Capítulo 3

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Viktorya acabara de acordar de um longo sono reparador, ela até se assustou, pois imaginava que não conseguiria dormir, devido o fuso horário diferir do seu país natal.

Logo se levantou da cama e foi até o banheiro realizar suas higienes matinais e em seguida tomou um belo banho quente.

Ao sair do banheiro enrolada na toalha, ela se vestiu com um vestido branco de renda que ia até o meio das coxas, um sobretudo bege com detalhes negros e uma bota preta de saltinho.

Em seguida, se dirigiu para a cozinha, onde começou a preparar o Café da manhã. Logo após terminar de preparar a refeição, ela ingeriu seu desjejum e deixou o de sua prima em cima da mesa de jantar.

Após isso, Viktorya foi para a sala, onde ligou a TV e ficou assistindo as notícias até sua prima acordar.

Depois de ambas estarem prontas, Yanka ligou para seus pais e contou que estavam bem. Em seguida, às duas saíram para explorar o local como combinaram no dia anterior.

[...]

Após conhecerem vários lugares, Viktorya e Yanka foram até seu Colégio/Universidade para aprenderem qual caminho levaria até suas instituições de ensino.

Depois disso, voltaram para seu apartamento e almoçaram. Após o almoço, durante a tarde, foram para o Shopping assistir à um filme no Cinema.

O filme durou em média três horas e quando saíram de lá já era noite, por volta das 19h. Yanka estava quase chamando um táxi quando Viktorya a interrompe:

— Podemos deixar para ir pra casa outra hora? É que quero conhecer um lugar… — fala a garota de cabelos roxos.

Yanka parece considerar por um momento e logo responde:

— Claro, por que não? Afinal, ainda tá cedo para dormir. Mas para onde você quer ir exatamente? — pergunta curiosa.

Empire State Building lhe veio instantaneamente à mente, e Viktorya deu um leve sorriso com o pensamento.

— Ao Empire State Building, é aqui perto. — responde a garota.

— Deve ser muito interessante para você querer ir.

— Você não imagina o quanto. — afirma Viktorya.

As jovens foram andando até o local, pois como Viktorya mesmo disse, o “Empire State Building” era realmente bem perto.

— Olhando aqui de fora não parece ser grande coisa. — comenta Yanka ao chegarem em frente do edifício.

— Verdade, mas já ouviu falar dele? — pergunta Viktorya, observando a movimentação do lugar.

— Não. O que tem de tão interessante? — pergunta a de olhos negros.

— Esse Arranha-céu tem 102 andares, sendo considerado o mais alto do mundo durante 40 anos, só perdeu para o “World Trad Center” as “Torres gêmeas”, mas logo depois delas serem destruídas no atentado de 11 de setembro de 2001, o “Empire State Building” voltou a ser o mais alto do mundo e atualmente é o 5° maior da cidade e o 31° mais alto do mundo. — explica Viktorya.

— Você parece muito interessada nisso, é incomum vindo de você, ainda mais falando de um prédio. — fala Yanka descrente.

Ao comentar isso, Yanka pensa que existe algo mais além do que somente um interesse repentino de sua prima por um edifício que era o mais alto do mundo.

— Mas o que esse Empire State Building é atualmente? — pergunta Yanka.

— É uma rede de escritórios e um ponto turístico. — responde Viktorya e continua: — Mas vamos deixar de enrolação, porque eu quero ir lá em cima pra ver como é a vista olhando do Arranha-céu.

Ambas adentram o local e veem várias coisas interessantes. Notem a ironia.

Sim, o Empire State Building é apenas um Arranha-céu comum, visitado apenas para as pessoas olharem paisagem do lugar lá de cima.

Para o azar de Viktorya, é somente isso, mas ela fingiu não se importar. Apesar de ter uma ponta de decepção, ela sabia que essa viagem era só para ver um prédio gigante.

Elas entram no luxuoso elevador do lugar acompanhada de outras duas pessoas, e esperam pacientemente para fazer o que todas as outras pessoas que visitaram o local fizeram. Apenas olhar a paisagem.

Ao chegarem no Centésimo primeiro andar (101°) elas saem do elevador e caminham em direção ao observatório que tem no andar, onde ficam observando a linda paisagem do anoitecer junto às várias luzes espalhadas pela cidade.

Viktorya fingia estar gostando do passeio, coisa que não passou desapercebido por sua prima Yanka.

— Viktorya, diz a verdade. Você não veio aqui somente para ver uma paisagem. Posso não ter morado com você, mas não quer dizer que não te conheça e saiba que você não viria até aqui só para olhar a vista de cima de um Arranha-céu. — começa Yanka.

Ao ouvir isso, Viktorya solta um leve suspiro e diz:

— É, você acertou. Eu não vim para os Estados Unidos só para olhar a paisagem. — confessa a garota apoiando seus cotovelos no corrimão de proteção.

— Então, qual foi o motivo? — questiona a mais velha.

— Você vai achar que sou uma tonta...

— Já acho sem você ter dito, mas fala logo. — diz Yanka ríspida.

A forma com que Yanka proferiu isso afetou bastante Viktorya, mas ela não demonstrou isso. Yanka já tivera dito várias vezes que Viktorya era distraída e louca, mas nunca a afetou como nesse dia.

— Sabe aquele anime... — começou a garota, procurando as palavras para continuar.

— Não vai me dizer que isso tem a ver com Beyblade!

— Pois é, tem... — continua Viktorya.

— Me explica aqui que eu não entendi. O que esse edifício tem a ver com o anime que você é obcecada? — questiona a de cabelos negros.

— Bom, esse prédio foi inspiração para um prédio de um time de Beyblade de nome Raging Bulls ou New York Bulls na versão japonesa. — explica a mais nova.

— Olha, sinto muito informar, mas por mais que esse tal Raging Bulls seja inspirado nesse prédio, o anime não é real e nunca será. Deixa de viajar na maionese garota!

Viktorya se assustou com o tom de voz usado, e Yanka, desacreditada na ideia de sua prima, pensou em lhe dar esse choque de realidade.

— É, eu sei. — diz a arroxeada desviando o olhar de sua prima.

— Mas já que estamos esclarecendo as coisas aqui, vamos continuar. — diz dando uma pausa, mas logo Yanka continua: — Você não veio para os EUA só para estudar, não é?

— Não. — responde Viktorya.

— Eu não quero acreditar nisso, mas quero que você me diga com todas as letras.

— Eu não vim só para estudar. Eu queria só visitar aqui, mas como meus pais não deixariam, eu disse que faria um intercâmbio pra cá! — fala Viktorya um pouco alterada.

— Sabe que eu não quero acreditar que essa de estudos foi só desculpa para um capricho seu. Eu esperava mais de você!... Quer saber? Vou para o apartamento sozinha. Quer ficar aqui? Fique! Não me importo mais. — diz Yanka com raiva, indo em direção ao elevador para ir embora.

Viktorya se sentia destruída, não podia acreditar no que ouviu e também não entendia por que Yanka estava assim. Ela não podia culpá-la, afinal ela iria mesmo estudar.

A garota agradeceu a Deus por não ter ninguém onde ela estava, pois ela estava chorando e não queria que ninguém a visse naquele estado.

Ela não estava mais nem aí se sua prima iria ligar para os seus pais para dizer o que aconteceu. Afinal, agora ficaria longe deles e estudará aqui.

Ela apenas foi até a sacada para observar as estrelas, enquanto as lágrimas de decepção e de tristeza desciam por seu rosto.

E continuou um bom tempo, assim, observando as estrelas, por mais que não prestasse atenção nelas, pois estava perdida em pensamentos.

Até que ouviu passos e uma voz lhe chamou a atenção:

— Por que está sozinha? Noto-te um pouco triste, você... está bem? — uma voz profunda e masculina se pronuncia perguntando.

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