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"Quando o caos só entende o erotismo infinito e segredo do profundo, a destruição é o único fruto que pode trazer a suprema paixão da entrega", essa, tão hermética e nefasta, foi a frase que me disse alguém vestido completamente de preto. Alguém que lentamente se aproximou de mim em um sonho muito denso e ancorado à desconhecida direita da morte e no meio de um sombrio e terrível minuto sem tempo. Um personagem que vinha em uma canoa acima de um rio de irrealidade ligeiramente impensada. Um personagem que levava no seu rostro circunspecto uma ferida na qual poderia ser vista uma pequena defasagem de um mal escuro e sinuoso. Para além da frase atrás mencionada, aquele misterioso personagem não disse mais nada, nem qualquer outra coisa. Então eu acordei, eu acordei de aquele hermético sono, embora, entre as sutilezas da morte, agora sei que esse dia não devi acordar. Não, esse dia devi ter ficado perdido nesse sonho escuro e ameaçador de elipses infinitas e frias incertezas da alma. Ou pelo menos eu devi morrer. Ou devi, por outro lado, deixar o mundo em uma canoa semelhante à de aquele personagem para alcançar assim esse reino distante, onde, de acordo com a Ruth, não está permitido o esquecimento.

Naquele dia, levantei-me, como de costume, com a fragrância da paixão emaranhada nos meus lençóis. Vesti-me de ânimo leve e não sei por que eu entrei, como levado por uma força estranha, em um dos quartos. Alí, naquele quarto sem alma dentro da própria alma da vida, para o desgosto infinito de toda a minha inquietação e para tragédia de todas as minhas tragédias, eu a vi. Claro que a vi. A ela. Eu encontrei-a, como há alguns meses havia encontrado à Cristina. A sua expressão horrorizada e as suas maçãs do rosto extremament pálidas imediatamente desfizeram todo o meu ser e ragaram sem misericórdia o mais profundo da minha essência humana. A Minha alma, ou o que restava dela, estremeceu-se por completo. Não havia dúvida: era ELA. Santo Deus!, ELA. E tudo o que eu poderia pensar em fazer naquele momento foi gritar. Gritar o nome dela, cheio de medo e sofrimento. '' Ángela!! Ángela!! Responda-me, irmã!!". Sim, eu chorei com o desespero de um mar inteiro, mas ela, ausente, não me respondeu.

A sua maquiagem estava fora de lugar pela passagem do tempo na sua jovem pele. Ele tinha um arco azul no seu cabelo. A sua pele lisa e femenina, apesar das drogas com as quais ela estava profundamente sedada, ainda brilhava com encanto. Eu observava estupefato o interior de aquele sombrio quarto quando chegou ao meu nariz, a fragrância de ervas mentoladas da velha casa em que eu cresci e na qual jogava o jogo do esconde-esconde com ela, com a minha querida irmã. De repente, levado por um impulso irrefreável do meu ser, eu decidi abraçá-la. Ela parecia como se estivesse dormindo, mas, quando sentiu o meu calor, o seu corpo tentou me dar uma breve sinal de me reconhecer. Como se isso não fosse suficiente, daquele corpo emanava uma torrente quente e familiar que me encheu de grande segurança. Sim, eu devia que retirar-la de alí o mais rápido possível. Eu não podia esperar mais.

Claro, eu tinha que ser algo furtivo e muito mais determinado que aquela vez que eu tentei extrair à Cristina daquele mar de nevoeiros e perigos de intensidade incalculável. Eu sabia que a fuga não seria fácil. Só no quarto transitava a presença silenciosa e sombria de uma ameaça obscura e iminente. Isso fazia que eu pensasse em opções, alternativas e possibilidades, mas também na decisão de não desistir nunca, não importa o quê. Não importa que o mundo inteiro caísse sobre a existência. Entretanto, via à Ángela dormir. Eu sabia que ela estava drogada. Parecia que sonhava. Os seus gestos estavam cheios de medo, como se tivesse, talvez, um pesadelo horrível e abrupto. Tentei adivinhar os seus sonhos e ao fazê-lo, eu não tive dúvida de que ela estava confrontado nas profundezas da sua mente intermináveis pesadelos incoerentes e cheios de neblinas. Vê-la assim foi terrível porque eu ainda a amava mais do que tudo no mundo. Eu tinha a esperança de que em algum lugar do seu ser, em alguma aresta da sua alma, ou nas reverberações do seu coração, ainda estivesse caminhando aquele pequeno Adrián que jugava com ela em outros tempos.

A expressão inerte no seu rosto deixou-me uma grande preocupação. Movi um pouco um dos seus braços. Bati suavemente com dois pequenos e ternos toques da minha mão na suas belas bochechas para que ela reagisse, e enquanto as minhas lágrimas caíam sobre ela como a chuva nostálgica e inimitável de um outono cinza e distante. Eu queria que ela abrisse os seus olhos e que visse aquele mundo de ilusões que em outro tempo vibravaron incessantemente neles. Mas isso não aconteceu e eu sabia que não podia esperar mais. Eu sabia que Monsalve estaria na saída do clube. Por essa razão, depois de verificar que não havia telefone ou qualquer um para pedir ajuda, a levantei, levantei nas minhas costas à minha linda e amada irmã, e lentão fui com ela até o quarto que eu compartilhava com a bela Ruth. Uma vez naquele sedutor e perfumado lugar de Perfumes de Harém, uma pitada de alegria foi parte do meu ser, porque não estava nem a Ruth nem ninguém. Aquele, é necessário dizer, era o único quarto naquele edifício daquele pérfido bordel, que tinha uma janela, de modo que tudo o que restava para mim fazer, era amarrar alguns lençóis de cama ao corpo de minha irmã, e ao meu corpo também, é claro, para sair de alí. Eu tinha que ter cuidado, porque a janela de aquele quarto estava no segundo andar do edifício. No entanto, essa tarefa para escapar não demorou muito, depois do qual eu fui com minha irmã na minha volta a um Renault que a Ruth tinha me dado algumas semanas atrás. Nesse frio e intemporal instante, mais exatamente quando a Angela e eu estávamos no carro, ela, a minha irmã linda e amada, acordou de repente.

— Adrian ... Adrian, irmão.

— Angela, a minha querida Angela, estou aqui, você vai ficar bem. É uma promessa.

Ela olhou para mim por um tempo. Uma chuva forte começou a cair eo o carro não queria pegar. O tempo era curto. O tempo era uma incerta silhueta de vida e de existências efêmeras. Um terror visceral, hierático e anestesiante, enquanto isso, estava me comendo por dentro sem piedade. Passados alguns segundos, alguns segundos extremamente tensos, a Angela exalou um pouco de ar e me disse o seguinte:

— No bolso da minha jaqueta, Adrin, está a cadeia que me deu mãe. Ouça-me, irmão, ela é toda sua.

— Não diga nada, Angela. Vou levá-la para casa, irmã.

— Eu não posso manter o silêncio. Há algo, algo muito profundo, que eu quero te perguntar, Adrián.

— O quê?

— Onde vamos esconder essa paixão que nos invade?

Depois de fazer sua pergunta, a Angela tocou o meu rosto com uma das suas macias e lindas mãos. Ela tocou o meu rosto como se palpara a superfície mais intensa da vida, ou a mais familiar das essência do seu próprio ser. Ela exalou mais ar e tentou sorrir um pouco. Um último sorriso que ela tentou esboçar para mim. Depois disso, depois daquela tentativa de sorrir, ela fechou os seus olhos e morreu.




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