viii.

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capítulo oito: eles são estúpidos.
'eu quero que você
arruine minha vida'

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Eles acordaram tarde o suficiente para não ter tempo de tomar café. Amy ainda não tinha acordado direito quando foi puxada para fora da casa e foi obrigada a andar pela cidade.

— Onde vamos exatamente? — James apareceu ao lado de Amy enquanto eles andavam, agora para onde Amélia estava realmente ansiosa para ir.

Embora a Grindelwald gostasse de cada lugar do mundo trouxa, parques de diversões eram seus favoritos de todos os tempos.

— Um parque de diversões! —  Lily respondeu animada vendo Amélia sorrir assim como as outras garotas, Marcos e Remus também sorriram, ambos já conheciam o lugar também.

— Um parque de que? — Blue perguntou confusa, ela estava ao lado de Lily e a ruiva explicou tudo para a garota lembrando que eles tinham algo parecido no mundo bruxo, Amélia desejou visitar esse lugar também.

Eles continuaram andando por um tempo, até que avistaram de longe a grande roda gigante e dessa vez foi Amy quem puxou Sirius pela mão. Eles correram até a entrada do parque e Lily, Marlene e Dorcas foram pegar os bilhetes para que eles pudessem usar os brinquedos.

— Então, vemos vocês mais tarde. — Marlene ia puxar Amy mas Sirius foi mais rápido em segurar novamente a garota.

— Sem chance nenhuma de vocês nos deixarem sozinhos de novo. — James se aproximou de Lily que logo se afastou.

— Tudo bem então, podemos andar em duplas, eu vou com Remus, Anne com a Blue, Marlene e Dorcas, Sirius com a Amy, e James, Marcos e Petter podem ir juntos. — Ela sugeriu mas Amy não pareceu gostar muito da ideia.

— Por que eu não posso ir com o Marcos? — Ela perguntou se aproximando do garoto que a abraçou levemente.

— Porque vocês dois já sabem como o parque funciona, e os três não. — Ela explicou pacientemente e Amy voltou para perto de Sirius.

— Então vamos. — Remus puxou Lily para dentro do local parecendo sem paciência para esperar uma discussão sobre aquele assunto.

Todos eles entram no parque, o dia estava ensolarado e Amélia sorriu vendo todos os balões, todos os brinquedos e todas as pessoas felizes naquele lugar. Amy olhou ansiosa para Sirius que estava sério a bastante tempo. — Está tudo bem?

— Está, só achei que ia ser menos desagradável pra você andar por aí comigo se eu não falasse. — Ele não olhou para garota enquanto falava e Amy diminuiu os passos enquanto Sirius continuou a andar.

— Sirius o que… Não, eu não quis dizer que não queria andar por aí com você. — Ela fez uma pausa esperando alguma resposta mas o garoto continuou com seu silêncio. —  Só achei que você iria querer ir com James.

— Não precisa mentir pra mim Amélia, eu não sou tão frágil a ponto de ficar magoado por uma coisa tão pequena. — Ele mentiu  continuando a andar deixando Amy para trás.

As palavras dele com certeza não condiziam com suas ações, Amy pensou enquanto tentava acompanhar os passos dele, mas algo na última frase do garoto prendeu sua atenção.

— Amélia? — Ela sussurrou para si mesma, seu nome teria saído de uma forma estranha da boca do garoto, era como se aquele não fosse mais seu nome. — Se não está magoado então por que é que você está fazendo essa birra toda?

— Não estou fazendo birra nenhuma, é você que está insistindo no assunto. — Sirius ainda não olhava para garota que bufou cruzando os braços.

Amy desistiu da discussão, olhou para os lados e então viu uma barraca de sorvete, a garota correu até lá deixando Sirius emburrado para trás e depois voltou até o garoto que a observava de longe com curiosidade.

— Eu não sabia qual você iria querer, então peguei dois sabores simples, baunilha e chocolate. — Ela sorriu oferecendo um dos sorvetes para o garoto que demorou um pouco para pegá-lo e sorrir para menina.

— Então em qual brinquedo você quer ir primeiro? — Amélia se virou para o garoto que analisava tudo ao redor. O clima ruim entre os dois parecia ter ido embora, assim como o sorvete que o garoto terminou em pouco tempo.

— O que você sugere? — Ele observou a garota que dava pequenos saltos enquanto andava, os olhos do garoto estavam presos nela, nunca teria visto Amélia tão animada, ela parecia tão livre e espontânea como se conseguisse ser ela mesma, como se não tivesse ninguém para impressionar ou nada a provar.

Apenas Amélia, sendo uma garota de dezesseis anos andando saltitante por um parque enquanto tomava sorvete e trocava sorrisos com um rapaz, apenas uma adolescente normal, pelo menos naquele dia.

— Vamos começar com a montanha russa. — A voz animada da garota a tirou de seus pensamentos, ela foi correndo em direção a fila que não estava tão grande porque ainda era cedo para as filas gigantes.

Amy viu o garoto se aproximar, ela conseguiu terminar o sorvete na fila antes deles se ajustarem nos acentos da montanha russa.  Ouviu o sino que avisava que eles iriam começar a se mover, foi lento no começo até eles chegarem na primeira decida. Amy soube que sua alma havia ficado lá trás, ela nem percebeu que estava gritando, foram três subidas, quatro decidas e duas voltas.

Quando Amy saiu do brinquedo, precisou se apoiar em Sirius para que não caísse no chão.

— Isso foi incrível! — Ele falou eufórico enquanto eles se afastavam do lugar, as pernas da garota ainda pareciam gelatina mas ela não negaria outra volta naquele brinquedo. — Aonde vamos agora?

— Aonde você quer ir? — Ela perguntou e o garoto a puxou para uma montanha russa chamada "devil's cave" que aparentemente era de terror, Amy pensou em desistir mas Sirius parecia exatamente animado e ela não quis estragar isso.

Eles estavam esperando na fila novamente e Sirius começou a fazer bolinhas de sabão mirando no cabelo da garota que ria tentando desviar, uma senhora de cabelos acinzentados passou por eles  pedindo por licença e eles a concederam.

— Que casal mais lindo vocês formam. — A senhora olhou para os dois e Amy corou disfarçando enquanto escondia sutilmente seu rosto atrás de seus cabelos claros.

— Nós não somos... — Ela desistiu de explicar já que de nada adiantaria, iria demorar muito para explicar para uma desconhecida, provavelmente quando ela terminasse de explicar, a fila já teria acabado. —… Ah, obrigada.

— Vão se divertir muito hoje! Bom, pelo menos até a escuridão chegar. — A senhora pareceu ter um presságio antes de se virar e ir embora deixando os dois extremamente desconfiados.

— Trouxas são estranhos. — Sirius concluiu olhando para garota que ainda seguia a senhora com os olhos até que ela simplesmente sumiu no meio do caminho.

Amélia observou cada detalhe que conseguiu daquela mulher, ela era estranhamente familiar, a Grindelwald não sabia por que pensava assim mas sabia que alguma coisa estava errada ali.

— Com certeza. — Ela riu decidindo não ficar paranóica com o que a senhora disse, afinal ela podia ser só uma dessas pessoas que vendem presságios falsos. Amy se distraiu novamente quando viu que era a vez deles de irem para o brinquedo. — É nossa vez!

O brinquedo foi lento por mais tempo do que a última montanha russa, mas em compensação, sempre aparecia algo para assusta-lá e ela se obrigou a demonstrar que estava com medo quando um palhaço surgiu com uma cerra elétrica, Amy segurou a mão de Sirius que ria da cara da garota, mas o sorriso desapareceu quando eles desceram duas vezes mais rápido do que na última montanha russa.

Quando chegou no final do brinquedo Amy teve certeza que esse não era um dos seus favoritos, ao contrário de Sirius que pareceu amar mais aquele brinquedo do que amava James. Ela decidiu que queria um algodão doce e torceu para que Sirius nunca tivesse provado aquilo, somente porquê queria ver a reação do garoto. Eles passaram a tarde toda no parque e acabavam se encontrando com seus amigos em alguns brinquedos.

— Bom acho que agora só falta a roda gigante. — Ela se virou para Sirius que a seguia parecendo entretido com um brinquedo que eles ganharam na última barraca. — Isso é um cubo mágico.

— É difícil, e não tem nada de mágico. — Ele reclamou e Amy concordou lembrando da primeira vez que viu um e acabou se irritando e jogando na cabeça da Marlene, que não gostou nada daquilo. — Bom, vamos para a roda gigante então.

— Vamos! — Amélia tinha um grande sorriso ao ver de longe o brinquedo alto que estava no meio do parque.

Sirius ergueu a garota do chão e a carregou até o brinquedo, Amélia ria sentindo cócegas com o fácil toque do garoto, ele a soltou com cuidado assim que eles entraram na fila. — Então me trouxe para um brinquedo onde só tem casais?

— Bom essa não era a ideia, e nós já fomos em um brinquedo para casais. — Ela olhou sorrindo para o garoto se lembrando do túnel que eles haviam ido mais cedo, teriam ganhado muitos doces lá e Amélia por um minuto pensou que era realmente um brinquedo para crianças.

Eles entraram no brinquedo em forma de xícaras e esperaram até que ele começasse a se mover, os dois  conversavam sobre coisas aleatórias e riam de coisas que nem eram tão engraçadas assim. Amy apreciou a visão quando eles chegaram no ponto mais alto da roda gigante, ela olhou para Sirius que também olhava para a visão da cidade iluminada com algumas luzes, o sol estava se pondo naquele momento e Amélia sentiu que aquele simples momento poderia se tornar uma das melhores lembranças da sua vida.

— Seria bom se fosse calmo assim para sempre. — Ela disse baixo brincando com a mão do garoto enquanto ele a abraçava pelos ombros, Amy encostou a cabeça no peito dele suspirando fraco.

— Talvez um dia possa ser. — Ele apoiou o queixo no topo da cabeça da mesma. — É para isso que estamos lutando a final.

— É… Talvez. — Amélia suspirou imaginando uma vida calma sem preocupações nenhuma e sem perigos. — Acho que eu vou estranhar se algum dia eu não estiver correndo um perigo de vida.

— Vamos fazer um parque de diversões no mundo bruxo. — Sirius sugeriu brincando. — Assim você pode correr um risco de vida na "devil's grotto" do mundo bruxo, acho que vai ser bem mais realista.

— Acho uma ótima ideia, você e James podem ser os palhaços. — Ela riu quando o garoto fechou a cara tentando parecer bravo com o comentário.

— Como você está engraçadinha hoje. — Ele disse antes de começar a fazer cócegas na garota que correu assim que eles chegaram no chão, ela tentou fugir mas Sirius foi mais rápido e a alcançou com facilidade.

— Finalmente achei vocês dois, já estávamos pensando em deixar vocês aqui e voltarmos para Hogwarts sozinhos. — Anne apareceu e puxou os dois até a saída onde estavam os outros.

— Esqueceram que temos que voltar? — Peter perguntou quando viu os dois se aproximando. Sirius revirou os olhos sorrindo malandro para a Grindelwald que fingiu não ver o que o garoto tinha feito. — Vamos logo!

— Como foi seu dia? — Blue se aproximou e Amy se apoiou nela passando a andar junto com seus amigos enquanto via Sirius andar um pouco mais a frente junto com os marotos.

— Ótimo e o seu? — Ela sorriu se lembrando de momentos específicos daquele dia. Ela olhou para o garoto que parecia exatamente feliz.

— Incrível. — Ela disse apontando para suas mãos que estavam entrelaçadas com as de Anne, que estava vermelha e deu sorriso tímido.

— Eu sabia! Eu sabia! Eu sabia! —Amy se segurou para não gritar de felicidade por seus amigos. Eles conversaram, brincaram e riram o caminho inteiro, não precisavam ir para casa da Lily já que já haviam arrumado toda a bagunça antes de sair.

Amélia estava incrédula por perceber que pela primeira vez, um plano de James teria dado certo. A noite tinha acabado de começar e eles estavam voltando para o castelo, tudo ficaria bem e ninguém poderia descobrir, ou foi isso que eles pensaram.

— Não acredito que vocês fugiram, de novo! — A voz alta e pesada assustou todos eles, se viraram lentamente e olharam culpados para o guarda caças.

— Oi Hagrid…

Amélia observava em silêncio enquanto o professor se movia pela sala, não havia nada naquele lugar que não a fizesse sentir como uma criança, ela tinha medo de tocar em alguma coisa do escritório e acabar estragando tudo.

A Grindelwald estava ali a um tempo, Dumbledore teria dado um sermão em todos assim que Hagrid os trouxe de volta para o castelo, mas somente Amélia tinha ficado ali por ordem do diretor.

— O que foi? — Amy se rendeu a sua curiosidade, o professor olhou insatisfeito para a garota, parecendo estar apenas esperando a pergunta dela para que pudesse começar a falar.

— Amélia, sabe muito bem que está correndo riscos — Ele estava pronto para dar outro sermão nela , mas foi interrompido pela garota que se levantou e olhou para o professor.

— Eu não sei de nada, ao contrário de você que aparentemente sabe de muito e não me diz nada. — Ela andou até a cadeira que estava sentada anteriormente. — Se quer tanto me proteger poderia me contar porque o meu melhor amigo está tentando me matar, ou contar porque é que comensais da morte estão vindo se reunir na floresta proibida para falar sobre algum tipo de herança de sangue que eu tenho, o senhor poderia me falar qualquer coisa que me ajudasse a entender com o que eu estou lidando!

O silêncio se instalou na sala por mais tempo do que ela queria, até que o professor levantou e foi até o outro lado do escritório. Amy se virou para ver o que ele estava fazendo.

— Não irei te dizer nada, mas acho você pode ver. — O professor abriu um armário que vivia trancado, Amy sempre quis saber o que tinha ali, do armário saiu algo parecido com uma pedra alta e dentro dela Amy viu uma penseira, ela já havia lido algo sobre elas mas nunca viu uma de verdade. — Aproxime-se criança...

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