Ao acordar na manhã seguinte, Viktorya escovou seus dentes e em seguida tomou um banho, já que daqui a algumas poucas horas iria viajar para a Espanha juntamente com o Shu.
Ao terminar de se arrumar saiu do quarto e se dirigiu até a cozinha, onde o de Olhos Escarlate estava terminando de preparar o Café da manhã.
— Bom dia, Shu.
— Bom dia, Viktorya, dormiu bem? — pergunta levando as coisas para a mesa.
A jovem percebeu que Shu também já estava arrumado para a viagem.
— Sim, e você?
— Também.
— Quer ajuda? — pergunta a garota.
— Ah, não precisa, eu já acabei.
Depois disso se sentaram para tomar seu café da manhã em um silêncio cômodo, para logo irem para o aeroporto.
[...]
A viagem tinha sido cansativa mas Viktorya estava feliz de terem chegado ao destino. Nesse momento Shu e Viktorya estão em um carro de vidros escuros em direção ao Castelo do BC Sol.
A garota estava muito animada e isso dava-se para perceber a quilômetros. Essa animação toda causou um pouco de graça à Shu, que se lembrou de seu amigo de infância Valt.
— Você está realmente muito animada. — comenta o albino.
— Só um pouco. — responde a garota um pouco envergonhada.
— Só um pouco? — repete Shu dando uma leve risada, que fez as bochechas da mais nova esquentarem. — Quem você quer conhecer tanto? — questiona tomado de curiosidade.
— Valt, Free, Christina, Rantaro, Shasa, Cuzá, Silas, Ange, o Cervo do Free... — diz a garota contando nos dedos. — Ainda tem mais, mas não vou poder conhecer todos. — fala olhando através da janela.
— Posso saber por quê?
— É que eu tenho pouco tempo, e é muita gente...
— Desculpe-me a intromissão, mas por que pouco tempo?
— Menos de uma semana, já que minhas aulas vão começar e não vou ter tempo pra mais nada.
— Não sabia que seu colégio exigia tanto.
— É que pra eu conseguir convencer meus pais a vir fazer intercâmbio tive de entrar em um dos melhores colégios.
— É um belo sacrifício.
— Mais ou menos, mas ainda assim não me arrependo nem um pouco.
Com a afirmação da garota Shu sorri levemente.
— Você me lembra bastante um amigo.
— Quem? — questiona curiosa.
— Valt, ele é bem enérgico que nem você, e não mede esforços pra conseguir o que quer.
— O Valt é uma grande pessoa. — diz a garota.
— Você tem toda a razão.
[...]
Ao chegarem no BC Sol foram logo recebidos por Rantaro e Valt, que estava esperando ansioso para rever seu melhor amigo.
Logo que Shu saiu do carro Valt correu para cumprimenta-lo.
— Até que enfim você chegou! — diz Valt com um sorriso.
— Também é bom te ver de novo. — diz o albino com um leve sorriso.
— E aí cara, quanto tempo? Pensei até que já tinha esquecido da gente. — fala Rantaro fazendo drama.
— Sabe como é, tenho muita trabalho a fazer.
— Sim, o cara responsável nunca deixa de ser responsável, ainda mais agora. — concluí Rantaro.
— Shu, quem é ela? — questiona Valt observando a garota que está calada.
— Já arrumou uma namorada? Até que enfim, cara acho que vai chover hoje. — diz Rantaro com um sorriso acusatório nos lábios.
— Sério chefão? Eu não vejo nenhuma nuvem. — fala Valt olhando o céu.
— Xander tem razão, tem coisas que nunca mudam. — fala Rantaro com uma gotinha estilo anime. — Mas, e aí? você não me respondeu.
— Não, ela não é minha namorada. Ela é só uma amiga que veio para conhecer umas pessoas.
— Retiro o que eu disse. — fala Rantaro meio chateado.
— Como é o seu nome? — pergunta Valt à garota.
— Viktorya.
— Olha só ela sabe falar, pensei que você fosse uma versão melhorada do Shu. — diz Rantaro debochado, enquanto Shu apenas revira os olhos.
Viktorya estava séria por fora, mas por dentro estava muito emocionada.
— Você é blader? — questiona Valt animado já querendo uma batalha.
— Não.
— Ah, que pena.
— Chris está? — pergunta Shu.
— Tá sim, ela tá no escritório. — responde Valt.
— Você quer me acompanhar ou quer ficar com eles?
Quando a jovem iria responder Rantaro se intrometeu.
— Cara, resolve o que você tem pra fazer e nós vamos mostrar o BC Sol pra ela. — diz colocando uma mão no ombro da garota.
— Tudo bem pra você? — pergunta o albino.
— Sim. — responde a jovem.
Após essa conversa Shu sai, deixando Rantaro e Valt com a garota de olhos verdes.
— A partir de agora seremos seus guias turísticos my lady. Não é mesmo Valt? — pergunta Rantaro.
— Com certeza chefão! — fala Valt, que logo toma Viktorya pela mão a guiando pelo BC Sol.
[...]
— E aqui é o refeitório, onde Ange prepara nossas refeições. — fala Rantaro abrindo as portas do refeitório.
— Ela é incrivel, você tem que provar as comidas que ela faz! — fala Valt.
— Bateu até uma fominha agora. — fala Rantaro.
Ao entrarem no local Viktorya logo avista Cuzá, Carl e Shasa.
— Chegamos com uma convidada especial! — diz Rantaro com seu leque.
— Ah, quem é ela? — pergunta Cuzá curioso.
— Quem é ela? — repete a Cacatua do Cuzá.
— O nome dela é Viktorya e ela veio com o Shu. — responde Valt.
— Que Cacatua linda! — fala a garota encantada por vê-lo pessoalmente.
— Esse é o Carl, quer segura-lo? — pergunta Cuzá.
— Eu posso? — pergunta animada.
Com todo o cuidado Cuzá ensina a garota como tem que segurar Carl e Viktorya presta atenção a toda a explicação.
— Isso não é justo! — diz Valt chamando atenção.
— O que não é justo? — pergunta Shasa.
— O Cuzá fez amizade com ela primeiro que eu! — diz Valt com uma careta fofa.
Rantaro e Shasa soltam uma gargalhada de Valt.
— Por que você não pergunta pra ela? — diz Shasa.
— É mesmo, calma ai que eu já tô indo! — diz Valt.
Valt sai correndo para onde está Cuzá e Viktorya, que não estão muito longe.
— Você quer ver um truque? — pergunta Cuzá.
— Quero sim! — responde a menor.
Na hora que Valt ia chegando, Cuzá deu um mortal, ambos se chocaram e acabaram no chão.
— Vocês estão bem? — pergunta Viktorya preocupada.
Rantaro e Shasa vieram rápidamente para ver se estava tudo bem e Ange apareceu ao ouvir a algazarra.
— O que houve aqui? — pergunta Ange.
— O de sempre. — diz Shasa ao ver que estão bem.
Cuzá se levantou primeiro e ajuda Valt a se levantar.
— Foi mal cara eu não te vi chegando. — diz Cuzá se desculpando.
— Relaxa Cuzá, eu tô bem. — fala Valt.
— Vocês tem que tomar mais cuidado, podem acabar se machucando feio! — repreende Ange, que logo se surpreende ao ver a garota alí, já que não sabia que teriam visitas. — E aliás, quem é você querida?
— Ela é a Viktorya, amiga do Shu. — diz Cuzá.
— Acho que ela pode falar sozinha. — fala Shasa.
— É, foi mal. — fala Cuzá sorrindo envergonhado.
— Você deve estar com fome, já é quase hora do almoço. — diz Ange.
— Eu também estou com fome. — diz Rantaro.
— Eu tô morrendo de fome! — diz Valt.
— Eu também! — continua Cuzá.
— Eu também! Eu também! — repete Carl.
— Garotos... — comenta Shasa nada surpresa. — Você quer vir comigo? — diz se voltando à jovem garota.
— Pra onde? — pergunta Viktorya.
— Lavar as mãos pra comer. Vem! — fala Shasa levando a garota.
[...]
Todos já tinham almoçado porém Shu, Chris, Free e Silas, não apareceram para o almoço.
Enquanto isso Rantaro e Valt continuaram mostrando o lugar para a jovem, Cuzá também tinha se juntado ao grupo.
Valt estava feliz por ter conseguido a amizade da jovem e Viktorya estava muito feliz de ter a amizade com alguns de seus bladers favoritos.
A garota estava se soltando mais, pois agora se sentia a vontade com eles, até tinha ganhando um pirulito de Rantaro.
— Agora é a vez de um lugar secreto! — diz Valt fazendo suspense.
— Super Secreto! — continua Cuzá.
— Super Secreto! — imita Carl.
Viktorya já imaginava o que seria, mas não disse nada a respeito, para não estragar a alegria deles enquanto caminhavam pela floresta do Bc Sol.
— Lhes apresento a Arena Secreta do Free! — fala Rantaro.
— Uau! — diz achando incrível poder conhecer esse lugar. — É uma pena eu não ter um bey. — diz a jovem um pouco chateada.
— Eu posso te emprestar o Valtryek/Valkyrie!
— Pode? — se impressiona Viktorya.
— Eu também posso emprestar o Cognite/Chronos!
— Mas como vocês vão batalhar? — pergunta a garota.
— É mesmo... — fala Valt pensativo.
— Se revesarmos dá. Um tempo Valt será o Juiz, outra o Cuzá e outro serei eu. — fala Rantaro.
— Ótima ideia! — diz Cuzá.
— Você é demais Chefão! — fala Valt empolgado.
— Eu sei que sou o cara. — diz Rantaro se achando.
Após isso todos começaram a ensinar Viktorya como utilizar seus beys e ela estava prestando bastante atenção.
Valt era o mais empolgado ele ensinou vários truques, já que é o campeão mundial tinha muita coisa interessante pra dizer.
Depois de várias batalhas e convesa depois, e finalmente Viktorya tinha pegado mais ou menos o jeito de lançar. Agora estava utilizando o Wonder Valtryek/Winning Valkyrie para batalhar contra Rantaro. Valt estava sendo o Juiz da partida.
— Prontos? Preparar! — diz Valt.
Todos começam a contar.
— 3!
— 2!
— 1!
— LET IN RIP! — dizem Rantaro e Viktorya em uníssono.
Ambos lançam e Roktavor/Ragnaruk vai direto pegar o centro, enquanto Valtryek estava girando bem ao redor dele, mas não estava tão rápido igual quando Valt o Lança.
Depois de vários e vários ataques, a batalha se torna de resistência o que acaba dando Vitória para o Rantaro e seu Roktavor.
— Roktavor com uma Vitória por sobrevivência. Chefão vence! — anuncia Valt.
— Você quase venceu ele, só precisa treinar mais um pouco! — fala Cuzá.
— É, se você tivesse aguentado mais teria tirado um ponto do Roktavor. — diz Rantaro dando apoio.
— Então vocês estão aqui crianças. — diz uma voz engraçada.
Quando todos olham para de onde veio essa voz, veem Raul López, treinador do BC Sol.
— Oi, Raul! — comprimenta Valt.
— E aí? o que te trás por aqui? — pergunta Cuzá.
— Estava apenas observando as batalhas hahaha.
— Então você tá aí todo esse tempo? — pergunta Rantaro. — Como não percebi isso antes?
— O Senhor viu tudo? — questiona Viktorya.
— Senhor está no Céu, Hahaha... Vi o bastante, mas percebi que ela ainda não é blader.
— É, ela não tem bey. — diz Valt.
— Mas podemos fazer um! — fala Raul. — Claro, só se você quiser.
— É mesmo Viktorya, podemos fazer um Bey pra você! — diz Valt animado.
— Por que não pensamos nisso antes? — pergunta Cuzá.
— Você quer ter um bey Tory? — pergunta Rantaro.
— Eu... não sei bem. Não sou muito boa. — diz a garota um pouco confusa.
— Ninguém começou sendo o melhor Hahaha. — explica Raul.
— Sim, ele tá certo. Eu sou exemplo disso! — diz Valt.
— Com toda a certeza carinha. — continua Rantaro. — Eu também não era lá essas coisas, nem mesmo o Shu, e olhe que ele é muito bom.
— Então, você quer? — pergunta Cuzá.
— Por favor, diz que sim! — pede Valt.
— Diz que sim! Diz que sim! — repete a Cacatua.
Viktorya pensa um pouco e resolve dar uma chance, ela está em Beyblade, então porque não ter um bey?
— Quero sim! — responde a jovem.
— Então me Sigam. — fala Raul seguindo uma trilha da floresta.
[...]
Os garotos tinham seguido Raul até sua van e lá ajudaram a garota a fazer seu bey. Ela precisava de muito auxílio, já que não fazia ideia de como criar um.
Após muito tempo a garota conseguiu, com a ajuda de todos os presentes, construir um bey da geração Turbo e agora estavam esperando para ela batizar o bey tipo ataque, que foi produzido.
— Que tal, Krystal Viollet? — fala Viktorya olhando os detalhes do bey em sua mão.
— Boa escolha. — diz Raul.
— É um bom nome! — comenta Valt.
— Quel tal testarmos? — questiona Rantaro.
— Agora? — pergunta surpresa.
— Quanto antes melhor! — diz Cuzá.
— Acho que tudo bem. — concluí a garota.
Em seguida todos, menos Raul que ficou na van, foram à uma arena próxima que fica no pátio do Bc Sol. Os competidores seriam Valt e Viktorya.
— Prontos? — diz Rantaro, que estava como Arbitro. — Preparar!
Todos começam a contagem:
— 3!
— 2!
— 1!
— LET IN RIP! — dizem Valt e Viktorya juntos.
Os beys caem rapidamente, enquanto Viollet cambaleia um pouco, Valtryek vai a todo o vapor.
— Vai se concentra! — diz Valt dando apoio.
— Isso aí, vai Viktorya! — diz Cuzá a animando.
Viktorya respira fundo se concentrando em seu bey e como que por mágica ele se recupera indo para a faixa lateral, ganhando velocidade.
— Isso! — diz a garota animada.
Logo após ambos começaram a se atacar no centro, Valt estava pegando leve, já que era a primeira batalha desse tipo com a jovem.
— Vai Viollet! — fala Viktorya.
— Continua assim Valtryek!
Após vários ataques Viollet acabou perdendo, mas Viktorya não se desanimou, pois estava feliz de ter batalhado assim com Valt.
— Muito bem, agora você só tem que treinar muito para ficar bem forte! — fala Valt.
— Você arrasou! — comenta Cuzá.
— Vocês já fizeram um bey pra ela, por que isso não me surpreende? — fala uma voz arrogante.
Ao ouvirem a voz todos olham, percebendo Silas, que está escorado em um dos pilares.
— Até que enfim você resolveu aparecer. — fala Rantaro.
— Você nem almoçou com a gente hoje! — reclama Valt.
— Sabem como é, eu tava por aí treinando pra vencer um certo alguém. — diz Silas. — A belezinha aí chegou quando?
— Ela chegou hoje de manhã com o Shu. — diz Valt.
— Ah, o Kurenai também tá aqui. — diz Silas, caminhando para o BC.
— Ei Silas, você não vai batalhar com a Viktorya? — pergunta Valt.
— Ha, eu não luto com principiantes! Capiche? — diz Silas de costas sem parar de caminhar.
Aquilo afetou um pouco Viktorya, no entanto sabia que ele tinha razão, ela ainda era uma principiante.
— Ei, não liga pra ele certo? Ele é chato assim mesmo. — fala Rantaro.
— É, você tinha que ver no começo quando Valt entrou. — fala Cuzá.
— Verdade, ele era muito chato! — diz Valt.
— Corrigindo: Ainda é um mala! — fala Rantaro.
— Que tal mais uma batalha? — pergunta Cuzá.
— Acho que agora não, está na hora do jantar. — fala Rantaro.
— Verdade, Ange vai ficar uma fera se não formos. — continua Valt.
— Então vamos comer! — falar Cuzá.
— Vamos Comer! — continua a Cacatua.
[...]
Todos estavam jantando no refeitório, inclusive Shu e Silas, porém este último estava mais afastado com Rickson e outros, Viktorya estava em uma mesa junto com Valt, Rantaro, Cuzá, Shasa, Honey e Shu.
Enquanto desfrutavam seus jantares nem perceberam quando Free e Kitt entraram acompanhados de uma garota de cabelos castanhos e olhos de mesma cor.
Viktorya conseguiu ouvir uma voz feminina que lhe parecia familiar, quando Free, Kitt e a garota mencionados antes, foram buscar suas refeições.
— Vocês treinaram bastante nem vieram almoçar hoje. — comenta Ange entregando as bandejas com o jantar para os três.
— Sim, nós treinamos bastante hoje com o Free, mas foi muito puxado! — fala a garota.
— Você tem razão Mirlane o Free não pega leve. — diz Kitt.
— Já querem desistir? — pronúncia a voz calma de Free.
— De jeito nenhum! — falam Mirlane e Kitt juntos.
Mesmo tendo ouvido esse nome resolveu não olhar, pois poderia ser qualquer outra pessoa e ela poderia estar enganada de ter ouvido esse nome, já que o barulho de conversa estava grande no refeitório.
Free foi se sentar em uma mesa mais afastada, já que não gosta de ser incomodado e nem de falar muito.
Mirlane e Kitt sentaram-se juntos.
— Escuta Mirlane aquele, jantando com o Valt, não é o Shu?
— Hum, sim. — diz olhando para a mesa deles. — Conhece a garota perto do Valt?
— Não faço ideia, será que é nova? — se pergunta Kitt.
— Deve ser, não a tinha visto aqui antes.
[...]
Bạn đang đọc truyện trên: Truyen2U.Pro