Capítulo 13

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Após o jantar alguns bladers, na maior parte garotas, ficaram para ajudar Ange com a louça e a arrumação do refeitório. Os outros foram dormir, batalhar, observar as estrelas ou passear pelo BC Sol.

Viktorya quase ficou para ajudar, porém recebeu "uma colher de chá" por ser visitante, e agora estava sentada no chão da arena da floresta, sozinha, ouvindo música enquanto observa as estrelas.

Ela realmente gostava de tirar um momento a sos consigo mesma, ainda mais depois do dia agitado que teve. Por mais que não entendesse muito sobre estrelas, constelações e afins, ela gostava de observa-las.

Mas logo sua atenção foi chamada para um barulho de galhos e folhas secas quebrando. Ao virar sua cabeça para os lados conseguiu distinguir, com a luz do luar, o porte físico do Cervo, amigo de infância da dona do Bc e do blader Free De La Hoya.

Ela estava emocionada de vê-lo e tentou uma aproximação furtiva indo em direção ao animal, ao já estar bem próxima do Cervo, ele se virou e começou a ir embora por entre as árvores.

"Parece que ele não foi com a minha cara." - pensou ela.

Sendo teimosa como é, e tomada de curiosidade, resolveu seguir o Cervo. Ao andar bastante finalmente conseguiu alcança-lo e agradeceu a Deus por ele não ter corrido, senão teria sido impossível alcança-lo.

Logo que o Cervo parou de andar ele se virou para a garota, que se deteve. A jovem continuou observando-o e encarando, até que o animal ladeou a cabeça para o lado direito, Viktorya já tinha visto ele fazer isso várias vezes no anime, então resolveu imita-lo, deitando a cabeça de lado, ainda o fitando.

Em seguida ela olhou para o lugar onde estava e percebeu que à sua frente havia um lago, o mesmo no qual aparece Free na terceira temporada.

Ao voltar sua atenção para o lugar onde estava o Cervo, percebeu que ele já tinha ido embora deixando-a sozinha e perdida.

— Ótimo, agora tô perdida. — fala à si mesma em tom sarcástico.

A garota tentou se lembrar do caminho pelo qual veio, mas sua tentativa foi completamente falha. Também tentou achar alguma trilha para o Bc, porém só estava andando em circulos e voltando para o lago.

Teria sido mais fácil se fosse durante o dia, mas infelizmente era noite e ainda demoraria muito para amanhecer.

"Eu tenho que encontrar uma forma de voltar, mal cheguei aqui e já me perdi!"

— Pra quê eu fui seguir aquele Cervo? — fala nervosa e frustrada, se sentando na grama de braços cruzados, embaixo de uma árvore altaneira.

Alguns minutos depois, o que pareceram horas na cabeça da garota, ela teve uma ideia a qual considerou brilhante.

Se pôs de pé e começou a observar a árvore em que estava debaixo e comparou a altura dela com a das outras ao redor então, como não encontrou uma que fosse maior, começou a escalar a árvore.

A garota estava quase na metade da árvore quando alguém falou:

— Perdida? — pergunta uma voz calma e sonolenta no chão, escorando-se na árvore.

Viktorya ao ouvir essa voz se assustou um pouco, o que fez com que se desequilibrasse da árvore, tropeçasse em um galho e caísse.

Antes que tocasse o chão ela rapidamente fechou os olhos e se encolheu, tentando ficar em posição fetal para diminuir o impacto da queda, porém o impacto nunca aconteceu.

Ao perceber que não tinha sentido o chão, nem dor, nem nenhum arranhão, abriu os olhos imediatamente.

— Eu... não morri? — pergunta à ninguém em particular, atordoada.

— Acho que não. — diz Free. — O que você acha? — pergunta em seguida.

Um arrepio percorreu seu corpo ao ouvir a voz calma de Free próxima ao seu ouvido. Ao prestar melhor atenção, percebeu a situação em que estava.

Free tinha a segurado antes que ela chegasse a tocar o chão.

Por esse motivo, não se machucou na queda. E agora estava muito envergonhada de estar nessa posição.

— É... você poderia me por no chão? — pergunta muito corada.

Percebendo o desconforto da menor Free solta-a colocando-a de volta no chão.

— O que estava planejando? — questiona Free.

— Eu tava subindo na árvore. — fala timidamente.

— Se você não dissesse eu não teria notado. — fala sarcástico.

— Eu me perdi, e como não consegui encontrar o caminho de volta, tentei subir na árvore pra ver se localizava o Bc lá do alto. — explica ela.

— À noite? — diz o garoto com um sorriso debochado tirando sarro da menor.

— E daí? — fala Viktorya impaciente.

— Se fosse durante o dia você conseguiria, mas agora, sem chance. — diz explicando brevemente e em seguida bocejando. — Vem, me siga. — fala caminhando sem esperar a jovem.

— Pra onde? — pergunta tentando acompanhá-lo.

— Para o meu quarto. — diz Free com ironia.

— QUÊ?! — grita a garota constrangida.

— Claro que não é isso que você pensou. — diz óbvio. — Você vem ou quer continuar perdida?

Sem responder, por estar constrangida, ela apenas o segue calada.

[...]

Após andar bastante eles chegam ao Bc, a garota se vira para Free e diz:

— Obrigada por me trazer.

— Sem problemas, Alice.

— Meu nome não é Alice. — retruca a jovem.

— É claro que é.

— Não, é Viktorya!

— Mas parece.

— Por que? — questiona ela.

— Porque você está no país das maravilhas. — fala o loiro em tom sarcástico.

— Como? Por que diz isso? — pergunta Viktorya confundida.

"Será que ele sabe que eu não sou daqui?"

— Nada. Então, até qualquer dia — diz se virando de costas para a jovem. — Alice.

Antes que ela pudesse dizer algo mais o garoto já tinha ido embora.

Logo após isso ela correu para dentro do Bc, esperando que ninguém tivesse dado falta dela, felizmente não encontrou ninguém no caminho e entrou rapidamente no quarto em que ficaria essa noite.

Se deitou, olhou a hora no celular e, com vários pensamentos sobre o que aconteceu, acabou pegando no sono.

[...]

No dia seguinte a jovem se levantou cedo, olhou a hora e resolveu tomar um banho rápido. Após sair do banheiro, já vestida e de banho tomado, percebeu que alguém estava batendo na porta do quarto.

Logo que abriu a porta viu que uma garota de cabelos e olhos castanhos e que usava uma camisa branca com listras pretas, com as mangas dobradas até os cotovelos, junto com um casaco verde ajustável na cintura, também com as mangas dobradas até os cotovelos; uma calça jeans desbotada e dobrada até a panturrilha, assim como um tênis preto simples, ela também usa luvas sem dedos listradas em preto e cinza, e para completar o look, um colar de pedra da lua cor vinho junto com um redfone, um óculos de grau. Ela era um pouco mais alta que Viktorya, e estava parada em frente à ela.

Viktorya parecia surpresa em ver uma de suas amigas naquele lugar. Por outro lado a jovem de cabelos castanhos não parecia reconhecer a garota.

"Então não era imaginação minha ouvir aquela voz ontém na hora do jantar". - pensou a jovem.

— Algum problema? — pergunta a de cabelos castanhos, achando estranho Viktorya à estar encarando.

— Não, nenhum... quer dizer... Você é a Mirlane, né? — pergunta a de olhos verdes indo direto ao ponto.

— Sim, por que? — pergunta Mirlane.

— Talvez você não se lembre mas eu sou a Viktorya Castro e nós já nos conhecíamos antes. — diz sorrindo.

— Hmm... — murmura Mirlane pensativa.

A garota estava desconfiada desacreditando totalmente da informação.

— Eu sei que estou diferente agora, mas sou eu. — diz Viktorya continuando.

— Seu nome é bonito, interessante que saiba o meu também. — fala ainda sem acreditar nela.

Viktorya dá um suspiro pesado, percebendo que a morena não está muito convencida.

— Você tá estranha. Parece que não me conhece.

— Hmm, como eu sou sua amiga, quando claramente não te conheço? — pergunta a de olhos castanhos intrigada e que em seguida faz uma respiração profunda pensativa.

— Nossa mano. — fala surpresa. — Tô tão diferente assim? — pergunta a jovem triste por não estar sendo creditada.

— Como assim? Eu não te conheço. — fala Mirlane, com os braços cruzados, seriamente.

— É que, bem... — suspira pensando no que vai dizer. — Nos conhecemos pelo Wattpad e bem... eu... escrevi algumas fics sobre Beyblade, ai a gente começou a conversar e viramos amigas. Mas agora você não lembra... Será que foi efeito colateral do portal? — pergunta Viktorya a sí mesma em tom baixo.

— Hmm... E quais são as chances de você achar um portal e vir parar aqui?
— questiona a morena claramente convencida.

— Não sei as chances, mas foi o que aconteceu comigo. Eu meio que fui pros EUA e encontrei o Empire Of State Bulding, o Theodore e um portal. Ai eu apareci aqui e encontrei o Shu. — fala rapidamente com receio de que alguém mais escute. — Resumindo, foi isso.

Mirlane demora alguns minutos antes de responder, o que deixou Viktorya nervosa pela demora.

— Hmm, legal... — fala continuando em seguida. — Isso só pode significar uma coisa. — diz a morena com uma cara de quem vai aprontar.

— O que? — pergunta Viktorya em expectativa e com curiosidade.

— Nós estamos destinadas a ficarmos juntas, para mudar as coisas por aqui. — concluí Mirlane, deixando a de cabelos roxos confusa.

— Sério? Mas será que podemos alterar algo aqui? — fala pensativa.

— Depende do que é, e como vamos fazer isso...

Viktorya logo se dá conta de uma coisa e pergunta:

— Espera... então agora você acredita em mim?

Mirlane apenas dá um suspiro e continua.

— No começo foi estranho, mas senti que você estava sendo sincera. Seu jeito de falar de agora me convenceu. — diz sorrindo amigavelmente.

— Que bom! Eu já tava achando que tinha que falar com o Shu sobre você ter perdido as memórias! — fala a jovem emocionada.

— Se fosse falar com ele, duvido que soubesse algo. Quem saberia responder talvez seria o Theodore. — diz Mirlane.

— É, você tem razão. Eu tô lerda como sempre. — diz Viktorya sorrindo envergonhada.

— Agora vem cá, que eu quero um abraço. — fala Mirlane sorrindo sem mostrar os dentes.

A morena estava muito emocionada que uma de suas amigas estava com ela e que agora não estava tão sozinha.

— Cara eu tô muito feliz! Tô te conhecendo pessoalmente e ainda estamos em Beyblade! — diz Viktorya muito animada retribuindo o abraço.

Logo após, ambas se separam do abraço. Mirlane resolve fazer mais algumas perguntas:

— Como você achou o Shu? Porque eu caí em qualquer canto daqui e não achei ele...

— Eu apareci no Raging Bulls. E quem me encontrou foi ele. — fala a de olhos verdes envergonhada se lembrando da cena. — Como você encontrou o BC?

Mirlane nota que a garota está envergonhada e dá um sorriso malicioso.

— Hmm... Rolou beijo? — pergunta testando a menor. — É brincadeira! — fala rindo da cara vermelha da garota à sua frente.

— Que? Não! — fala Viktorya corada. — Eu também notei que você chegou com o Free e o Kitt... — diz em tom acusatório.

— Ah, que pena, vocês são meu ship... — diz Mirlane.

— Hã?... — balbucia Viktorya interrompendo e tenta mudar de assunto. — Mas, o que você queria? tá na hora do Café da manhã?

— Sim, a Ange me pediu pra te chamar.

— Ah. — diz Viktorya e logo pergunta: — Onde você apareceu?

— Eu caí perto do El Astro. — diz Mirlane em tom neutro.

— Ah, entendo. Mas alguém te viu? — questiona Viktorya.

— O cervo vale?

— Então... — diz a mais jovem rindo. — Ninguém sabe que você é de outra dimensão? — pergunta depois de se controlar.

— Ainda não, eu inventei uma desculpa convincente e eles acreditaram.

— Até o Free? — pergunta a de olhos verdes surpresa.

— Sim, até o Free, ele desconfiou no início, o que foi um sufoco pra mim, mas passou. — diz a morena aliviada.

— Que bom. Ah, acho melhor irmos tomar o café da manhã, afinal estou com fome e é muito arriscado continuar falando esse assunto aqui no corredor. — fala a de cabelos roxo.

Mirlane acena com a cabeça em concordância e após isso ambas foram juntas para o refeitório.

[...]

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