Capítulo 14

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Selina: Se as coisas ficarem feias e você precisar... - Entrego para ela um amuleto, para que ela pudesse me encontrar-. Você vai conseguir me achar por esse amuleto. Ele te mostrará aonde eu estou... - Assim que ela guardou o amuleto, descemos com todas as minhas coisas-.

Arthur: Eu mandei deixar no quarto, não descer com suas coisas.

Selina: Que quarto? Você me tirou ele. - Encarei ele e ele se levantou da mesa-. Estou indo embora.

Arthur: Você não vai sair dessa casa, o que te deu?!

Selina: O que me deu?! Você me trata feito uma bastarda desde que sua nova família começou!

Arthur: Selina! Você não acha que anda muito sensível?!

Selina: Não me chame mais de Selina, me chame agora de Yennefer. - Continuei encarando ele, enquanto a expressão facial dele mudava-.

Yennefer: Selina foi o nome que você escolheu para mim e minha mãe concordou, mas sei que ela sempre quis colocar meu nome de Yennefer e assim será meu nome agora! Não sou sua filha, Arthur. Sua filha Selina, está morta e você matou ela!. - Continuei encarando ela-.

Arthur: Pare de falar besteira...

Yennefer: Volto a repetir, minha mãe deve estar te achando um patético agora! Você mudou, Arthur! Não é mais o cara que minha mãe admirava, você agora para ela deve estar sendo um desgosto!

Arthur:....

Yennefer: Você acabou com o último vínculo que tinha com minha mãe, que era eu! Você destruiu esse vínculo ao conhecer aquela imprestável, e ao por filhos no mundo que você sequer consegue dividir a atenção! Você é um cara arrogante, um cara prepotente que eu não quero mais ver pintado nem de ouro na minha frente! - Gritei com ele e em seguida, o mesmo usou magia para me jogar contra a parede da sala-.

Arthur: CALADA SUA ESTÚPIDA! VOCÊ NÃO USE O NOME DA MINHA ESPOSA ÂNGELA EM VÃO!

Yennefer: Ficou ofendido porque você escutou tudo o que não admite ser verdade?! Você sabe muito bem, como ela estaria agora se estivesse viva! - Gritei novamente com ele e o mesmo logo em seguida, arremessou um jarro de vidro que estava na mesa em minha direção e eu o bloqueei com feitiço-.

Arthur: CALA A BOCA, SELINA!

Yennefer: YENNEFER! - Meu pai me apertou mais ainda contra a parede, utilizando mais magia e logo consegui cortar o feitiço dele e me soltei. O mesmo me encarou surpreso enquanto eu andava em direção à ele.

Arthur: Como?... - Recuei um pouco, pois essa magia sempre funcionava contra ela-.

Yennefer: Você passou tanto tempo sem lembrar que tinha uma filha mais velha, que acredito que esqueceu até mesmo o motivo que a fez sair de casa, Arthur. Você esqueceu que eu fui pro acampamento, não mandou uma carta sequer pra mim, ao menos para saber como estava indo meu progresso... - Encarei ele, segurando o choro-.

Yennefer: Agora eu espero que você, Arthur, se lembre da filha que chutou. Me tornei a feiticeira mais poderosa que toda a nossa terra possui, e eu espero que você passe todos os dias da sua vida amargurado e arrependido por ter me chutado desse jeito. Eu não te ajudo agora, nem que você me apareça com toda a riqueza do mundo. - Jogo ele na parede com feitiço, usando toda a minha força, fazendo ele bater com as costas contra a parede e logo em seguida tossir sangue-.

Yennefer: Se lembre todos os dias, do dia que você matou a sua filha. E no dia que precisar de ajuda, se lembre da Yennefer Mourice, filha de Ângela Mourice, as duas feiticeiras que você estragou a vida, e morra no seu desgosto.

Yennefer Narrando: Pois bem, dali, peguei minhas coisas e saí de casa, meu avô me seguiu no exato momento em que pisei para fora, e me ofereceu moradia. Morei com ele por alguns meses, aprendi com ele muito mais sobre os bruxos do que eu já sabia. Meu avô me deu um cavalo lindo, que nomeei como Sitka. Um belo cavalo preto, com uma crina longa.
Além disso, meu avô me deu diversos grimórios, dos parentes ou conhecidos falecidos dele, todos feiticeiros, e agora que estávamos longe do meu pai, meu avô me entregou joias e vários pertences da minha mãe, incluindo seus pertences mágicos.
E em uma bela noite de jantar com meu avô, ainda descobri uma pequena fofoquinha no mundo mágico.
A tal feiticeira, mãe do Geralt, teve um pequeno relacionamento com meu avô antes da minha avó, e a família da mãe de Geralt descobriu esse relacionamento, fazendo uma pequena tretinha entre eles surgir, mas apesar da briga, quando a feiticeira precisou sacrificar sua vida e decidiu que seu filho seria poderoso, e teria longevidade e força, a mesma entregou Geralt para as mãos de meu avô, aonde ele foi treinado parcialmente até atingir a idade para entrar no acampamento, e meu avô, conseguiu me esconder isso por toda a vida.

Enquanto morei com meu avô, fui fazendo alguns pequenos trabalhos para a realeza e outras partes da vila, até me tornar conhecida, ganhar um bom título, e conseguir construir meu próprio local. Construí minha casa, e um império de feitiçaria aonde eu ensinava alunas feiticeiras órfãs à controlarem seus poderes. Obviamente virei confidente e ombro direito de Suzane, e até o momento, não me encontrei com mais ninguém do acampamento além dela.

{Nos tempos atuais: 5 anos depois dos ocorridos}

Yen: Bom dia meninas, como estão? - Falei enquanto entrava na sala de aula-.

Aluna 1: Estamos bem... É... Yennefer? Entregaram uma carta para você hoje, é da princesa Suzane.

Yen: Oh... - Caminhei até ela e peguei a carta que a mesma me entregou, guardei a carta dentro da bolsa e comecei a dar minha aula. Passamos o dia treinando, e assim que acabamos a aula, tranquei tudo e retornei para a casa-.

Yen: O que você quer de mim agora, Suzane?... - Sorri e abri a carta, me sentei no sofá e comecei a ler atentamente ao pedido de Suzane. A mesma me pedia para que eu a acompanhasse em um baile hoje à noite, pois a rainha solicitava minha presença para tratarmos de assuntos importantes-.

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