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N.A: Mais um capítulo curtinho pra não deixar ninguém entediado! ❤ Beijos e aproveitem cristais.


CAÇA AOS GRILOS

Finalmente depois do almoço, Silvia nos deu uma folga liberando todas as Selecionadas para uma visitinha ao jardim. Meu plano inicial era caçar mais sapos, mas com as garotas em volta meus objetivos foram massacrados. Antes de descer até o jardim, peguei minha rede de caçar grilhos. Planejava formar uma grande orquesta desses bichinhos com a nova música que recentemente aprendi a tocar no piano - Paradinha.

Com uma rede e muita disposição, desci as escadas com imensa empolgação (sou a rainha das rimas, hehe). Marlee estava estirada em uma cadeira tomando sol enquanto Ashley treinava sua caligrafia em um caderninho.

- Está bom? - Ashley mostrou uma folha com letras deformadas e atravessando a linha de margem. Abri um sorriso amarelo enquanto balançava a cabeça em positivo.

- Continue assim e você definitivamente poderá mandar cartinhas de amor ao príncipe Maxon. - Comentei falsamente, mas pensando no bem dela. Isso a incentivaria a treinar mais e tal. Caramba, eu era uma ótima pessoa.

Ela me deu um sorriso praticamente maior do que seu rosto e voltou a rabiscar no papel mais feliz do que nunca.

Dei de ombros como sempre faço quando quero sair de fininho de um lugar no qual não vou ter mais nenhuma participação importante, e comecei a preparar minha rede de grilhos. O jardim era grande e tinha mato pra dar e vender, então supus que havia grilho ali para pelo menos eu começar meu projeto musical. Se tudo desse realmente certo, poderia enviar o material para uma gravadora tipo a Realeza Records ou até aquela ruinzinha, a tal da Entertainment Ilhéa.

Enquanto me afastava das Selecionadas que pareciam estar bem ocupadas queimando seus corpos - precisamente seus braços e pernas-, ainda trajadas em seus vestidos finos, senti alguma coisa estranha atrás de mim cada vez que ficava mais longe do campo de pessoas. Poderia ser coisa minha, até porque na noite passada assisti um filme de terror e ando meio paranoica desde então.

É, devia coisa da minha brilhante cabeça. A brilhante cabeça com um cérebro e fios devidamente hidratados que no fundo Celeste morria de inveja.

- BUUUUUUUUU!!

Dei um pulo com a voz imediatamente subindo em uma árvore próxima. Tamanho era meu susto que comecei a proferir qualquer coisa para afastar qualquer coisa que estivesse me seguindo.

- Eu sou pobre... - Comecei sem olhar para a coisa - Nem sei como ainda vivo afinal, sou puro osso. Minha mãe, ela é louca. Saí de um relacionamento que não tinha confiança e vim para cá em busca de alimento. Só sou uma pobre garota magra, sem talento e faminta. Uma vez até fui diagnósticada com...

- Calma. - A voz me cortou com profunda calma. - Sou eu America, o Tom...

Tom? Tom Calvacante?

- Que Tom?

- Oras, o Cruise!

Ah sim.

- Ata. - Me desagarrei do galho de árvore e corri para um abraço em Tom Cruise. Fazia mais de 24 horas que eu não o via, e segundo meus cálculos eram muitos anos.

- Opa, cuidado com a coluna filha. - Ele me alertou enquanto eu quase esmagava seus ossos. Seu perfume de gambá com um leve toque de arruda o deixava ainda mais irresistível.

- Por que estava me seguindo? - Indaguei ativando meu modo Sherlock Holmes que sempre mantia guardado para casos de sequestro, falsidade, Rei Clarkson e outros afins. Ele fez uma careta.

- Me desculpe pelo susto senhorita, mas o guarda Aspen não me deixou em paz até que eu viesse falar com você.

- Falar comigo? Por que?

- Bom, o Aspen me mandou falar que ele falou que queria falar com você.

- Tendi nada - Respondi.

- Nem eu. Bom, já vou indo. Tchauzinho.

- Bye.

Dei de ombros novamente enquanto começava minha caça pelos grilhos.


***

Antes do jantar resolvi dar um pulo no quarto de Maxon - o verdadeiro. Tomei um banho para tirar todo o barro e suor que gastei caçando os malditos grilhinhos - aliás, não consegui nenhum.

Lucy que estava assistindo um reality show de reforma na minha cama, apontou para meu celular no momento que saí do banheiro.

- Tá tocando faz tempo, sem parar.

- Quem é? - Fui em direção ao telefone, enquanto Lucy mudava para a Peppa Pig. Era seu desenho favorito.

- Um número embaralhado que parece que é de hacker. Se eu fosse você nem...

- Alô? - Atendi - Oi Anne! Como... Ah mais é claro que sim! Estamos morreeeeeendo de saudades! Tá, tchau!

- Anne Frank? O que a bloguerinha queria?

- A menina vai vir nos visitaaaaaar! - gritei - Vamos fazer uma ciranda da felicidade?

Lucy se levantou da cama e juntamos nossas mãos começando a girar nossos corpos em uma velocidade improvavél aos olhos humanos, até que um dos meus saltos saiu do meu pé, atravessou, quebrou uma janela e ativou o alarme de ataque de rebeldes no palácio.

Se Anne Frank estivesse por aqui com certeza estaria chorando pela confusão.

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