Pity Party

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10 de Abril, 7:02 AM, em uma casa qualquer

"A América fica festiva após um dos mais terríveis assassinos em série ter sua morte confirmada. Peterson Denovan, mais conhecido como American Psycho, está finalmente morto! Todos estão em choque e por parte aliviados com a notícia. O departamento de polícia de Nova Iorque foi proibido de nós conceder entrevista. Tudo o que Colton Bouvier, chefe do caso, se dispôs a falar é que Peterson foi envenenado, todo o caos e sofrimento instalado pelo American Psycho teve seu fim e que os americanos já podem destrancar as portas." - The Daily Gazette.

O homem soltou o jornal e deixou o próprio corpo cair no sofá atrás de si, da mesma forma que o papel que acabou de ler e da mesma forma que meses atrás reagiu ao saber que o American Psycho tinha fugido. Não era possível! Peterson estava finalmente morto!

Pegou o controle da televisão ainda trêmulo pela notícia e colocou no primeiro jornal matinal que viu.

"Um crime ou justiça? Seja lá o que for, o American Psycho está morto!"

Mudou o canal perturbado com as imagens de pessoas comemorando.

"E nesta madrugada foi confirmada a morte do American Psycho..."

Outra repórter mostrava cenas de como as pessoas estavam reagindo com a morte de Peterson e o homem mudou o canal novamente.

"Peterson Denovan, o American Psycho, teve seu fim e os americanos tiveram justiça."

- Isso! - gritou desligando a televisão e jogando o controle no sofá, comemorando. - Ele morreu. - Ficou de pé e começou a andar freneticamente pela sala, sorrindo sem parar. - Ele não pode mais me pegar.

Louis Kingsley estava agora se sentindo seguro pela primeira vez em anos.

~♡~

10 de Abril, 8:12 AM, hospital Waystruck

Peterson Denovan, Lauren e a senhora Foster assistiam atentamente todas as notícias sobre a suposta morte de Peterson. Coitados, nem sabiam que ele ainda estava vivo.

- É um pior que o outro. - Lauren riu, se referindo às suposições da morte.

(Meus convites desapareceram?)

- Deixa eles. - Peterson pediu. - Eles precisam ter algo no que acreditar.

- Como se você fosse uma grande ameaça. - brincou.

A mãe de Lauren riu com aquela fala de Lauren, riu de ri mesma por achar que Peterson era um sanguinário, ele não era uma pessoa de todo ruim, afinal, matou aqueles que mereciam e que mataram seu pai sem se importar, mesmo que isso não seja desculpa. A senhora Foster só queria sua filha de volta, mesmo que tivesse que aceitar o maior assassino da América para isso.

(Por que eu coloquei meu coração em cada letra cursiva?)

Peterson Denovan teria de ficar em observação por vinte e quatro horas e após isso, Colton iria providenciar os papéis afirmando que ele tinha plena consciência que iria sair mesmo sem autorização médica e qualquer reação do seu corpo fora do hospital depois de sua saída não seria culpa do médico ou das enfermeiras.

(Me diga por que diabos ninguém está aqui)

Denovan estava impaciente. Sabia que Lauren estava tentando distraí-lo, mas nada fazia sua mente sair de America e como ela estava. Poderiam está machucando ela, e ele lá, sem poder fazer nada. Sua vontade era arrancar tudo que estava conectado ao seu corpo, sair daquela droga de cama e ir até onde America estava, matar o presidente e tirar sua garota de lá, faria isso, nem que tivesse de revirar Nova Iorque inteira atrás do tal depósito onde eles estavam.

(Me diga o que fazer para tudo ficar melhor)

- Sabe quem daria um casal legal? - Lauren mudou de assunto. - Cameron e Kloé.

- Cameron é um rapazinho muito gentil. - a senhora Foster disse. - Kloé comeria ele vivo.

- Tudo bem, que o gênio de Kloé atrapalharia um pouco as coisas, mas eles seriam um casal muito bonitinho. - imaginou Cameron com sua irmã.

- Por falar em casal, e o Josh? - a mãe perguntou.

Peterson começou a voar no assunto.

(Talvez estejam fazendo uma piada cruel de mim)

- Ai meu Deus, o Josh! - gritou e saiu correndo do quarto, com o celular na mão.

(Que seja, que seja)

Lauren não tinha falado com ele desde a última vez que se viram quando ajudaram America a ver Peterson na delegacia.

- Namorado? - Peterson questionou, fazendo de conta que não tinha interesse.

(Pelo menos significa que vai sobrar mais bolo para mim)

- É um bom garoto. - o fitou. - Você vai gostar dele.

É o que ele veria.

Fechou os olhos e tentou aguentar as horas que faltavam até poder sair e ter America de volta.

(Para sempre, sempre)

~♡~

10 de Abril, 9:15 AM, em um depósito

América acompanhava todas as notícias ao lado do presidente, sentados no sofá de uma sala reservada no depósito.

Ela não acreditava, simplesmente não conseguia acreditar, a ficha de que Peterson estava morto não caía. É tudo uma mentira, estão todos enganados! Ele tem que está vivo ainda. Não podia deixá-la assim.

(A festa é minha e eu choro se eu quiser)

O presidente observou America imóvel ao seu lado, sem acreditar no que via nos noticiários.

- Sinto muito, querida. - tentou conversar.

(Choro se eu quiser, choro, choro, choro)

America ficou em silêncio, até que toda a sua ficha caiu e sua face foi dominada pela raiva.

- Você matou ele! - o encarou com olhos fortes.

(Eu vou chorar até as velas queimarem este lugar)

- Tive de fazer, ele sabia demais. - se defendeu. - O mesmo acontecerá com Colton.

- Eles não vão vim aqui. - negou. - Não sabem onde estou.

- Colton sabe desse depósito e é claro que vai vim, principalmente com a garota dele se sentindo culpada por você está aqui e não ela. - sorriu cínico.

- É tudo um jogo para você? - podia sentir as lágrimas, no entanto, não iria chorar, não daria o prazer para ele.

(Eu vou chorar até que minha festa de dar pena esteja em chamas)

- É claro que é. - gargalhou. - E eu estou na liderança, afinal, sou o presidente, não sou?

America não respondeu, não tinha o que responder e estava com medo do que ele poderia fazer com ela.

Seu ferimento na cabeça tinha sido muito bem cuidado na noite passada, contudo, começou a latejar na medida em que ela foi ficando nervosa com a chuva de informações.

(Talvez se eu conhecesse todos eles bem)

- Você não vai comer? - ele perguntou, indicando o prato na mesa de centro.

- Não estou com fome. - respondeu em um fio de voz.

- Seu bebê não deve achar o mesmo. - foi cínico mais uma vez e America arregalou os olhos. - Deveria cuidar bem desse bebê, ele é sua única lembrança viva de Peterson agora.

(Não estaria presa nesse inferno que me agarra)

Aquilo foi uma facada, um soco no estômago e o pior: ele estava totalmente certo.

(Talvez estejam fazendo uma piada cruel de mim)

(Que seja, que seja)

America respirou fundo, controlando a vontade de gritar e chorar, surtar na frente dele, e pegou o prato de comida.

(Pelo menos significa que vai sobrar mais bolo para mim)

Pelo bebê, apenas.

(Para sempre, sempre)

~♡~

10 de Abril, 18:00 PM, hospital Waystruck

- Tenho mesmo que fazer isso? - Peterson revirou os olhos.

(A festa é minha e eu choro se eu quiser)

- Se não fizer isso, como pretende sair daqui? - arqueou a sobrancelha.

Peterson se deu por vencido e começou a vestir o macacão do zelador por cima da roupa que Lauren trouxe para ele.

- Afinal, como você conseguiu me trazer aqui sem ninguém saber?

- Subornei os caras da ambulância, soltei um pouco de charme para a recepcionista - deu de ombros como se tudo fosse normal. - e só pessoas de minha confiança cuidaram de você aqui.

- Como consegue pensar em tudo?

Estavam apenas eles dois no quarto, Lauren estava no corredor junto de Akemi e Hurley, a senhora Foster tinha ido para casa ajudar Christopher com sua parte do plano e para explicar tudo o que acontecia para Kloé, e logo eles estariam lá também.

(Choro se eu quiser, choro, choro, choro)

- Eu sou o melhor, Peterson. - sorriu convencido.

Peterson revirou os olhos de novo. Seu ódio pelo francês estava passando, afinal, eles estavam juntos nessa.

Peterson terminou de colocar a roupa e os dois foram na direção da porta.

- Peterson... - Colton parou e virou para ele. - Me desculpe pelo que fiz, você sabe que eu não tinha muita escolha e estava furioso.

(Eu vou chorar até as velas queimarem este lugar)

Peterson já sabia da chantagem do presidente e da briga de Colton com Akemi depois que descobriu que ela tinha grampeado seu telefone, e sinceramente, aquilo não importava para ele agora.

(Eu vou chorar até que minha festa de dar pena esteja em chamas)

- Tudo bem. - colocou a mão no ombro do francês.

Eles voltaram a andar, mas Colton virou mais uma vez.

- Ah, e Peterson... - parou para pensar. - Não conte da recepcionista para Akemi. - pediu.

Peterson riu, concordando e saíram do quarto.

~♡~

10 de Abril, 19:00 PM, casa da família Foster

- Passei o endereço para todos que vão dirigir os carros. - Colton começou a explicar o plano para todos os seguranças de Christopher que estavam na sala junto da família Foster, Akemi, Peterson, Cameron e Hurley. - Vamos parar os carros alguns metros antes do depósito, os homens de Jacob estarão lá esperando por nós. Vamos dividir os homens em dois grupos e rodear o depósito. Apenas Akemi, Peterson, Cameron e eu entraremos no depósito.

- E eu também. - Lauren cruzou os braços emburrada.

- Lauren, agradecemos imensamente tudo o que tem feito, mas agora está perigoso demais. - Colton lamentou.

(A festa é minha e eu choro se eu quiser)

- Você não vai, Lauren! - Christopher protestou, recebendo o apoio da senhora Foster e de Kloé.

- Escutem aqui, seus babacas, eu roubei quadros, eu descobri dos diamantes, eu ajudei vocês o tempo inteiro - esbravejou apontando para Colton e os outros. -, então, eu vou entrar naquela bosta de depósito sim! Porque querendo ou não, nós formamos um grupo e vamos ser sinceros que o grupo não é a mesma coisa sem mim e que você não vai sair vivo de lá sem o meu sarcasmo, Colton.

Colton sabia que ela estava certa - até a parte do sarcasmo -, todos naquela sala sabiam. Só que o risco era grande.

- Lauren, você pode morrer. - Peterson foi direto.

Peterson Denovan já estava preocupado o suficiente com America e seu filho, e Lauren surtando só pioraria a situação dos seus neurônios.

(Choro se eu quiser, choro, choro, choro)

- Concordo com ele. - Christopher disse.

- Vocês sabem que eu vou fazer isso de uma forma ou de outra, não sabem? - cruzou os braços e arqueou a sobrancelha.

- Tudo bem. - Christopher cedeu. - Você vai conosco, com uma condição.

Lauren bateu as mãos, comemorando.

- Vou chutar as bolas do presidente. - sorriu totalmente animada.

- Lauren! - foi reprovada por todos.

- Vamos até o meu escritório, Lauren. - Christopher chamou e ela foi.

Os que ficaram começaram a se preparar, pegando as armas disponibilizadas por Christopher.

O jogo teria seu fim.

~♡~

10 de Abril, 20:08 PM, em um depósito

Quando todos os carros pararam junto aos carros de Jacob e seus homens, Peterson se sentiu mais inquieto ainda. Não era bem nervosismo, era a vontade de acabar com tudo aquilo logo.

Lauren saiu do carro e ele fez o mesmo. Teve vontade de perguntar qual a condição de Christopher para deixá-la ir também, mas sua mente estava preocupada com outra pessoa.

(Eu vou chorar até as velas queimarem este lugar)

- Jacob, meu caro. - Colton cumprimentou.

- Colton. - apertou a mão do francês. - Vejo que trouxe mais amigos para a batalha. - olhou os homens de Christopher e em seguida olhou para o próprio Christopher. - Que bom ver você, Christopher.

- Ainda não esqueci tudo o que fez. - o fuzilou.

- Vamos deixar o passado no passado e admitir que somos uma ótima parceria.

Christopher o ignorou.

Tinham mais de trinta homens ali. Colton começou a dividir os homens e dizer qual seria a parte deles no plano.

Peterson tentou se distrair, não dava a mínima para a divisão de Colton, só queria salvar America, mesmo que para isso ele fosse morto. Se America estivesse salva, tudo valeria.

(Eu vou chorar até que minha festa de dar pena esteja em chamas)

Depois de um tempo revisando todo o plano e todos os homens já terem se infiltrado ao redor do depósito, Colton, Lauren, Peterson, Akemi e Cameron foram para o depósito.

Christopher, Hurley e Jacob ficaram no carro de Christopher e acompanhariam todo o movimento, tomando qualquer decisão se necessária caso eles demorassem muito lá.

(Eu estou rindo, estou chorando)

- Como vamos entrar? - Lauren perguntou olhando para Colton.

- A porta está aberta. - falou como se fosse óbvio.

- Por que ele deixaria a porta aberta?

- Porque ele sabe que iríamos vim.

Colton tinha razão, percebeu Peterson quando forçou a maçaneta da porta.

Peterson foi na frente, Lauren um pouco mais atrás, quase ao lado do irmão, Colton atrás e por último Akemi e Cameron lado a lado.

(Parece que eu estou morrendo)

Andaram por um corredor escuro e frio, eles podiam sentir a adrenalina surgindo. Seus passos no chão faziam um barulho sincronizado, as botas de salto de Lauren junto dos saltos de Akemi faziam mais barulho ainda.

(Eu estou rindo, estou chorando)

Quando o corredor acabou e entraram na ala das cargas do depósito, totalmente iluminada, puderam ver America sentada de costas para eles, ao lado de um homem alto, o presidente.

(Parece que eu estou morrendo)

Os dois viraram e pareceram parar de respirar por um tempo. America sorriu. O presidente ficou sem fala, encarando Peterson sem parar.

(Eu estou rindo, estou chorando)

- Desculpem o atraso. - Peterson sorriu.

(Parece que eu estou morrendo)

- Você está vivo! - levantou e ficou horrorizado olhando Peterson.

(Parece que eu estou morrendo, eu estou morrendo)

- Vai precisar de mais do que aquilo para me matar.

Estalou o pescoço sorrindo cínico e começou a se aproximar deles.

(A festa é minha, é, a festa é minha) - Pity Party, Melanie Martinez

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