Parallel

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10 de Abril, 20:15 PM, em um depósito

- Se eu fosse você ficaria bem aí. - o presidente insinuou.

Peterson continuou andando e quando se deu conta, o presidente tinha tirado uma faca do bolso e pressionava contra o pescoço de America.

- Por favor, não! - parou imediatamente.

(Contando estrelas, deitados na grama)

- Muito bem. - sorriu. - Joguem as armas no chão. - ordenou. - Agora! - gritou quando ninguém o obedeceu.

Peterson tirou sua arma da jaqueta preta que usava e a colocou no chão. Akemi, Colton e Cameron fizeram o mesmo.

- Você também garota. - olhou para Lauren.

- Por favor, eu sou uma adolescente! - revirou os olhos. - Você é cego? Eles nunca me dariam uma arma.

Ignorou a garota e voltou a atenção para os outros.

- Agora chutem as armas para cá.

Eles obedeceram mais uma vez.

- Solte a garota, você não quer ela. - Colton declarou.

(Lado a lado, sua cabeça em meu ombro)

- Tem razão. - jogou America no chão com força, dominado pela raiva. - Eu quero você. - chutou para trás a arma mais próxima que Colton poderia pegar e foi se aproximando dele.

Peterson correu até America.

(Falamos muito sobre nada de mais)

O som de disparos preencheu o local.

- O que é isso? - Akemi perguntou.

- Isso? - o presidente parou e riu. - Isso é o som dos meus homens matando seus amiguinhos.

Todos trocaram olhares. As mortes que ocorressem ali seriam culpa deles, pois eles que colocaram aquelas pessoas nessa confusão.

Peterson tentou focar em America e ignorar os disparos lá fora.

- Ele te machucou? - passou as mãos pelo rosto dela.

(A cada respiração estamos ficando mais próximos)

- Eu estou bem. - o abraçou. - Eu pensei que... - as lágrimas já começaram a sair.

- Não, não diga. - mexeu no cabelo dela e encontrou o machucado, o que fez com que sentisse uma fúria enorme. - Quem fez isso? - a soltou.

(Paralelamente neste universo)

- Foi quando eles me pegaram. - respondeu.

- Seu bebê está bem, Peterson. - O presidente foi sarcástico. - Cuidei muito bem dele e da mãe, algo que você deveria fazer melhor.

(Acendemos nossos corações apenas para os vermos queimar?)

Peterson não gostou nada de ouvir aquilo. Cerrou os olhos, fechou os punhos e partiu para cima dele, socando o homem com toda a sua força.

(Paralelamente irei cruzar as linhas)

Dois seguranças apareceram, tirando Peterson de cima do presidente.

- Olhe o que fez! - o homem passou a mão pelo lábio que sangrava.

- Soltem ele. - mandou. - Você - apontou para um dos seguranças. - Segure a garota. - Se referiu a Akemi. - E você - apontou para o outro. - Segure Colton.

Os seguranças soltaram Peterson e obedeceram, e o presidente voltou-se para Colton.

- Você parece preocupado com a sua garota, Colton. - insinuou. - Deveria ter pensado nela antes de se virar contra mim.

(Pois talvez hoje a noite)

- Ah, eu pensei. - sorriu. - Pensei tanto que foi por isso que me virei contra você.

- Eu vou matar você. - disse satisfeito. - Mas antes eu vou matar a sua garota na sua frente.

(As estrelas se alinhem)

Colton ficou sem reação. Não conseguia nem imaginar Akemi sendo machucada, ainda mais morta na sua frente.

- Então vai ter que passar por cima de mim primeiro.

(E se aquele que foi feito para você)

O presidente ouviu a voz de Peterson atrás de si.

- Quer mesmo bancar o herói? - virou para ele. - Você ainda não percebeu que está completamente fodido? - gargalhou de deboche. - Já se deu conta que mesmo se sair vivo daqui nunca vai ver seu filho crescer?

(Esteve o tempo todo bem na sua frente)

Todos ficaram perplexos com o que ele falou, pois só assim perceberam que ele tinha razão. Peterson não veria seu filho crescer, ele estaria preso.

Akemi soltou para Peterson um olhar de pena enquanto o segurança a apertava seus braços e Colton bufou irritado por não ter se lembrado disso.

Lauren se deu conta de que o presidente nem ligava para a existência dela e de Cameron ali, talvez por serem jovens. Coitado! Caminhou junto de Cameron devagar e em passos tímidos até onde America estava sentada no chão, logo atrás das armas. Se abaixou e sussurrou:

- Vamos acabar com esse babaca.

(Apenas não vi, estava aqui todo esse tempo)

- Não vai me responder? - o presidente fez uma pergunta retórica. - Além disso, você é igual ao seu pai, um covarde! - balançou a cabeça, desaprovando. - Seu pai poderia ter ganhado muito dinheiro.

- Meu pai foi uma pessoa boa e honesta. - mediu as palavras.

(As estrelas se alinhem)

Lauren se forçou a ignorar qualquer comentário maldoso do presidente sobre o seu pai. Nada daquilo era verdade. Ela iria focar no seu plano.

Pegou duas armas enquanto ninguém os observava ali e entregou para Cameron, indicando o que ele teria que fazer.

- Seu pai foi um burro! - gritou.

Cameron levantou, sem deixar as armas à vista e caminhou até onde estava antes, ao lado de Colton. Aproveitou que todas as atenções estavam na discussão de Peterson com o presidente e foi para trás dos dois seguranças, sacando as armas.

- Soltem eles. - ordenou.

(As estrelas se alinhem)

As atenções se voltaram para Cameron.

- O que você vai fazer se eles não soltarem, garoto? - o presidente queria rir.

(Tirei os pensamentos da mente)

- Isso. - atirou em uma das pernas de cada um.

Os dois seguranças caíram no chão, gritando de dor.

(E coloquei os pedaços em um quebra-cabeças)

O presidente ficou surpreso.

Colton se recompôs e foi até Akemi, sussurrando no ouvido dela:

- Se eu sobreviver, nunca mais vou te deixar ir.

(Tudo o que eu queria dizer sobre você)

Se afastou sem esperar uma resposta e deu um soco no presidente.

- Você é tão insuportável que não sei como votaram em você. - deu mais um soco no rosto dele. - Eu posso não ser o American Psycho, mas eu vou te socar até você morrer, seu cretino. - acertou um soco no estômago dele, o fazendo cair.

- Não vale a pena. - Peterson colocou a mão no peito de Colton.

- Ele...

- Ele merece pagar. - foi convicto. - Assim como eu também mereço.

Colton ficou em silêncio e Peterson achou que isso já bastava, se virou e estava indo até as garotas quando Colton soltou:

- Isso é por Lauren. - chutou as bolas do presidente.

(É muito mais do que o suficiente para escrever uma novela)

Lauren sorriu para Colton, que retribuiu. É, eles poderiam acabar virando amigos algum dia.

O tiroteio lá fora já tinha cessado, ficaram felizes por tudo ter acabado.

- Você não é meu assistente. - Colton foi até Cameron e bateu no ombro dele. - Você é meu melhor amigo, garoto.

(Paralelamente neste universo)

- Obrigado, senhor. - abaixou a cabeça com vergonha.

- Obrigado por salvar minha vida e a de Akemi. - ficou grato.

Já Peterson, abraçava Lauren e America tão forte de uma só vez que as garotas estavam sem ar.

- Ta bom, querido. - Lauren se soltou. - Já chega. - se afastou, indo para perto de Cameron que estava sozinho.

Peterson e America se encararam.

- Você me assustou tanto. - America foi a primeira a falar.

(Acendemos nossos corações apenas para os vermos queimar?)

- Olha quem fala. - ele riu. - Sabia que eu sai do hospital sem a autorização médica só para salvar você? - se vangloriou.

- Você foi mesmo envenenado? - o abraçou, querendo que aquele abraço nunca tivesse um fim.

- Nada com que tenha que se preocupar. - beijou a cabeça dela.

(Paralelamente irei cruzar as linhas)

Quando Colton foi até Akemi, a primeira reação dela foi abraçar o francês.

- Espere... - cortou o abraço. - Tenho algo para dizer.

-O que? - ela ficou séria.

(Pois talvez hoje a noite)

- Desde que jantamos juntos pela primeira vez, tenho pensado em como dizer isso. - olhou para o chão. - E... - fez uma pausa. - Não tem maneira certa, você só diz.

- Diz o que? - ficou curiosa.

- Eu amo você.

(As estrelas se alinhem)

Akemi se perguntou se estava ouvindo mesmo aquilo. Ficou estática. Colton Bouvier estava na sua frente dizendo que a amava. Ela só conseguiu sorrir.

O beijou, sendo tomada pela felicidade.

(E se aquele que foi feito para você)

- Eu acho que também posso te amar. - deu de ombros brincando.

- Ah, você acha. - riu, passando os braços ao redor do corpo dela.

- Eu amo você, francês! - disse sorrindo e o beijando novamente.

Os seguranças permaneciam no chão, estavam com dor demais para levantar. Lauren e Cameron notaram o presidente tentando se levantar, e ele conseguiu, mesmo que cambaleante.

(Esteve o tempo todo bem na sua frente)

- Peterson. - O presidente chamou.

Peterson tirou America dos seus braços, ficou de pé, pronto para confrontá-lo e virou-se, esperando.

Peterson não fazia ideia do que vinha aí.

(Apenas não vi, estava aqui todo esse tempo)

O presidente sacou uma arma e todos ficaram em choque.

Peterson sentiu a vida se esvaindo quando o presidente disparou. Ele foi empurrado para o chão em um movimento rápido.

Abriu os olhos e viu Lauren jogada no chão.

(Tenho um pressentimento hoje a noite)

O presidente ficou perplexo. Tinha matado uma criança. Ele se considerava um monstro, mas nunca machucaria uma criança.

Ela tinha se jogado na frente dele para o salvar.

(As estrelas se alinhem)

Peterson e America correram até Lauren.

- Lauren, por favor... - o irmão não se conteve ao ver que Lauren não reagia. - Não me deixa, Lauren, por favor, não me deixa. - se deu a liberdade de chorar.

(Eu jogaria uma corda em volta da lua)

America abraçou Peterson, chorado também.

- Eu amo você. - ele sussurrou enquanto as lágrimas caíam.

(E a traria para perto, qualquer coisa que for preciso para ficar com você)

De repente, Lauren começou a rir, melhor, começou a gargalhar. Até que ela abriu os olhos e levantou a blusa.

- Colete a prova de balas. - riu mais ainda. - Foi a condição do meu pai. - explicou dando de ombros.

Lauren se levantou e tirou uma arma da sua bota preta.

- Você não se mete com um Denovan. - reprovou o presidente. - É uma lei.

(Talvez hoje a noite as estrelas se alinhem)

Atirou no ombro do presidente, fazendo ele soltar a arma e gritar. Colton aproveitou o momento para segurar ele.

- Onde diabos conseguiu uma arma? - Peterson parou de chorar e tentava entender toda a cena teatral de Lauren. - E desde quando sabe atirar?

- Aprendi na época em que meus pais te achavam uma ameaça. E Christopher nunca me deixaria entrar aqui sem segurança. - sorriu.

Peterson respirou fundo e abraçou a irmã, America se juntou ao abraço.

- Você nos assustou, Lauren. - ela disse.

- Eu merecia um Oscar, vai! - ficou convencida.

O estrondo da porta interrompeu o final feliz deles. Logo o FBI estava tomando conta de todo o depósito.

- Jacob conhece algumas pessoas. - Colton explicou enquanto um dos agentes pegava o presidente e outros levantavam os seguranças. - Muita gente já desconfiava do presidente, então Jacob usou isso ao favor de todos.

Peterson suspirou aliviado.

Todo o caos tinha acabado, estavam livres agora.

~♡~

11 de Abril, 2:00 AM, fora do depósito

Agora do lado de fora do depósito, tudo o que se podia ouvir era o barulho das sirenes.

Depoimentos já tinham sido coletados pela noite toda. As pessoas estavam indo embora, como Jacob e seus homens - O tiroteio que ouviram quando estavam no depósito era o FBI contra os homens do presidente. - e alguns policiais também. A família Foster estava lá, abraçaram tanto America e Lauren, completamente felizes por estarem bem, agradeceram Peterson e o olharam com compaixão. Ele se sentiu bem com aquele final.

Peterson passava as mãos pelos braços de America, que mesmo usando a jaqueta dele ainda sentia frio.

- Se for uma garota vai se chamar Violet. - ela exigiu.

(E se aquele que foi feito para você)

- Por que não Hailey? - Ele perguntou indignado.

- Porque ela vai sair de dentro de mim, eu vou sofrer no parto, não você. - respondeu como se fosse óbvio.

(Esteve o tempo todo bem na sua frente)

- Tanto faz. - revirou os olhos. - E sabe por quê? Porque vai ser um garoto. - se convenceu.

- Se for um garoto vai se chamar Derek.

Ele parou de tentar esquentá-la, sem acreditar no que ela disse.

- Sério?

- É claro. - se aproximou dele e o beijou.

(Apenas não vi, estava aqui todo esse tempo)

- Desculpem interromper o casal. - Colton chegou junto de Lauren. - Mas Peterson, vou ter que prender você de novo. - lamentou de maneira sincera.

- Tudo bem. - aceitou.

Ele beijou America mais algumas vezes e a abraçou.

Se voltou para Lauren e emitiu:

- Diga para Josh que sinto muito não ter conhecido ele.

- Temos uma vida toda para isso. - sorriu.

Lauren o abraçou e não se importou por chorar. Deveria ser forte, mas era seu último momento livre com Peterson.

Se soltaram e Lauren se afastou, indo abraçar os pais, pois não queria ver o irmão sendo preso mais uma vez.

Colton colocou as algemas em Peterson e ele olhou uma última vez para America.

- Eu amo vocês. - soltou olhando a garota nos olhos.

- Nós amamos você mais ainda. - America passou a mão na barriga.

Peterson sorriu, no entanto, seus olhos eram tristes.

America sentiu a sensação de vazio a dominar enquanto ele era levado por Colton e Hurley o acompanhava. Abraçou a si mesma, deixando as lágrimas caírem.

Peterson aceitou seu destino.

(Tenho um pressentimento hoje a noite)

(As estrelas se alinhem) - Parallel, Heffron Drive

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