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 MAXON MISTERIOSO 



Depois da ciranda da felicidade, limpei a garganta e me lembrei de ir visitar o Maxon. Era uma visita amigável, mas se ele não me desse detalhes da festa de halloween, meu lado Sherlock Holmes entraria em vigor e eu não seria mais responsável pelos meus próprios atos.

Dei batidinhas cheias de ritmo na porta do quarto dele enquanto passava um pouco de bom air nas axilas. Aprendi desde cedo que esses fracos vendidos no mercado como aromatizadores de ar, na verdade tem mil e uma utilidades: servem de perfume, desodorante, sabão em pó e até como material de construção. Sério, uma vez vi na TV sobre mulher que construiu sua casa com vários frascos de bom air que as pessoas jogavam no lixo. Claro que quando ventou, a casa foi para baixo, mas deu tempo de tirar uma foto. E ficou bonito.

Já tenho um item a colocar na minha vaga lista de sonhos: fazer uma casa com frascos de bom air.

Maxon atendeu a porta me olhando de baixo a cima. Claro, eu não tinha apenas o bom air na manga. Meu vestido feito com teclados aleatórios de computadores me deixava ainda mais atraente e sofisticada. Era uma tentativa meio vaga do minha dupla Lucy & Mary criarem algo que realmente chamasse atenção, mas nada comparado as criações majestosas de Anne Frank.

- Você está... moderna. - Ele concluíu depois de um tempo tentando procurar as palavras. Não sabia que minhas roupas o deixavam assim, sem palavras e pelo o que vi até sem fôlego.

Joguei meu cabelo duramente modelado e cheio de laquê para trás enquanto imitava uma risada que vi em uma apresentadora de TV e resolvi pegá-la para mim.

- Eu sempre fui moderna Maxon. - Entrei em seu quarto e me sentei na cadeira de sua escrivaninha. Era um pouco ruim sentar com vários teclados incomodando meu bumbum, mas eu tinha fé de que iria me acostumar.

- Então, por qual motivo devo a honra da senhorita ter andado todos estes metros até a mim? - Ele perguntou enquanto eu tomava a liberdade de fuçar sua geladeira e me servir de um pouco de suco.

- Não fala desse jeito senão eu rio. E sim, pode parecer que vim com vários motivos para te visitar, mas de verdade não tenho nenhum. - faço uma pausa. - Mas assim...por acaso você tem mais informações sobre a festa de Halloween?

Ele fez uma careta com minha pergunta, bufou mas para minha felicidade não reclamou.

- Bom, dei a idéia para meu pai que a aceitou de bom grado e agora estamos trabalhando nisso. Fiquei sabendo que as Selecionadas também estarão por dentro dos preparativos.

- Como assim? - dei um último gole no suco e deixei o copo para Maxon lavar. - Alguém vai encher as bexigas enquanto nós comemos os doces?

- Não, vocês serão as que encherão as bexigas. - Respondeu - Acho que o Mason é quem vai comer os doces enquanto vocês estiverem trabalhando.

- O Karma é uma droga - refleti enquanto pensava em um jeito de fazer aquele vagabundo do Mason trabalhar. Ameaça era o primeiro item da lista.

- O que disse?

- Nada. Mais alguma novidade?

- Além de que eu escrevi mais umas letras de músicas? Acho que além disso não tem mais nada.

Suspirei enquanto aceitava as letras de Maxon não muito animada. Não estava muito a fim de ler. Mas foquei meu disputado olhar em uma folha intitulada "Eu tenho um plano".



Eu tenho um plano

Mas não posso te contar

É segredo minha cara

Quando executá-lo você vai gostar

Vai ser impactante

Para você, para mim

E para os outros

É eletrizante

Vai mudar a nação, nosso povo

Agora vou acabar isso aqui

Porque estou entediado

Ah achei as cenouras! Que espetáculo!



Terminei de ler com um grande ponto de exclamação na cabeça. Precisava tirar minhas dúvidas.

- Ah adorei essa, é linda. - Comentei com um risinho - Mas uma vez fiquei sabendo que certos compositores botam algumas coisas reais em suas canções. É o seu caso?

- Bom.. minhas canções são descrições claras de mim. Sempre escrevo sobre o que penso ou o que planejo fazer.

Inevitavelmente ativei o Sherlock Holmes dentro de mim.

- Hmmm, então acho que estamos chegando a algum lugar. - peguei meu bloquinho de notas escondido entre os teclados e comecei anotar o depoimento. - Sobre essa letra... você pode me dizer se o plano no qual descreve ao longo dela é apenas uma coisa da sua cabeça ou é algo que pretende executar mais tarde?

Ele brincou com os polegares se atentando a um teclado de macbook preso ao meu vestido.

- É de qual marca?

- Não mude de assunto senhor Chaveiro. - Intervi. - Se você tem algo a dizer, espero que seja honesto em suas palavras.

- Isso está me lembrando daquela série....

- Maxon. - Olhei para ele - Por favor.

- Tá, tudo bem. Sim, eu tenho um plano. Mas como disse na letra não posso conta-lo.

Me joguei aos seus pés, suplicante.

- Mas por quê?

- É segredo America. Não tente me arrancar nada, porque não vou dizer nada.

Tirei uma barrinha de crocodilo e mel do vestido e ofereci a ele.

- Nem por uma barrinha? Aquela que você tanto gosta?

Ele balançou a cabeça em negativo enquanto me levava delicadamente até a porta do quarto.

- Olha America, fico feliz que esteja preocupada com o que penso em fazer e...

- Não - o cortei - Sou só curiosa mesmo.

- Enfim. E a agradeço imensalmente pelo apoio, mas no momento eu... tenho que fazer umas coisas. Até mais.

- Até mais. - Respondi enquanto ele fechava a porta e me deixava totalmente confusa, moderna e perfumada em um corredor.

O que Maxon estava escondendo? 

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