𝟣𝟢 ⸻ 𝖳𝖺𝗍𝗎𝖺𝗀𝖾𝗇𝗌

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São Paulo | Passado
Orfanato Santa
Menefreda

O CLIMA ERA FRIO,O HORÁRIO SE APROXIMAVA DAS MEIA-NOITE E HELENA ESTAVA SENTADA,OLHANDO PARA ROBERTO QUE DIRIGIA O CARRO ⸻ Algumas lágrimas escorriam por seus olhos,ela estava sentada em posição fetal com seus braços segurando suas pernas,enquanto Roberto dirigia a um rumo desconhecido.Ele olhava algumas vezes para o reflexo do retrovisor e se deparava com Helena chorando e outras vezes olhando para ele

Antes de estarem ali,Helena e Roberto estavam em casa porém o homem acabou obrigando Helena a entrar no carro sem falar absolutamente nada para ela,mas ela sabia do que se tratava.A algumas semana,Helena tinha descoberto que seu pai,estava tentando trazer de volta a vida,um ocultista perigoso,chamado Kian.Ela nunca tinha ouvido falar dele antes,mas ao ler os documentos que seu pai tinha,ela ficou apavorada e a única pessoa pra quem ela recorreu,foi Veríssimo,um amigo de seu pai no qual ela confiava bastante,desde que foi adotada por Roberto

Basicamente,Roberto Heelshire era um traidor,e estava tentando implantar o caos no mundo,ao mesmo tempo que era um infiltrado na ordem.Helena olhou pela janela,vendo o céu estrelado e algumas árvores,eles estavam afastados da cidade,e isso assustava Helena,que não sabia ao certo o que seu pai faria com ela.Quer dizer,Roberto tinha adotado ela a alguns anos mas ele não tinha se mostrado ser um pai afetuoso,que demonstrava sentimentos por ela ou qualquer coisa do tipo,na verdade era ao contrário,totalmente ao contrário

⸻ Pai,pra onde nós estamos indo? ⸻ O homem tinha uma de suas mãos escorada na janela ao seu lado,segurando sua cabeça enquanto a outra permanecia no volante

Ele não respondeu Helena mais uma vez,que prendeu um soluço e abaixou sua cabeça entre seus joelhos.O medo dominava todo seu corpo,de vez enquanto seu corpo tremia e ela se arrepiava por completo,quase como se sentisse que algo ruim fosse acontecer a ela.Alguns minutos vendo Roberto dirigir,ela notou a mudança que o asfalto teve quando o carro começou a balançar um pouco,e logo foi possível ver na sua frente um enorme prédio

Se não fosse pelo carro ter sido estacionado literalmente na frente dele com os faróis ligados,Helena não iria reconhecer o local onde cresceu,junto a seu irmão mais velho,Gal,que agora estava morto depois do incêndio que aconteceu no orfanato,logo após a partida de Helena ao ser adotada.Roberto desligou o carro e pegou o que parecia ser uma lanterna descendo do carro,abrindo a porta esquerda de trás,onde Helena estava

⸻ Porque estamos aqui pai? ⸻ Ele olhava para ela sério ainda em silêncio e com medo dele,ela apenas desceu do carro olhando para o prédio na sua frente

Estava totalmente queimado,mas ainda era possível reconhecer a sua entrada.Roberto pegou o pulso de Helena a levando para dentro do orfanato,no qual assim que eles entraram ele ligou a lanterna.O cheiro do local era de queimado,misturado com alguma coisa que Helena não identificou e caminhando pelos corredores,ela olhava ao seu redor assustada pela escuridão e o silêncio no local

Ela não sabia o que ia acontecer.Caminhando pelo orfanato,eles passaram por um corredor cheio de portas e virando a direita no corredor e seguindo mais a frente,era possível ver o que parecia ser um elevador,Roberto fez Helena se sentar em um sofá um pouco empoeirado e sujo enquanto destrancada o elevador com um cadeado.Após fazer isso,ele o chamou apertando um botão e pegou novamente Helena pelo pulso,que estava apavorada demais para reagir

O elevador chegou e os dois entraram nele,fechando as portas e começando a subir para o segundo andar,o homem parecia ansioso apertando um pouco forte o ombro de Helena que tentava sair do aperto a todo custo,mas não conseguia.Quando finalmente o elevador chegou ao segundo andar e abriu suas portas,Roberto pegou o pulso de Helena novamente e começou a arrastar pelos corredores,até chegar na frente de uma porta,na qual ele destrancar com uma chave

Helena olhou para dentro da sala com lágrimas nos olhos tendo em mente vários cenários do que poderia acontecer com ela,e então olhou para Roberto que vendo vendo olhar de Helena,passou a olha-la também

⸻ Entre ⸻ Ele empurrou Helena,que tentou permanecer onde estava mas era fraca demais,então entrou na sala escura,que assim que foi iluminada,ela conseguiu ver ao seu redor arregalando seus olhos

As paredes,o chão,o teto,tudo tinha frases escritas,e então,uma luz vermelha se acendeu na sala fazendo Helena olhar para Roberto,que agora fechava a porta

⸻ Pai,por favor me desculpa ⸻ Ele ignorou a menina,que começou a chorar um pouco mais

Ele a puxou novamente,agora na direção de uma cadeira de couro preta,e ao olhar para o chão embaixo dela ela reconheceu o símbolo que via.Ela tinha visto esse símbolo em uma das anotações de Roberto,na qual ela tinha mandado também para Veríssimo provando o que seu pai fazia

⸻ Suba,sem fazer gracinha ⸻ Roberto disse a Helena que olhava para o símbolo apavorada,e tomando coragem,ela caminhou na direção da cadeira tentando ignorar o clima pesado dentro daquela sala

Ela conseguiu subir sozinha com um banquinho a ajudando,e se virando para ver o que Roberto fazia ela viu ele mexendo um um armário,que parecia ter alguns fracos com um líquido preto,ela olhou para o outro lado,e viu uma máquina parecida com as que faziam tatuagens,e como se tocasse do que ia acontecer,ela arregalou os olhos e olhou novamente para Roberto,que agora carregava alguns desses frascos em sua direção.Ele deu a volta na cadeira colocando os frascos em cima da mesinha ao lado da máquina

⸻ Estenda o braço ⸻ Ele falou apontando para uma parte da cadeira onde provavelmente braços eram amarrados,e somente com um olhar,Helena estendeu ambos os braços dos dois lados

Roberto amarrou os dois sem maneirar na força do amarro,em seguida também amarrou as pernas da garota evitando que ela tentasse fugir.Depois disso,ele se afastou voltando até a prateleira com os frascos e em seguida retornou com uma agulha,que parecia estar estar um líquido dentro,era difícil ver por conta da luz vermelha,que as vezes complicava a visão até mesmo de Helena.Ele então se aproximou do braço direito da filha,e cuidadosamente,perfurou a parte de cima de seu cotovelo

Helena tentou evitar que isso acontecesse,mas Roberto segurou com bastante força o braço da garota que intensificou ainda mais o seu choro e depois do líquido dentro da agulha ser injetado nela,Roberto retirou a agulha,e a colocou na mesinha na qual ele puxou para seu lado.Um sono extremamente forte estava surgindo para Helena,que as vezes dava um solavanco na cadeira tentando não adormecer,mas depois de alguns minutos ela já não conseguia mais,e o sono a consumiu

Ela acordou novamente totalmente perdida,não sabia onde estava,o que estava acontecendo,nada,ela somente sentia uma dor extremamente forte por todo o seu corpo,e escutando um som quase como um zunido,ela olhou para seu braço,onde Roberto estava tatuando alguma coisa que ela não entendia

Ao notar que a garota estava acordada novamente,ele pegou ao seu lado a mesma seringa que utilizou antes e perfurando o mesmo local no seu cotovelo,ele injetou mais um pouco do líquido que rapidamente fez efeito novamente e Helena,antes que pudesse falar qualquer coisa,apagou pela segunda vez

Tudo em seu corpo doía,ela não sabia que horas eram e nem quanto tempo dormia,mas sabia que o líquido que Roberto injetava nela toda vez que acordava era um tipo de sonífero.Mais uma vez,Helena acordou e dessa dessa vez ela conseguiu olhar seu corpo,vendo seu braço amarrado completamente tatuado,o que imediatamente a fez olhar para o resto de seu corpo,encontrando o seu outro braço da mesma forma e quando olhou para suas pernas,pode ver Roberto tatuando próximo de sue tornozelo enquanto o resto de sua perna já estava totalmente fechado por tatuagens

⸻ Pai.. ⸻ Ela chamou por Roberto um pouco baixo ⸻ Pai..tá doendo

⸻ Foi você quem fez isso com você mesma ⸻ Ele disse,nem se quer olhando para Helena,que a aquela altura não conseguia nem mais chorar

Ele se levantou mais uma vez para pegar a seringa,mas assim que ele se virou Helena se assustou com a porta sendo arrombada com tudo fazendo ambos olharem na direção dela.Homens armados entraram pela porta fazendo Roberto dar passos para trás e em seguida tentar correr para se esconder,mas entre eles,alguém atirou diversas vezes em Roberto fazendo Helena fechar os olhos com força ao ver aquela cena

Ela escutou diversas pessoas conversando,e quando se sentiu segura o suficiente para abrir os olhos,ela olhou para o chão,vendo o corpo de Roberto morto a tiros com sangue escorrendo pelo chão,ela olhou para as pessoas que entraram pela porta reconhecendo um,entre eles.Era Veríssimo,o homem no qual ela havia entregado alguns documentos provando que seu pai era um traidor,e estava fazendo atos repudiadores,com pessoas

⸻ Helena! ⸻ Ele foi na direção da garota segurando o que parecia ser uma espada e entendendo que finalmente eles estavam ali para resgata-la,ela começou a chorar.Veríssimo largou a espada e começou a desamarrar os braços e pernas de Helena,que não conseguia saber se estava chorando de tanta dor que sentia ou se era porque finalmente estava a salva ⸻ Calma Helena,a gente vai sair daqui

Quando Veríssimo conseguiu soltar Helena,ele não hesitou em pegar a garota no colo,que por ser bem leve e baixa não pesava tanto,ele pegou sua espada no chão e todos começaram a sair da sala,agora Helena podia ver os rostos dos homens,a maioria ela reconheceu como agentes da ordem nas vezes que ela ia até a base.Após cerca de cinco minutos para sair do orfanato,Helena estava começando a ter pequenos desmaios,provavelmente pela intensa dor que sentia em seu corpo,causada pelas tatuagens

Quando chegaram na saída do prédio,Helena viu diversas vans e nelas tinham alguns outros agentes,se aproximando de uma delas uma mulher foi até Veríssimo,mulher essa que Helena reconheceu como a enfermeira da base da ordem,a Marcela.Ao ver a garota naquele estado,Marcela correu na direção de Veríssimo

⸻ Meu deus!Helena querida,você 'tá sentindo dor? ⸻ A garota murmurou alguma coisa que nem ela mesmo entendeu

⸻ Leva ela 'pra base por favor Marcela ⸻ Veríssimo colocou Helena cuidadosamente no banco do passageiro da van,colocando o cinto ao seu redor

Marcela subiu no banco do motorista e logo ela começou a partir na direção da base da ordem.A van ia rápido,mas durante o cominho inteiro Helena sofreu um apagões também causados pelo efeito do sonífero que provavelmente ainda estava em suas veias.O último apagão que teve,foi quando eles estavam em frente ao bar de fachada,que era acima da base sendo carregado por Marcela

Quando ela acordou,a forte luz branca a fez fechar seus olhos novamente e depois de um tempo para se acostumar com a claridade da sala,ela olhou ao seu redor.Faixas cobriam os seus braços e uma roupa hospitalar era o que cobria seu corpo,abaixo de uma coberta.Ela estava na base da ordem,disso ela tinha certeza,mas não se lembrava do que aconteceu

Helena se levantou aos poucos sentindo uma leve dor por todo seu corpo,e retirando a coberta de cima de seu corpo,ela conseguiu se sentar na maca e tomando forças,ela desceu,ficando de pé.Lentamente,ela foi caminhando para fora das cortinas que separavam o seu leito,e mais atenta ao seu redor,ela conseguiu escutar uma conversa com vozes masculinas e andando mais um pouco,ela pode ver um agente da ordem deitado em uma das macas e outro ao seu lado,assim que os dois viram a garota seus semblantes mudaram,ficando sérios e preocupados

⸻ Helena? ⸻ Um deles perguntou pela garota,que assentiu ao ouvir seu nome ⸻ Puta merda,espera aqui!

Ele saiu do lado do amigo apressado,indo na direção da saída da enfermaria,sem entender nada a garota somente olhou para o outro homem deitado,que olhava a menina de cima a baixo,provavelmente tentando entender oq ue aconteceu com ela para ela estar naquele estado.Minutos depois,o homem retornou e com ela,Helena viu Marcela e Veríssimo que ao notarem Helena de pé no meio do corredor fizeram caras surpresas

⸻ Helena! ⸻ Marcela foi na direção da garota que não entendia o motivo de tanta preocupação ⸻ Como..o que você?Como você está de pé?

⸻ Eu..não sei ⸻ Ela falou enquanto olhava para Veríssimo e Marcela que estavam visivelmente preocupados ⸻ O que aconteceu?Cadê meu pai?

Ao escutarem as perguntas da garota,Marcela e Veríssimo se olharam ao mesmo tempo,voltando o olhar para Helena

⸻ Obrigado por avisar Kurt ⸻ Veríssimo disse e o homem somente assentiu voltando para perto de seu amigo

⸻ Vamos voltar para a maca Helena,a gente te explica tudo,tá bom? ⸻ Ela assentiu e com a ajuda de
Marcela a garota retornou para a maca,onde voltou a se deitar enquanto Marcela e Veríssimo a olhavam ⸻ Você está sentindo dor?

⸻ Um pouco,no corpo todo ⸻ Marcela assentiu

⸻ Infelizmente essa dor vai continuar por alguns dias,mas eu vou te dar alguns analgésicos para aliviar ela um pouco ⸻ Ela balançou a cabeça ⸻ Do que você se lembra?

⸻ De estar..na minha casa,com o meu pai,dele me fazer entrar no carro e depois eu não sei ⸻ Marcela assentiu pressionando seus lábios ⸻ Onde meu pai está?

⸻ Helena,você realmente não se lembra de nada? ⸻ Ela balançou a cabeça negando mais uma vez o que fez Veríssimo soltar um suspiro ⸻ Certo,você quer que eu te conte?

⸻ Sim ⸻ Ela respondeu o homem

⸻ Você me mandou uma mensagem pelo seu telefone dizendo que seu pai estava envolvido em algum tipo de..culto,me mandou diversas fotos e documentos provando,e de repente você parou de responder ⸻ Veríssimo fez uma pausa olhando para Marcela ⸻ Eu rastreie o telefone do seu..pai,e chegando na localização a gente encontrou você e ele.Ele estava fazendo tatuagens em você,se lembra disso?

Foi como um soco mental desferido em Helena.Flashs das cenas que Veríssimo descreveu vinha em sua cabeça,do momento em que eles iam para o carro a caminho do orfanato até o momento que seu pai foi morto a tiros.Ela arregalou seus olhos quando entendeu entendeu o que aconteceu,e então ela começou a chorar

⸻ Isso..vai ficar pra sempre? ⸻ Ela falou em meio ao choro,apontando para as faixas enroladas em seus braços que tampadas as tatuagens

⸻ Infelizmente sim querida,mas não se preocupe com isso ⸻ Marcela falou olhando para Helena ⸻ Você quer os analgésicos?

Helena balançou a cabeça chorando e Marcela foi buscar as pílulas deixando a garota com Veríssimo

⸻ Ele..ta realmente..morto? ⸻ Ela tentava passar a mão no rosto para secar suas lágrimas,mas era complicado com as faixas ao redor dela

⸻ Sim,ele não vai te fazer mal agora ⸻ Veríssimo se aproximou da garota,ficando ao lado dela ⸻ Ninguém vai

Taquei as informações e vocês que se virem com elas KKKKKKKKK

Eu mesma surtando de raiva com um personagem que eu criei,que fase🆘️

Como isso é uma fanfic o Veríssimo vai ser um pai afetuoso sim!não quero saber,vai ter muitas cenas em que ele vai conversar com a Helena e quem não gostar que se retire👍

Xoxo yun <3

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