𝟱𝟭. 𝗚𝗥𝗘𝗔𝗧𝗘𝗦𝗧 𝗟𝗢𝗩𝗘

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Gwyneth acordou mais cansada do que esperava. Sabia que seu corpo demoraria para voltar ao normal depois de tudo que havia acontecido, então tentou não se importar muito com os olhos pesados e o corpo lento, e torceu para que não durasse por muitos dias, pois havia muito para encarar nos próximos dias.

A sacerdotisa sentou na beirada da cama e encarou a parede do quarto de seu parceiro, não se lembrava de ter ido para cama, deduziu que Azriel a levou para o colchão depois que notou que ela tinha dormido na poltrona, lendo o livro. Gwyn coçou os olhos sonolentos, tentando voltar para a sua órbita, havia dormido tão de repente que acabou apagando de uma forma que pareceu acumular ainda mais o sono no seu corpo.

Antes que pudesse se levantar e caminhar em direção ao livro que estava em cima da poltrona, Gwyneth escutou o barulho da porta se abrindo, fazendo com que ela virasse o rosto até a maçaneta. Ela sabia quem estava se aproximando antes mesmo de escutar a porta, ela sentia que cada dia que se passava aquela conexão entre os dois se tornava mais forte, sentia o laço firme como as raízes de uma árvore, e agradecia por aquilo todos os dias.

Quando Azriel entrou no quarto ele a encarou, aquele rosto que parecia sempre pronto para um conflito ou pronto para enfrentar a morte em pessoa, se suavizou, os lábios curvando um pouco para cima. Ela amava aquela suavidade que ele direcionava apenas para ela, como se ele fosse aquela brisa fraca que permanecia depois da tempestade. Era assim que ela se sentia quando seu parceiro a encarava daquela forma, daquela forma que apenas ela  conhecia.

Gwyn conhecia a parte doce e leve de Az, assim como conhecia o rosto do pesadelo que ele era para muitas pessoas, e Deuses... Ela amava cada parte.

Azriel caminhou até a cama, o sorriso pequeno ainda presente, mesmo aparentando estar tão cansado quanto ela.

— Não conseguiu dormir de noite? — perguntou, se sentando do seu lado, sua mão correu de encontro a dela, colocando-a em cima da coxa dele. — Te trouxe para cama não deve ter nem uma hora.

Gwyn sorriu fraco olhando para suas mãos, apertando e suspirando alto. Não sabia quando seria permitido um momento de paz entre eles novamente, então apenas deitou a cabeça no ombro de Azriel, encarando suas mãos juntas, fazendo um carinho entre nas costas da de Az. As sombras de seu parceiro passaram por entre seus dedos, fazendo o toque gelado espalhar pela sua pele.

— Não — respondeu, sentindo Az apoiar a cabeça na sua, ele a inspirou, como se sentisse o cheiro do cabelo que ele havia lavado antes do caos no banheiro. — Não sei quando vou dormir direito novamente.

Azriel beijou o topo da sua cabeça.

— Senti sua falta — murmurou, suas sombras rodopiaram em volta dos dois, como se concordassem. — Acho que te procurei de noite no meio do meu sono e não achei.

— Sim, e abraçou os travesseiros na tentativa de me substituir. — Gwyn deu uma risadinha, erguendo a cabeça para encará-lo, Azriel riu, concordando.

— Não funcionou — disse ele, voltando os olhos para ela. Ele estava tão cansado, por um segundo achou que não iria conseguir enxergar o brilho que tinha naquelas íris, mas ele nunca se apaga para ele. — Vou trazer seu café da manhã.

Seu parceiro se levantou, estendendo as asas. Gwyn suspirou, ainda segurando sua mão, impedindo que ele desse mais um passo.

— Só me deixe aproveitar você mais um pouco — sussurrou, encarando-o. — Me deixe fingir que está tudo bem, por alguns minutos?

As sobrancelhas de Azriel caíram em seu rosto, uma expressão triste se formando em suas feições. Gwyn sentiu aquela angústia nele, como se suas palavras tivessem o acertado em cheio no estômago. Ela não sabia dizer qual seria o momento em que teria a oportunidade de aproveitar Azriel novamente... Sabia que tudo se baseava em incerteza agora. Incerteza se conseguiria passar por tudo isso viva, se seu parceiro passaria por aquilo vivo, se teriam tempo para viver o que lhes foi prometido.

Não tinha certeza de mais nada, além dele.

— Venha aqui. — O encantador a puxou delicadamente, fazendo com que ela ficasse em pé em sua frente. Azriel passou o braço pela sua cintura, abraçando-a com vontade. Gwyn se permitiu ser envolvida pelo seus braços, se permitiu ser aninhada no seu peitoral, inspirando aquele cheiro de névoa e cedro. — Não precisa fingir que está tudo bem, meu bem.

— Eu sei que não, — respondeu, o rosto enterrado em seu peito. — mas não consigo mais sentir que não está.

Seu parceiro respirou fundo, apoiando a cabeça no topo da sua, a apertando contra seu abraço.

— Vamos passar por isso juntos — sussurrou, a sacerdotisa não conseguiu decifrar o que o tom de sua voz queria passar. Sentiu o corpo de Azriel se afastar lentamente, os braços ainda envolta de sua cintura, os olhos avelãs procuraram pelo seu rosto e uma de suas mãos abandonou o toque no seu corpo para encontrar seu queixo, o erguendo de leve. — Eu e você.

Um sorriso fraco surgiu nos lábios de Gwyneth, e o seu peito esquentou com o calor e acolhimento que atravessou aquele laço, a acertando em cheio. Os lábios de Azriel também se curvaram para cima quando a valquíria respondeu em um murmúrio:

— Eu e você.

E antes que pudesse protestar, seu parceiro a ergueu, segurando-a com os braços fortes e caminhando com ela pelo quarto como se a sacerdotisa fosse uma pluma. Azriel se sentou na poltrona que Gwyn adormeceu na noite passada, esticando as asas, enquanto a trazia para mais perto de seu corpo. Gwyneth não reclamou e aproveitou para suspirar, sentindo-se totalmente tranquila ali dentro daquele abraço, como se nada fosse capaz de machucá-la.

Eles ficaram em silêncio por um momento, apenas trocando carícias e toques leves, ambos se permitindo respirar no meio daquele furacão que os cercava. A sacerdotisa fechou os olhos ao escutar um murmúrio cantarolado, grave e baixo, os abriu novamente apenas quando sentiu o toque fantasma, aquela carícia gelada que nunca a assustou. As sombras de Azriel seguiam o ritmo da música cantarolada pelo seu mestre, envolvendo a poltrona e os seus corpos em uma dança vagarosa.

Era uma melodia antiga e lenta, que fazia todos os músculos de Gwyneth se relaxarem. Sentia que poderia ser levada para um sonho calmo e sereno, onde não existia guerra, onde não existia sangue e onde não existia destruição. Um sonho onde ela e Azriel poderiam ter o tempo que mereciam, ter a vida que mereciam.

Ela nunca iria superar a voz do seu parceiro, mesmo que ele não estivesse de fato cantando, o som que saía de seus lábios fechados era uma das coisas mais lindas que ela já havia escutado em toda sua vida. Enchia seu peito de vida, enchia seu corpo de energia e vitalidade, como se fosse possível viver apenas para escutá-lo, para apreciá-lo. Gwyn sentia que aquele poder crepitante em suas veias queria dançar junto a ele, queria se entrelaçar e cantar com sua essência.

E não se impediu quando levantou a mão, deixando que as sombras do encantador passassem entre o vão de seus dedos, envolvendo-os em uma dança a qual não conseguiu desviar os olhos. Ela sorriu, sentindo a cosquinha gostosa que o toque gélido causava ao deslizar em sua pele, fazendo com que ela abrisse um pouco mais a mão para que elas pudessem continuar a dançar mais livremente ao redor dela. Era uma cena que Gwyneth quis guardar na parte mais calma de seu peito, onde aquele momento poderia descansar para sempre sem se misturar com todos os traumas, com toda dor e tristeza que já haviam feito morada ali dentro.

Gwyn fechou os olhos se concentrando na ardência em suas veias, e na queimação que sentia no centro de seu busto, como se aquela luz quisesse se libertar e a sacerdotisa tentou contê-la, e ao buscar pelo controle, Gwyneth conseguiu fazer com que ela se acumulasse ali em sua mão. Pequenas partículas de luz escapavam de seus poros, à medida que incorporava aquele brilho.

E ao invés das sombras de Azriel fugirem da luz, elas se envolveram ainda mais em volta de sua mão, ainda dançando a música baixa que seu parceiro cantarolava tranquilamente, também observando aquele momento que significava bem mais do que seus poderes. Era como assistir e escutar uma conversa de suas almas, como se suas essências fossem notas musicais saltando de uma partitura, tomando vida e dançando aquela melodia que tocava entre aquele fio que os ligavam.

Quando Azriel parou de murmurar a música, as sombras rodopiaram uma última vez em sua mão, absorvendo o brilho leve que ainda saía dela, antes que a luz se apagasse lentamente. As sombras de seu parceiro voltaram para as asas e seus ombros, rondando-o de leve. Gwyn suspirou, satisfeita.

— Eu amo escutar você cantar — disse a sacerdotisa, erguendo a cabeça para olhá-lo.

— E eu amo ver você brilhar — respondeu, com um sorriso fraco surgindo em seu rosto.

Gwyneth riu de leve, ainda encarando aqueles olhos acastanhados. Engoliu em seco, sentindo o peito apertar. A sacerdotisa procurou pelo conforto no colo de seu parceiro quando disse, baixinho:

— Achei que ia te perder naquela floresta — confessou, sentindo um bolo em sua garganta. — Eu realmente achei que ia te perder, Az.

Azriel passou a mão em sua bochecha, tirando a mecha de cabelo que caiu em seu rosto.

— Eu sei, meu bem. — Seu parceiro sussurrou, engolindo em seco. — Eu sei.

— O que você fez que deixou Cassian tão desesperado? O que foi aquela explosão?

O encantador desviou os olhos do dela, olhando para a mesa de centro e exalando um longo suspiro, como se estivesse tentando elaborar uma resposta que a satisfazesse.

— É chamado de exitium pelos illyrianos. — Seu parceiro tinha a voz baixa e grave quando voltou a encará-la.

— E o que isso quer dizer?

— Destruição. — respondeu, o rosto voltando naquele mistério impenetrável. O coração de Gwyn errou uma batida. — Existem níveis em que um illyriano pode acumular poder nos Sifões, quando você acumula o poder de todos é chamado de exitium, para illyrianos com poucos Sifões não é um grande problema... Mas com sete...

Azriel não precisou terminar para que entendesse. Com sete... poderia matá-lo ou machucá-lo permanentemente.

— Por que o fez se sabia disso?

— Porque... Porque eu preferia acabar com cada parte do meu corpo do que tê-lo controlado novamente, Gwyn — disse, baixinho. — Eu sobreviveria a destruição que meu próprio poder me causaria, mas não seria capaz de sobreviver se não estivesse sobre o controle do meu próprio corpo uma outra vez, se permitisse que fizessem o que quisessem comigo de novo.

Gwyneth conseguiu sentir a dor em cada palavra de seu parceiro. O encantador parecia não temer nada, mas por mais que ele tentasse esconder aquela faceta, a sacerdotisa sabia que era daquilo que ele tinha medo. Azriel temia ser enjaulado de novo, mesmo que a cela não fosse a mesma da sua infância. Azriel temia ser preso, independente de qual fosse a prisão, se fosse os portões de um porão escuro, ou nas amarras que aquele Deus no lago tentava tecer em sua mente.

De alguma forma, Gwyneth sentia que ter ficado tanto tempo preso foi o motivo que levou o encantador a ser tão impulsivo e reativo. Que era por ter passado grande parte da sua vida sob domínio de alguém, que ele se relutava tanto a receber ordens, mesmo essas sendo de pessoas que ele confiava, como Rhysand e Feyre.

E aquela parte, a valquíria conseguia entender perfeitamente, mas existia uma parte egoísta dela que a fez perguntar:

— E se isso tivesse te matado?

— Não iria.

— Como pode ter tanta certeza, Azriel? — Gwyn perguntou, sentindo a garganta secar com aquela possibilidade. — Como saberia?

— Porque eu me segurei em você.

Gwyneth entreabriu os lábios, surpresa com a resposta, na certeza que brilhou nos olhos de seu parceiro ao dizer aquelas palavras. Ele se ajeitou na poltrona e consequentemente ajeitou o corpo da sacerdotisa, fazendo com que fosse possível enxergar seu rosto melhor. Azriel não desviou os olhos dos dela quando levou a mão em seu rosto novamente.

— Eu me segurei em você, Gwyneth. — Respirou fundo, fazendo um carinho em sua bochecha com o polegar. — E você me segurou.

A valquíria sentiu seus olhos arderem, mas os lábios de Azriel se curvaram para cima.

— Esse laço entre a gente, — Az puxou o ar, como se estivesse assimilando o que tinha acontecido. — ele é a coisa mais forte que eu tenho. Meu poder, minha força, meu treinamento... Nada disso teria me mantido vivo. Foi você e por você. Foi você que me manteve vivo... É você que me mantém vivo, Gwyn.

A sacerdotisa não conseguiu impedir a lágrima que desceu dos seus olhos, mas Azriel foi rápido ao limpá-la, beijando sua bochecha onde ela havia deixado o rastro molhado.

— E eu sabia que você me seguraria, eu sabia que você puxaria do outro lado e foi por ter sentido você presente naquela hora que eu consegui forças para resistir.

Gwyn deixou as lágrimas caírem. Deuses, já estava cansada de chorar, mas Azriel sempre conseguia fazer aquilo da melhor maneira possível. Ela duvidava que algum dia se acostumaria a escutar aquelas coisas, Azriel sempre faria seu coração disparar.

— Eu me segurei em você também, Az — disse, sentindo o gosto salgado das lágrimas. — Quando atravessei o campo para entrar naquela floresta, a única coisa que me fez conseguir alcançar o outro lado foi você. 

O encantador se inclinou em sua direção, beijando-a em um toque sereno de seus lábios. Gwyn levou a mão para o rosto do seu parceiro, correspondendo ao beijo. Beijar Azriel era sempre como a primeira vez, mesmo se fosse um toque sútil igual aquele.

Azriel cortou o beijo, levando a mão para o seu pescoço.

— Senti falta disso — confessou, os lábios ainda perto um do outro, o nariz se arrastando contra o dela.

— Do quê?

— Dessa sensação... — respondeu, suspirando. — Da sensação de que nada importa, além disso aqui.

— Nesse momento realmente não me importo. — Gwyn disse, descendo a mão para seu peitoral coberto pela camisa preta. — Merecemos esse momento, Azriel, e merecemos todos os outros.

O encantador sorriu uma outra vez, a mão grande dele segurou sua coxa, fazendo um carinho leve e acolhedor.

— Tudo que eu te prometi antes de sair para a floresta naquele dia, Gwyn... Ainda vamos fazer cada uma delas. — Aqueles olhos se tornaram mais brilhantes. — Eu tenho planos para nós, e eles não vão ficar apenas nos papéis.

— Eu sei que não irão. — Gwyn riu fraco, fungando.

O sorriso de Az se tornou mais largo, ele procurou pela sua mão e quando a achou, levou-a até a boca, beijando as costas dela.

— Eu sonhei com isso por séculos, Gwyneth. — Sua voz passava sinceridade em cada palavra. — Eu sonhei com o que temos, sonhei tanto que em um momento eu achei que não conseguiria, passei quinhentos anos longe de você e agora que eu finalmente te achei, eu não vou deixar que nos separem.

Apesar do medo estar presente, aquilo fez o coração de Gwyn se acalmar. E antes que ela pudesse responder, Azriel levou as duas mãos para o seu rosto e a puxou para um beijo, um pouco menos sútil do que o último. Daquela vez, a língua de Azriel encontrou a dela de forma intensa, apesar do ritmo estar lento e tranquilo, como se ambos quisessem aproveitar o máximo aquele contato.

Uma das mãos de Azriel desceram para a coxa de Gwyneth, que passava pela sua, ele a apertou com cuidado. E aquele simples toque fez todo seu corpo queimar, ela tentou se conter, afinal os dois ainda estavam cansados e machucados, mas mesmo assim, o encantador e a sacerdotisa ainda estavam passando pelos efeitos de terem aceitado o laço, e cada toque, cada olhar mais intencionado era um catalisador para aquele desejo que pairavam entre eles.

Foi impossível, no entanto. Quando Azriel desceu seus beijos molhados na direção do seu pescoço e apertou seus dedos um pouco mais firmemente em sua coxa, Gwyn sentiu todos os seus pensamentos se nublando, como se nada realmente não importasse, como se não tivessem que resolver milhares de situações diferentes.

— Azriel... — Gwyneth sussurrou, o nome de seu parceiro soou como um gemido, enquanto ele descia a língua lentamente pela pele de seu pescoço. — Você está machucado.

Ele não parou, apenas subiu os beijos até aquele ponto debaixo de sua orelha, sussurrando:

— Estou com saudades — disse, arrastado. — Por favor?

A sacerdotisa deixou um ruído escapar com o desejo que soou naquelas palavras, com a voz rouca ecoando em cada parte do seu corpo. Azriel reagiu ao seu ruído, puxando sua coxa e a colocando montada em seu colo, fazendo com que ela sentisse o volume que já se formava contra sua calça. Era como se tivessem passado anos sem se tocarem, sem sentir aquele contato íntimo e único.

O encantador voltou a beijá-la, puxando seu corpo para mais perto ao descer as mãos para sua cintura.

— Você quer parar? — perguntou contra sua boca, a respiração já pesada. — Está dolorida?

— Eu quero isso tanto quanto você, Azriel — sussurrou, erguendo os olhos para os dele. — Eu preciso de você.

— Graças aos Deuses — Ele pareceu aliviado em meio ao grunhido que escapou de seus lábios.

Ela cedeu a todas aquelas sensações, cedeu à tentação de ter seu corpo tão colado contra o dele, de sentir suas mãos grandes explorarem suas curvas, subindo de leve sua camisola, o contato da sua pele contra a dele, o toque gelado das palmas de Azriel contra a pele quente dela. O equilíbrio perfeito entre os dois.

Não conseguiu ficar parada, seu quadril ondulou lentamente em cima daquele volume rígido escondido nas calças de Az, arrancando um gemido rouco e baixo da garganta dele. Ele levou as duas mãos até a polpa de sua bunda, apertando-a enquanto a guiava com os movimentos.

— Acho que nunca vou ter o suficiente de você, Gwyneth. — Partiu o beijo ofegantemente, a respiração batendo contra seus lábios. — Não importa quantas vezes eu escute sua voz sussurrar meu nome, ou sinta suas mãos no meu corpo... Eu vou sempre querer mais de você.

A voz de Azriel era rouca e apenas aquelas palavras foram capazes de arrancar um gemido preso da sua boca, o que fez seu parceiro soltar o ar que segurava, puxando o tecido da sua camisola para cima, expondo sua bunda. Ele abriu os olhos, encarando-a com veemência.

— Tire-a. — Se referiu a sua camisola. Um sorriso surgiu no canto dos lábios de Azriel quando ele a obedeceu, puxando sua camisola para cima e passando pelo seus braços, deixando-a apenas com a peça íntima.

O encantador encarou seu rosto primeiro, depois desceu para a boca entreaberta, enquanto as mãos grandes e calejadas exploravam a curva de sua cintura e costas, fazendo-a arrepiar. Segundos depois os olhos avelãs desceram para seu busto exposto, observando seus seios desejosos, seus mamilos já intumescidos. Ele levou uma mão para sua barriga, subindo-a até envolver a mão em um de seus seios, o que a fez tombar a cabeça para trás.

— Você é tão linda, — Sua voz saiu mais grave que o normal enquanto inclinava a cabeça em direção ao seus seios. — tão gostosa...

Ele lambeu um mamilo, envolvendo-o na boca logo depois. Um gemido escapou dos lábios da sacerdotisa, o que fez Azriel intensificar o movimento de sua língua e o aperto da sua mão no seu seio. Gwyn sentia sua roupa íntima se tornar mais molhada do que já estava.

— Az... — Ele ergueu a cabeça, encarando-a com uma excitação explícita em suas írias. Sua boca voltou a atenção para o outro seio, e Gwyneth não conseguiu se manter parada, precisou se arrastar contra o pau dele, tentando aliviar um pouco da pressão.

O encantador mordeu de leve seu mamilo, antes de grunhir e soltar seu seio, deslizando a mão para perto de onde se colavam em sua coxa interna. Gwyneth entreabriu os lábios, sentindo a pressão se tornar ainda mais insuportável. Ele desceu um pouco mais, chegando no local que ansiava pelo seu toque, como se realmente precisasse.

— Me deixe ver o quanto você está molhada — sussurrou contra sua boca, arrastando o pedaço de tecido para o lado. Azriel passou o dedo de leve pelos lábios inchados e encharcados de sua intimidade, seu parceiro grunhiu quando a sentiu. — Pela Mãe...

Gwyn gemeu, sentindo o contato sútil, rezando para que ele desse algum jeito naquele problema. Ele a levantou um pouco, segurando-a com um braço, apenas para observar a sua boceta escorrer, enquanto ele deslizava um dentro para dentro. A sacerdotisa gemeu, encostando a testa em seu ombro.

— Azriel, por favor.

— Você está escorrendo por todo meu dedo — sussurrou, os olhos ainda fixos em seu dedo entrando e saindo dela lentamente. — Vai fazer isso em cima do meu pau?

— Sim — respondeu, em meio a um gemido sofrido.

Ele colocou outro dedo, deslizando-o facilmente para dentro. Por mais que a sensação de estar sendo fodida pelos dedos de Azriel pertencia a ela, o gemido saiu da garganta do encantador. Os olhos avelãs estavam completamente hipnotizados pela cena dos seus dedos entrando e saindo da sua boceta, aumentando o ritmo aos poucos enquanto estimulava seu clítoris com o polegar.

Gwyn se contorceu, sentindo o prazer se prolongar, os gemidos se tornando mais altos e mais curtos. Deuses, Azriel conhecia cada parte do seu corpo, sabia exatamente onde tocá-la e como fazê-la tremer com apenas um único movimento. E ele sempre acertava aquele ponto escondido em suas paredes internas, sempre a fazia revirar os olhos.

Sentiu seus músculos internos pulsarem e o apertarem, dando os sinais de que não demoraria muito.

— Não goze ainda, meu bem. — Ele avisou. — Eu também quero que você faça isso em cima do meu pau.

Ele retirou os dedos lentamente, fazendo-a gemer em frustração quando sentiu o vazio, já que antes estava bem preenchida. Ele sorriu com seu sofrimento, levando a mão limpa para seu queixo, passando o polegar em sua boca antes de forçá-la um pouco para abri-la. Gwyn abriu, sem questionar.

— Deixe eles limpos para mim. — O encantador levou os dedos sujos com o seu líquido para a boca dela, sorrindo maliciosamente.

Gwyn fechou a boca nos dedos de Azriel, sentindo o próprio gosto em sua língua. Ele fechou os olhos por alguns segundos quando ela os sugou, limpando-os com gosto, mas não demorou muito pois sua mão livre foi em direção ao seu cinto e aos cordões de sua calça, os desfazendo enquanto seus dois dedos ainda estavam em sua boca.

— Tudo bem, já é o suficiente. — Az riu fraco, retirando-os devagar. — Não deixou nem um pouco para mim.

— Você ainda pode provar... — Gwyn sorriu, se inclinando em direção a sua boca.

Ela sussurrou contra seus lábios, antes de colá-los e deslizar sua língua para dentro da boca de seu parceiro. Ele grunhiu, levando a mão até o seu queixo e a segurando, enquanto a beijava com vontade. A sacerdotisa sentiu a mão de Azriel envolver sua cintura nua, apertando e a trazendo para mais perto, Gwyn sentiu o raspar do pau de seu parceiro contra ela e partiu o beijo, gemendo fraco. Ela estava tão focada nele que nem sequer percebeu quando Azriel havia colocado-o para fora.

Ele a encarou, o peito descendo e subindo pesadamente, em uma respiração irregular.

— Sente-se — disse baixo, arrastando sua calcinha novamente para o lado, o sorriso de canto de lábio surgindo naquele rosto perfeito.

Gwyn mordeu os lábios antes de se erguer e deslizar lentamente pelo seu pau, o que fez Azriel tombar a cabeça e gemer, enquanto ela descia devagar por toda aquela extensão, até finalmente se colarem. A valquíria não conseguiu conter o gemido alto, e precisou levar suas duas mãos para os ombros de seu parceiro para que pudesse se estabilizar. Não fazia tanto tempo que não sentia Azriel, mesmo assim é como se tivesse passado anos sem tê-lo enterrado dentro dela.

O grunhido alto que saiu do macho debaixo dela tomou todo o quarto e aquilo fez todos os poucos pêlos de seu corpo se arrepiarem. Sentir Azriel daquela maneira, tão profundamente dentro dela, preenchendo cada pedaço do seu interior ainda era delicioso, e Gwyn não achava que iria se acostumar tão cedo com a sensação.

— Porra — O encantador abriu os olhos pesados devido a onda de prazer, demorando mais que o normal para piscar, a respiração tão acelerada quanto a dela.

Gwyneth conseguia sentir o pau dele pulsando dentro dela, e sabia que seu parceiro estava se segurando para não investir nela. E foi com aquele pensamento que ela começou a se movimentar, cavalgando em um ritmo torturante até mesmo para ela, os quadris ondulando em cima de Azriel lentamente, enquanto os dedos dele quase perfuravam a carne de sua bunda.

— Você quer me matar... — sussurrou, ajudando-a com os movimentos. — Acho que você não têm noção do quanto eu amo ver você rebolando desse jeito para mim.

Ela fechou os olhos, sentindo uma onda de prazer descer pela sua coluna quando gemeu alto. O encantador sempre conseguia fazê-la sentir as sensações mais únicas apenas com algumas palavras. Ele sempre jogava baixo quando se tratava daquilo, e Gwyn não conseguia resistir ao que ele falava em seu ouvido.

— Abra os olhos — Azriel mordeu seus lábios, sua voz saindo em um sussurro ofegado. — Olhe para mim, Gwyn.

Gwyneth abriu os olhos em meio a um gemido, os movimentos dos seus quadris se tornaram um pouco mais necessitados quando ela cravou o olhar no de Azriel, fazendo com que tudo se tornasse ainda mais intenso. Ela intensificou os movimentos, e o encantador mordeu os lábios com força, ofegante.

Gwyn se sentia totalmente preenchida por ele, o jeito que rebolava fazia com que o pau dele encostasse no ponto exato onde precisava estar, e ela não aguentou a sensação quando rebolou ainda mais forte, o que fez seus olhos revirarem com o prazer que a atingiu, subindo de seus pés até a ponta da sua cabeça. Deuses, era tão bom... Um gemido longo e arrastado saiu de sua boca quando Azriel levou a língua para o seu pescoço tombado.

— Assim mesmo, amor — murmurou contra a sua pele. — Não pare.

— Por Deuses, Azriel! — Enterrou a cabeça no seu ombro, subindo e descendo os quadris, o barulho do seus corpos se batendo tomou o cômodo. Azriel grunhiu alto, apertando sua bunda.

— Cacete — disse entredentes.

A sacerdotisa se inclinou para trás, suas mãos se movendo de seu peito forte para as coxas cobertas pela calça. Ela ofegou de prazer pelo novo ângulo, seus movimentos já completamente descontrolados, sem se importar com a dor que atingiria seu corpo depois de todo aquele esforço..

E o encantador aproveitou da vista que estava tendo, deslizando a mão grande pelo abdômen de Gwyneth até chegar nos seus seios que balançavam, apertando-os suavemente, mordendo os lábios a cada rebolada mais intensa que ela dava.

Os olhos avelãs desceram para o lugar onde se encontravam, e Gwyneth escutou o ruído rouco e grave que soou por cada parte de seus ossos, ele se encaixava perfeitamente nela, e a sensação de tê-lo pulsando contra ela era única. O encantador mordeu os lábios, ofegando.

— Calma — arfou, voltando a segurar os seus quadris, mas ela não o obedeceu, sabia que ele estava perto, mas ela também não iria demorar muito. — Calma, Gwyneth, porra.

Azriel se irritou com sua teimosia e envolveu o corpo de Gwyneth com seus dois braços, curvando em sua direção e se ajeitando na poltrona, a segurando firmemente contra seu pau, impedindo que ela se movesse. Ele a trouxe para mais perto e abriu mais as pernas, antes de começar as investidas ininterruptas contra Gwyn. O encantador se negava a gozar antes, e suas estocadas fortes e nem um pouco delicadas provavam sua intenção. Ele era  regado por desejo puro, enquanto a estocava como se sua vida dependesse disso.

Seus gemidos se tornaram uma bagunça, as respirações ofegantes se juntando em algum momento. O encantador tombou mais o corpo de Gwyneth, os braços apertando-a mais fortemente contra seu pau, o rosto se escondendo no vão de seu busto, sentindo o suor escorrer de sua testa.

Ela não queria deixar tão barato, e mesmo dopada com a onda de prazer que tomava cada terminação nervosa, Gwyn esticou a mão até tocar na parte interna da membrana de Azriel, deslizando apenas um dedo, provocando-o. O encantador arfou, grunhindo alto e tombando a cabeça.

— Tire a mão daí — grunhiu, ofegante, mas a sacerdotisa deslizou uma outra vez, sentiu o pau de Azriel pulsar dentro dela enquanto ele gemia junto com ela. — Gwyneth, tire a porra da mão.

Sentiu aquela pressão familiar em seu baixo-ventre, fazendo com que ela travasse o maxilar com força. Merda, ela estava tão, tão, perto de se derramar em Azriel. Seu coração batia aceleradamente contra seu peito a cada investida intensa e rápida que ele dava contra ela.

— Azriel...Deuses!  — O corpo da valquíria tremeu contra o aperto, sua intimidade apertando-o e contraindo, deixando claro que ela estava no seu limite. O encantador rosnou, as asas estremecendo de leve.

Só aquilo foi capaz de fazer todos os seus músculos tensionarem, mas Gwyn não tirou sua mão daquela parte sensível e Azriel não diminuiu o ritmo. Não quando os gemidos deles se tornaram mais altos e curtos, suas pernas tremendo em volta dele. Bastou mais algumas estocadas e Gwyneth colapsou em cima do corpo musculoso de Azriel, a respiração completamente desgovernada enquanto os espasmos musculares tomavam conta de cada centímetro dela, o gemido longo e sofrido se apropriando de todo o cômodo.

Ela desceu o toque para a parte mais interna da sua asa e o arrastou, e com isso poucos segundos depois, Azriel explodiu dentro dela e Gwyn sentiu seu líquido quente preenchê-la de todas as formas possíveis, enquanto gemia contra o vão entre seus seios. Gwyneth precisou morder os lábios ao sentir o pau de seu parceiro latejando, enquanto se derramava dentro dela.

Ele aos poucos se ergueu, voltando a encostar as costas na poltrona, esticando as asas atrás do encosto.

Gwyn jogou seu corpo em cima do dele, a testa apoiada em seu ombro enquanto tentava recuperar o fôlego. Ela estava mole e suada, mesmo assim conseguiu soltar uma risadinha baixa contra a pele do ombro do encantador.

Azriel levou a mão até o seu pescoço, fazendo com que ela erguesse a cabeça para olhá-lo. Aquele avelã nos olhos do seu parceiro brilharam quando ele a encarou, um sorriso de lado surgindo em sua boca quando sussurrou:

— Você é minha.

Gwyn riu fraco, concordando de leve.

— Eu sou... — murmurou, se inclinando para selar seus lábios. — E você é meu, Encantador.

Azriel sorriu, puxando o lábio inferior de Gwyneth de leve.

— Completamente.





Oii gente, depois de tanta merda acontecendo eu senti que precisava escrever um capítulo de Gwynriel sendo boiola e depois sendo extremamente gostosos. A gente tem duas comemorações hoje: a saída do Bolsonaro e os 230K de Sound of Shadows!

Então, não achei que seria justo um capítulo com uma vibe ruim já que estamos aqui comemorando uma vitória dos brasileiros. E queria vir aqui dizer que se você lê minha história e apoiava o Bolsonaro, então você não está entendendo nada do que eu estou escrevendo, recomendo ler de novo ;)

É isso, pessoal! O clima é de esperança e alívio, então aproveitem um fluffly de Gwynriel.

Obrigada pelos 230K e por todo carinho <3

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