Invented love

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Nota das autoras: Creio eu que esse é o cap que menos gostamos, porém ele é um pedaço importante da historia e da construção, então hoje a musica é "o nosso amor a gente inventa" do Cazuza.

Pov Lisa

Ter dormido até as horas desaparecerem não me fez o bem que eu achei que iria.

Talvez fosse porque quando essa euforia da festa passava, levava junto a minha fantasia escapatória e me deixava nua diante a minha realidade cruel e vazia. Esse é o motivo para as festas todos os dias. Essa minha vida vazia, com a emoção congelada... Como tinha que ser, para que os demônios passados ficassem lá.

Meus pais sempre foram demais.

Espera!

O sentido correto:

Demais

Dê mais...

O teu amor é uma mentira

Que a minha vaidade quer

E o meu, poesia de cego

Você não pode ver

Mais dinheiro, mais status, mais poder. Junto com isso, para ter isso, precisávamos ser a família perfeita, com sorrisos polidos e descartáveis.

Mera tolice! Cada vez que eu prendi o choro e me deitei com um garoto pra esconder o que meu coração queria. E ele queria a garota do primeiro ano, enquanto eu cursava o terceiro...

Terceiro mês do ano, quando tudo começou a mudar e eu conheci um mundo diferente. Álcool, drogas, mulheres. Confesso que no começo eu queria chamar a atenção deles, que ingenuidade da minha parte. Minha vontade de viver do meu jeito começou a ser sugada por um canudo no drink, cada vez mais pra dentro e minha paciência sendo mijada no ralo.

Minha rebeldia estalou no sangue como o tapa que minha "mãe" me deu quando me pegou com uma menina na cama... Dela!

Não pode ver que no meu mundo

Um troço qualquer morreu

Num corte lento e profundo

Entre você e eu

As coisas saíram do controle e eu fui expulsa daquela casa. Mas na verdade me pareceu um convite para a plenitude do que eu queria. Passei um período com a minha pessoa favorita no mundo, até que ela se foi. Mas não vou lembrar-me disso agora, é depreciativo demais. Já sei o que farei!

Encaminhei-me ate a sala com o celular em mãos.

-Hello! Robert! - O homem me responde um oi pelo outro lado da linha. - Me mande suas duas melhores, e mande também a entrega especial e será recompensado. - Ele soltou uma risada nasal e eu acompanhei com um sorriso diabólico. - Já sabe o endereço. - Sem dar chances de respostas encerrei a ligação e me desloquei até o bar no canto da sala, preparei uma dose e me sentei no sofá para degustar meu whisky, agora é relaxar e esperar pela diversão, porque é ela que cobre meus buracos. Portanto não pode parar, parado já basta meu coração, que só bate, mas não ama. (Nem se quer a mim mesma)

Como diria a frase de um cantor brasileiro que eu até rebloguei no tumblr:

" fazem amor por esporte, vivem a vida, não pensam na morte... Android sem par."

O nosso amor a gente inventa

Pra se distrair

E quando acaba a gente pensa

Que ele nunca existiu

Essa sou eu! Mecânica, robotizada, automática.

Satélite perdido.

Surpresa nenhuma a campainha soar estridente, perdendo apenas para o som de into you tocando na sala. Claro que a sala! Aquelas putas não iriam adentrar o meu quarto, meu santuário.

Abri a porta me deparando com uma ruiva e uma loira já fumando um cigarro de maconha, do qual ela fez questão de baforar a fumaça na minha cara. Puxei a pela mão de um jeito rude e mandei a outra entrar, elas recebiam instruções e sabiam como era o meu jeito. E hoje eu queria um show. Sentei-me novamente no sofá e elas no de frente, eu não queria conversas.

- Se toquem que quero ver as duas vadias me excitando. - sinalizei as duas com o dedo indicador e elas começaram a se beijar, um beijo profano, sujo. O que me fez sorrir cafajeste.

O nosso amor

A gente inventa

Inventa

O nosso amor

A gente inventa

A ruiva subiu uma das mãos aos seios coberto pelo vestido negro da loira e devo dizer grandes peitos, uma vaca perfeita!

- Tira a roupa dela vadia peituda! - Coloquei meu copo na mesa de centro e abri minha calça repousando o dedo indicador em meu clitóris. À medida que elas iam se desnudando eu sentia calor, o calor do vil sentimento de pecado, do arder demoníaco. E eu transferia tudo para meus dedos, que giravam freneticamente na carne pulsante, introduzi dois dedos de forma programada quando vi a ruiva chupando a loira com uma técnica bem aprimorada. Retirei minhas roupas, era hora de me juntar à festa!

- Olha pra mim vagabunda! - Puxei o cabelo da loira lhe dando um beijo voraz, um toque sedutor e amargo ao mesmo tempo. Não sei se foi à maconha ou a bebida, mas estava abafado! A obriguei a deitar e mesmo sendo chupada, sentei em seu rosto fazendo a se sufocar, foda-se, não ligava se estava sendo rude.

Te ver não é mais tão bacana

Quanto a semana passada

Você nem arrumou a cama

Parece que fugiu de casa

A língua dela trabalhava enquanto eu apertava seus peitos e olhava a ruiva a chupar. Gozei rápido e sentindo tudo girar me joguei pra frente tomando o lugar da ruiva com o rosto entre as pernas da loira, mas não coloquei a boca nela. Pedi a ruiva para se posicionar de joelho com uma perna flexionada na guarda do sofá. Arrastei-me pelo corpo da puta mais para frente, e assim agora eu chupava a ruiva e masturbava a loira enquanto me esfregava na barriga na peituda. Um tapa estalado na bunda e uma mordida forte entre as coxas e assim ela gozou. A outra eu não sei se gozou, mas não me importo!

Mas ficou tudo fora de lugar

Café sem açúcar, dança sem par

Você podia ao menos me contar

Uma história romântica

O quão estranho é descrever esse sexo vazio e sem emoção? Os corpos gozavam no sentido científico e biológico, mas a alma não gozava no sentido verdadeiro da palavra se é que entendem (qualquer dúvida procure o significado)

As pessoas o associam pela sensação de paraíso nos dois sentidos, mas nem sempre isso acontece. Foi só um sexo sem composição, não foi um gozo ejaculatório, foi só uma expulsão do prazer. Um prazer pela metade, passageiro e totalmente desvendável e vendável também, um prazer engarrafado que se encontra a cada esquina. É como a pipoca de casa que não se parece com a do cinema e você não come com aquela satisfação.

Depois de transarmos mais algumas vezes elas saíram me levando um cheque e me deixando no sofá, nua, entorpecida, e reconhecendo os pedaços que estavam espalhados pela sala enquanto ouvia a reprodução de Angels or Devils.

O quão estranho seria eu dizer que me sinto na linha tênue, na borda de limite dos dois?

O nosso amor a gente inventa

Pra se distrair

E quando acaba a gente pensa

Que ele nunca existiu

O meu "amor" era inventado e talvez ele nunca tenha existido!

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