Capítulo 13

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Selina Narrando: Saí do acampamento, sem ao menos ver Geralt, e nesse momento não sei se gostaria de ter visto ele ou não. Tudo o que ele me falou, não vai sair da minha cabeça, independente de ter sido culpa dele ou não eu me encontro devastada pelo que aconteceu. O que eu senti por Geralt, foi algo inexplicável, eu me sentia protegida, acolhida, amada. Meu peito a cada beijo, a cada abraço, a cada risada, sempre se preenchia mais e mais, eram como borboletas em festa, como um piquenique animado, como... Eu nem sei como descrever.
Apesar dos problemas que teríamos na questão familiar, eu estava disposta a ser eu e ele, e seríamos imbatíveis, porque o bruxo que Geralt se tornou, é de se invejar, e infelizmente agora só terei memórias de quem era o amor da minha vida, porque dificilmente daqui para frente me encontrarei com ele, e sinceramente se eu encontrar, acho que não quero nunca mais ter nenhuma proximidade com ele.
Afinal, ele é um bruxo, e como eu disse, o único bruxo que tenho certeza dos valores é o meu avô, e eu não conheço Geralt como pensei que conhecia, assim como não conheço a Clara...

Interromper minha amizade com ela, foi outra facada em meu peito. Nunca imaginaria que nosso maior sonho, seria o que levaria a nossa ruína, e pensar que não vou mais ter ela comigo, me aperta o peito. A Suzane também, infelizmente não vai mais poder ficar tanto tempo comigo, afinal, agora somos adultas, e Suzane será a nova rainha em um ano que imagino não estar tão distante, e cada um terá um propósito a cumprir. Eu só queria poder voltar aos meus momentos felizes no acampamento e esquecer tudo de ruim que aconteceu.

{ Quebra de tempo }

Selina N: Depois de algumas horas, cheguei em casa, e ao descer da carruagem que me trouxe e pegar minhas bolsas, me subiu um frio na barriga incontrolável. Parei em frente à minha casa, e parte de mim não queria entrar lá novamente. Como eu seria recebida? Será que as coisas melhorariam? Teria a esperança de meu pai ter se divorciado daquela maluca?...
Apesar do medo, respirei fundo e entrei vagarosamente em minha casa, dando de cara com minha família inteira reunida na mesa da sala principal, e todos olhando diretamente para mim.

Selina: É... oi? - Acenei para eles e em seguida, meu avô Nert se levantou da mesa e correu em minha direção, me dando o abraço mais apertado e gostoso da minha vida, e me girando logo em seguida me tirando uma risada sincera, acompanhada de um forte abraço meu correspondido-.

Selina: Que saudade de você, vovô... - Apertei ele mais ainda e meu abraço, e senti uma lágrima de conforto e saudade caindo do meu rosto, e logo em seguida nos olhamos, e sorrimos.

Avô Nert: Como você tá linda, Selina... - Sorri orgulhoso, olhando para ela e sequei suas lágrimas-.

Selina: Eu tenho tanto pra te contar! - Sorri olhando para ele-.

Avô Nert: Eu imagino! - Dei uma risada e logo olhei para o colar dela, que não me era estranho-. Quem te deu?

Selina: Hãm? - Olhei para ele sem entender e logo em seguida raciocinei a pergunta-. Oh! Foi... um colega do acampamento. - Respirei fundo, triste.

Avô Nert: Geralt? - Arqueei uma sobrancelha olhando para ela que havia abaixado um pouco a cabeça e a mesma logo me olhou surpresa-.

Selina: Conhece ele?...

Avô Nert: Já ouvi falar... Ele realmente foi só um colega? - Perguntei, já imaginando a resposta-.

Selina: .... Não. - Sorri de lado decepcionada-. Geralt foi o amor da minha vida... - Meus olhos se encheram de lágrimas, enquanto as palavras saiam da minha boca quase em forma de sussurro, e minha garganta travava-.

Avô Nert: Ô minha linda... - Abracei ela novamente, com força e a mesma respirou fundo e se recompôs-.

Selina: Tá tudo bem... Vou superar. - Sequei meu rosto e eu e meu avô viramos de frente para a mesa aonde todos se levantaram para falar comigo, curiosos e afoitos, exceto meu pai, e a minha querida madrastinha-.

Selina: Tenho tanto para contar pra vocês, que eu acho que teremos que ficar horas e horas nisso! - Sorri abraçando todo mundo-.

Arthur: Pois fale disso em outro lugar. - Encarei ela e soltei os talheres da minha mão-.

Selina: Oi para você também, papai. - Encarei ele, após falar em tom de arrogância-.

Arthur: Vai colocar essas coisas no quarto. - Parei de encarar ela e voltei a comer, nossos parentes se sentaram novamente na mesa e Selina subiu-.

Selina Narrando: E vocês acham que aí foi ruim? Pois bem... Eu subi assim que meu pai mandou, e fui correndo colocar minhas coisas em meu quarto, e adivinha?...
Pois é! Eu não tinha mais quarto. Meu pai simplesmente se livrou do meu quarto, passou ele para a minha "irmã", e eles ainda por cima decidiram ter outro filho, e deixaram ele no quarto antigo da Mariane. Ao olhar aquilo, eu só consegui rir, rir de raiva. Apertei as bolsas com força e olhei ao redor, todas as minhas coisas estavam em sacos, jogadas no depósito. Passei pelo quarto do meu novo irmão, e encarei aquela criança com uma raiva que não soube explicar, minhas mãos começaram a ferver e logo percebi que estava prestes a executar um ato que eu me arrependeria pro resto da minha vida. Matar meu irmão, não seria a solução de nada, e ao olhar ao redor e me ver praticamente expulsa da minha propriedade, meus olhos voltaram a transbordar, e toda a minha raiva se transformou em tristeza.
Me sentei no chão, olhando em direção aonde era meu quarto, e comecei a chorar incontrolávelmente. Meu peito doía, doía por tudo, pela Clara, pelo Geralt, pela minha vida devastando a cada passo que eu dava. Eu queria o colo da minha mãe e queria minha vida antes de essa maldita madrasta ter aparecido.
Minha cabeça foi tomada pelas diversas memórias felizes que eu tive com meu pai antes de tudo começar a dar errado, e as memórias felizes passaram a se tornar memórias em que eu queria explodir. Peguei tudo o que era meu no depósito, e fui amontoando todas as minhas coisas por cima das bolsas que eu tinha levado comigo.

Enquanto eu arrumava tudo o que era meu, e chorava a cada objeto que pegava, Mariane me tirou de meu transe interno tocando em meu ombro.

_______

Selina: O que você quer, sua... praga? - Sequei rapidamente meu rosto e olhei para ela-.

Mariane: Tentei de tudo para não fazerem isso...

Selina: Foi meu pai, não foi?... - Olhei para ela, triste e com medo da resposta, na esperança de ter sido ideia da minha madrasta-.

Mariane: Foi... e a minha mãe deu corda na loucura dele... Tentei evitar isso, disse para eles que eu até dormiria com o Peter se fosse necessário e dividiria o quarto com ele, mas não quiseram saber... - Entrei no quarto e peguei o livro dela que meu pai queria queimar, e levei para ela-.

Selina: Você guardou o meu grimório... - Sorri segurando o livro e acariciei ele-.

Mariane: Sei como ele é importante pra você...

Selina: Obrigada, praga... - Guardei meu grimório em uma das minhas bolsas-.

Mariane: Quer que eu desocupe o quarto?

Selina: Não... eu vou embora...

Mariane: O que?... - Olhei para ela triste-. E pra onde você vai?... Seu lugar é aqui Selina... Preciso de você.

Selina: Não sou mais vista aqui como filha, Mariane... E não sei ainda para onde vou, mas qualquer lugar que eu for, vai ser melhor do que aqui. - Respirei fundo e abracei ela-. Não sabia que eu era tão importante pra você.

Mariane: Você é minha irmã... apesar da nossa distância, sempre amei e admirei você... - Correspondi ao abraço dela e segurei o choro ao máximo-. Me leva com você?...

Selina: Não posso te por em risco... - Soltei ela aos poucos, nos olhamos e ela começou a me ajudar a pegar minhas coisas para eu descer-.

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Gente, desculpa qualquer erro de escrita que tenha tido. Eu tinha arrumado tudo pelo computador, mas pelo jeito ele não atualizou como deveria e deu erro na hora da modificação/atualização do capítulo.

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