Priscila - Cumprimento a mulher quando a porta da casa se abriu - Cheguei muito cedo ?

— Não querida, pode entrar - Caminhei para dentro do ambiente sorrindo simpática para a mãe da minha amiga - Any avisou que viria mas ela saiu com o Alex.

— Estou sabendo, espero que ela não demore - Suspirei, nada novo no meu dia.

— Suba, fique no quarto dela, daqui a pouco deve está chegando - Concordei subindo um degrau da escada - Ah Sabina, daqui a pouco pretendo levar a Belinha para a casa de uma amiga. Vou aproveitar e ficar por lá para colocar as conversas em dia. Se importa de ficar sozinha ?

— Não senhora, pode ir - Realmente não me importava - Fico no quarto esperando a bonita.

— Tudo bem, se sentir fome pode procurar alguma coisa na geladeira - Concordei novamente agradecendo a mulher enquanto subia o restante das escadas pensando na cacheada. 

Sempre estava pensando nela. 

Um suspiro escapou dos meus lábios quando entrei no quarto da mesma trancando a porta logo em seguida. Amava esse lugar pois tudo lembrava a morena. Desde a cama até os pequenos objetos que ela tinha espalhado. O cheiro de mulher presente fazia sempre eu tomar uma respiração profunda quando entrava aqui.

Deixe-me explicar algumas coisas. Minha vida a alguns meses tem brincado um pouco comigo, mas precisamente o meu coração. Pois ele decidiu se apaixonar por quem não deve.

Estou cursando Direito na faculdade da minha cidade. Tenho 23 anos e atualmente moro sozinha em um apartamento pequeno. Any é minha melhor amiga desde os tempos do colegial. Entramos na faculdade juntas e fazemos absolutamente tudo juntas.

Amava estar com a cacheada, amava todos os nossos momentos e até mesmo discussões. A mulher cursava o mesmo curso que eu, então estávamos sempre perto uma da outra.

Até o momento que minha amiga iniciou um namoro. Desde então as coisas tem mudado um pouco. Não que ela deixasse minha amizade de lado por causa do namorado, longe disso, mas antes fosse.

O fato é que comecei a sentir ciúmes.

Não gostava daquele garoto, não gostava do jeito dele, não gostava de nada. Tudo para mim parecia defeituoso naquele mauricinho ridículo. E todas as vezes que Any decidia falar sobre ele eu tentava transparecer minha felicidade para com esse namoro.

Ela estava feliz então não podia ir contra isso.

Tentei ignorar os sentimentos que foram surgindo com o decorrer dos dias e meses. Para no fim descobrir o que sempre temia durante todos esses anos de amizade.

Eu estava apaixonada por minha melhor amiga.

Isso tem acabado com a minha saúde mental ultimamente. Pois cada dia que passa Any parecia mais louca pelo namorado. Seu sorriso estava mais bonito, a pele mais brilhosa e cheirosa, além do quanto ela estava satisfeita com essa relação.

No fim do dia só me restava deitar na cama e chorar em posição fetal por não ter um amor correspondido.

No fundo eu imaginava que a cacheada poderia desconfiar desse sentimento da minha parte. Pois eu não consigo controlar os ciúmes quando ele interrompia nossos momentos.

— Odeio esse garoto - Encarei a foto dos dois em cima da mesinha ao lado de uma foto nossa - Que droga.

Meu coração acelerou quando fixei os olhos na imagem de nós duas deitadas na cama. Meu rosto escondido no seu cabelo trazia um sorriso radiante enquanto ela batia uma selfie de olhos fechados com a língua para fora.

Era nossa foto preferida.

— Se eu pelo menos pudesse ter uma chance - Ouvi o som de carro ligado do lado de fora fazendo meus pés caminhar em direção a janela. Notei ser a mãe de Any que saia de ré com o veículo em direção a pista.

Agora eu estava oficialmente sozinha no quarto da minha melhor amiga, vulgo a pessoa que estou apaixonada.

Deitei na cama olhando nossa foto novamente. Por um instante lembrei do cheiro dos seus cabelos, como eles estavam sempre bem hidratados dando aquele volume perfeito. Amava os cachos, sempre me perdia neles quando ela decidia dormir sobre meu busto.

Pensando nela mais uma vez procurei meu celular dentro do bolso, pegando rapidamente para ver se tinha alguma mensagem da mulher, mas a tela estava vazia.

— Espero não levar bolo - Suspirei deixando o aparelho de lado para olhar a foto novamente - Você não deveria ser tão linda.

Sorri para o nada como uma verdadeira apaixonada, fechando os olhos ao mesmo tempo deixando a foto sobre meu busto. Minutos se passaram e nada da cacheada aparecer. Um suspiro longo tomou conta dos meus lábios quando decidi ir embora. 

Estava sentando sobre o colchão quando de repente ouvi o som da porta batendo com força no andar de baixo.

— Saby ? - Ouço sua voz fazendo meu coração acelerar.

— No quarto - Gritei ouvindo passos na escada.

Segundos depois ela abre a porta procurando meu corpo pelo ambiente. Notei seu rosto com a maquiagem borrada onde rapidamente procurei ficar de pé fazendo seus olhos me encontrarem e o corpo magro correr na minha direção.

Não tive tempo de perguntar nada logo Any começou a chorar sobre meu ombro.

— Ele me traiu Saby, ele me traiu - Respirei fundo apertando sua cintura com força - Na minha frente.

— Calma respira - Tentei passar tranquilidade mas xingava mentalmente aquele infeliz.

Como alguém podia trair uma mulher como ela ?

— A gente brigou...e ele bebeu muito - Busquei levar as mãos para o seu cabelo puxando devagar. Encarei os olhos negros que estavam vermelhos e cheios de lágrimas - Achei que ia ficar tudo bem depois mas de repente ele começou a beijar outra menina Saby. Na minha frente, sem se importar com nada.

Passei os dedos sobre as bochechas molhadas limpando as lágrimas que teimava em cair. Eu estava sem palavras diante daquela conversa, na minha cabeça somente vinha uma morte lenta e dolorosa para aquele macho.

— Calma meu amor, respira por favor - A morena fechou os olhos levando as mãos para se juntar com as minhas - O que aconteceu depois ?

Beijei seu rosto, a puxando novamente para um abraço. Logo os braços circulam meu pescoço levando o rosto para chorar baixinho contra ele. Passei as mãos sobre suas costas alisando em um carinho tentando acalmá-la.

— Ele fez questão de se exibir, mostrando que fazia aquilo de propósito. Todos viram Saby, eu sou a mais nova corna da faculdade - Respirei fundo procurando o cheiro feminino que tanto amo - Peguei minhas coisas e vim embora. Eu só queria te ver.

— Estou aqui, estou sempre aqui - Falei baixinho apertando sua cintura.

Aos poucos ela foi se acalmando respirando tranquilamente contra o meu pescoço. Não pude evitar o arrepio que tomou posse do meu corpo nessa hora era sempre mais forte que eu. Tentando transparecer naturalidade fui sentando na cama trazendo seu corpo comigo. Lentamente me movi até a parede encostando as costas para logo abrir as pernas e receber a mulher entre elas.

Fiz questão de abraçá-la deixando sua cabeça repousar sobre meu ombro. Any ainda chorava mas desta vez era baixinho tendo o peito subindo e descendo depressa buscando respirar do modo correto. Levei a boca para depositar um beijo na sua testa começando a cantarolar uma música como se estivesse ninando um bebê. Eu não iria falar nada sobre o idiota, ela não precisava ouvir coisas a respeito dele.

Fiquei em silêncio distribuindo carinho por todo seu corpo. Me mostrei presente como em todas as ocasiões na sua vida, sem julgamentos e sem perguntas. Quando ela começou a se mover notei que o choro tinha parado e sua cabeça tomar conta do meu pescoço novamente fazendo eu sentir a respiração quente no lugar outra vez.

— Está cheirosa - Sorri como uma boba beijando o cabelo enrolado - Sempre está na verdade.

— É o cheiro que você gosta, não troco esse perfume por nada - Meu coração acelera quando a morena respira novamente levando a mão para iniciar um carinho do outro lado.

— Você me trairia Saby ? Caso fôssemos namoradas.

— Não, claro que não. Somente um louco para fazer isso - Respondi de imediato apertando o corpo magro contra o meu - Não se sinta inferior, ele que é um babaca, idiota, infeliz. Não merecia você. Nunca mereceu.

A mulher começa a chorar novamente se encolhendo no meu colo. Me xingo mentalmente por ter citado o homem sabia que ela ficaria assim novamente. Tentei puxar sua cintura para cima fazendo o corpo virar de frente para mim. Comecei a distribuir beijos no seu ombro caminhando para o pescoço. 

Queria tranquilizar de alguma forma e no momento essa foi a única ideia que surgiu na minha mente.

Coloquei o cabelo cacheado para trás fazendo minha boca encontrar o pescoço cheiroso. Any suspirou quando os beijos chegaram ali, sua mão deslizando lentamente para a minha nuca que quando chega começa a puxar os fios devagar. Depois de dar bastante atenção aquele cantinho cheiroso, meus beijos subiram para a orelha caminhando devagar para a bochecha. Beijei várias vezes o lugar fofo percebendo a morena mover o rosto.

Em um ato lento e sem qualquer tipo de aviso a cacheada junta nossos lábios.

Foi preciso eu segurar o gemido que ficou preso na minha garganta, pois jamais imaginei que isso poderia acontecer um dia. E até o momento não estava acreditando em tal fato. Não movi os lábios, esperei a morena fazer. Aquele contato podia ser somente um selinho mesmo eu gritando internamente para beijá-la corretamente, não faria sem sua permissão.

Porém novamente sou surpreendida quando Any começou a mover os lábios sobre os meus encaixando perfeitamente. Desta vez eu tive que gemer baixinho iniciando um beijo lento contra a boca carnuda, sentindo suas mãos apertarem meus cabelos conforme movemos a boca. 

E Deus que gosto divino essa mulher tem, eu poderia facilmente ficar viciada. 

Apertei a cintura magra virando minha cabeça para aprofundar nosso beijo. Sinto sua língua em contato com a minha me deixando sentir mais do gosto bom. Any me beijava como se fosse algo novo, algo que nunca tinha experimentado. Movia os lábios tão lentamente que me deixava com vontade de mais.

Porém a realidade foi tomando conta da minha mente e aos poucos fui finalizando um beijo delicioso, se não o melhor beijo da minha vida.

— Desculpa...eu... não queria - Falei de repente sendo calada com um selinho que me fez suspirar de paixão.

— Xiu está tudo bem, só me abraça forte por favor - Abracei o corpo quente de imediato apertando como podia ela contra mim. Levei o rosto para o seu cabelo respirando fundo diante do que acabou de acontecer. 

Eu beijei minha melhor amiga, eu beijei a mulher que estava apaixonada. Se for sonho por favor não me acorde.

— Está mais calma ? - Any não chorava mais, somente abraçava minha cintura.

— Uhum - Ela balança a cabeça levando em direção ao meu pescoço novamente - Por causa de você.

O idiota do meu coração batia depressa dentro do peito.

— Fico feliz, não gosto de te ver triste. Faço de tudo para te deixar bem - Beijo seu ombro - Fico com você essa noite se quiser.

— Por favor - Sorri sentindo sua mão se mover e repousar em cima do meu coração - Por que ele bate tão depressa ?

Maldito traidor.

Meu coração sempre me entregava nessas horas. Tinha dias que era preciso respirar fundo várias vezes na tentativa falha de acalmá-lo. Por hora acontecia, mas logo voltava a ficar louco.

— Sempre percebi o seu coração acelerado quando estamos juntas mas nunca quis perguntar nada com medo de você se chatear - Any encara meu rosto - O que sente Saby ? Seja sincera.

Olhei para os olhos negros por vários minutos antes de abaixar a cabeça de forma tímida. Não sabia se poderia falar a verdade, as chances de ser correspondida eram nulas. Comecei a alisar sua cintura de forma nervosa sentindo dedos no meu rosto que buscavam levantar e encarar o seu novamente. 

Suspirei, eu não conseguia mentir.

— Any...eu...- Gaguejo covardemente fazendo a mulher rir.

E a droga daquele sorriso me desmonta toda. 

— Está apaixonada ? - Direta sem rodeio - Nunca te vi ficar tão nervosa na minha frente.

Meu coração parecia que ia explodir a qualquer momento. Comecei a respirar fundo procurando controlar o meu estado nervoso. Meus dedos estavam suados como uma verdadeira bobona na frente de uma mulher. Tentei mais uma vez responder sua pergunta, mas nada saiu. 

Isso somente aumentava mais o seu sorriso e o carinho que os dedos macios faziam no meu rosto. Fechei os olhos com o toque buscando calmaria diante deles. Em poucos segundos o colchão se moveu na minha frente trazendo o corpo dela para mais perto de novo. Abracei a cintura sentindo os lábios da mulher na minha boca novamente.

Suspirei sem me importar com o que ela iria pensar. Eu estava sendo beijada pela segunda vez pela mulher que amo.

Ao contrário de antes, fiz questão de mostrar o quanto amei a sua atitude. O beijo não era lento mas também não tinha agressividade. Busquei sentir somente o gosto dela mais uma vez chupando a língua macia de um modo íntimo. Any gemeu apertando os fios de cabelo que ela tinha nas mãos. Chupei seu lábio inferior várias vezes antes de virar o rosto e beijá-la direito novamente. 

Meu corpo estava em brasa queimando vivo na frente dela.

Quando o ar nos faltou tivemos que parar mas sem deixar vários selinhos antes de se afastar. Tentei mantê-la no lugar grudando nossas testas sentindo sua respiração pesada se misturando com a minha.

— Sou apaixonada por você faz um bom tempo. Não pude evitar, surgiu. Me desculpa, não quero que isso atrapalhe nossa amizade - Falei tudo de uma vez, respirando fundo depois.

— Teve medo da minha reação caso contasse ? - Balanço a cabeça que sim - Como você acha que eu ia reagir Saby ? Jamais te trataria mal ou acabaria com o que temos.

— Eu sei mas tive medo. Não posso te perder, queria ficar contigo de qualquer forma - Sinto seu sorriso contra os meus lábios - Controlei meus ciúmes por todo esse tempo e acredite estava para explodir.

— Meu amor, poderia ter evitado presenciar muitas coisas se tivesse me contado - Droga, eu estava sorrindo feito besta com o apelido - Desde quando sente isso ?

— Desde o tempo da escola - Pude notar seu rosto surpreso - Lutei muito com esse sentimento mas ele parecia se fortalecer mais. E quando você começou a namorar foi quando ficou mais forte porquê eu queria estar contigo mas tinha que dividir.

— Saby...se tivesse me contado provavelmente não teria nem chegado a namorar - Afastei nossas testas procurando encarar os olhos negros - Não vou negar que nossa relação sempre mexeu comigo. Na minha cabeça não passava de amizade mas tinha momentos como esse que sempre tive vontade de te beijar ou ficar de carinhos mais íntimos.

Abri a boca de forma surpresa recebendo sua risada em troca. A cacheada parecia bem mais leve seus olhos brilhavam agora de alegria.

— Desculpa por tudo que possa ter ouvido, presenciado quando se tratava daquele idiota. Você não merece sofrer por isso. Perdão - Ela não tinha culpa, somos amigas antes de tudo - E não quero que esconda mais nada de mim ok. Você é perfeita, você é linda e posso muito bem me permitir se apaixonar por você também.

— Você não é obrigada a corresponder, essa coisas ninguém controla - Falei baixinho deixando ela juntar nossas testas novamente.

— Eu acabei de te beijar, acabei de ter o melhor beijo da minha vida. Ninguém jamais me beijou dessa forma. Ninguém - Fechei meus olhos puxando seu corpo para mais perto - Eu te conheço, conheço esse coração lindo que bate depressa aqui dentro. Não vai ser difícil me apaixonar. Basta você me beijar assim todos os dias.

— Deus eu estou sonhando - Falei sorrindo ouvindo sua gargalhada - Deixa eu te amar ? Te mostrar o quanto você é linda. O quanto você merece atenção e ser amada. Deixa ?

Selei os lábios carnudos puxando as duas sandálias que ela tinha nos pés para baixo retirando por completo. Busquei puxar sua perna para que ela pudesse passar sobre as minhas e sentar no meu colo corretamente. Com sua ajuda isso aconteceu fazendo nossos corpos se unirem.

— Deixo, sei que depois vou sair apaixonada - Sorri antes de juntar nossos lábios.

Iniciamos um beijo agora com um certo tom de malícia. Sentia a morena completamente colada no meu corpo, as mãos perdidas nos fios de cabelo castanho na minha nuca. A beijei com desejo querendo transmitir tudo que estava guardado durante todo esse tempo.

Quando finalizamos minha boca logo migrou para o pescoço alvo distribuindo selinhos despreocupadamente. Levei as mãos para ultrapassar sua blusa alisando devagar as costas. Any suspirou levantando os braços para que eu pudesse retirar. Puxei aquela peça deixando seu tronco coberto somente pelo sutiã que esmagava os dois seios. Deixei para admirar aquela perfeição depois do beijo que se iniciou novamente.

Agora era bem mais urgente, tínhamos luxúria espalhada por toda boca. Gemi quando ela mordeu de um modo fraquinho meu lábio inferior sentindo minha calcinha molhar cada vez mais. Finalizamos quando suas mãos fizeram menção de puxar minha blusa fazendo meu corpo ficar igual ao dela. 

E diferente de mim, Any rapidamente retirou o sutiã dos meus seios, me deixando nua da cintura para cima.

Escondi o rosto no seu pescoço com uma certa vergonha dos seus olhos que agora me encarava de outro jeito. Eu podia sentir quanto os lindos olhos negros me admirava. Beijei o lugar sentindo os dedos tímidos apertando meu mamilos devagar. A inexperiência me deixou com mais vontade de continuar descendo os beijos até o seu busto. Distribui carinho em cada um levando as mãos para o fecho atrás, liberando os dois seios.

Puxei devagar a peça por seus braços sorrindo quando vi os mamilos salientes e excitados. Duas mãos tocaram meu rosto levantando depressa para selar lábios macios.

— Linda - Falei contra a boca vermelha da mulher - Perfeita em todos os sentidos.

Cobri um dos seios massageando a carne devagar. Observei suas expressões de prazer que vinha carregado junto de um lindo sorriso. Beijei aquela perfeição apertando o bico durinho com os dedos.

— Saby...- Eu poderia morrer naquele momento somente por ouvir ela gemendo meu nome.

— Não sabe quanto imaginei estar assim com você - Seus dedos encontram meus seios novamente apertando com um pouco mais de força os dois - Ter a liberdade de beijar cada curva desse corpo bonito.

Beijei sua clavícula descendo lentamente em direção ao seio esquerdo. Chupei o volume antes de descer e encontrar o mamilo, gemendo em satisfação enquanto apertava o outro. Sabia que era a primeira vez dela com uma mulher e no momento eu me encontrava radiante com esse fato.

Pois eu seria sua primeira e tudo indicava que seria a única.

Chupei a auréola marrom de forma lenta querendo que ela sentisse todas as sensações possíveis. Seus gemidos vinham baixinhos contra os meus cabelos, aquele som prazeroso que me deixava mais excitada. Quando acabei com o que tinha na boca, caminhei rapidamente para dar atenção ao outro fazendo o mesmo processo. Desta vez abri os olhos procurando ver seu rosto que estava encarando minha ação.

Any naquele momento me pareceu a mulher mais linda do mundo. E não precisava de muito para eu achar isso. O cabelo cacheado estava todo para trás deixando o tronco livre para qualquer beijo que eu quisesse depositar. A boca carnuda aberta gemendo ora ou outra quando a minha língua decidia lamber seu seio. Encarei completamente fascinada por ela, aplicando um pouco mais de força a minha sucção.

— Oh sim - Isso fez a morena estremecer movendo o corpo em cima de mim - Aperta o outro amor.

Merda aquele apelido acabava comigo.

Fiz na mesma hora o que me foi pedido retirando a boca do seio para substituir pela minha mão e apertar os dois igualmente. Forte e gostoso observando sua cabeça erguer um pouco para trás. Seu corpo rebolava tendo meus ombros como apoio. Procurei levar a boca para o seu busto novamente beijando demoradamente o coração que batia acelerado.

Fui subindo ainda segurando os dois seios que cabia perfeitamente nas minhas mãos. Tomei uma respiração profunda quando chego no pescoço abrindo a boca para chupar a pele morena. Marquei vários pontos enquanto ouvia o seu gemido se intensificando. O rosto bonito foi colocado de modo correto fazendo nossas bocas se encontrarem em um beijo diferente de todos os demais. 

Estávamos excitadas com os corpos quentes, Any parecia em chamas.

Lentamente fui empurrando o corpo magro para deitar na cama sem soltar nossas bocas. A mulher de pernas abertas acomodou meu corpo perfeitamente naquele espaço, gemendo quando nossos sexos entraram em contato. Olhei para baixo encarando nossos shorts se esfregando um com o outro. A morena geme com isso me fazendo intensificar um pouco mais. Levei minha boca até a sua orelha beijando o lóbulo antes de falar.

— Meu amor, consegue gemer baixinho ? Não quero ninguém te ouvindo - Pedi, não queria intrusos durante o nosso momento - Sua mãe deve voltar logo.

— Está difícil diante de todo esse contato - Sorri levando o rosto para grudar nossas testas - Mas prometo me controlar.

— Somente por hoje quero te ouvir gemer somente para mim - Beijei sua boca levando a mão para desabotoar meu short.

Sinto as mãos dela me auxiliando puxando o tecido incômodo para baixo. Deixei a calcinha de cor branca no corpo levando a mesma mão rapidamente para liberar a peça jeans do seu quadril. Puxei devagar olhando para baixo notando uma pequena calcinha amarela de renda se revelando. 

Arfei, aquela cor com certeza foi feita para ela.

— Deus como você é linda - Levei os dedos para contornar a renda - Que vontade de te beijar toda.

— Faça isso sente o quanto me deixou molhada - Sua mão toca a minha levando em direção ao sexo encharcado - Huuum.

A cacheada estava extremamente úmida, sua calcinha completamente tomada pela excitação. Procurei mover meus dedos em cima do pano beijando a boca vermelha com fervor. Massageei o clitóris fazendo ela soltar minha boca para gemer. Nunca a vi mais bela em toda minha vida, todo aquele corpo em forma de prazer me deixava mais apaixonada.

Os olhos fechados e a cabeça erguida fez minha boca encontrar o seu pescoço de novo sentindo as mãos dela puxar minha cintura procurando colar nossos corpos novamente. Liberei minha mão deixando meu sexo em cima do seu.

— Tira amor, deixa eu te sentir - Não tive tempo de raciocinar de forma rápida já estava nua sobre ela.

Afastei o corpo somente para puxar a calcinha amarela sem retirar meus olhos dos seus. Notei as pernas da morena se movendo liberando o tecido incômodo. Quando sinto suas pernas abrir procuro novamente juntar nós duas.

Agora sem empecilhos ou algo para atrapalhar.

Foi impossível não gemer quando o sexo quente entrou em contato com o meu. Gemido esse que se misturou com o seu e ecoou por todo quarto. Comecei a mover sentindo ela fazer o mesmo jogando o quadril para cima. Nossas bocas se encontram para um beijo urgente transformando aquele momento em sensações e sentimentos.

Eu me encontrava no paraíso, completamente nua, sentindo a mulher que me descobri estar apaixonada.

Meu clitóris inchado batia certeiro no seu, a lubrificação molhava toda a minha virilha. Procurei juntar nossas mãos entrelaçando rapidamente ao redor da sua cabeça. Any estava com as pernas erguidas, os joelhos dobrados deixando seu sexo mais livre para os meus movimentos. Quis tanto olhar para essa parte do seu corpo mas contive a curiosidade.

Eu me dedicava para lhe proporcionar um orgasmo e assim eu continuei.

— Ah Saby que delícia - Aquele contato era divino - Estou tão perto huuum.

— Olha pra mim - Apertei sua mão encarando o rosto bonito. Rapidamente ela abriu os olhos encarando os meus castanhos - Eu te amo.

Falei baixinho enquanto rebolava meu quadril. Sentia minhas dobras deslizando com facilidade sobre a sua, a entrada molhada implorando por atenção. Sorri depois da minha fala observando o sorriso lindo que ela pôs no rosto. Sua cabeça ergue para juntar com a minha e consequentemente nossos lábios. Gemi sentindo meu orgasmo se aproximar.

— Eu também te amo, e no momento é um amor totalmente diferente de antes - Fiz questão de bater o meu quadril contra o seu - Oh.

Simulei uma penetração acertando em cheio o clitóris inchado. Sua cabeça volta para a cama inclinando agora para trás. Apertei nossas mãos voltando a rebolar sobre ela para no minuto seguinte começar a ver estrelas.

Primeiro o corpo moreno se desmanchou em prazer, sendo atingida por espasmos que fazia o seu quadril subir e juntar com o meu. O som rouco que saiu dos lábios carnudos pareceu a melodia perfeita para os meus ouvidos, sentia o líquido gostoso que o seu sexo liberou deixando o contato mais molhado.

— Amor como você é linda, por Dios - Meu clitóris pulsava e no segundo seguinte chego no meu limite - Ah Any.

Fechei os olhos mordendo meus lábios com força. O cabelo liso completamente espalhado por toda minha cabeça, sentia ele um pouco de lado, na frente do meu rosto, jogado uma parte para trás, uma verdadeira bagunça.

Que logo foi ajeitada por duas mãos macias, pois ela fez questão de quebrar o contato. Fui parando o rebolado aos poucos, abrindo os olhos lentamente. Não tive tempo de ver o rosto bonito, a morena já estava beijando minha boca de novo. Colei nossos corpos gemendo baixinho diante daquele beijo, nossos seios esmagados um no outro me faziam sentir seu corpo suado por causa do esforço. Chupei seu lábio inferior para buscar ar para os meus pulmões depois.

Aos poucos fui deitando a cabeça no seu ombro respirando com dificuldade. As mãos dela puxava os meus fios de cabelo sem preocupação alguma, parecendo em um estado de paz absoluto. Levei meu nariz para o seu pescoço em busca de sentir o cheiro feminino para tentar acalmar meu coração. Meus olhos fechados e mãos jogadas para os lados fez ela ter a liberdade para beijar todo meu rosto onde sua boca alcançava.

— Respira - Sinto um sorriso me fazendo respirar fundo - Você foi perfeita. Nunca me senti tão linda e saciada em toda minha vida. E não foi preciso nem mesmo uma penetração para isso. Que poder perfeito é esse que você tem sobre mim ?

Comecei a rir levando uma das mãos para puxar os cachos bem feitos. Any beijou minha bochecha respirando fundo contra ela. Eu me sentia totalmente relaxada deitada em cima daquele corpo.

— Somente te mostrei um prazer diferente amor e ainda não foi um terço do quanto estou amando estar assim contigo - Levantei o rosto buscando seus olhos - Quero muito te mostrar o quanto te desejo, o quanto você merece ser feliz diante de um toque, de um beijo apaixonado.

— Ah Sabina - Selamos os lábios - Mostre, eu sou sua a partir de agora. Depois do que vivi, senti, ouvi e beijei essa boca perfeita não vou querer mais nada além de você. Nossa amizade se tornou colorida ?

— Por mim te pediria em namoro agora mesmo - Começamos a rir - Mas quero que se sinta confortável com isso. Quero o seu coração apaixonado da mesma forma que o meu está.

Levei a mão para o meio do seu peito sentindo o órgão bater depressa. Sorri levando a boca para distribuir beijos por toda área.

— É fácil se apaixonar por você Saby, olha como me deixa - Levei a boca para o mamilo chupando devagar - Ninguém jamais me tocou dessa forma. Eu me sinto a mulher mais linda do mundo nesse momento.

— E você é - Afirmei levando a boca até a sua orelha - Linda e minha.

Apertei os dois seios ouvindo seu gemido rouco sair alto. Sorri deixando um beijo no lugar antes de juntar nossas bocas. Iniciamos um novo beijo buscando a excitação para os nossos corpos novamente. Continuei apertando os dois montes chupando sua língua com devoção. Sinto ela se remexer levantando o quadril para cima mostrando que já estava excitada outra vez.

Finalizei o beijo para descer rapidamente sobre seu corpo. Beijei os dois seios trilhando um caminho até o abdômen definido. Fui descendo até o início da virilha onde fiz questão de marcar em cima da testa do seu sexo. Meu olfato já sentia o cheiro feminino impregnado naquele espaço. Any abriu as pernas lentamente expondo o sexo bonito na minha frente. Sorri vitoriosa pela visão privilegiada que estava tendo, pensando comigo mesmo que tudo aquilo era real.

Beijei o clitóris sentindo suas mãos pegarem no meu cabelo e formar um rabo de cavalo. O corpo magro estremeceu quando deslizei os dedos pela vulva separando os pequenos lábios.

— Tão linda - Falei para mim mesmo encarando a vagina lisinha - Muito mais linda do que imaginei.

— É sua amor - Sorri quando ouvi sua voz - Chupa, deixa eu te sentir dessa forma agora.

Suas pernas inclina outra vez fazendo minha cabeça ir para frente e lamber todo o sexo molhado. Passei a língua desde a entrada até o clitóris inchado. Gemi em satisfação por sentir o gosto delicioso da mulher, contendo a vontade de devorar, hoje eu precisava ir devagar.

Com toda experiência que tinha comecei a chupar o nervo olhando diretamente nos seus olhos. Seu rosto encarava o meu com uma expressão magnífica de prazer. Os seios de mamilos excitados completamente duros no seu busto que subia e descia em uma respiração pesada.

Fiz questão de soltar minha boca somente para colocar minha língua para fora e começar a passar por cima do clitóris. Any estremeceu rebolando o quadril em direção a minha boca. Fechei os olhos para apreciar o sabor querendo sentir sua entrada. Afastei minha boca novamente para passar meus dedos em busca de lubrificar, molhei bastante antes de caminhar até o canal estreito e penetrar devagar.

— Oh Saby huuum sim - Observei meus dedos entrando no lugar quente me sentindo extremamente confortável e bem recebida - Ah

Levei a boca para o clitóris novamente chupando o nervo outra vez agora com os dedos dentro dela. Esfreguei sua parte interna sentindo a carne quente e molhada espremendo meus dedos.

Extremamente quente, molhado e apertado.

Comecei a esfregar meu próprio clitóris no colchão conforme eu sentia sua excitação aumentar. Me dediquei bastante no que fazia procurando seus pontos de prazer interno que bastava um toque para que ela pudesse gemer mais alto. Girei os dedos puxando os dois para roçar no cantinho esquerdo. O nervo inchado na minha boca começou a pulsar pronto para liberar um novo orgasmo.

— Oh não pare não..ah - Abri os olhos para encará-la encontrando agora sua cabeça jogada para trás.

As mãos apertava forte meus cabelos me causando uma dor que ignorei totalmente no momento. Eu estava chupando a menina que eu gosto não tinha que me preocupar com mais nada.

Acelerei o movimento dos dedos soltando o clitóris somente para respirar. Comecei a penetrar com um pouco mais de força ouvindo o barulho do sexo molhado. Any gemia baixinho como instrui anteriormente mas conforme seu orgasmo se aproximava ela intensificava.

Voltei para o nervo rígido esfregando meus dedos de forma rápida na sua parte interna. Gemi sentindo meu orgasmo se aproximar rebolando sobre o colchão. Novamente ela veio primeiro com um gozo mais prolongado derramando o líquido transparente na minha boca.

Sua vagina apertou meus dedos molhando quase toda minha mão me fazendo gemer em satisfação deixando o meu próprio orgasmo me atingir. A mulher rebolava contra a minha boca buscando sentir minha língua até no limite dos meus dedos. Retirei para aquele momento se tornar mais gostoso, descendo a língua para a sua entrada. Chupei com vontade lambendo toda a vulva molhada sem vergonha alguma.

Estava saboreando o gosto dela sentindo suas mãos afrouxar o aperto no meu cabelo. Chupei os pequenos lábios para logo depois ir para os grandes e começar a lamber todo seu sexo novamente. Sentia meu rosto quente, a boca dormente contra aquela buceta perfeita. Até que de repente ouço sua risada fazendo meus olhos abrirem e encará-la.

— Respira meu bem seu rosto está vermelho - Sinto um carinho na bochecha e sua tentativa de puxar minha cabeça mas eu não queria sair daquele lugar - Amor...

Suspirei procurando respirar logo depois. Deixei um beijo no clitóris antes de subir e encontrar a boca carnuda. Nos beijamos de forma cansada, somente movendo os lábios, bem lento e íntimo. Aos poucos fui descendo o corpo para deitar em cima do seu outra vez sentindo nossos corações acelerados. Finalizei o beijo para respirar, sorrindo satisfeita por tudo que acabou de acontecer.

— Por favor diga que não estou sonhando. Que tudo isso é real - Falei de olhos fechados deitando a cabeça no seu peito - Estou em êxtase...eu...

— É mais do que real. É verdadeiro - A mulher me puxa para cima fazendo meu rosto encostar no seu ombro - Você é linda Saby, estou realmente me sentindo outra pessoa agora. Você me fez esquecer tudo que passei durante o dia e na minha cabeça só existe você no momento. E por Deus não quero nunca esquecer o quanto foi perfeita e cuidadosa comigo.

Estava sorrindo feito besta outra vez com o corpo completamente mole em cima dela, sentindo seus dedos iniciaram um cafuné no meu cabelo me fazendo respirar profundamente diante do carinho.

— Fica comigo prometo te fazer feliz - Falei baixinho contra o pescoço suado.

— Sempre fui feliz ao seu lado, antes mesmo de saber que você tem o beijo e o sexo extremamente gostoso - Any beija meu rosto movendo os pés sobre o colchão.

Uma de suas mãos sai do meu cabelo para no minuto seguinte eu ouvir o barulho do ar condicionado ligado. Meu corpo não tinha forças para nada, os dois orgasmos que tive me deixaram exausta. Ela procura cobrir nossos corpos com o lençol deixando vento frio do ar condicionado tomar conta do quarto. Respirei fundo outra vez levantando o rosto em busca de beijar sua boca.

Fui correspondida do jeito mais delicioso possível, deixando a cacheada dominar, virando o rosto somente para aprofundar mais um pouco sentindo seus lábios chupando minha língua. Finalizei o beijo de olhos fechados sentindo um carinho na bochecha. 

— Deixa eu ver seus olhos - Pediu sussurrando. Lentamente fui revelando encarando os olhos negros pertinho - Eu fico com você. Acho que já estou apaixonada. Sempre fui a mais emocionada.

— E a mais linda também - Deito a cabeça no travesseiro observando ela fazer o mesmo sem desviar nosso olhar - Eu te quero só pra mim.

— Já sou sua meu amor. De verdade, não consigo tirar você da cabeça - Fechei meus olhos voltando a sentir o cafuné - Durma, estarei aqui quando acordar. Eu amo você.

Deixei o inconsciente tomar conta da minha mente me agarrando a ela como podia. Torci muito para que tudo não fosse um sonho e quando acordar eu realmente encontrá-la ao meu lado.

Minha melhor amiga completamente nua deitada em meus braços

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