Três

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Aquele restaurante tinha tudo: um mar moderadamente agitado e uma deliciosa música de fundo.

Ela, uma amante total do oceano e dos seus fugitivos e invisíveis raios de luz sublime e apaixonada (uma amante total do oceano por algum motivo que aquela bela menina nunca tem podido entender a ciência certa), e ele, um amante dos sons da sua própia alma e da música em geral, sempre tiveram, desde que se conheceram um dia em um trem que viajava freneticamente para o infinito, um sonho de paixão. Mais exatamente o sonho de compartilhar uns amores de fantasia no banheiro de um restaurante como aquele no qual estavam. Um restaurante, é necessário dizer, com o seu ar completamente inundado com as carícias excelsas e suavemente táteis da música de alguns violinos de aura profunda. Um restaurante que estava frente de um oceano de ondas inquietas que gritavam em uma praia os amores de uma lua que freqüentemente ilumina todas as paixões que se escondem dentro da vida e ao abrigo de um olhar profundo e estimulante.

Aos poucos segundos de que ele lhe levantasse a saia e lhe baixasse as sua calcinhas, ela começou a gemer de prazer quase que com tudo o que lhe permitiam os seus pulmões extasiados. Os violinos de aura profunda do restaurante não tinham parado de sonar, no entanto, os gemidos de prazer dela eram muito mais fortes que a inspiradora música com a qual aqueles instrumentos musicais queriam desafiar a antiga mística sublime das ondas do mar e fazer chorar de felicidade à bela lua do cèu. Ele e ela seguiram o doce caminho da alienação compartilhada. Enquanto isso, o dono do restaurante e um dos guardas de segurança daquele lugar, vendo os rostos de terror moral dos clientes, foram ao banheiro em que ele e ela faziam o amor e batiam na porta com grande ferocidade. Mas a porta não abriu. E não ia abrir para aquele momento. Não ia abrir porque, como já foi dito, um dos seus maiores sonhos era o de compartilhar amores desenfreados em um restaurante como esse, com uma lua travessa em algum lugar da existência, jogando um jogo de paixão. Os suspiros desse homem ardente procuraram a todo custo os seus mamilos, os mamilos da sua amada, e a luz fraca do lugar sonhava fantasias. O dono do lugar, do outro lado da porta do banheiro, ameaçou chamar os polícias se esse ato grotesco não parasse de uma só vez. Mas ele e ela, envoltos na sua paixão infinita, não ouviam nada além das palpitações das suas almas e aquela atividade perene das explorações corporais que realizavam.

E assim, sentindo a raridade do eterno e a mimesis das suas peles com o amor de seu ser, ele disse a ela:

"Chove luz de lua sobre a noite e sobre a sua pele".

"Isto é", disse ela, "porque a noite balança a doçura das estrelas e dos nossos lábios.

"Você sabe, a minha querida, que vejo no fundo de seus olhos?"

"O quê?"

"Um tempo infinito".

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