Diante da janela do palácio, meus olhos fixaram-se nos raios de sol que dançavam sobre o horizonte, pintando o céu com tons dourados. A iminência da missão diplomática pesava em meus ombros, uma carga que nenhum manto real poderia aliviar. Adorada pelo reino, sim, mas na quietude da manhã, a incerteza se insinuava, e eu me via refletindo sobre o futuro que se desdobraria diante de mim.
Como rainha, o amor do reino era um bálsamo reconfortante, mas agora, diante desta jornada, meu coração oscilava entre a confiança na coroa que eu representava e as sombras do desconhecido. Cada passo que eu estava prestes a dar ecoava como um compromisso etéreo, um desafio que transcenderia as paredes imponentes do palácio.
O brilho do sol, que outrora me aquecia, agora parecia lançar luz sobre um caminho incerto. No meu interior, a dualidade entre a rainha reverenciada e a mulher que se via diante de um destino imprevisível se entrelaçava. A missão não era apenas um dever real; era uma jornada pessoal, uma busca pela estabilidade que transcendia os muros do castelo.
À medida que eu me preparava para enfrentar o desconhecido, questionamentos silenciosos ecoavam em minha mente.
O reino que me adorava compreenderia a complexidade destas escolhas?
Em meio aos primeiros raios do dia, eu, rainha Ayla Meeregon, me vi perdida em pensamentos, pronta para desbravar o destino que aguardava além da janela do palácio.

Do outro lado do quarto, Mark, o rei, observava sua esposa com um misto de orgulho e preocupação. Ele sabia da importância da missão para a estabilidade do reino e confiava plenamente em Ayla, mas o receio paternal o fazia desejar estar ao lado dela a cada passo do caminho.

{ Mark }

Do outro lado do quarto, meus olhos seguiram cada movimento grácil de Ayla enquanto ela contemplava o amanhecer pela janela do palácio. Um misto de orgulho e preocupação enraizava-se em meu peito. Como rei, compreendia a magnitude da missão que ela estava prestes a empreender, um fardo que transcendia o esplendor da coroa.
Confiança plena residia em meu coração, um voto silencioso na habilidade e sabedoria da mulher que escolhi para governar ao meu lado. No entanto, o receio paternal sussurrava em meus pensamentos, alimentando o desejo de estar ao lado dela a cada passo do caminho. Ayla era a rainha do reino, mas para mim, ela era também a mulher cujos passos eu desejava guiar e proteger.
Os raios de sol iluminavam seu rosto, revelando a determinação que ela mantinha sob a superfície serena. Minha confiança em sua liderança era inabalável, mas a natureza imprevisível da diplomacia invocava um temor velado. Enquanto eu, Rei Mark, observava silenciosamente, meu coração oscilava entre o dever régio e a ansiedade paterna, ambos clamando por um lugar ao lado dela neste capítulo crucial de nossa história.

Enquanto isso, Lucien ajustava sua armadura, escondendo a admiração secreta que nutria pela rainha. Seu dever como guarda real era claro, mas além da lealdade à coroa, seu coração batia um pouco mais rápido na presença de Ayla. Ele se perguntava se sua valentia seria suficiente para proteger não apenas a rainha, mas também os sentimentos que mantinha ocultos.

{Lucien}

Enquanto o metal frio da armadura se ajustava ao meu corpo, minha mente vagava por territórios mais complexos e delicados. Ayla, a rainha, ocupava meus pensamentos de maneira constante, sua presença reverberando como uma melodia suave no meu ser. Era mais do que dever, mais do que uma lealdade oficial. Havia algo na maneira como ela encarava o horizonte, na determinação que iluminava seus olhos, que despertava um turbilhão de emoções dentro de mim.
A admiração que nutria por Ayla transcendia os limites do protocolo real. Era uma paixão silenciosa, oculta nas sombras da minha posição como guarda real. Cada movimento gracioso, cada palavra sábia que escapava de seus lábios, alimentava o fogo de uma conexão que, por dever, permanecia nas sombras.
A missão diplomática, por sua vez, parecia um palco onde a complexidade dos meus sentimentos se desenrolava. Era uma busca por alianças, mas para mim, também significava a proximidade constante de Ayla e Mark, o rei.
Enquanto ajustava a armadura, um suspiro escapou de meus lábios, e me vi imerso em pensamentos que, até então, permaneciam ocultos. Ayla, a rainha, resplandecia com uma luz própria, uma aura que me atraía de maneira irrevogável. No âmago da minha alma, um desejo inconfesso emergia: o desejo de ser o rei Mark, de ser o homem ao lado dela, o marido que compartilharia não apenas a coroa, mas cada amanhecer e entardecer.
A visão de Mark ao lado de Ayla, compartilhando não apenas o trono, mas também risos e decisões, provocava uma sensação de desconforto. Em meu peito, um anseio silencioso crescia, desejando ser eu aquele cujo amor era declarado publicamente, cujas mãos se entrelaçavam com as dela.
Cada ajuste na armadura tornava-se uma tentativa de abafar esse desejo, mas a complexidade dos sentimentos persistia. A dualidade entre a devoção ao meu papel como guarda real e a ânsia de ser o homem que acalentaria o coração de Ayla era uma luta interna que se desenrolava em meio ao silêncio das sombras do palácio.
Enquanto eu, Lucien, continuava a preparação para a missão diplomática, meu coração ansiava por um papel diferente, um que me permitisse ser não apenas o protetor, mas o confidente e o amor de Ayla.

A sala do trono ecoava com as palavras de partida, e Ayla se levantou com graça, determinação em seu olhar. Mark a encarou com um sorriso afetuoso, enquanto Lucien, ao lado dela, exibia uma expressão séria e focada. A jornada diplomática começava, e cada um deles carregava suas próprias expectativas e temores.

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Oie gente, estou no momento escrevendo apenas capítulos de introdução para ver o interesse de vocês nas histórias. Se o feedback for positivo postarei as histórias com mais frequência.

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Beijo meu povo, desculpa o atraso para postar as histórias, a faculdade voltou e eu terminei de ficar doida.