Toda forma de amor

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Boa leitura 💚🍃

POV - Narrador

— Então você não vai me ajudar - O homem começa andar de um lado para o outro.

— O que você está me pedindo é um absurdo. Você ficou louco, não te conheci desta forma - Parando no lugar ele passa a encarar o mais velho presente na sala.

— Não se esqueça que a ideia foi sua desde o início, eu somente vim tomar o que é meu - Os dois conversavam baixo buscando autocontrole perante as falas.

— Isso foi anos atrás. Sabina mudou e você sumiu - Os olhos vermelhos do outro rapaz mostravam sua necessidade com o pedido feito.

— Percebi, está namorando uma mulher e tudo. Coisa que não vou permitir. A Sabina é minha - Suas mãos começaram a tremer, suando frio por conta do seu estado viciado - Ela está tão linda.

— Você não vai fazer nada, Pepe. Eu mesmo já tentei e não consegui, deixe ela ser feliz com quem quiser - Parecendo ter ouvido a coisa mais absurda do mundo, o rapaz começa a rir.

— Eu não procurei a Sabina durante todo esse tempo para chegar aqui e desistir. Se você não me ajudar eu consigo sozinho. Mas primeiro pego aquela garota que ela chama de namorada. E não tente me impedir ou quem sofrerá as consequências vai ser sua filha - Fernando respirou fundo.

— Não ouse tocar um fio de cabelo dela, se eu souber acabo com você - Os dois agora estavam cara a cara, cada um sentindo uma raiva diferente.

— Dela não, mas a outra não respondo por meus atos. Passar bem - Sem dizer mais nada ele se retira.

O mais velho sem saber como reagir fecha os olhos pensando nas mil possibilidades do que ele poderia fazer. Pepe sempre foi descontrolado mas desta vez parecia fora de órbita.

Os olhos sempre vermelhos mostram o quanto estava dependente de qualquer substância psicotrópica. O corpo febril, as mãos tremendo querendo aliviar aquele estado de abstinência que a muito tempo não usufruía por falta de dinheiro.

Fernando pensou em ligar para a filha e alertar sobre o homem, mas por outro lado pensou que ela não queria saber nada sobre ele e provavelmente não acreditaria em nenhuma palavra.

O que lhe restava era esperar.

POV - Sabina

O sol que entrava pela janela me fez despertar e abrir os olhos lentamente. Não fazia ideia de que horas poderia ser, mas o meu corpo cansado respondia que estava cedo. O corpo quente debaixo do meu completamente relaxado mostrava a certeza de que estava em casa.

Aos poucos comecei a sentir dois cheiros. Um estava distante que se misturava ao cheiro doce natural pertinho do meu nariz. O que mesmo sem querer me arrancou um suspiro por ela sempre manter esse aroma gostoso na pele.

Sentia dois braços rodeados por meu corpo em uma concha de proteção totalmente inquebrável. Não aplicava força mas tenho quase certeza que com um simples movimento meu eles entravam em ação.

O cheiro de café ficou mais forte me despertando por completo. Busquei focar somente no cheiro que estava perto, deslizando meu nariz na pele macia.

Respiro fundo deixando um beijinho na região, subi percebendo as mãos ganhar vida e apertar minha cintura. Sina se remexe iniciando um carinho por minhas costas desnudas - acho que em algum momento da noite devo ter tirado o sutiã.

— Amor ? - A voz rouca batia contra os meus cabelos. Aos poucos fui subindo, passando a tocar seus lábios na bochecha quente, terminando na boca.

— Buenos días mi bonita - Sina suspira selando meus lábios rapidamente - Não queria te acordar.

— Buenos días cariño - Sorri, adorava esses apelidos - Não tem problema.

Ela acariciava minhas costas subindo com a ponta dos dedos até a minha nuca, voltando a descer para o início da minha bunda. Passei a beijá-la novamente grata por tudo, principalmente por tê-la como namorada.

— Pelo cheiro de café nossos hóspedes estão acordados - Concordo deixando um beijo mais demorado na boca - Acordou carente ?

— Não, mas feliz por ter você na minha vida. As vezes acho que não faço nada para merecer você - Foquei meus olhos no verde clarinho que estava esta manhã.

Um dos meus pontos fracos.

— Não fale besteira. Você praticamente me mudou. Sou outra pessoa graças a você hoje. Você faz tudo somente por existir - Selo seus lábios sentindo meu coração acelerar.

Ficamos um bom tempo de carinho com preguiça de sair da cama. Para falar a verdade eu não queria sair dali hoje, estava com um pressentimento que o dia de hoje não seria bom.

Talvez porquê um dos meus maiores medos estava solto lá fora.

— Podemos faltar ao ensaio hoje ? - Abraço minha namorada como podia.

— Está com medo ? - Concordo ouvindo o seu suspiro - Ele não vai fazer nada depois da surra que levou.

— E se fizer vida ? E se te machucar ? Não quero pensar na possibilidade dele te fazer mal - Meu corpo estremeceu e ela pareceu perceber.

— Não vou sair de perto de você. Temos amigos que tenho certeza que também vai estar por perto. Isso não te conforta ? - Procuro seus olhos novamente sentindo os meus ficarem marejados.

— Não estou com um bom pressentimento. Por favor, vamos ficar em casa hoje - Uma lágrima cai, escorrendo pela minha bochecha.

— Vou ligar para o Peter, está bem. Não chore - Sina odiava me ver chorando, não importava o motivo.

Beijo sua boca antes de deitar sobre seus seios. Fecho meus olhos apreciando o carinho gostoso no cabelo. Não percebo quando ela pega o celular discando o número do nosso diretor.

— Bom dia Peter - Fico onde estava, ouvindo atentamente a conversa - Sabina não está se sentindo muito bem hoje, tudo bem se faltarmos o ensaio ?

O quanto deveria estar sendo difícil pra ela mentir ? Mas por outro lado não era completamente mentira, eu realmente não estava bem. Pelo menos não na minha agitação normal.

— Não, iríamos estudar hoje - Claro, esquecemos de passar o texto - Ok, prometo. Obrigada.

Ela finaliza deixando o celular de lado para abraçar meu corpo com os dois braços. Por seu toque sabia que ele tinha deixado, Peter era um amor de pessoa.

— Temos a opção de ficar na cama o dia todo ou estudar nossa peça, meu amor. Qual você escolhe ? - Cheiro seu busto que também estava desnudo.

— Um pouquinho de cada. O que ele falou ?

— Que podemos faltar mas que amanhã quer nós duas afiadas, com o texto na ponta da língua. Não sei como vou conseguir decorar aquilo tudo em um dia - Minha Sina insegura estava presente agora.

— Tenho certeza que ele não falou todo o texto, isso é Impossível amor - Me afasto do seu corpo sentando na cama.

Meu cabelo solto bate nas minhas costas pairando uma aura sensual mesmo sem querer. Olhei sobre os ombros para minha namorada que admirava o movimento das pontas negras contra a minha pele.

— Posso estar exagerando um pouquinho. Sempre quando penso nessa peça eu fico nervosa - Abraço meus joelhos sorrindo quando ela se aproxima.

— Somente com a peça ? - Mordo meus lábios sentindo beijos molhados nas costas.

— Você sabe que não. Eu tenho uma namorada que não precisa de muito para me deixar assim - Sina senta atrás de mim puxando meu corpo para colar no seu - Adora me provocar.

— Você que é fraca demais - Afasto meu cabelo jogando por cima do ombro esquerdo, dando liberdade para os seus beijos.

— Sou, muito - Sabia que a melhor forma de esquecer o que aconteceu seria com o sexo, mas eu queria tanto ela de outra forma está manhã.

— Amor posso te pedir uma coisa ? - Falei tão baixo que se não fosse nossa proximidade ela não escutaria.

Sina beijava o meu pescoço, passando as mãos no abdômen, subindo para os seios que vez ou outra brincava com os mamilos depois voltava a descer. Em nenhum momento tocou a borda da minha calcinha ou fez menção de invadir aquele espaço.

Sempre tão gentil de um jeito que me deixava mais apaixonada.

— O que quiser - Viro meu rosto beijando sua bochecha.

— Me ame de outra forma hoje - A loira me encara sorrindo diante da minha fala.

— Fala com relação aquele outro dia ? - Concordo trazendo à tona memórias de um dia maravilhoso.

Flashback on

Estávamos a alguns minutos batendo fotos. Ela parecia bastante inspirada quando acordou esta manhã. Foi logo pegando uma câmera fotográfica e separando algumas roupas para eu vestir. Não questionei sabia que minha namorada tinha esses momentos.

Me disponho a ser sua modelo esta manhã, colocando a roupa escolhida, ajeitando cabelo e fazendo maquiagem. Quando chego na sala encontro um mini estúdio montado com vários lençóis brancos.

— Agora deita amor e coloca a mão no queixo - Obedeço me deitando de bruços jogando todo o cabelo para o lado.

— Assim ? - Como ela pediu coloquei minha mão esquerda sobre o queixo relaxando o corpo no chão.

— Perfeita - E lá estava mais uma sessão de fotos.

Sina parecia concentrada tentando focar somente em registar tudo. Sei que nossa aura e com todas essas posições poderia acabar em outra coisa, mas ela parecia afim mesmo de estar naquele lugar.

Como minha fotógrafa particular.

— Você é tão linda. Não precisa fazer absolutamente nada. Veja isso - Se aproximando de onde eu estava, a loira me mostra uma das fotos batidas.

— Você é boa amor - Sorri admirando o seu trabalho.

— A modelo que é linda demais, não faço nada além de apontar uma câmera - Voltei para a posição inicial deixando ela levar um pouco de cabelo para trás da minha orelha.

— Continue então - Fiz questão de encarar os olhos verdes abrindo a boca lentamente, em uma típica expressão sexy.

— Não faz assim - Sua mão que antes estava na minha orelha tocou meus lábios, passando o polegar por eles - Sinto vontade de te beijar quando faz isso.

— Então beija é o que mais quero - Procuro me sentar ficando sobre os meus joelhos, consequentemente me afastando dela - Vem.

Estendo uma mão observando deixar a máquina de lado para logo segurar meus dedos. A puxo sorrindo largo diante da mulher belíssima na minha frente. Sina com toda certeza foi esculpida por anjos.

— Mas quero que me beije daquela forma que só você sabe, daquele jeito que me deixa molinha - Colo nossas testas deixando sua mão repousar na minha coxa.

— É a melhor forma de te beijar, porquê te sinto por inteira - Fechos meus olhos perdendo minhas mãos nos cabelos da sua nuca - Além de ter você completamente à mercê dos meus toques.

— Me beija - Pedi, quase implorando, sentindo o seu sorriso.

Não pude conter o suspiro ao ter seus lábios junto dos meus, sempre será a melhor sensação que existe. Sina quase não me tocava quando me beijava desta forma, movendo os lábios tão lentamente sobre os meus.

E mesmo com toda delicadeza que existia não deixava de ter ela ali. O carinho que os dedos faziam sobre minhas coxas desnudas, a língua quente invadindo minha boca da forma mais calma possível, os lábios em um movimento íntimo que me derretia inteira.

Sina sabia fazer isso muito bem, tem o melhor beijo do mundo.

— Amoor...- E como previsto eu estava amolecendo.

— Vem aqui vem - Adorava quando ela dizia isso pois era onde me mostrava que estava no mesmo estado que eu.

Fui puxada pela cintura fazendo minhas pernas passarem em cada lado do seu corpo. Eu estava de body, vestido somente uma jaqueta por cima, tão fácil de tirar diante das suas mãos inquietas.

— Fica aqui, eu gosto de ter assim - Eu também, era o encaixe perfeito.

Ali sentadas no chão da sala começamos a nos beijar novamente. Perdidas em uma paixão de anos que graças ao meu bom Deus ainda não se acabou e espero não acabar nunca.

Movi meus lábios contra o seu, virando meu rosto consequentemente. Sina me beijava como se fosse nossa primeira vez, deixando que o barulhinho do beijo fosse ouvido. Não contive o sorriso com o último que saiu um pouco mais alto.

— Acho que podemos esquecer o que estávamos fazendo antes não é - Faço um carinho em sua bochecha buscando ar para os meus pulmões.

— Não sei como resistir por tanto tempo. Te ter vestida dessa forma e não fazer nada - Gemi baixinho quando beijos foram depositados no meu pescoço - Minha cheirosa.

— Posso te fotografar um dia ?

— Quando quiser. Como prefere com roupa ou sem ? - Puxo seu rosto procurando os olhos verdes.

— Me deixaria te fotografar nua ? - Isso era novidade, não é à toa o tamanho da minha surpresa.

— Claro que sim, por que não ? - Dou de ombros selando seus lábios.

— Fazemos um ensaio nú então.

— Gosto da idéia contanto que a fotógrafa não me ataque durante as fotos - Procuro beijá-la novamente matando o desejo repentino.

Desta vez suas mãos ganharam vida e começaram a subir por meu corpo. Fui abraçada colando nossos corpos de uma forma gostosa, quente sem possibilidade de afastamento.

— Prometo me controlar - Falo Baixinho buscando retirar minha jaqueta.

Seus olhos automaticamente foram para aquela parte do meu corpo tão decotada. Passeava sobre a clavícula, descia para os seios e voltava a subir para o pescoço. Ela estava perto demais para fazer qualquer coisa que quisesse, mas não fazia.

— Eu queria muito te amar somente com o olhar sem a necessidade do contato da carne. Mas ao mesmo tempo eu amo tanto o teu corpo nú, o que você tem entre as pernas. E quando penso que estamos prestes a fazer isso eu fico ansiosa - A alça do meu body foi retirada deixando o ombro livre.

Sina beija o local exposto demorando tempo suficiente para fazer meu corpo estremecer. Puxo meu braço retirando por completo, consequentemente revelando um dos meus seios.

— Você pode me amar de todas as maneiras possíveis, eu não me importo - Deixando uma mordida a loira sobe os beijos para o pescoço tocando o seio livre.

— Eu sei o quanto você gosta do contato meu amor. Assim, desta forma - Gemi outra vez com o aperto repentino no seio - Gosta de me ter dentro de você. De te acariciar. Melar meus dedos com o teu gozo. Sei que você gosta de tudo isso e eu amo da mesma forma.

— Não posso negar a necessidade que eu tenho em te sentir - Procuro sua boca depositando uma chupadinha.

— Eu sei - Sina brincava com o mamilo, alisava ao mesmo tempo que apertava a pontinha.

A beijo com desejo me prendendo a ela como podia. Tento puxar a outra alça ficando nua da cintura para cima. Sorrindo quando as mãos quentes apertaram os dois montes, calando a vontade de estar em um contato mais íntimo.

E assim demos inicio a mais um sexo gostoso. Ali na sala mesmo, sobre lençóis e almofadas. Tendo ela daquele jeito delicado, somente amando uma à outra.

Flashback off

— Sim - Suspiro relaxando o corpo.

— Sei o quanto você consegue se controlar mas pra mim é difícil às vezes - Sorri me afastando.

— Você consegue, até agora não me tocou - O verde dos seus olhos agora estavam escuros, que pude perceber a pupila dilatar diante a minha fala.

— E como você quer que eu te ame ? Com palavras, gestos, carícias ? - Saio da cama segurando sua mão.

— Vem - Chamo caminhando em direção ao banheiro.

Mal entramos e já sinto ela colada atrás de mim beijando meu ombro. Chego na pia pegando nossas escovas de dentes. Sina sorriu observando o que eu fazia. Coloquei uma pasta entregando a sua.

— Não vamos escovar os dentes uma da outra não né ? - Me viro ficando de frente para ela.

— Isso é brega. Somos clichê não brega - Começamos a escovar rindo sem parar por causa da pasta que escapava da boca - Meu Deus amor não sabia que você babava tanto.

— Que ? É difícil pra caramba manter na boca tá - Finalizo jogando água no rosto.

— Claro - Vejo ela fazer o mesmo - Parece uma criança que não sabe escovar os dentes.

— Vai ficar fazendo bullying agora ? - Sorri retirando a calcinha.

— Vou, porquê você é toda atrapalhada. Graças a Deus que tem coisa que faz direitinho - Entro no box do chuveiro esperando ela me acompanhar.

— É desta forma que você me ama Sabina Hidalgo ? - Começo a rir molhando o cabelo.

— Existe forma melhor ? - Não demora muito para ela me abraçar.

— Existe e vou te mostrar agora.

Fui virada me assustando com o movimento. Meus olhos verdes não existiam mais, estava esquecido ao redor da pupila dilatada que ela carregava. Não tive tempo de falar sua boca logo estava colada na minha.

Passo meus braços por seu pescoço colando mais nossos corpos. A água quente batia nas minhas costas trazendo aquela sensação gostosa de banho. Caminho um pouco pra trás trazendo a mulher para debaixo da água.

O que consequentemente atrapalhou nosso beijo, assustando a loira que passa a mão no cabelo. Essa também era uma das coisas que mais amava nela, todo esse loiro caindo por sua cintura. Amava o comprimento, a cor, o formato e o cheiro.

Exalava morangos por todos os lados.

— Confesso que não estou surpresa com a sua forma de amar - Mordo sua bochecha.

— Está me chamando de pervertida ? - Passo a mão no seu rosto jogando os fios que caíam por ele.

— Você quem está dizendo - Procuro o sabonete colocando um pouco nas mãos - Mas sei que você é capaz de mais coisas. Amo saber que hoje em dia você consegue se expressar melhor em palavras.

Começo a passar o líquido transparente por seu corpo. Iniciando no pescoço para logo descer para os seios. Sina fecha o chuveiro atrás de mim deixando ser banhada. Não costumávamos fazer isso, era raro esses momentos.

E quando acontecia sempre acabava em sexo.

Mas hoje eu queria realmente fazer as coisas diferente. E sem malícia alguma passava a mão por toda a pele branquinha. Migrando para os braços, abdômen e o sexo liso.

— Grande evolução eu diria. Eu mal conseguia falar com você sobre o que sentia. Hoje em dia é jogando declarações direto - Sorri concordando - Mas acho que tem muito haver com o tempo. Estávamos juntas o tempo todo. Uma hora teria que mudar.

Depois de passar nas partes da frente a loira se vira segurando o cabelo em um rabo de cavalo. Coloco mais sabonete nas mãos iniciando os trabalhos outra vez, finalizando mais rápido nesta parte.

— Sua mudança maior é essa amor. De resto você é igual a Sina que conheci - Toco sua cintura deslizando minhas mãos para virar seu corpo novamente - Continua sendo a Sina protetora e carinhosa de sempre.

Selo seus lábios descendo minhas mãos para apertar sua bunda me permitindo acariciar os dois montes. A loira aprofunda o beijo procurando abrir o chuveiro novamente e logo a água cai sobre nossos corpos.

Não poderia ser diferente , principalmente agora te tendo como minha mulher - Meu corpo todo se arrepia.

Deixo um selinho sem nada falar começando a tirar o sabonete do seu corpo. O cheiro bom que estava no box me fez sorrir, pois até isso lembrava a ela.

— Quer lavar o meu cabelo também ? - Nego terminando o que fazia - Por quê ?

— Vamos ficar tempo demais aqui e tem gente no outro cômodo esperando as donas da casa.

— Hum donas da casa. Gosto disso, assim no plural - Quanto apaixonadas estamos hoje ? - Sua vez.

Nao parecía más estávamos nos amando sem precisar de sexo. A cada novo toque pareciamos reagir de uma forma diferente. Ela me ensaboava da mesma forma que fiz com ela, demorando propositalmente nas partes em que mais gostava.

Me surpreendendo seus dedos passou entre as minhas dobras somente algumas vezes, saindo rápido me fazendo sorrir com o seu controle.

— Tá que não se aguenta né - Passo meus braços por seu pescoço ficando na ponta dos pés.

— É difícil mas eu sou forte - Senti suas mãos nas minhas costas descendo para a bunda.

— Você está vermelha, o que isso significa ? - Parecendo entender o que eu queria ela toca minhas pernas impulsionando meu corpo para cima.

Autocontrole e respeito. Se você não quer sexo a gente não vai fazer - Caralho de mulher perfeita.

— Meu Deus como eu te amo - E mesmo me tendo sobre o seu colo, as duas mãos seguravam minhas coxas.

— Se não fosse pelos meninos eu poderia passar o dia assim com você - A água começou a cair novamente, levando embora o que tinha espalhado por meu corpo.

— Daqui a pouco eles vão embora - Beijo seu rosto me encolhendo como podia - Termine de me banhar.

Eu parecia uma criança sendo banhada pela mãe, completamente abraçada no colo da outra mulher. E Sina pouco se importou com isso, enquanto uma mão me segurava a outra passava por minhas costas e cabelo.

Logo estávamos limpas e saindo do banheiro enroladas em uma toalha. Eu amava ser mimada, ter sua atenção somente para mim. Não existe nada melhor no mundo do que aquilo. Aliás tudo com relação a ela é a melhor coisa que existe.

Nos afastamos somente para vestir nossas roupas e pentear o cabelo. E depois de bem arrumadas saímos rindo do quarto encontrando os casais na mesa tomando café.

— Bom dia raio de sol. Vejo que acordaram de bom humor - Noah estava sentado ao lado de Heyoon. Any e Josh do outro lado.

— Bom dia. Sim, mas não vamos para o ensaio hoje - Falo sentando em uma cadeira.

Sina procura pela cozinha nossas coisas, deixando na minha frente o que eu gostava de comer todas as manhãs. Um pouco de capuccino e torradas com requeijão. Depois de feito isso, busquei uma cadeira para sentar ao meu lado.

— Por que ? - Josh pergunta interessado.

— Não vai comer ? - Pergunto à loira que nega pegando o que tinha na mesa, diferente do que costumava comer - Por que não estou afim de sair de casa hoje. Já falamos com o Peter.

— Compreensível amiga - Sorri para a cacheada - Mas vocês são o casal principal que precisa ensaiar mais que todos nós.

— Vamos fazer isso aqui. Eu mesma preciso começar urgente - Sina realmente estava preocupada.

— A sorte de vocês é que namoram e agora moram juntas - Sorri concordando - Aproveita.

— Pode deixar - Pisco o olho para a loira - Dormiram bem ? Desculpa por ontem.

— Não precisa se desculpar Saby, entendemos - Heyoon se pronuncia - A gente se virou.

Percebo que o apartamento em si estava bem limpo. Não tinha caixas de pizza espalhadas, nem lençóis e travesseiros. Eles pareciam realmente ter feito tudo direitinho sozinhos.

Depois de alguns minutos eles saíram afirmando que passariam em casa para trocar de roupa antes de ir para o ensaio. Tranco a porta retirando a chave da fechadura encontrando minha namorada na mesa do café.

— E agora ? - Pergunto me inclinando sobre o balcão.

— E agora a gente vai ensaiar. É sério amor eu estou toda me tremendo com isso - Sim ela estava, nunca a tinha visto assim.

— Tudo bem, vou pegar os textos - Caminho até o quarto procurando os papéis, os encontro dentro de uma gaveta próximo a cama.

Quando retorno a loira estava no sofá com as unhas na boca, em uma típica pose de pessoa nervosa. Suspiro, me aproximando.

Acho que agora os papéis se inverteram.

— Por onde quer começar ? - Procuro alguma cena simples ou algo que possa ter mais contato.

— Não sei - Sento no sofá procurando seus olhos.

— Amor não precisa ficar assim, você vai se sair bem - Me acomodo abrindo as pernas - Senta aqui.

Bato entre elas chamando a mulher para ocupar aquele espaço. E como um gatinho querendo carinho ela se aproxima deitando as costas contra o meu busto. Coloco os textos nas suas mãos grudando as pulseiras consequentemente.

— Vamos procurar uma cena que não tenha tantas palavras - Cheiro o cabelo loiro observando escolher alguma página.

— Todos os parágrafos são enormes.

— Está se sentindo assim por quê será a principal ou é outra coisa ? Você sempre se saiu bem quando se trata de decorar textos - Falo baixo apertando o seu corpo contra o meu.

— Acho que a pressão de ser a protagonista está me deixando assim. Travada - Fazia sentido - Para te ajudar saia muito fácil, mas agora não me vejo decorando uma linha.

— Estou aqui com você. Vamos começar - Ela para em uma página que rapidamente leio o parágrafo - Hum a senhorita terá que me conquistar.

— Por quê não pode ser sobre nossa vida e....

— Xiuu, leia o que está escrito - Ela bufa coçando a garganta antes de iniciar.

O que faz aqui ? Esse lugar é propriedade particular. Você não deveria estar aqui.

— Bela forma de se conquistar alguém - Começamos a rir - Desculpa, estava procurando um lugar silencioso para ler e aqui me pareceu um bom lugar. Não sabia que incomodava.

— Aqui diz que minha paixão imediata por você é por causa dos olhos. O quanto isso é verdade ? - Ela parecia bem mais leve agora.

— Pense neles enquanto você ensaia. Na minha boca, que você vai beijar daqui algumas cenas mais para frente - Tentava lhe passar tranquilidade para que aquele trabalho não fosse um sacrifício.

— Por que esperar se eu posso fazer isso agora ? - E lá estava ela se virando jogando o texto no chão.

— Amor precisamos decorar alguma coisa - Começo a rir afastando seu corpo.

— Depois a gente volta - Iniciamos um beijo que eu sabia que não seria somente aquele.

No fim acabamos esquecendo o ensaio, a peça, os parágrafos e o enorme texto que tínhamos para decorar. Passamos boa parte do dia aos beijos, ignorando qualquer possibilidade de distração.

Torcendo para que o restante da semana fosse desta forma.

[...]

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