Bônus

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— Shu, você pode me fazer um favor?

— Claro, o que é? — questiona o albino curioso e logo a arroxeada se aproxima de seu ouvido para dizer o que tem em mente. 

[...]

— Olá, estrelinhas, como estão? — questiona um certo loiro chegando de surpresa no parque onde estavam Viktorya, Shu, Fubuki e Camila.

— Olá, Zac, estamos bem e você? — cumprimenta Shu.

— Radiante como sempre, Shu! Ah, e qual dessas é a Camila?

— Zac? O Zac de verdade? — questiona Camila em tom contido à sua amiga Viktorya, que apenas concorda com a cabeça sorrindo.

— É essa aqui. — fala Viktorya apontando para sua amiga, que estava parada, estranhamente quieta, ao seu lado.

— Ah, que esplêndida, é um prazer conhecê-la. — diz Zac segurando a mão da jovem para dar-lhe um beijo como um cavalheiro faria, o que fez a morena corar envergonhada e finalmente reacionar.

— O-obrigada.

Enquanto isso, Shu, Viktorya e Fubuki se afastaram um pouco do local, mas ainda estavam em um lugar em que pudessem ver o mini "encontro" de Zac e Camila, para deixá-los mais a vontade.

— Um passarinho me contou que você é muito minha fã! — fala Zac tentando puxar assunto com Camila.

— Acho que vou desmaiar. — fala a morena ainda em choque e o loiro apenas sorri de sua reação.

— O que acha de tirarmos uma selfie, estrelinha?

— C-claro, que selfie quero, quer dizer, claro que quero uma selfie! — gagueja a morena ainda nervosa.

Ao longe, observando a cena, estavam Viktorya, Shu e Fubuki, a arroxeada estava rindo da cena de nervosismo de sua amiga, enquanto Shu e Fubuki conversavam.

Como eles haviam chegado nessa situação? Em resumo, a jovem de olhos verdes havia conseguido convencer o albino a levar Camila para o Japão para conhecer Zac Alvorada, um de seus maiores ídolos. E como o albino não conseguia negar nada à sua então namorada, acabou fazendo o que ela lhe pediu. Fubuki também aproveitou a viagem para visitar seus pais e amigos do Japão. Ao menos era o que ele dizia.

— Você gosta muito dela, não é? — questiona Shu a sua namorada.

— Sim, ela é minha melhor amiga, e eu sabia que ela ia adorar conhecer o Zac. — fala Viktorya orgulhosa.

— Ela parece gostar mesmo dele. — comenta Fubuki sério.

Viktorya, vendo a oportunidade bater sua porta, resolve brincar com Fubuki e diz:

— Sim, mas ela só o vê como ídolo mesmo. Afinal, ela gosta de outra pessoa...

Fubuki olha de canto de olho para a de cabelos roxos e logo pergunta:

— Quem? — pergunta o loiro curioso, mas tentando parecer desinteressado.

— Está interessado? — pergunta Viktorya com um sorriso travesso, o que deixa Fubuki levemente nervoso. E Shu vendo o que sua namorada está aprontando, apenas ri da cena.

— Deixa ele, Vih, já está ficando vermelho. — comenta Shu seguindo a brincadeira.

— Eu não tô nada. — rebate Fubuki nervoso.

— Sabia que você e ela tem várias coisas em comum? — pergunta Viktorya. — Por que não a convida para sair hoje? Fiquei sabendo que tem um Parque de Diversões na cidade. Ela adora Parques, principalmente a Roda Gigante. — instiga a jovem.

Fubuki não fala mais nada, apenas finge que não está prestando atenção, enquanto pega seu celular e começa a digitar.

— E mais uma coisa Fubuki, pelo amor de Deus, se for comprar algo pra ela, não dê chocolate. — alerta Viktorya vendo se Fubuki realmente está prestando atenção no celular.

— Por quê? — questiona o loiro.

— Porque além dela ser intolerante a lactose, ainda detesta chocolate. Hum... Pensei que não estivesse interessado... — fala a de olhos verdes com um sorriso desconfiado, que faz Fubuki voltar sua atenção ao celular com vergonha.

— Vem comigo, Vih. — fala o albino tomando a mão da arroxeada e a puxando para segui-lo.

— Mas e a Camila e o Fubuki? — pergunta curiosa.

— Fubuki está de olho nela e quando sua amiga acabar de conhecer o Zac, o Fubuki irá levá-la para conhecer a cidade, se ela quiser, ou voltar para o hotel.

— Ah...

[...]

— Cara, eu nem acredito que isso aconteceu! Quer dizer, eu conheci o Zac e ainda tirei uma foto com ele! — comenta Camila extremamente animada à Fubuki, que estava sério e a acompanhando até o hotel, onde Shu havia feito reserva pra eles enquanto estivessem no Japão.

— Nossa, muito legal. Mas o que tem de tão especial nele? É só um cantor como qualquer outro. — diz Fubuki nem um pouco interessado.

— Ele não é só um cantor, ele é uma estrela!

— Ah, e isso muda tudo. — ironiza Fubuki.

— Por que tá agindo assim? — questiona Camila um pouco surpresa pela forma estranha que o loiro está lhe tratando.

Ao ouvir isso Fubuki logo se dá conta de suas ações e com um suspiro diz:

— Não é nada, me desculpe, acho que só estou um pouco... irritado, pois não costumo gostar de pessoas como o Zac.

— Ué, porquê não gosta? — questiona Camila surpresa.

— Porque... Ah, deixa pra lá. — diz Fubuki apenas, não querendo continuar o assunto.

[...]

— Pra onde estamos indo mesmo? — questiona Viktorya.

— Bem, minha mãe está de folga hoje e ela quer conhecer você. — explica Shu detendo seus passos.

— Agora? Mas eu nem sei se estou apresentável! — fala a jovem nervosa enquanto observa sua roupa que consistia em uma blusa branca, com um short jeans claro e um cardigã de tricô bege.

— Você está linda. — diz Shu analisando a roupa da jovem. — Não tem nada de errado com você.

— Ok, se você diz, mas poderia ter me avisado um pouquinho antes que iríamos vê-la hoje. — diz a garota um pouco angustiada, pois queria causar uma boa impressão a sua sogra.

— Eu também fui pego de surpresa, ela me mandou mensagem há poucos minutos dizendo que estava de folga e que queria te conhecer hoje, mas não se preocupe, ela vai gostar de você. — diz o albino acariciando a bochecha da jovem em apoio, enquanto toma sua mão e a guia.

Após alguns minutos de caminhada, que pareceram horas para Viktorya devido seu nervosismo, eles chegaram finalmente ao antigo prédio que Shu residia no Japão com seus pais, e que agora apenas o Senhor e Senhora Kurenai, pais de Shu, moram.

Shu tomou a mão da jovem arroxeada e a conduziu até o elevador, para em seguida, após saírem do mesmo, caminharem pelo corredor em direção ao apartamento de seus pais, onde o de olhos vermelhos, por fim, tocou a campainha.

Passaram-se apenas 10 segundos para que a porta de madeira escura fosse aberta e revelasse uma jovem albina de olhos azuis, que Viktorya com certeza daria apenas uns 25 anos de idade, a qual abraçou o albino, que retribuiu o gesto.

Após o abraço a albina se vira para Viktorya, que ainda estava surpresa e se apresenta com um sorriso:

— Olá, querida, sou Sayuri Kurenai e você deve ser a Viktorya que Shu tanto fala.

— O-olá, Senhora Kurenai. — cumprimenta Viktorya com um sorriso nervoso.

— Vamos, entrem logo, eu preparei um pudim delicioso e quero que vocês provem! — fala a jovem mulher puxando os adolescentes para dentro de sua casa.

Viktorya fica nostálgica ao ver algumas partes do apartamento e lembrar que são idênticas ao anime que assistiu antes de vir para esse mundo.

— E então? O que achou da minha mãe? — questiona Shu, tirando Viktorya de seus devaneios.

— Achei ela legal e bem nova, por um momento pensei que fosse alguma irmã sua.

O jovem homem ri com o comentário e diz:

— A aparência dela engana bem, ninguém diz que ela já tem 41, mas não comente com ela que te disse a idade dela.

— Ah, quase a mesma idade da minha mãe. E não se preocupe, não vou dizer.

— O que vocês estão cochichando aí, hein? — questiona a mãe de Shu desconfiada, enquanto põe dois pratos com pudim à mesa.

— Nada de mais, mãe. — desconversa Shu e prossegue: — Onde está o papai? Pensei que ele fosse conhecer ela hoje também.

— Ah... ele está ocupado. Você sabe como ele é. — fala a senhora Kurenai pensativa e com um suspiro, mas logo muda seu semblante para um sorridente. — Andem logo, experimentem e me digam o que acharam.

Obedecendo à dona da casa, ambos se sentam à mesa e degustam suas sobremesas.

— Eu senti tanta falta disso. — fala Shu satisfeito.

— Sabia que era seu favorito, querido. E você, Viktorya, gostou? — pergunta a mais velha enquanto ela e Shu observam a jovem de cabelos roxos dar sua resposta.

— Está maravilhoso, é um dos meus doces favoritos. Fazia tempo que eu não comia um tão bom. — diz a jovem sorrindo.

— Fico feliz que tenha gostado, sabe, Shu teve a quem puxar nos dotes culinários. — fala Sayuri dando uma piscada de olho para Viktorya.

— Concordo. — fala Viktorya se entrosando, enquanto percebe que seu namorado albino fica corado com os elogios.

[...]

— O que está fazendo? — questiona Shu ao ver Viktorya afastada mexendo no telefone.

— Estou falando com o Fubuki, estou apoiando ele a chamar a Camila pra sair. — fala sorrindo para seu namorado, mostrando a tela de conversas para ele, que apenas ri um pouco da situação.

— Você está mesmo empenhada nisso, hein?

— Claro. — diz a jovem dando uma piscada conspiratória.

[...]

Por outro lado, Fubuki estava recebendo e absorvendo todas as mensagens de Viktorya, que estava tentando convencê-lo a chamar a morena pra sair, ele só não entendia o porquê se sentia ansioso, afinal se ele fosse convidar uma garota para sair, seria apenas como amigos. Ele estava realmente confuso.

Sem perder mais tempo ele se armou de coragem e mandou a seguinte mensagem para Camila, a qual havia conseguido o número com Viktorya.

Gostaria de ir ao Parque hoje?

Ele se arrependeu momentaneamente e a vontade de apagar a mensagem e fingir que nada tinha acontecido lhe abateu. Com Camila, a situação estava parecida, ela sabia da perspicácia de sua amiga e sabia que mais cedo ou mais tarde ela faria com que ela e Fubuki saíssem juntos, só não esperava que fosse tão cedo. Seu coração quase saiu pela boca ao notar um novo número lhe adicionar e ao ver a foto de perfil da pessoa, acompanhada da mensagem: Gostaria de ir ao parque hoje? Quase surta de emoção.

Sem pensar duas vezes ela aceita o convite e logo manda mensagem para sua amiga, dizendo que havia aceitado o pedido de Fubuki para irem ao Parque. Viktorya apenas comemora com ela, dizendo que é para Camila se arrumar logo para aproveitar o passeio.

[...]

— Shu, deu certo! — fala Viktorya feliz, se jogando para abraçar seu namorado, que lhe retribui rindo, principalmente ao notar a cara envergonhada e corada que sua namorada faz ao notar que sua sogra está observando a cena.

— É, bem... eu... — fala a jovem se saindo do abraço, enquanto o albino continua rindo da cena, acompanhado de sua mãe, que dá uma risada contida.

— Que fofa. — fala a Senhora Kurenai.

[...]

Fubuki estava perplexo, literalmente de queixo caído com a cena a sua frente, ele nem conseguia pensar com clareza ao ver que Camila estava simplesmente deslumbrante.

Ela estava vestindo um cropped branco de manga, uma calça wide leg jeans clara, um tênis branco com detalhes em vermelho, uma bolsa e um boné também na cor vermelha, sem falar é claro no conjunto de colar e brincos dourados.

Ele havia ido buscá-la na porta do quarto em que ela estava hospedado para poderem ir ao Parque, como haviam combinado antes por mensagem.

— Nossa, você está... linda. — balbucia o loiro tentando se manter sério.

— Obrigada. — fala a jovem levemente corada.

— Então, vamos? — questiona Fubuki enquanto Camila concorda com a cabeça.

Após isso, eles saem do hotel e caminham a passos lentos pelas tranquilas ruas do Japão, onde, por estarem na primavera, conseguem notar as flores de sakura fazendo um espetáculo cor-de-rosa enquanto caem ao compasso do vento.

Logo que chegam ao Parque, Camila se deixa levar, admirando as luzes brilhantes e os brinquedos daquele lugar imenso e não se contém em dar um gritinho de emoção, ao qual pareceu fofo aos olhos de Fubuki, que ri da cena, deixando a morena envergonhada.

— Onde você quer ir primeiro?

— Na Torre de Queda/Sky Fall! — fala a jovem emocionada.

— Tudo bem.

Um pouco surpreso pela sugestão, mas obedecendo ao pedido da garota, Fubuki guia a jovem pelo Parque e ambos logo chegam ao brinquedo, onde Fubuki fica admirado com o quão alto ele é. Camila também não podia negar que estava com um frio na barriga ao ver o brinquedo, mas estava animada para testar.

— É, você tem certeza que quer ir nesse? — pergunta o loiro um pouco desconfiado.

— Certeza eu não tenho, só vontade. — fala Camila rindo nervosa.

— Ok, então vamos. — diz o loiro entrando na fila para pegar os ingressos do brinquedo.

Assim que conseguiram acessar o brinquedo e os cintos de segurança foram afivelados, um frio na barriga tomou conta dos adolescentes logo que o brinquedo subiu lentamente, mas ali era só o começo.

Em seguida, fazendo jus ao nome Torre de Queda/Sky Fall, o brinquedo caiu, levando as pessoas a gritarem, umas de emoção e outras de terror. Fubuki era um dos que estavam gritando de terror, mas ainda tentou se conter, ele realmente não estava esperando essa adrenalina toda.

Por outro lado, Camila estava na mesma situação e começava a se arrepender de ter tido a ideia de ir naquele brinquedo por pura curiosidade. Após várias subidas e descidas, finalmente o tempo deles no brinquedo acabou. Camila estava dando glória a Deus ter saído viva dali e jurou a si mesma não inventar de ir novamente.

— Isso foi... demais pra mim. — fala Fubuki com o coração acelerado e enjoado, após sair do Sky Fall.

— Sim, não acho que vou ter coragem de ir de novo. Nunca mais.

— Nem eu. Que tal irmos em um brinquedo menos perigoso agora? — pergunta Fubuki.

— O que sugere?

— Carrinho bate bate. — diz o loiro de olhos vermelhos.

— É uma boa, vamos!

[...]

Após se divertirem muito e saírem do carrinho bate bate, Fubuki sugere irem comer algo e Camila apenas concorda, dizendo:

— Pode ser sorvete? — questiona, deixando Fubuki confuso.

— Você não era intolerante a lactose?

— Sim... Mas... Como sabe disso? — questiona Camila desconfiada.

— Ah, bem... Acho que ouvi sua amiga comentando.

— Ah.

Aproveitando para sair dessa situação incomoda, e vendo um ursinho fofo numa barraquinha ao longe, Fubuki tem uma ideia pergunta:

— O que acha de testarmos nossa mira? Quem acertar mais escolhe o próximo brinquedo. E depois comemos algo.

— Pode ser. — concorda Camila.

Para o azar de Camila, ela não era tão boa de mira quanto pensava. Já Fubuki, por outro lado, acertou todos os alvos.

— Acho que se você não fosse blader poderia investir em tiro ao alvo ou algo relacionado. — comenta Camila impressionada.

— Você acha? — questiona Fubuki e vê Camila assentir.

— Obrigado. E se quiser, eu posso te ajudar a melhorar a mira depois.

— Acho que vou querer, assim posso me defender da Viktorya com mais facilidade.

— Como assim? — questiona Fubuki surpreso com a resposta.

— Ela tende a me achar seu saco de pancadas particular.

— Nossa, amizade bem saudável essa de vocês.

Quando eles iriam continuar a conversa, o dono da barraquinha interrompe, dizendo:

— Como o senhor fez uma das melhores pontuações, pode escolher qualquer ursinho da barraca.

— Ah, bem... — começa Fubuki e logo se vira para Camila. — Pode escolher.

— Sério? — questiona Camila corando levemente.

— Claro, eu não tenho muito o que fazer com um ursinho. — responde o loiro sorrindo.

Na sequência, Camila começa a observar os tipos de ursinhos diferentes que tem na barraquinha e logo encontra um do Stitch na cor azul, que lhe deixa apaixonada.

— Ah, eu quero aquele ali! — fala a jovem apontando emocionada.

— Bela escolha. — diz o dono da barraca enquanto entrega o urso à jovem.

— É lindo mesmo. — fala Fubuki.

— Muito obrigada, Fubuki. — diz a garota, que por impulso abraça o loiro em seguida, e nem percebe o que fez até ver Fubuki corando. — É... me desculpe.

— Não foi nada. — fala ele se recompondo.

Após isso, ambos saem do Parque, afinal Fubuki ganhou a pequena disputa e não  queria mais ir em brinquedo algum, e se dirigem a uma barraquinha de sorvetes em uma praça próxima.

— Tem certeza que quer tomar sorvete? — questiona Fubuki.

— Claro!

— E se você passar mal?

— Consequências da vida. — diz Camila dando de ombros.

— Se você diz.

Camila fica na fila, enquanto imagina que sabor vai pedir e enquanto ela estava ocupada pensando em seu sorvete, Fubuki aproveita sua distração para ir até uma loja próxima, onde viu um lindo Beyblade nas cores azul e vermelho. Ele se interessou em comprá-lo para dar de presente à Camila, mas não sem antes mandar mensagem para Viktorya.

Fubuki

— Você acha que ela gostaria de ganhar um bey?

Viktorya

— Claro que sim, você vai ajudá-la a fazer um?

Fubuki

— Estava pensando em comprar um.

Viktorya

— Ah, entendi. Uma sugestão é que tenha azul nele, é a cor favorita dela.

Fubuki

— Ok, obrigado.

[...]

Em outro lugar, estavam Viktorya e Shu caminhando tranquilamente de volta ao hotel onde estavam hospedados, quando a arroxeada sente seu telefone vibrar. E logo que o pega visualiza e responde às mensagens de Fubuki, mas ela fica tão distraída que nem vê o poste a sua frente e Shu precisa puxá-la bruscamente pelo braço para evitar que ela dê de cara no poste.

— Hã? Que foi isso? — questiona Viktorya confusa.

— Você ia bater no poste. — fala o albino seriamente. — Já avisei pra prestar atenção enquanto caminha, Vih, você vai acabar se machucando. — conclui com um suspiro.

— Desculpa. — fala a jovem envergonhada. — Fiquei entretida ajudando o Fubuki.

— Ok, tudo bem mas o que ele queria? — pergunta Shu enquanto voltam a caminhar, mas dessa vez de mãos dadas.

— Ele queria minha opinião sobre dar um bey pra Camila, aliás, eu não sabia que dava pra comprar beys.

— Claro que dá, só que a maioria prerere fazer um.

— Mas não atrapalha na evolução?

— Não mesmo, afinal Spryzen/Spriggan e Valtryek/Valkyrie foram comprados e depois fomos evoluindo de acordo com a necessidade.

— Entendi.

[...]

Tendo agora a confirmação de que seria uma boa ideia e observando atentamente a vitrine, Fubuki encontra um Bey de tipo Equilíbrio nas cores vermelho e azul com um detalhe de cereja no meio da camada de energia.

— Vai ser esse. — diz o loiro com um sorriso.

[...]

Camila e Fubuki haviam acabado de tomar seus sorvetes e retornar ao hotel, onde Viktorya e Shu já deviam ter chegado e também já deveriam estar dormindo, imaginaram eles. Aproveitando a despedida, Fubuki, ao chegarem na porta do quarto de Camila, pega uma caixinha embrulhada e dá a garota.

— O que é isso? — questiona a morena.

— Abra, é um presente.

— Não precisava, Fubuki, mas obrigada. — fala a jovem abrindo a caixa.

A garota ficou surpresa ao ver dentro da caixa um lindo bey vermelho e azul.

— E então, o que achou? — questiona Fubuki aflito e ansioso pra saber se ela gostou.

— Achei... lindo! Muito obrigada, Fubuki, de verdade!

— Agora você tem que nomeá-lo.

— Bem... deixa eu pensar. Hum... Azul e Vermelho. — diz a jovem observando o bey e logo associa a cereja no meio da camada de energia do bey, o que lhe dá uma ideia. — Que tal, Blue Cherry?

[...]

No dia seguinte, os quatro jovens se levantaram cedo para tomar o café da manhã, onde conversaram um pouco, é claro que houve algumas provocações para Camila por parte de Viktorya, mas logo chegaram ao assunto do bey de Camila.

— Você tá com ele agora? Me mostra! — pede Viktorya animada.

— Não, não vou mostrar.

— Por quê?! — questiona a arroxeada séria.

— Porque eu não quero. — pontua a morena mostrando a língua provocativa.

— Tá vendo? Depois apanha e acha ruim. — diz Viktorya dando um soquinho, não tão leve, no braço de Camila.

— Você só me maltrata. — rebate Camila com cara de choro. — Tá aqui, sua besta. — fala a morena entregando o bey.

— Se tivesse me mostrado antes, não tinha acontecido isso. — fala Viktorya sorrindo irônica.

— Qual o nome?

— Blue Cherry.

— Combina bastante, tem até uma cereja na camada de energia. — diz a de cabelos roxos e Camila apenas assente concordando.

— Amizade muito saudável. — comenta Shu tomando um gole de seu chá.

— Foi o que eu disse ontem. — continua Fubuki.

— Vão me dizer que vocês nunca deram ao menos um tapinha nos melhores amigos de vocês? — sugere a arroxeada desconfiada.

— Você tem um ponto. — diz o albino com um sorrisinho de canto.

— Você já bateu no Valt? — pergunta Fubuki abismado.

— Já, e é só isso que você precisa saber.

— De qualquer forma, que tal a gente treinar um pouco, Camila? — questiona Viktorya.

— Nã, preguiça. — fala a morena.

— Mas se fosse o Fubuki pedindo você ia... — rebate a de olhos verdes, e o loiro ao ouvir isso quase engasga com seu suco. Camila vira um tomate vivo, enquanto Shu ri da situação, acompanhado de sua namorada.

— Bem, falando sério agora, podíamos treinar um pouco mesmo, quero ver como estão suas habilidades com a Viollet, Vih. — fala Shu sorrindo.

— Ah... Pode ser, mas não garanto nada. — fala Viktorya nervosa, ao se lembrar da última vez que batalhou com Shu.

Após terminarem sua refeição, todos se dirigem ao Parque de Bey, onde veem a antiga arena em que Shu e Valt treinavam quando iniciaram suas carreiras.

— Uau! — diz Camila.

— Legal, né? — pergunta Viktorya.

— É inacreditável.

— Eu ainda custo em assimilar tudo. — confessa a arroxeada.

— E eu tô aqui pra lembrar que tudo é de verdade. — diz o albino com uma mão no ombro de Viktorya, que sorri para ele.

Em seguida, todos se aquecem e fazem alguns lançamentos, enquanto Shu e Fubuki explicam o que as duas garotas tem que fazer.

— Bom, melhor que o treino é ir direto pra ação, então, pra aquecer de verdade, que tal uma batalha em duplas? — sugere Fubuki.

— Por que em duplas? — questiona Camila confusa.

— Porque seria injusta uma batalha entre você ou Viktorya contra Fubuki, ou eu. — explica Shu.

— Bem pensado, da última vez eu nem tive tempo de me preparar e Viollet já tinha eclodido. — diz Viktorya com os braços cruzados.

— E depois você ficou nervosa e não tivemos mais tempo de batalhar. — relembra Shu e a jovem cora ao se lembrar da cena.

— Olha só quem tá vermelha agora! — fala Camila e Viktorya apenas lhe lança um olhar ameaçador.

— Pode ser Fubuki e Camila contra mim e Viktorya, o que acham? — pergunta o albino e todos concordam.

Em seguida, Fubuki auxilia Camila em como ela deve lançar e logo ela parece pegar o jeito. Shu também dá algumas dicas a sua namorada, que apenas ouve atentamente.

— E lá vamos nós. — diz Camila com um suspiro.

— Prontos? — questiona Fubuki ao ver que todos estão posicionados e com seus lançadores. — Preparar!

A contagem se inicia e todos dizem em uníssono:

— 3!

— 2!

— 1!

— Let in Rip!

Fim.

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