Monsters

Màu nền
Font chữ
Font size
Chiều cao dòng

Dedicado para sweet-suspense por ter comentários incríveis! Não morra, okay?

****************

30 de Março, 12:17 AM, casa da família Foster

Lauren entrou só sorrisos na sala e Peterson cruzou os braços, a encarando.

- O que foi? - finalmente o encarou e jogou a bolsa no sofá.

- Você deveria ter chegado mais cedo, não deveria? - curvou a cabeça e pareceu um tanto cínico.

- Deveria? - olhou para o outro lado da sala. - Oh! O que eu perdi? - mudou de assunto.

- America está estranha. - proferiu.

- Eu quis dizer dos nossos planos, não do seu relacionamento. - fechou os olhos, tentando parecer cansada, mas tudo o que conseguiu foi voltar com as cenas dos seus beijos com Josh.

- Você - apontou para a irmã, fazendo ela abrir os olhos. - estava com um garoto. - cerrou os olhos.

- Você está blefando! - revirou os olhos de maneira teatral.

- Não estou, não. - cruzou os braços mais uma vez. - Quem é?

- Não é ninguém. - levantou e foi até a cozinha, sendo seguida por ele. - Você está imaginando coisas.

Lauren tirou uma lasanha do congelador, removeu a embalagem e colocou no micro-ondas.

- Você chega atrasada, sorrindo e meio aérea. - arqueou a sobrancelha. - É claro que tem um garoto nessa história.

- Não tem, não! - retrucou com raiva. - E eu não estou aérea.

- Ta bom. - Não controlou o riso. - Vamos - tirou a chave do carro de dentro do bolso. -, Akemi quer nos encontrar.

- Mas... - olhou para o micro-ondas desapontada. - Eu estou com fome!

Ele deu as costas para ela e começou a andar.

- Come no caminho. - respondeu. - Te espero no carro.

Lauren cruzou os braços com raiva.

Malditos sejam os irmãos mais velhos.

~♡~

30 de Março, 12:20 PM, clínica Woost

- Você tem certeza? - America perguntou espantada para o médico.

- Sim. - ele sorriu contente, como se aquela fosse uma ótima notícia para ela. - E acho que você também tinha certeza, tanto que veio me ver.

- Eu só... - passou a mão na testa. - Eu só imaginei, não pensei que poderia estar certa, tanto que vim aqui!

- Você teve os sintomas e veio até aqui. - falou como se fosse óbvio, e realmente era. - Parabéns! - sorriu mais ainda.

- Tem razão. - America ficou de pé, colocando a bolsa no ombro e indo para a saída. - Não me dê os parabéns agora.

A vida dela estava acabada.

~♡~

30 de Março, 12:25 AM, ruas de Nova Iorque.

- OFTEN, OFTEN, GIRL I DO THIS OFTEN, MAKE THAT PUSSY POPPIN', DO IT HOW I WANT IT. - Lauren e Peterson cantaram juntos e em plenos pulmões.

Peterson abaixou o volume e recuperou o ar.

- Essa música é muito...

- Boa? - Lauren completou, pegando mais um pedaço da sua lasanha.

- Explícita. - olhou para ela por alguns segundos. - Eu ia dizer explícita.

Lauren riu e lembrou de algo:

- Qual é o lance entre você e a America?

- Bom... - procurou as palavras certas. - Ela nunca tranca a porta do quarto e ontem quando fui lá estava trancada, ela não queria que eu entrasse, então ficou na frente, depois eu forcei a porta para saber o que ela estava tentando esconder e a cama estava repleta de roupas.

- Ela faz viagens para campanhas, propagandas, desfiles e essas coisas de modelo. - comeu mais da lasanha. - Pra falar a verdade, ela só parou quando você apareceu. Acho que começou a rejeitar as propostas para ficar mais em casa.

- Sério? - ele não sabia o que dizer.

- Sim. E roupas na cama e uma porta trancada não significam nada.

- Foi mais que isso. - apertou o volante com mais força. - Ela em si estava estranha.

- Estranha como?

- Quando perguntei sobre a porta ela disse que existiam muitas coisas que não sabíamos um sobre o outro.

Lauren parou de comer e o encarou séria.

- Você acha que ela pode ter descoberto algo? Acha que Colton falou com ela?

- Ele sabe sobre ela, mas acho que não falou com ela. Desde aquele dia com o incidente do pen drive ela não tem saído muito de casa.

- Tem razão. - concordou e voltou a comer.
Por um momento alguns flashes passaram pela mente de Lauren e ela parou de comer.

"Não me sinto bem."

"Cancelei as fotos de hoje, não me sinto bem."

"Não vou sair, não me sinto bem."

Merda!

(Você não tem nenhum lugar para se esconder)

Perdeu o apetite e tentou parecer normal para Peterson.

Mais encrenca estava vindo.

~♡~

30 de Março, 12:30 PM, quarto de hotel de Colton Bouvier.

- Senhor. - Cameron apareceu na varanda enquanto Colton observava a vista. - Seu terno para a festa já chegou.

- Obrigado, Cameron. - olhou rapidamente para ele e logo voltou sua atenção para a vista.

- Senhor. - Cameron chamou e abaixou a cabeça envergonhado. - Sei que não é da minha conta...

- O que houve agora? - saiu da varanda e foi para o quarto.

- Bem, é que o senhor e a senhorita Konishi estão juntos e...

- Não diria que estamos juntos. - virou para ele. - Estamos...

(E eu estou me sentindo como um vilão com essa fome dentro de mim)

O que eles estavam? Colton deveria ter parado para pensar nisso antes. Ele não estava com Akemi, no entanto, também estava com Akemi. Seria isso um meio termo? Era confuso definir.

Ele acabou deixando a frase no ar e esperando Cameron chegar ao ponto que queria.

(Um olhar nos meus olhos, e você estará correndo porque)

- E quando ela descobrir a verdade, senhor?

Colton respirou fundo, sabendo que o assistente estava certo.

- Você tem toda razão, Cameron. - passou a mão no rosto. - E essa é a pior parte.

(Eu estou indo comê-lo vivo)

Nem meio termo entre ele e Akemi existira quando ela descobrisse toda a verdade.

(Seu coração bate como um tambor)

(A perseguição apenas começou)

Quando ela descobrisse os monstros de Colton, tudo teria chegado ao fim.

(Monstros presos na sua cabeça)

(Nós somos, nós somos, nós somos)

~♡~

30 de Março, 12:35 PM, casa de Akemi Konishi

Quando Akemi deu passagem para que Peterson e Lauren entrassem, Peterson viu alguém com quem não tinha contato há muito tempo.

(Monstros sob a sua cama)

(Nós somos, nós somos)

- Hurley... - falou com a voz baixa.

Caminhou em passos rápidos e o abraçou.
- O que faz aqui? - questionou contente em ver o amigo e advogado.

- Quando Akemi me contou toda a história, não resisti e tive que me envolver. - bateu nas costas de Peterson, feliz em vê-lo. - Lauren! - foi até a garota e a abraçou.

Lauren se sentiu sufocada por um segundo, contudo, logo retribuiu o abraço.

- Você não deve se lembrar muito de mim. - segurou os ombros da garota.

- Mais ou menos. - respondeu enquanto tentava buscar mais imagens de Hurley na sua mente.

- O esquema é o seguinte. - Akemi começou. - Vamos entrar naquela festa e roubar os quadros, Hurley vai dirigir o carro e Lauren ficará com a planta da casa, nos dizendo tudo pela escuta, Peterson e eu entraremos e...

(Nós somos monstros)

- Temos uma planta da casa? - Peterson interrompeu curioso.

- Claro que temos. - Hurley foi até a mesa com um rolo de papel em mãos e o abriu, mostrando a planta da mansão Murdock.

(Nós somos, nós somos, nós somos monstros)

Todos ficaram ao redor da mesa.

- Continuando... - Akemi prosseguiu. - Peterson e eu iremos entrar e roubar os quadros. Eu irei com Colton Bouvier, então quando ele me largar para resolver seus negócios, vou até os fundos e dou entrada para Peterson, vamos subir, procurar os quadros, pegamos e passamos pela janela do primeiro andar onde Hurley estará esperando, Peterson vai pular e eu volto para a festa e digo para Colton que preciso voltar para casa.

(Um passo em falso)

- É isso? - Lauren esperou por mais.

- E as câmeras? Os guardas? - Peterson se preocupou.

- Já cuidei disso. - Hurley sorriu orgulhoso. - Um amigo meu vai desligar as câmeras e os seguranças são o de menos.

- Simples assim?

Peterson cruzou os braços e andou de um lado para o outro.

(E é melhor você ficar esperto se quiser sobreviver)

- Qual é, Pete? - Lauren o chamou pelo apelido, algo que não fazia desde antigamente. - Como Colton disse, você já está fodido mesmo.

- Por falar nisso. - Akemi lembrou. - Adorei a sua resposta para ele, dava tudo para ter visto a cara daquele babaca.

- Como você escutou? - Peterson virou para ela.

- Você é muito burro mesmo. - Lauren revirou os olhos. - Ela grampeou o telefone dele, lembra?

- Você grampeou o telefone de Colton Bouvier? - Hurley gargalhou. - Eu já tinha simpatizado com você antes, agora então!
A japonesa gargalhou também, estava orgulhosa com seu trabalho, mesmo que no fundo sentisse um pouco de culpa e remorso por Colton.

- Tudo bem. - Peterson falou, atraindo a atenção de todos. - Vamos fazer isso.

(Seu coração bate como um tambor)

Todos se olharam satisfeitos.

- Espero que todos tenham roupa de gala. - Akemi pronunciou com uma expressão sacana no rosto.

(A caçada apenas começou)

Estavam prontos para o jogo.

~♡~

30 de Março, 21:27 PM, casa da família Foster.

Lauren bateu na porta antes de entrar no quarto do irmão e ele ficou sentado na cama, esperando o que ela tinha a dizer.

- Peterson, estive pensando desde a nossa conversa no carro e acho melhor você falar com a America, mesmo que ela não queira falar com você.

- Por que veio falar isso agora?

- É melhor deixar tudo em pratos limpos. - disse e saiu, fechando a porta atrás de si.

Peterson pensou por alguns minutos. Não tinha nada a perder indo falar com America, tinha?

Deixou o seu quarto e seguiu até o quarto de America. Bateu na porta e não demorou muito para que ela abrisse, fazendo o mesmo esquema do dia anterior, não o deixando entrar.

Peterson buscou forças para fazer o que tinha ido até ali para fazer e forçou a porta, America foi para trás e ele entrou no quarto.

Ver uma mala sobre a cama o deixou perplexo, então era isso? Por isso aquelas roupas na cama no dia anterior e todo o comportamento estranho? Ela iria embora!
- Pretende ir para algum lugar? - seu tom foi cínico.

- Sim. - cruzou os braços. - Para longe de você.

(Nós nunca atiramos para atordoar, nós somos os reis da matança)

- America... - tentou se aproximar e ela se afastou mais.

Foi nesse momento que ele se assustou.

Algo estava errado.

- Não se aproxime de mim! - exigiu.

(Estamos em busca de sangue, vamos levá-los um por um)

- O que está acontecendo?

Ele só queria entender, só isso. Não era pedir muito.

- Você quer me destruir mais? - manifestou-se furiosa. - Quer acabar mais com a minha vida? Mais do que você já acabou!

Ela já estava gritando e tudo o que Peterson conseguia fazer era encarar ela explodindo com ele.

Lembrou de Colton Bouvier e de suas palavras. Seria ele como um soco no espelho? Os cacos de vidro já teriam se espalhado?

- America, por que tudo isso? - tentou permanecer calmo.

(Monstros presos na sua cabeça)

- Porque eu estou grávida! - começou a chorar e se encostou na parede, colocando as mãos no rosto.

Peterson continuou onde estava. Não sabia o que falar, não sabia o que dizer. Fez a primeira coisa que veio em sua mente, caminhou até America encarando a barriga da garota.

- Vamos ter um bebê? - sorriu emocionado.

Tentou tocar a barriga dela, mas America bateu no rosto de Peterson e ele deu um passo para trás, completamente espantado.

(Nós somos, nós somos, nós somos)

Ela começou a gargalhar, começou a rir muito. Era uma risada maldosa, uma risada que provocava pânico em Peterson.

- Não, nós não vamos ter um bebê. - fixou o olhar em Peterson. - Sabe por quê? - deu um passo para frente, sua voz era cínica. - PORQUE EU NÃO QUERO ISSO CRESCENDO DENTRO DE MIM! - apontou para a barriga. - EU NÃO QUERO ESSE MONSTRO DENTRO DE MIM!

(Monstros sob a sua cama)

Foi como um soco. Peterson só queria afundar o corpo em alguma cadeira. Ele não estava se sentindo nada bem com todas aquelas afirmações.

- Você está louca? - se aproximou rapidamente dela com repulsa nos olhos.

(Nós somos, nós somos)

Ela o empurrou e mesmo que não tivesse tanta força, Peterson foi um pouco para trás.

- Acho que o único louco aqui é você, Peterson.

(Nós somos monstros)

(Nós somos, nós somos, nós somos monstros) - Monsters, Ruelle

Bạn đang đọc truyện trên: Truyen2U.Pro