Hola digníssimos leitores de Perfect Love. Estão vivos ? Tenho dois avisos para dar.

1° Para quem não lembra do primeiro capítulo ( Amizade Colorida ) peço para darem uma olhada no início. Pois lá contém conteúdo que vai suceder uma parte descrita neste capítulo ok.

2° Estamos a três capítulos do fim...

Quero agradecer desde já o imenso carinho. Obrigada especial aqueles que me acompanham desde o início. A autora ama vocês 💚

Boa leitura 💚🍃

POV - Sina

1 semana depois

Estávamos aos beijos fazia bons minutos sentadas em cima da cama completamente nuas. Eu a tinha sobre meu colo, apertando o pescoço, cabelo, ombros, as mãos não parava quieta enquanto o corpo ainda dava os últimos espasmos.

Chupo seu lábio inferior a prendendo com força contra mim gemendo baixinho na sua boca. Sentia o suor escorrer se perdendo em alguma parte do meu corpo, se misturando com o dela que sentia sobre os dedos.

- Huum amor - Suspiro grudando nossas testas - Está com calor ?

- Muito, queimando e juro que a culpa não é toda sua - Sorri descendo minhas mãos.

- Achei que somente eu te deixava assim - Claro, ela tinha que provocar.

- Na maioria das vezes e não me importo de ficar assim sendo esse o motivo - Beijo o canto da sua boca a observando se afastar um pouco.

Sabina pega a liga preta que tinha no pulso esquerdo, perdido no meio de todas as pulseiras. Fico atenta ao seu ato que rapidamente leva as mãos para o meu cabelo, puxando os fios para trás fazendo um rabo de cavalo frouxo prendendo com facilidade.

- Melhor ? - Meu pescoço agora livre se arrepia quando sinto um vento quente, que saiu da sua boca como um sopro.

- Sim - Me limitei a responder percebendo ela procurar outra liga agora no meu pulso, fazendo o mesmo com o seu cabelo.

A morena fazia tudo calada, levantando os braços na altura certa, deixando os seios salientes evidentes na minha frente dando aquela visão privilegiada de uma das partes do seu corpo mais linda. E mesmo antes dela terminar não resisto em levar minha boca para a sua clavícula descendo para cobrir o seio esquerdo.

Chupei a pontinha do mamilo apertando os dois montes de trás que eu tinha nas mãos. Logo suas mãos puxaram o meu cabelo trazendo minha cabeça para trás, afastando minha boca daquela maravilha.

- Quanto tempo você fica sem me tocar ? Acho que nem um minuto não é - Procuro seus olhos trazendo seu corpo para mais perto outra vez.

- Não faça pergunta difícil - Cheiro o pescoço suado mordendo um cantinho - Sabe que não sou muito resistente quando se trata de você.

- Sua filha está no quarto ao lado, você sabe... - Concordo migrando minha mão para o meio das suas pernas.

- Contanto que minha linda esposa saiba se controlar, podemos ficar assim a noite toda que ela não acorda - Prendo o clitóris entre os dedos fazendo seu corpo contrair com o contato.

- Você é uma....- Não a deixei terminar beijando sua boca com força.

Estava para da início aos meus trabalhos novamente quando escuto uma batida fraquinha na porta.

- Mamãe ? Mama ? - Paro imediatamente o que estava fazendo soltando a boca de Sabina - Estou com medo.

- Dios mio amor - A latina rapidamente sai do meu colo jogando uma camisa para mim - Abre a porta.

- Calma, calma - Visto a camisa olhando ela se enrolar nas cobertas.

- Mamãe - A pequena chama outra vez com uma voz chorosa.

Quando vejo a camisa cobria boa parte das minhas partes desnudas corro para a porta, abrindo. Logo vi o seu corpinho abraçando o Olaf de pelúcia, os olhinhos castanhos cheios de lágrimas deixando algumas escapar.

Me abaixei para pegá-la no colo, percebendo seu corpo tremer um pouco. E ali ela chorou mais forte abraçando o meu pescoço com força. Retribui da mesma forma, querendo entender o que aconteceu.

Fecho a porta me virando para cama encontrando Sabina com os olhos preocupados, vestindo uma camisa larga. Levei uma das mãos para o cabelo loiro tentando controlar seu choro.

Se antes eu não suportava ver Sabina chorar, agora com esse ser pequeno meu coração fica todo em pedaços.

- Mamãe está aqui com você, o que houve ? - Ela solta o Olaf me fazendo pegá-lo para colocar em cima da cama.

- Sina...- Suspiro começando a ficar preocupada - Ela está quente ?

- Não, mas estava tremendo - A seguro forte contra o peito andando de um lado para o outro.

- Senta amor - Obedeço - Meu peixinho fala com a Mama, o que houve ?

- Coisas ruins na cabeça Mama, estou com medo - Suas lágrimas molhavam minha camisa, em nenhum momento se afastou do meu pescoço.

- Pesadelo ? - Questiono para a morena.

- Talvez. Chegaram a ver alguma coisa antes de dormir ? - Nego beijando o cabelo loiro - Vem aqui pra Mama.

A pequena logo se remexe esticando os braços para Sabina. Suspirei outra vez passando a mão na lágrima solitária que escapou do meu olho. Odiava vê-las assim, não importava em qual situação.

- Conte baixinho, não tem mais ninguém além da gente está bem? - Me aproximo colocando minhas pernas ao redor do corpo da morena.

Meu lado protetor sempre fala mais alto.

- Coisas feias Mama, monstro, aquele boneco - Percebo seu corpo voltar a tremer - Tira eles da minha cabeça mamãe, tira.

Toco no braço da minha esposa a puxando para deitar sobre meu busto, desta forma eu teria as duas ao redor dos meus braços.

Meu amor não pensa duas vezes antes de se encolher como podia sussurrando baixinho palavras de conforto para a filha que estava do mesmo jeito no seu colo.

- Foi somente um sonho ruim, nada é real - Falo, passando a mão no seu cabelo - Olhe pra mamãe.

Toco seu rosto fazendo ela virar e encarar os meus olhos. Passei os dedos sobre os seus limpando como podia as lágrimas que caia. Bem lentamente fui abrindo um sorriso tentando lhe passar conforto.

- Não sei onde você pode ter visto essas coisas, mas nada é de verdade ok, nada - Ela concorda respirando mais calma - Sabe o que a mamãe faz quando a sua Mama fica assim ?

- Não, Mama também tem medo de monstros ? - Sabina sorriu concordando.

- Ela tinha de uns monstros feios também, mas aí a Super Sina sempre resolvia.

- Claro a Super Sina - Os olhinhos castanhos agora estavam vidrados nos meus, querendo saber da história.

Bem lentamente fui caminhando sobre a cama puxando Sabina como podia. Peguei o Olaf no caminho deixando nos seus pequenos braços, antes de me deitar. A morena se posicionou ao meu lado deitando a cabeça no meu ombro, enquanto a pequena ficou por cima de mim.

- Eu nunca gostei de ver sua Mama chorando, nem mesmo ver ela triste - Iniciei puxando o edredom - Então arrumava o jeito de fazer ela sorrir.

- Sina...olha o que você vai contar - Aperto sua cintura sentindo ela passar a perna desnuda sobre as minhas.

No outro dia iria acordar cheia de dor mas isso pouco importava agora.

- Relaxa meu bem - Beijo seu cabelo tendo os olhos da pequena ainda na minha direção.

- O que a mamãe fazia ? - Com a mão livre passei meus dedos por sua pequena franja, sorrindo por ter feito ela esquecer o que sonhou.

- Primeiro eu abraçava bem forte, assim - Passo os braços por seu corpinho apertando as duas contra mim, ouvindo sua gargalhada.

- Era desse jeito mesmo. Aliás, sempre é assim - Sabina suspira subindo mais um pouco para esconder o rosto no meu pescoço - Sempre foi protetora.

- Com você - Beijo sua testa respirando fundo.

- Conta logo mamãe - Sorri com a impaciência.

- Depois saia várias palavras bonitas, como a mamãe falou para você agora pouco. Que estarei sempre aqui e que nada vai acontecer - A puxei mais para mim beijando seu rosto - Nunca vou te deixar sozinha e que nada de ruim vai acontecer quando eu estiver por perto.

- Palavras bonitas - Sorri concordando.

- Quero que sempre tenha essas palavras em mente ok. Quando sentir medo lembre delas e da mamãe - A pequena concorda deitando a cabeça no meu peito - Se sente melhor ?

- Sim, a mamãe sabe das coisas - Sorri, percebendo a voz de sono - Eu te amo.

- Também te amo, volte a dormir. Vou estar aqui quando acordar - Ela cabia perfeitamente naquele espaço. Espaço esse que correspondia muitas vezes à minha esposa.

Puxei mais o edredom cobrindo até o seu ombro passando a mão no cabelo lisinho, sentindo ela relaxar e apertar o Olaf de pelúcia contra o peito. Eu a tinha protegida entre os braços agora, nada vai acontecer.

Procurei o rosto de Sabina com o olhar sentindo sua respiração bater contra o meu pescoço. Ela dormia se agarrando a mim como podia, deixando o braço livre passar por entre as pernas da nossa filha.

A posição pra mim não era nada agradável, mas se elas estavam bem eu não podia reclamar.

....

E foi assim que despertei em uma posição horrível por causa da minha namorada. Sabina tomava quase a cama toda, jogada de qualquer jeito, mas sem deixar de me agarrar. Sorri quando sinto seu corpo se mover por causa do vento frio que veio da janela e logo se encolheu.

Abro os olhos procurando o celular para ver as horas, lembrando do compromisso que tínhamos esta manhã. Krys provavelmente já deve está chegando. Busco virar meu corpo ficando de barriga para cima. Fiz uma careta ao sentir minha coluna doer, aquela dorzinha na lombar por conta da posição.

- Amor ? - Suspiro tentando livrar meu braço que já não sentia por estar dormente - Vida...

A morena continuou na mesma posição, me fazendo rir. Bem lentamente puxo seu braço para cima livrando o meu do aperto. Respiro aliviada sentindo o sangue voltar a correr, mas logo passei ele por suas costas a puxando mais para mim.

Tendo ela dessa forma me fez recordar do sonho que tive. Da família linda que formamos e que finalmente pude sonhar com o nosso neném. E por Deus como ela é linda, mesmo tristonha e com medo, é uma junção perfeita de nós duas.

- Claro que ela seria linda Sina, filha da sua mulher - Respiro fundo sorrindo besta para o nada - Prometo que ainda vou realizar todos esses sonhos sua dorminhoca.

- Eu ouvi Sina - Me assusto quando escuto sua voz.

- Ah, então a mocinha está se fazendo. Vem aqui - Puxo seu corpo para cima fazendo ela soltar um gritinho animada - Bom dia meu amor.

Sabina abre os olhos deixando o castanho clarinho visível. Não demorou para levar minhas mãos até eles, circulando cada um com os dedos. Amava tanto aquela parte específica, achava tão lindo quanto a cor que se misturava com o seu tom de pele.

Acho que fiquei mais vidrada neles do que esperava.

- Você e essa sua mania de me olhar desse jeito. Parece que se perde no mundo real - Quando ela fala, meus olhos automaticamente passou admirar sua boca.

E do mesmo jeito que fiz com os olhos, contornei seus lábios sorrindo diante do toque.

- Amor ? - Escuto voltando meus olhos para os seus - Pare de me olhar assim.

- Desculpa, não consigo resistir - Sim, eu parecia uma bobona na frente dela.

- Imagino você chorando horrores quando me ver entrando na igreja, vestida de branco, véu e grinalda - Arregalei os olhos.

- Vou estar sonhando quando isso acontecer - Sabina sorri selando meus lábios - Falando em sonho, sonhei com o nosso neném. Bom, pelo menos foi como meu cérebro imaginou depois de toda sua descrição.

- Sério ? - Concordo - E como foi ? Vocês não estavam em um lago não né.

- Não - Gargalhei apertando sua cintura - Ela chorava por quê teve um pesadelo. Acho que estávamos fazendo amor antes dela bater na porta, toda pequena. Ela é tão linda amor.

Agora quem me encarava como uma boba era a morena. Passei os olhos por todo o meu rosto fazendo um carinho por minhas bochechas, tão lentamente que mal sentia.

- Como ela era ? - Jogo uma parte do seu cabelo para trás, deixando o seu rosto livre.

- Como você me descreveu, é idêntica a minha pessoa mas tem os seus olhos. O cabelo loiro de franjinha. Tinha na faixa dos cinco anos, cabia perfeitamente nos meus braços - Quando ela sorriu soube que se tratava da mesma criança - Quando vamos poder ter uma ?

Viro nossos corpos a pegando de surpresa novamente. Logo a latina abre as pernas me acomodando melhor sobre ela. Me ajeitando passei a beijar o seu pescoço puxando a camisa rosa que ela vestia para cima.

- Quer tentar agora ? Temos tempo ? - Suspiro, sabia que a qualquer momento o garoto iria bater na minha porta.

- Não, o Krys já deve está chegando - Sem querer encostei o meu quadril no seu, causando aquele atrito gostoso - E se ele esperar muito...

- Vai ser zoação pro resto da vida - Beijo a boca vermelha tão convidativa, adentrando minhas mãos por sua camisa.

Subi chegando onde eu mais queria, apertando com força os dois seios. Tudo nela era lindo, Sabina por inteira era uma obra de arte perfeita que eu adorava pôr a mão. E ficava difícil não poder tocá-la nem que seja coisa pouca.

Sabia que não podíamos fazer muita coisa, mas por um instante pouco me importei com isso. A queria tanto, como todas as vezes. O desejo que me consome acredito que ele nunca vá ser saciado.

- Amor não faz assim...- Desço meus beijos chegando no pescoço - Vamos tomar banho.

- Nem uma rapidinha ? - Puxo sua camisa revelando os dois seios - Poxa amor.

- Você tem todo o tempo do mundo para isso meu amor - Solto um gemido baixinho.

- Tudo bem então - Me abaixo deixando um beijo molhado no seio direito, marcando um pouco a pele.

- Sina...- Para finalizar fui até o mamilo e chupei a pontinha fazendo o som de sucção - Você está me deixando com vontade.

- A intenção é essa - Sorri mordendo o mamilo devagar.

E no segundo seguinte a campainha toca sinalizando a chegada do garoto.

- Vai atender Sina - Saio de cima do seu corpo suspirando frustrada.

- Não tem como eu ir, ele vai ficar zombando da minha cara que supostamente está toda vermelha de excitação - Sabina gargalhou.

- Desculpa, prometo te compensar depois - Sinto um beijo na testa - Eu te amo.

- Te amo também - Ajeitando a camisa como podia ela sai da cama, caminhando em direção ao som irritante que ele fazia questão de apertar.

Buscando força caminho em direção ao banheiro fazendo minha higiene matinal rapidamente. Lavo o rosto, prendendo o cabelo em um coque mal feito, ouvindo vozes e risos no outro cômodo.

- Fica a vontade Krys só vamos tomar um banho rápido - Estava para retirar minha camisa quando Sabina passa pela porta.

- Sem sexo no chuveiro hoje em suas sapatão - Reviro os olhos ouvindo o seu grito.

- Ele está mais animado que a gente - Sabina caminha até a pia pegando a escova de dente.

- Ele vai fazer alguma ? - Termino de retirar a roupa entrando no box - Aliás você não me contou o que vai fazer.

- Já disse que vai ser surpresa Sina - Reviro os olhos abrindo o chuveiro.

Tínhamos decidido ir a um estúdio de tatuagens hoje, Krys é quem estava encarregado de escolher o lugar. Segundo ele conhece um ótimo e com preços barato, então provavelmente esse vai ser o primeiro que iríamos.

Havia decidido tatuar duas palavras que amava. Duas palavras que lembrava muito ela.

- Não vai se juntar a mim ? - Sabina olhava para o box segurando uma toalha.

- Não - Seus olhos não saia do meu corpo - Termine logo.

- Está com calor, meu amor ? - Lembro do sonho, trazendo lembranças.

- Anda logo Sina - Começo a rir passando o sabonete líquido pelo corpo. Lavo meu cabelo saindo do box nua, propositalmente - Você não vale nada.

A morena passa por mim retirando a roupa no caminho. Quando vejo sua bunda desnuda empinada na minha direção rapidamente desfiro um tapa ouvindo o estalo.

- Gostosa - Sabina se assusta fechando a porta do box - Só quero ver onde vai fazer essas tatuagens.

- Sua maldita - Solto um beijinho no ar - Você vai ver.

- Claro que vou. Posso falar que estou ansiosa ? - Pego minha toalha, enxugando o corpo.

- Quando você não está Sina ? Falou em Sabina Hidalgo você já fica toda serelepe - A morena abre o chuveiro molhando o corpo.

- Droga, odeio ser tão dependente de você.

- Odeia nada. Vá se arrumar e ficar com o Krys, não quero visita sem atenção na minha casa - Mandona, pensei.

Fui, só faço obedecer mesmo.

Procuro uma roupa qualquer deixando para pentear o cabelo na sala. Encontro o garoto jogado no sofá mexendo no celular, quando notou minha presença abre um sorriso, mas aquele tipo de sorriso que eu conhecia bem qual é.

- Empatei uma foda não é ? - Bufo passando a escova no cabelo - Sabia.

- Poderia ter se atrasado, você sempre é o que chega atrasado - Ele começa a rir.

- Desculpa loirinha, mas marcamos hora. O estúdio da moça é sempre lotado - Concordo - Já sabe o que vai fazer ?

- Sim, duas palavrinhas. Sabina é quem não quer contar nada, nem o lugar - Termino o que fazia deixando a escova por alí. Por falta de tempo, vou deixar para enxugar naturalmente.

- Se eu falar que sei você fica chateada ? - Arregalo os olhos.

- O que ? Então é um lugar escondido ? - Krys voltou a gargalhar.

- Não sei, prometi segredo. Mas aviso logo que você vai morrer - Levo as mãos para o rosto ouvindo o chuveiro ser fechado.

- Essa mulher já me mata todo dia, garoto.

- Imagino e como está o pai dela ?

- Bem, se recuperando. Acho que amanhã ele tem alta - Lembrar de Fernando no hospital me faz recordar daquele dia.

Não gostava muito de falar sobre o assunto, apesar de não ter me trazido trauma algum, eu evitava essa conversa. Minha namorada é a que mais sente, por isso sempre que estamos juntas eu tento desviar qualquer motivo que a faça lembrar.

- Pronto, podemos ir - Sabina aparece no cômodo vestindo um shortinho curto que cobria somente o necessário e uma camisa de manga na cor vermelha.

- Que isso em morena - Ela revira os olhos jogando o cabelo molhado para trás. Eu a encarava sem nada falar.

- Vamos logo - Krys se levanta caminhando para a porta - E você, vai ficar aí ?

- Amor me conta onde você vai fazer a tatuagem por favor - A latina segura minhas mãos entrelaçando.

- Não se aguenta né ? - Fiz biquinho negando - Vem aqui então, chega perto.

Me aproximo abraçando sua cintura, logo suas mãos seguraram meus ombros para levar a boca até a minha orelha.

- Na virilha - Me afasto imediatamente quando escuto, arregalando os olhos - Não gostou ?

- Está brincando ? Você quer me matar mulher - Sabina começa a rir me puxando em direção a saída.

- Sim estou, não vou te contar vai ter que esperar - Saímos encontrando Krys próximo ao elevador.

- Maldita latina - Ela sai correndo para abraçar o garoto me deixando para fechar o apartamento.

Agora é certeza, um dia ela ainda vai me matar e nem precisa de muito para isso.

....

Chegamos no estúdio que mais parecia um salão de obras de artes. As paredes eram cobertas por várias imagens, desenhos e fotos de clientes mostrando seus belos corpos repletos de tinta preta.

- Oi Krys, como sempre pontual - Olhei em direção a voz.

Foi impossível não apertar a mão da morena ao ver a mulher belíssima na nossa frente. Seus braços completamente tatuados com algumas no pescoço, o que era bem perceptível por causa do seu cabelo curto. O sorriso branco, os olhos azuis e a pele clara a deixava ainda mais linda.

Desvio o olhar para Sabina que encarava a mulher de boca aberta, tão perdida em pensamentos quanto eu.

- Sempre. Essas são Sabina e Sina, o casal que te falei. Cuidado que a loirinha aí é ciumenta Loh - A morena logo aperta sua mão sorrindo largo.

- Opa, então eu preciso ter cuidado. Prazer meninas, já sabem o que fazer ? - E novamente a latina se adianta.

- Sim, posso ser a primeira ? - Ela se direciona a mim beijando meu rosto.

- Vou poder entrar ? - Já sabia a resposta mas não custa nada perguntar.

- Não, fique aqui - Reviro os olhos - Podemos ir ?

A mulher concorda sorrindo simpática, mas antes de Sabina soltar minha mão fui rápida em puxá-la para beijar sua boca diante dos presentes na sala. Sabia que eu não tinha por quê me preocupar mas amava demais mostrar para as pessoas com quem ela estava.

- Nossa...- Sabina busca o ar respirando fundo.

- Não sei o que você vai tatuar e muito menos o lugar, então por favor se for em algum canto sagrado meu...- Tentei falar baixo para que ela somente possa ouvir mas a mesma não me deixa terminar logo estávamos nos beijando de novo.

- Relaxa meu amor, tudo isso aqui é seu - Suspiro - Recuerda que las personas puede ver, pero no tocar.

E dizendo isso ela sela meus lábios e caminha para outra sala. Fiquei imaginando as mil possibilidades de onde seria e todas elas me deixavam queimando. Procuro me sentar olhando para o garoto na minha frente que ria sem parar.

- Diz que essa mulher é casada por favor e com um homem - Foi a deixa perfeita para ele rir mais alto.

- Casadíssima porém com uma mulher belíssima igual a sua - Droga.

- Tinha que ser uma mulher bonita Krys, sério ? - Ele saiu de onde estava para se sentar ao meu lado.

- Relaxa loirinha, ela é profissional - Tentei, mas a demora não ajudava minha ansiedade.

Sabina saiu da sala sorrindo mais largo do que eu esperava, parecia ter feito a coisa mais legal do mundo. Tentei procurar por seu corpo a fita adesiva que escondia a tatuagem mas nada encontrei.

Eu sabia que era em um lugar escondido, Sabina nunca daria esse gostinho de me contar.

- Agora saber onde, é que está me matando - Balanço a perna nervosa observando ela se aproximar.

- Quando quiser Sina - A tal de Loh avisa antes de fechar a porta.

- Vai amor, ela é ótima - A morena fala sorrindo, sorrindo largo e bonito.

- Sabina...- Olhei para o seu rosto - Doeu ?

- Um pouco, mas valeu a pena - Estreito os olhos - Deixa de ser besta e vai logo.

Me levanto de uma vez caminhando em direção a sala. Abro a porta encontrando uma cadeira preta larga como as da sala de um dentista e a mulher sentada mexendo no celular.

- Você me parece nervosa - Sorri de lado sentando onde ela me direcionou - Relaxa.

- Fica difícil quando sua namorada resolver fazer uma tatuagem e não te conta onde e o que fez. Minha cabeça está a mil - E assim como Krys a mulher gargalhou - Estou muito ferrada ?

- Sim, com relação a tudo - Droga, droga, droga - Sabina tem bom gosto.

- Eu sei, isso que me preocupa - Deito na cadeira buscando relaxar.

- Você vai gostar - Respiro fundo.

- Eu vou morrer isso sim - Sorri sendo acompanhada por ela - Bom, como eu não sei onde ela fez então a minha eu quero aqui.

Aponto o dedo para embaixo do seio esquerdo. Sabia que iria doer por ser em cima de uma costela mas quando pesquisei não me vi fazendo em outro lugar.

E eu sabia que ela ia gostar também.

- Corajosa e o que vai ser ? - Escrevo as duas palavras em um papel que tinha ali - Sabina que lute também.

Gargalhei levantando a camisa. Por incrível que pareça não senti quase nada, ela realmente era muito boa. A mão tão leve e delicada que mal pude sentir a ponta da agulha marcando minha pele.

Depois de bons minutos a mulher finaliza me direcionando para um espelho enorme. Sorri satisfeita com o resultado pensando na reação da morena quando ver.

- Pronto, não se preocupe que Sabina pagou a dela - Pra que tanto mistério ? - Sabe das recomendações ?

- Sim - Entrego a quantia razoável em suas mãos sorrindo agradecida.

Volto minha atenção para o espelho observando a pele marcada. Estava linda agora mais do que nunca queria saber o que ela fez, a minha cabeça era um verdadeiro papel em branco.

Sai da sala encontrando os dois conversando baixo, quando notaram minha presença se calaram no mesmo instante. Agradeci novamente a Loh caminhando em direção a minha namorada.

- Pronto ? - Concordo - Posso ver ?

- Não - Sorri - Somente quando você me mostrar a sua.

- Então vai demorar meu amor. Ainda bem que a ansiosa da relação é você - Mas que droga, ela sempre tinha que ter razão de tudo.

- Se ferrou loirinha - Bufo cruzando os braços.

Sabina gargalhou se levantando para abraçar meu corpo. No mesmo instante desfiz a cara feia apertando sua cintura para um abraço apertado.

— Peter avisou agora pouco que os ensaios volta semana que vem - Escondo meu rosto no seu pescoço - Tudo bem ?

— Sim, você vai estar comigo então...- Sabina beija o meu cabelo sussurrando baixinho no meu ouvido.

— Siempre estaré aquí para ti.

POV - Sabina

Depois do estúdio saímos para almoçar em algum lugar tendo Krystian como vela durante todo o restante do dia. Aproveitei para comprar roupas novas e alguns acessórios que seria super importante para a apresentação.

Chegamos em casa quase ao anoitecer, correndo imediatamente para o banheiro. Fiz de tudo para esconder as tatuagens durante o dia, Sina é bastante curiosa quando quer.

Na minha cabeça tinha todo um esquema montado para a revelação delas. Sim, foram duas. E duas tatuagens lindas. Eu mesma não estava me aguentando.

— Oh amor, desde quando você tranca a porta do banheiro ? - Ouço seu grito me fazendo sorrir.

— Desde que fiz uma tatuagem e você não pode ver - Retiro a roupa olhando em direção a fita adesiva.

— Sacanagem Sabina - Meu amor estava morrendo por dentro - Me deixa ver só um pouquinho.

— Não, espere. Você vai gostar - Pensei no que queria usar para ir dormir.

Vai ser a primeira vez que durmo vestida desde que começamos a namorar.

— Vou tomar banho no outro banheiro então - Suspiro, sempre compreensiva.

Não demoro muito e quando saio não encontro ela pelo quarto. Procuro um conjunto de moletom, cobrindo meu corpo por completo. Minha sorte é que o clima não estava quente, então eu tinha essa desculpa.

— Meu amor o Noah...- Sina para ao me ver - O que é isso ?

— Roupa de dormir ? - Sorri pegando a toalha molhada para colocar próximo a janela.

— De calça e moletom ? Morando comigo, dormindo na mesma cama...- Me aproximo de onde ela estava.

— Aham - Sinto o cheiro do pós banho me fazendo fechar os olhos durante o caminho.

— Não acha que está exagerando ? - Passo os braços por seus ombros negando com a cabeça - É alguma forma de castigo ou...

— Não, somente não quero que veja antes do tempo. Promete que vai esperar ? - Beijo sua boca sentindo seus braços me rodear.

— Sempre, apesar de já saber que vou morrer. Eu não estou preparada Sabina - Gargalhei jogando minha cabeça para trás.

— Me too mi amor - Junto nossas testas antes de iniciar um beijo lento, tão gostoso como qualquer outro.

— Tem visita na sala casal, não esquece - Me assusto ao ouvir a voz de Noah.

— Era isso que vim dizer, ele chegou agora pouco com a Heyoon - Sorri animada, adorava os meus amigos.

E assim a noite foi regada por dois casais. Contando histórias embaraçosas e dançando no meio da sala de qualquer jeito. Noah e Heyoon pareciam bem juntos, era perceptível o quanto eles se completavam.

— Vocês lembram daquele dia que a Sina surtou por quê você saiu comigo Sabina ? - Eu estava entre as pernas da minha namorada quando o assunto é iniciado.

— Claro que lembro e ela também - Sorri levando um pedaço de pizza para a boca.

— Foi um dos dias que mais senti raiva de você garoto - Todos caíram na gargalhada.

— O que houve ? - Heyoon pergunta.

— Sabina saiu com o pessoal do teatro, publicou um vídeo dançando com o Noah toda grudadinha. Aí que eu tive uma raiva - Beijo seu rosto deitando minhas costas no seu peito - Mandei uma mensagem primeiro antes de saber que eles estavam juntos e ela não me respondeu.

— A mensagem era um vídeo dançando que depois saiu espalhando pra todo mundo ver - Reviro os olhos.

— Belíssimo vídeo, lembro dele perfeitamente - O garoto fala me fazendo jogar uma almofada - Que ? Vai dizer que não gostou ?

— Ela gostou vá por mim - Sina me encara trazendo aquele olhar negro consigo.

Foi impossível não lembrar daquele dia.

Flashback on ( Ler Amizade Colorida antes )

Alguns meses atrás

Acabava de gravar um store dançando com Noah quando vejo uma publicação de Sina. Estranho ao reproduzir o vídeo e ver ela dançando toda rebolativa.

Sina nunca postou vídeo desse jeito.

Não sei quantas vezes repeti mas meus olhos não saem do movimento do seu quadril, da batida, das mãos passeando pelo corpo.

Ela quis me matar.

— Ah não, essa garota de novo - Reviro os olhos procurando minha bolsa.

Abro o wpp para mandar uma mensagem quando vejo que o mesmo vídeo foi enviado para mim minutos antes.

— Gravei para você e sai postando por aí Sina Deinert - Caminho em direção a saída.

— Já vai Sabina ? - Shivani pergunta.

— Sim, tenho que resolver uma coisa. Obrigada pela noite Shiv, a gente se ver amanhã - Beijo seu rosto antes de chamar um carro particular - Quero ver a desculpa.

Rapidamente chego no apartamento da loira sendo bem recebida pelo porteiro que já me conhecia. Peguei minhas chaves abrindo a porta devagar.

- Sina ? - Entro no apartamento procurando pela sala.

- Onde estava ? - Me assusto quando seu corpo aparece de repente na minha frente.

- Não te interessa. Que vídeo é aquele ? Por quê postou algo que é meu ? - Sina ainda vestia a mesma roupa do vídeo.

- Engraçado você pode fazer perguntas e eu não - Tranco a porta deixando a chave no balcão.

- Me responde Sina - Caminho até onde ela estava.

- Você saiu com o Noah quando podia muito bem ficar aqui comigo. Eu te esperei a noite toda - Noto algumas garrafas de cerveja vazia em cima da mesinha da sala - Fiquei que nem uma besta esperando e nada de você aparecer.

- Eu não sai com o Noah, sai com todo mundo. Você não foi por quê não quis - Passo a mão no rosto - Isso não te dá o direito de postar aquele vídeo, não quando você me manda primeiro. Já viu os comentários ? Claro que viu, era isso que queria.

- Mandei mas você não viu, por que não postar ? Pelo menos alguém gostou - Respiro fundo sentindo raiva - Foi bom ? Se divertiu ? Beijou a boca dele ?

- Cállate, no quiero oírte. Tu no podrías hacer eso. Sabes que tengo odió de todas ellas, tu sabes - Sai em direção ao quarto esbarrando nela pelo caminho.

- Você quem pediu - Ela ainda ousava me contrariar.

- No, tu que no sabes salir con los demás - Retiro minha camisa jogando em cima da cama.

- Vai ficar falando em espanhol ? Quem deveria estar com raiva aqui sou eu.

Me viro encarando a mulher de braços cruzados. Olhei para o seu corpo encontrando a mancha vermelha que ela tinha no abdômen, me questiono o por quê dela está alí, não parecia nada demais.

Mas por un instante lembrei do maldito vídeo que me tirou de órbita quando vi. E queria muito comprovar meus pensamentos.

- Que foi ? Por que me olha assim, parece que vai me comer viva - E sim eu queria, por isso andei devagar na sua direção.

- Mira, si lo que estoy pensando fue correcto yo te mato Sina - Observo seu rosto confuso - Vem aqui.

Chamei e como uma cadelinha obediente ela me atendeu. Assim que chega perto busco segurar sua cintura colando nossos corpos. A desgraçada tinha que ter um cheiro tão bom, tão doce e suave.

Ficava difícil não ter raiva.

— Você não deveria ter ido, queria você aqui comigo - Beijo seu pescoço tentando deixar o clima mais agradável.

— Eu sei, mas já tinha combinado com eles. Você podia ter ido - Desço minhas mãos tocando o shortinho cinza - Me diga uma coisa por que gravou esse vídeo ?

Caminho em direção a alguma parede deixando seu corpo preso. Sina se assusta quando minhas mãos apertam sua bunda colando mais o quadril no meu.

— Você sabe como fico louca quando rebola daquele jeito, não podia ter postado para todo mundo ver - Ultrapasso o short tocando a carne diretamente.

— Desculpa, eu apago - Chupo o cantinho do pescoço para o ombro fazendo ela soltar um gemido baixo.

— Agora não adianta, posso te castigar por isso sabia principalmente se estiver...- Para comprovar meus pensamentos anterior levei minha mão direita para o meio das suas pernas, não sentido nada além do short - Está sem calcinha...

Sina contraiu quando passei a tocá-la por cima do short, passeando minha mão pela carne.

Desde que vi aquele maldito vídeo eu sabia que ela não usava nada por baixo. Conheço bem o corpo da mulher, tenho total conhecimento sobre qualquer movimento.

— Huuum, como percebeu ? - Procuro seu rosto encontrando a loira de olhos fechados.

— Eu te conheço e melhor ainda essa parte específica aqui - Minha mão começava a fica úmida por conta da excitação que molhava o short - Agora mais do que nunca quero te castigar.

— Amor...- Beijo sua boca retirando minha mão queria fazer ela implorar hoje.

A beijei com força apertando sua cintura mostrando quem manda nesse tipo de relação que tínhamos. Sina apertava meus seios perdida em gemidos manhosos.

Desci meus beijos subindo minhas mãos para retirar sua camisa. E mais uma fui surpreendida, não tinha nada tampando seus seios.

— Carajo, tu no podrías hacer eso...- Jogo a camisa no chão olhando para os dois seios durinhos.

— Podia está tendo essa reação mais cedo, não veio antes por quê não quis - A puxo com força em direção ao meu corpo outra vez.

— Te ódio - Volto a beijá-la puxando o cabelo da sua nuca.

— Oh sí...- Mordo a orelha vermelha puxando o cabelo loiro com mais força.

— Vira de costas - Sussurro sentindo seu corpo arrepiar - Vira e empina, do jeito que fez no vídeo.

Me afasto dando espaço para ela fazer o que pedi. E bem lentamente ela obedeceu colocando as mãos na parede jogando o corpo para trás. Não contive um suspiro ao ter aquela visão, achava sempre tão lindo como o corpo dela é na medida perfeita.

Retiro meu sutiã antes de colar nossos corpos novamente segurando sua cintura para não sair do lugar. Tocando a borda do short, puxei para baixo deixando a loira completamente nua.

Foi a deixa perfeita para espalmar minha mão, marcando a pele clara.

— Huum amo esse seu lado sabia.

— Cállate solo quiero oír tus gemidos - Ela gargalha parecia se divertir e novamente bati, deixando mais vermelho.

Desta vez ela gemeu mais alto jogando o corpo para frente.

— Muy bien - Busco retirar meu short ficando nua, grudando nossos corpos agora sem nenhum empecilho - Ah Sina.

Sem eu pedir ela começa a rebolar, indo de um lado para o outro jogando o cabelo todo para frente. Meu clitóris batia certeiro nas suas nádegas deixando vestígios por onde passava.

Busco beijar suas costas levando minha mão novamente para o meio das suas pernas. E alí me deixei ser molhada, melando minha mão como podia. Chegava até a entrada e voltava, dedo por dedo, fazendo a mulher gemer alto a cada tentativa falha de penetração.

Quando percebo seu sexo contrair tratei de tirar deixando ela sem toque algum.

— Sabina...- Seu gemido rouco trouxe vibrações para o meu sexo - Por favor.

— Pede, implora - Mordo sua nunca passando minhas unhas curtas por suas costas.

Marquei, desde a nuca até o início da bunda.

— Me fode por favor - Sorri mordendo suas costas.

E sem aviso prévio passei meu sexo por sua bunda masturbando meu clitóris naquela área. Sina se inclina mais me fazendo levar a mão novamente para onde ela mais latejava.

Em um ato rápido penetro dois dedos de forma forte e duro, atingindo o ponto esponjoso com precisão.

— Oh Dios mío - A mão que antes estava na sua cintura subiu para um dos seios, apertando com força a carne macia.

— Rebola Sina - Eu amava ter esse poder sobre ela, bastava pedir que ela fazia.

E mais uma vez a loira obedeceu rebolando para cima e para baixo engolindo meus dedos, batendo a bunda certeira no meu sexo.

— Gostosa, está toda arranhada - Fiz questão de marcar onde minha mão livre passava.

— Não para por favor, estou tão perto - Sorri, conseguia sentir o quanto sexo quente contraia, sabia que a qualquer momento seu orgasmo viria - Assim amor, isso...

Quando sinto um aperto mais forte, fiz questão de parar e retirar meus dedos deixando ela sem nada novamente.

— Porra Sabina isso é tortura.

— No, es lo que tú merece - Viro seu corpo buscando sua boca para um beijo.

Não demora muito para nossos lábios estarem grudados um no outro, sugando todo o desejo que sentimos uma pela outra. Parecia que cada dia que passa o que sinto aumenta mais, dando aquela sensação de querer algo sério.

— Por favor não me tortura assim - Olha quem fala, pensei.

— Você faz coisa pior - Procuro descer minha mão levantando sua coxa.

— Eu nunca te deixei sem um orgasmo Sabina, faço questão de te dar isso - Verdade, não podia negar.

— Tudo bem então, como você quer ? Dentro ou te chupando ? - Penetro meus dedos novamente buscando equilíbrio.

— Assim, faz tão gostoso...- Passei a observar seu corpo em forma de prazer.

Sina estava completamente jogada contra a parede, segurando meus ombros como podia. Fiz questão de penetrar devagar, a deixando mais molhada do que antes, fazendo seu corpo se mover a cada movimento.

Ela estava toda vermelha, o rosto corado, de olhos fechados, a boca entreaberta soltando gemidos roucos baixinho. Desci o olhar para os seios excitados querendo muito por a boca mas por conta da posição ficava difícil. Descendo para o abdômen cheguei no sexo rosado, que recebia meus dedos perfeitamente bem.

Sina era linda em todos os sentidos e curvas. Cada cantinho, membro, forma e jeito. Mas o que tinha entre as pernas era único. Tão quente e molhada, que não precisava de muito para os meus dedos entrarem por completo.

Fixo o meu olhar alí invadindo mais rápido, ouvindo o barulho do contato. Seu clitóris inchado implorando por atenção me fez levar o polegar e massagear. Poucos minutos depois ela se derrama, em um orgasmo violento molhando o que estiver na sua frente.

Gemi junto dela parando meus movimentos para penetrar internamente, massageando o pontinho esponjoso gostoso.

— Chupa Sabina, chupa tudo - Desta vez quem obedece sou eu.

E logo estava de joelhos colocando a perna que antes estava na minha mão para cima do meu ombro.

Retiro os dedos observando ela contrair sentindo falta do contato. Não demoro muito para substituir por minha boca, chupando as dobras molhadas.

Céus era divino, o gosto não podia ser comparado a nada. Era tão ela quanto o restante do corpo. Minha língua passeava por todos os lugares que já conhecia bem, descendo para lamber a entrada e subindo devagar para o clitóris.

Suas mãos ganharam vida se perdendo por entre meus cabelos, puxando os fios teimosos que caíam no rosto. Levei meus dedos molhados para o meu próprio sexo fazendo uma masturbação, estimulando meu clitóris assim como eu fazia com o dela.

Quando sinto seu corpo tremer novamente passo a chupar com mais força ignorando o meu próprio orgasmo para deixar ela se desmanchar na minha boca.

E ali ela gozou.

Pela segunda vez.

Gemendo tão rouca e linda que o meu próprio sexo não resistiu e gozou novamente também.

Forte, trazendo espasmos para o meu corpo.

Fecho meus olhos apreciando o gosto bom, apreciando o que sentia, apreciando ela. Sempre será ela a pessoa capaz de me fazer tamanha loucura.

— Hey respire - Estava difícil - Devagar não temos pressa.

Solto seu clitóris somente para puxar um ar e logo voltei minha boca, lambendo o restante do segundo gozo que ainda tinha.

— Vem aqui vem - A raiva que sentia antes se esvaziou completamente, entrei em um estado de anestesia geral.

Não sei como consegui ficar em pé, mas Sina parecia mais firme do que eu. Então assim que posiciono direito a loira me pega no colo caminhando em direção a cama.

— Isso tudo foi ciúmes ? - Respiro fundo sem força para responder - Eu sempre serei mais resistente que você. Dois orgasmos você já fica molinha.

— Que droga Sina - Ela sorri beijando meu ombro.

— Olha pra mim - Procuro seus olhos encontrando um verde escuro - Sempre achei que eu fosse ciumenta da relação.

— E você é - Limpo o suor que escorria por sua testa.

— Hoje você me provou o contrário, nunca te vi assim. Tão possessiva.

— Tem muitas coisas que não gosto e não quero lembrar disso agora - Pego sua mão levando em direção a boca - Segundo round ?

— Aguenta ? - Como resposta chupei seus dedos, um por um.

E a encarando levei para o meu sexo deixando ela mover como gostava.

— É a minha posição preferida, sabia ? Se tratando de te dá prazer - Gemi subindo o corpo para descer sobre seus dedos.

Seguro seus ombros passando a sentar de forma rápida batendo minha bunda com força contra as duas coxas. Sina apertava minha cintura movendo meu corpo pra frente e pra trás.

— Eu te quero assim a noite toda e foda-se o ensaio amanhã - E bem no cantinho direito ela me atingi, trazendo as conhecidas vibrações para o meu corpo novamente.

E pela terceira vez na noite eu pude comprovar que quem podia mandar na relação era ela.

Flashback off

— Huum então aquele dia trás memórias boas ? - Heyoon pergunta me arrancando uma risada.

— Muitas - Sina responde apertando meu corpo - Nunca pensei que ia dizer isso, mas obrigada Noah.

— Por que ? - Me ajeito sobre seu colo ficando de lado.

— Foi por causa do meu ciúmes que postei aquele vídeo e a Sabina ficou louca. Desde aquela noite eu comecei a perceber que as coisas estavam mudando.

— Nunca falou sobre isso - Beijo seu rosto.

— Sempre foi confuso o que eu sentia por você amor. Nunca soube decifrar mas, no dia seguinte acordei diferente e desde então me vejo perdidamente apaixonada.

Ouvi um coro de oww vindo de Noah e Heyoon que foi ignorado por nós duas que logo estava com as bocas grudadas uma na outra.

— Eu te amo, obrigada por ser a namorada perfeita - Falo baixinho grudando nossas testas.

— Soy tuya, te amo.

[...]

Tatuagem da Sina 💚

Até o próximo 🍃