Capítulo 22

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Era o último dia do prazo, todos estavam muito ansiosos para o dia de hoje, pois era um dia que teria revelações e reviravoltas, era o dia que tudo se resolveria ou não.

Pensando nisso, Mirlane, que estava um pouco ansiosa para rever sua amiga e descobrir o conteúdo da carta, que Fubuki havia ido entregar à WBBA, saiu com direção ao Central Park a fim de espairecer um pouco enquanto não tinha notícias de sua amiga e Shu.

No caminho do parque, ela passou em uma cafeteria, onde comprou um cappuccino para acordar melhor da noite de sono que teve. Logo em seguida, ela seguiu caminho pelas ruas movimentadas de Nova York até o seu destino.

Ela caminhava um pouco distraída, enquanto bebia seu café e pensava nas infinitas possibilidades do que realmente poderia estar acontecendo. Do que Ryan estava planejando e seria capaz de fazer, do que aconteceria com Theodore, o que Shu e Viktorya estariam passando na outra dimensão... Estava tão imersa em pensamentos que só se deu conta de que duas pessoas, andando de skate, vinham em sua direção quando chocaram com ela e caíram ao chão do parque.

Por sorte ninguém se machucou.

— Eu falei que não era uma boa ideia, Ukyo.

— Sentimos muito, senhorita. — pede o azulado, ajudando Mirlane a se levantar.

— Sem problemas. — diz a morena enquanto se levanta, mas logo se dá conta de quem está em sua frente. — Caramba... — fala espantada enquanto encara os dois bladers a sua frente. — Ukyo e Quon?

— Sim, você nos conhece? — questiona Quon.

— Provavelmente, já que ela falou nossos nomes. — diz Ukyo, mas logo continua: — E você, quem seria?

— Mirlane, Mirlane Alves. — se apresenta a garota.

Após isso, depois de conversarem um pouco e descobrirem contatos em comum, como Shu e Valt, Mirlane descobriu que Ukyo e Quon estavam nos Estados Unidos para acompanhar Xander em uma reunião importante da WBBA com todos os bladers lendários, então eles aproveitaram para comprar alguns materiais necessários, que eram mais baratos fora do Japão.

Vendo que a morena era uma pessoa bem inteligente e interessante, apesar de ser relativamente séria, Quon resolveu pedir ajuda à jovem para comprar um presente para sua namorada e Mirlane acabou aceitando.

Após verem várias lojas chegaram em uma determinada loja de presentes, no entanto, não a adentraram logo, pois Ukyo avisara na entrada que tinha de ver algo em uma loja há algumas quadras, e provavelmente demoraria.

Vendo a situação, Quon achou melhor irem só ele e Mirlane para a de presentes e encontrar um interessante para sua namorada. Só não sabiam que estavam sendo observados.

[...]

Em Evolution as coisas estavam indo conforme o planejado. Viktorya enfim havia tido alta, e fora muito bem cuidada no hospital particular que Wakiya a levara, em dois dias ela já estava totalmente recuperada.

Como se já não bastasse, os amigos de Wakiya conseguiram convencer o loiro a levar Shu e Viktorya até os Estados Unidos, para que assim pudessem retornar para sua dimensão, já que eles também pegariam carona com o loiro para voltarem aos países onde estavam residindo devido a liga mundial.

Wakiya nem se deu o trabalho de tentar rebater, já que queria passar mais algum tempo com seu antigo rival, mesmo que não fosse o mesmo da sua dimensão.

De qualquer forma, aquela foi uma grande ajuda para eles, pois assim conseguiriam chegar a tempo do prazo, ou assim pensavam.

— Agora que estamos aqui, quero que me escute, Viktorya. — fala Shu seriamente no carro particular, que Wakiya cedera, e que agora os transporta com destino aos Raging Bulls.

— Sou toda ouvidos. — diz a jovem o fitando.

— Pelo que me lembro hoje é um dos dias que Theodore não está nos Raging Bulls, ele costuma ir cuidar dos assuntos da Cova das Serpentes na maior parte do tempo. Por isso, temos que aproveitar a oportunidade. — diz o de olhos vermelhos e recebe apenas o aceno de Viktorya em compreensão. — Mas isso não muda o fato de que temos de continuar disfarçados, da última vez só o boné e trocar de roupa não resolveu o problema, por isso pedi ao Wakiya isso. — conclui o albino mostrando a jovem uma caixa com alguns itens.

— Lentes e perucas? — questiona a de olhos verdes.

— Sim, também é bom que você use, pois como o Ryan te trouxe pra cá, existe a possibilidade de te procurar.

— Ok, ok, mas não deveríamos ter feito isso antes? Teria evitado muita coisa. — questiona a arroxeada rindo um pouco ao se lembrar de serem reconhecidos pelos amigos do albino.

— É, você tem razão, mas Theodore e eu não tivemos tempo de arrumar essas coisas para nos disfarçar. — explica o albino envergonhado.

— Entendi, de qualquer forma, eu quero a peruca castanha. — pede Viktorya.

— Certo, então fico com a preta, mas espera... — diz o albino de repente.

— O que houve? — questiona a garota.

— Fiquei curioso agora, seu cabelo é roxo mesmo, ou?... — questiona Shu, mas é interrompido por Viktorya, que responde:

— Não, não. Eu pinto, meu cabelo é castanho.

— Ah, entendi.

[...]

Eles agora estavam em frente ao prédio dos Raging Bulls.

— Lembre-se, caso perguntem, você é Valéria Santos e eu sou Saiko Miyamoto, alunos novatos do Raging Bulls. — relembra Shu, utilizando roupas novas e uma peruca preta com mechas amarelas, vermelhas e branca e uma lente azul no olho esquerdo.

(Única imagem que achei parecida com o que eu tinha em mente. Créditos a quem quer que seja o autor dessa arte.)

— Beleza. — concorda Viktorya, com sua peruca castanha que ia até os ombros.

— Não saia de perto de mim por nada. — avisa Shu antes de adentrarem o prédio.

Entrar nos Raging Bulls não foi tão complicado quanto Viktorya imaginou, até porque esse lugar recebia os mais diversos visitantes e alunos diariamente, então foi fácil se misturarem no meio deles.

O problema agora era eles conseguirem chegar até a sala onde ficava o portal, e orar para que não estivesse trancada.

[...]

— Recebemos sua carta, Theodore. — fala o líder da WBBA, assentado.

— Não é minha, você sabe de quem é. — rebate Theodore.

WBBA havia convocado uma reunião, no que parecia uma sala de julgamentos, com os maiores colaboradores da liga de Beyblade e obviamente também do portal, para assim decidirem o futuro de Theodore Glass e julgá-lo sobre o sumiço de Shu Kurenai e uma civil de outra dimensão.

— Acho impressionante a forma com a qual você manipula as pessoas, Glass. Não mudou nada. — diz uma mulher jovem, que assim como Theodore também é uma Guardiã, mas de outro portal.

— Você continua a mesma desconfiada de sempre, Tereza. — rebate Theodore.

— Deveria saber que após tudo que aprontou seria difícil alguém acreditar em você. — fala outro Guardião, mas de nome Dylan.

— Se não acreditam em mim, porque esta reunião? Não era mais fácil me sentenciar de uma vez por todas?

— Sabe muito bem como as leis funcionam, por mais que quiséssemos nos livrar de você, temos que respeitar as leis e esperar até que o prazo se cumpra. — rebate o segundo no comando da WBBA.

— E é bom que reze, Theo, pois seu prazo vai acabar em breve. — comenta Alyssa brincando com uma adaga, uma das killers/assassinas da organização, que geralmente é a classe que executa e pune os guardiões que saem da linha.

— Por que não admite logo que apagou Shu Kurenai do mapa? Seria mais bonito para você se admitisse o que fez em vez de inventar histórias sobre seu filho e prazos inexistentes. — sugere Tereza.

— Talvez até diminuísse seu sofrimento. — diz Alyssa.

— Não pense que com essas ameaças vão conseguir que me humilhe a vocês, vou aceitar o que quer que aconteça. — diz Theodore altivo e sério.

[...]

Em outro lugar, um certo loiro de nome Free estava possesso de raiva, ele não podia acreditar que Mirlane estava saindo com outro, ainda por cima loiro, enquanto todos estavam preocupados com sua amiga e Shu Kurenai.

— Ah, mas isso não vai ficar assim.

E realmente não ficou, Free esperou até que Mirlane se separasse de Quon, que parecia apressado em ir embora daquela loja, e enquanto a jovem de cabelos castanhos caminhava na calçada de volta ao parque, Free a puxou para um beco afastado pelo braço, mesmo com os protestos da mais nova.

— Free? — questiona Mirlane.

— Quem mais seria? Aquele loiro que você está saindo?

— O Quon? Não é nada disso, Free.

Sem dar oportunidade de reposta, Free puxa Mirlane pela cintura e a põe contra a parede, segurando suas mãos acima da cabeça, para que ela não fuja, e logo pergunta, próximo do ouvido da morena:

— Então estava tentando me causar ciúmes?

— Talvez eu quisesse. — provoca a morena.

— Então admite que estava num encontro com aquele loiro. — fala Free sério.

Percebendo que ele está sério, Mirlane o observa segurando o riso, por achar graça da situação, e diz:

— Free, foi só uma coincidên...

Mas Mirlane não consegue concluir sua fala, pois é interrompida por Free, que a beija ferozmente. Era um beijo diferente do primeiro, dessa vez era mais agressivo, talvez até possessivo. Free tomou completamente o controle do corpo da jovem, e a beijava de maneira selvagem, ainda contra a parede.

Mirlane estava surpresa a princípio, mas logo retribuiu o beijo da mesma forma, levando até suas mãos aos ombros do loiro, que as havia soltado, no entanto, já sentia a que isso a levaria. A uma boca toda vermelha, inchada e dolorida.

O beijo acabou em seguida, e ambos estavam ofegantes devido à falta de ar, mas assim que se recompõe, Mirlane diz:

— Como eu disse antes, foi uma coincidência.

— Acredito. — fala Free com evidente sarcasmo.

— É sério, eu tava ajudando ele a achar um presente pra namorada. — explica a de cabelos castanhos, deixando Free com cara de poker.

— Então era por isso que vocês estavam na loja de presentes?

— Sim, por mais qual motivo seria? E não teria como eu ter algo com ele, afinal gosto de você... — diz Mirlane sem pensar.

— Gosta?

— Eu... — começa Mirlane, enquanto se maldiz por se entregar assim.

— Então namora comigo. — fala Free.

— Sério?

— Nunca falei tão sério na minha vida. Acha que eu brincaria com isso? — questiona o loiro.

— Não, só não imaginei que você pediria isso.

— Pode ser. Só anda logo com essa resposta. — diz o de olhos escuros impaciente.

— Mesmo achando que isso é algum tipo de sonho muito louco, eu aceito. — diz a morena abraçando o loiro de repente, e escondendo seu rosto no ombro dele de tanta vergonha por falar seus sentimentos.

— Devemos estar no país das maravilhas então. — brinca Free com um leve sorriso, enquanto retribui o abraço e acaricia os cabelos da jovem, mas ao se lembrar do porquê estava atrás da jovem, diz: — Ah, agora lembrei.

— Do quê? — questiona Mirlane.

— Temos que ir pro ponto de encontro com os outros pra ver se o Kurenai e sua amiga vão retornar a tempo do julgamento do Theodore.

[...]

Os jovens bladers disfarçados andavam pelos corredores, evitando a todo custo alguém que pudesse atrapalhar seus planos.

Para evitar problemas, Shu achou melhor não se separarem para procurar a porta onde escondia o portal, por mais que pudesse demorar mais assim.

Para evitar suspeitas, eles caminhavam a passos normais e conversavam tranquilamente, mesmo que estivessem correndo contra o tempo para conseguirem retornar à outra dimensão.

Após alguns minutos evitando qualquer pessoa que pudesse atrapalhar sua busca, como Trad, Free e Joshua, obtiveram finalmente resultados. Eles estavam a apenas alguns passos da porta.

— Até que não foi tão difícil. — diz Viktorya aliviada.

— Sim, só espero que não esteja trancada. — fala Shu, caminhando até a porta.

Ele tentou uma, duas, até três vezes girar a maçaneta, mas não obteve resultado.

— Será que tá emperrada? — questiona Viktorya.

— Acho que está trancada mesmo. — conclui o albino em seguida.

— Óbvio que está trancada. — fala uma voz de repente, o que faz a espinha da jovem gelar e trocar olhares com Shu.

Ao se virar para a pessoa cuja falara a pouco, Viktorya e Shu notam ser nada mais, nada menos que Free De La Hoya, em uma versão mais jovem.

"Agora ferrou de vez!" - pensa Viktorya.

— Afinal, quem são vocês? Nunca os vi por aqui antes. — comenta Free com sua cabeça ladeada.

— Somos novatos. — diz Shu enquanto busca uma resposta mais conveniente.

— E estamos perdidos, estávamos procurando uma saída, já que não sabemos como voltar. — mente Viktorya, descaradamente.

— Sério? — questiona Free deixando sua cabeça reta e recebe acenos positivos dos bladers em sua frente. Em seguida, o loiro dá um sorriso e diz: — Por um momento eu quase acreditei.

Aquilo foi como uma facada no coração de ambos, eles realmente pensaram que Free teria acreditado em seus disfarces, mas o loiro era bastante perspicaz.

— Mas... — fala Viktorya em forma de indignação.

— Acho que o disfarce acaba aqui, Vih. — diz Shu.

— Se dissermos a verdade, ele não vai acreditar. — comenta Viktorya.

— Talvez acredite, não custa tentar. — fala Shu com uma mão no ombro da garota. — Somos de outra dimensão e precisamos retornar, você deve me conhecer como Shu Kurenai, provavelmente batalhou contra mim antes de sair desse time.

Enquanto o albino falava, Free apenas ouvia calado e pensava sobre o assunto.

— Entendo, de qualquer forma, não vão conseguir passar por esse portal enquanto não pegarem a chave no escritório de Theodore. — fala Free por fim.

— Então acredita? — questiona a de olhos verdes assustada.

— Sei sobre o portal, e não teria como seu amigo dar tantos detalhes se não fosse verdade. — fala o loiro apenas, para então dar as costas ao bladers e caminhar a passos lentos dali.

— Acho que ele quer que a gente o siga. — diz Shu próximo ao ouvido de Viktorya, que toma um leve susto pela proximidade.

— T-tá bom.

Na sequência, os três bladers se dirigem até a sala de Theodore, mas no caminho são avistados por Trad, que questiona quem eles são.

— São uns amigos. — diz Free simplesmente, para logo seguir seu caminho.

— Você sabe das regras, Free, não pode trazer estranhos para cá.

— Somos bladers interessados em ingressar aqui, nos perdemos então pedimos ao Free ajuda com isso. — fala Viktorya de repente.

— Então são bladers? — questiona Trad desconfiado.

— Sim! — diz a jovem, mostrando sua bey.

— Nunca havia visto esse tipo de bey antes. — fala Trad impressionado. — Tem metal?

— Não viu porque sou de outro país, e sim, têm metal. — fala a jovem com um sorriso, que convence Trad.

— Sendo assim, não vejo problema, se sintam bem vindos ao Raging Bulls e espero que se juntem ao time. — diz o moreno para logo seguir seu caminho.

— Você mente bem. — fala Free.

— Realmente o convenceu, estou impressionado. — diz Shu e Viktorya apenas sorri orgulhosa em resposta.

Após isso, eles chegam à sala de Theodore, que assim como Shu dissera antes, havia saído de viagem ao México. Eles adentraram a sala e, com a ajuda de Free, conseguiram a chave.

Logo que retornaram à porta que dá acesso ao portal, Free insere a chave e destranca a porta. Os três adentram e Free apenas encosta a porta, enquanto observa Shu configurar o portal.

Eles conversam bastante até que finalmente o albino termina seu trabalho, demorou um pouco, pois o portal dessa dimensão era um pouco diferente, e estava desatualizado das configurações que Shu era acostumado.

Demorou algumas horas até que finalmente estivesse pronto, por sorte, quase ninguém ia até aquela sala, então eles não tiveram que se preocupar.

— Sabe me dizer que horas são, Free? — pergunta a de olhos verdes.

— São 23h, todos já devem estar dormindo. — responde o loiro.

— Finalmente terminei. — diz Shu por fim. — Vamos logo, só temos mais uma hora. — fala o albino um pouco nervoso.

Em seguida, Shu e Viktorya se despedem de Free e o agradecem por ele ter os ajudado mesmo não os conhecendo, após isso, eles finalmente atravessam o portal para regressarem à dimensão de Shu e tentar salvar Theodore.

[...]

Todos os bladers lendários, membros da WBBA, os guardiões dos portais, Yanka, Ahri, filha de Theodore, e Mirlane estavam reunidos no salão para esperarem o retorno de Shu Kurenai e possivelmente o julgamento de Theodore Glass.

O prazo era até 00h00 daquela noite, e então Fubuki teria de entrar pela porta do salão trazendo seu mentor e Viktorya, para assim Theodore se provar inocente do sumiço do blader.

Todos estavam ansiosos, Ahri ainda mais, pois ela tinha ideia do ódio que a maioria dos membros ali tinha de seu pai e ela temia o que poderia acontecer com ele.

O clima era de tensão total, até que a hora chega e ouve-se batidas na porta de madeira, que pareciam mais altas devido o silêncio do local. Em seguida, Fubuki adentra a sala sozinho e Valt então pergunta:

— Onde eles estão? — o azulado não recebe resposta verbal, mas apenas um aceno em negação por parte do loiro, que parecia triste e decepcionado.

— O prazo acabou. — sentencia o líder da WBBA olhando o horário marcado no relógio, era exatamente meia-noite.

Aquilo deixou Theodore chocado e temeroso, não pelo que aconteceria com ele a seguir, mas sim pelo que poderia ter ocorrido a Shu e Viktorya na outra dimensão para não terem voltado.

— Hora do julgamento. — anuncia o segundo no comando da WBBA.

— Espera! — diz Fubuki de repente. — Shu me pediu para ler a carta caso não retornasse a tempo!

— Não há provas de que foi ele quem realmente escreveu. — rebate Tereza.

— Eu mesmo vi. — fala Fubuki.

Logo um burburinho se formou no local, alguns achavam que a carta deveria ser lida e outros diziam que Theodore poderia ter forjado.

A filha de Theodore até tentou dizer algo, mas foi silenciada por Tereza, que lhe dissera que ela iria defender o pai, então não valia a pena ouvi-la. No entanto, o próprio Glass se pronuncia:

— Independente de lerem ou não, acreditarem ou não na carta, não mudará a minha sentença. Então acabemos logo com esse julgamento.

— Primeira vez que concordo com você, Theo. — fala Alyssa cínica.

— Se me permitem, vou dar início à seção. — diz o líder da WBBA. — Theodore Glass, você está sendo acusado por todos os crimes que cometera enquanto Ashtem, a todos os males que cometera aos participantes ilegais do Projeto Requiém, a todos os beys que suas cobaias destruíram enquanto sem consciência de seus atos sob o projeto anteriormente mencionado. Também está sendo julgado ao falso testemunho, calúnia contra seu filho mais novo Ryan Hernández Glass, ao qual negligência até os dias de hoje, a não se comportar devidamente como um Guardião e manchar sua imagem, também a não seguir o juramento sobre o poder do portal, a mentira, corrupção, uso indevido de identidade e por fim, ao sumiço do blader lendário, ex-participante do Projeto Requiém, atual segundo campeão mundial e dono do Raging Bulls, Shu Kurenai, e ao sumiço de Viktorya Castro, civil da dimensão B/V/A (Beyblade versão Anime), brasileira e filha mais velha de Ademias Castro e Júlia Castro. — fala o líder da WBBA e também líder de todo o Conselho dos Guardiões, mas logo continua: — Se não houver ninguém na defesa para revogar estes crimes mencionados, e todo o Conselho de Bladers lendários e dos Guardiões estiverem de acordo com isso, declaro Theodore Glass culpado, e a única punição plausível para todos estes crimes hediondos é a morte.

Aquela sentença foi um alívio para uns, um horror para outros, mas o que ninguém podia ali era discordar dos crimes cometidos por Theodore, que apenas aceitara seu julgamento calado, ciente de tudo que fizera.

De qualquer maneira, nem todos concordavam com a sentença, porém agora nada podia ser feito, já que Shu e Viktorya não retornaram. Alguns dos bladers lendários até tentaram debater sobre ser uma pena um pouco exagerada, mas não puderam fazer nada além disso, afinal, como Theodore também era um Guardião, as leis eram diferentes para ele, assim como os castigos.

Após isso, patrulhas de buscas foram designadas para irem atrás dos dois jovens bladers desaparecidos em outra dimensão.

Por fim aconteceu a execução de Theodore, realizada às 6h da manhã do dia seguinte ao julgamento, onde Alyssa executou o mencionado a facadas, como forma de tortura lenta por todos os crimes que cometera.

Ninguém tivera coragem de assistir tal obscenidade, além é claro dos membros dos Guardiões e o líder da WBBA.

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