Capítulo 21

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Viktorya acordou cedo, como sempre fazia, se levantou da cama e pegou o celular para ver as horas, notando que ainda eram 6h30, resolveu se levantar da cama no quarto compartilhado com Shu, que ainda estava dormindo na cama de solteiro ao lado.

"Até dormindo ele é um gato." ‐ pensa a jovem de olhos verdes.

E obviamente a garota ficou o secando por alguns minutos, observando enquanto ele dormia tranquilamente, até finalmente resolver ir ao banheiro, tomar um banho rápido, pois seria um dia longo e ela não sabia se conseguiriam chegar na dimensão de Shu ainda hoje.

Após sair do banheiro, já de banho tomado e de roupa nova, percebeu que o albino ainda estava dormindo, então, como não queria acordá-lo, resolveu se deitar na cama novamente e ficar mexendo em seu celular.

E como não achou uma boa ideia sair do quarto, porque distraída do jeito que é poderia se perder do albino e dar mais trabalho a ele, coisa que ela não queria, resolveu ficar pelo quarto mesmo até que ele acordasse.

[...]

Haviam se passado algumas horas, Shu já havia acordado, tomado banho e trocado de roupa, e agora era hora de irem embora daquela pousada e sair em viagem com destino aos Estados Unidos, mas no momento só estavam caminhando pelos corredores da pousada enquanto conversavam.

— Quer tomar café da manhã agora ou só mais tarde? — questiona Shu visualizando a hora em seu celular e colocando o boné que estava em sua mão.

— Mais tarde, não tô com fome agora. — responde Viktorya, para logo seguir com o albino até a saída.

— Sendo assim, é melhor irmos até a pessoa que Theodore indicou. — menciona Shu.

— Como assim? — questiona Viktorya confusa.

— É uma pessoa que vai nos ajudar com os passaportes, afinal, não posso usar meu nome verdadeiro aqui e tenho quase certeza que o seu não veio. — explica o de olhos escarlate, que recebe apenas um aceno de cabeça em afirmação.

[...]

Enquanto isso, na dimensão de Beyblade Burst Turbo, alguns bladers e amigos de Shu e Viktorya estavam reunidos, atônitos. Afinal, ninguém, além de Fubuki e Theodore, entendia o sumiço de Shu, e Fubuki sendo o único presente que sabia o que realmente aconteceu, estava se segurando para não entregar todo o plano de seu mentor.

— Como? — questiona Valt.

— Primeiro minha prima, depois o Shu, isso não faz sentido! — diz Yanka.

— Não mesmo, ele não pode ter simplesmente evaporado. — fala Mirlane.

— Talvez ele só tenha desistido. — diz Free, escorado na parede com seus braços cruzados sobre o peito.

— O Shu não é assim! Ele não é esse tipo de pessoa. — rebate Valt.

— Então ele só pode ter ido atrás dela. — diz Rantaro.

— Faz sentido. — diz Mirlane pensativa, mas logo diz: — Com toda certeza ficar parados é a pior opção, precisamos pensar em algo decente... — diz a morena pousando a mão no queixo casualmente, enquanto todos os presentes concordam.

Alguns minutos, que parecem até horas, se passam e por fim Mirlane parece ter uma ideia, que a expressa em seguida:

— Bem, ele não é o tipo que planeja algo assim sozinho, porque alguém deve estar o ajudando a fazer isso. Se esse é o caso... Algum de nós deve ser o que sabe de tudo, e seguindo essa lógica... — diz a de olhos castanhos olhando para um certo loiro no recinto fixamente. — Te peguei, Fubuki!

Aquilo era exatamente o que o loiro de olhos vermelhos temia, mas foi o que infelizmente aconteceu. Para azar dele e do plano de Theodore, Viktorya tinha uma amiga muito esperta. E vendo a situação em que se encontrava, o loiro não viu outra opção a não ser de confessar todo o plano, não sem antes mencionar que eles não poderiam interferir em nada até que se passassem os dias, no caso, quatro, para que o albino retornasse com a jovem de cabelos roxos.

— Quer dizer que o Theodore também está metido nisso? — questiona Rantaro.

— Porque isso não me surpreende? — pergunta Free.

— Não era pra eu contar, mas já que contei, espero que vocês tenham paciência pra esperar os 4, bem, agora 3 dias restantes. — conclui Fubuki.

— Então ele foi ontem. — comenta Free e recebe um aceno de cabeça do pupilo de Shu.

— E ele não falou mais nada? — questiona Valt.

— Theodore ou Shu? — pergunta o loiro.

— Shu.

— Não, mas ele deixou uma carta caso comecem a desconfiar de Theodore ou caso a WBBA queira, bem... — explica o loiro.

— Espera, se o Theodore está envolvido, existe a possibilidade dele estar por trás de tudo. — fala Rantaro de repente.

— Sim, tem razão, afinal não seria a primeira vez que ele manipula o Shu para seu benefício próprio. — diz Free.

— Não, de jeito nenhum, vocês não estão entendendo. Não é culpa de Theodore, e sim do filho dele, Ryan Hernández Glass. — explica Fubuki.

— Concordo, Shu não se deixaria enganar tão facilmente de novo, ele aprendeu com seus erros. — defende Valt.

— Tem razão. — concorda Fubuki.

— Você disse Ryan? — questiona Valt.

— Sim, conhece? — pergunta Fubuki.

— Encontramos com ele na Espanha com a Viktorya, não é Chefão?

— Com certeza, amigo. Ele parecia realmente interessado nela. — concorda Rantaro.

— Mas por que ele faria isso? Não entendo. — pergunta Yanka.

— Talvez ele tivesse raiva de Theodore ou de Shu, imagino. — deduz Mirlane.

— Já pensou em ser detetive? — questiona Fubuki.

— Não. — responde a morena um pouco envergonhada, coisa que não passou desapercebida por Free.

— De qualquer forma, realmente ele tinha raiva de Shu e Theodore, eles me explicaram isso, por este motivo ele fez isso, pra incriminar o próprio pai e se livrar dele. Só que o Shu e Viktorya acabaram envolvidos. — diz o loiro, que continua em seguida: — De qualquer forma, se o plano A não funcionar, vocês poderão ler a carta que Shu deixou e assim tirar suas próprias conclusões, mas se funcionar, podem perguntar vocês mesmos a ele.

— Ok, entendi, então agora só nos resta esperar. — diz Yanka.

— Já esperamos esse tempo, podemos esperar mais três dias. — fala Rantaro.

— É, vamos confiar no Shu e pensar positivo. — diz Valt com um sorriso reconfortante.

[...]

— Já são 10h15, você tem que comer algo. — diz Shu, enquanto caminha com a jovem pelo aeroporto do México, em busca de lugares para esperarem seu voo.

Eles haviam conseguido passaportes com nomes falsos, graças à indicação de Theodore de um antigo amigo do México.

— Mas eu não tô com fome. — rebate a garota.

— Ainda assim, não pode ficar sem comer. Espera aqui que eu vou comprar algo pra você. — diz Shu.

— Mas... — Viktorya não conclui sua fala, pois o albino a interrompe, dizendo:

— Sem mas ou meio mas, tem que comer ou pode passar mal no voo, então me espera e não reclame. — rebate o de olhos vermelhos seriamente, enquanto se dirige em busca de algo para Viktorya comer.

"Ele pode ser bem intimidador quando quer."

Percebendo que não tinha solução, a jovem de olhos verdes resolve obedecer e se sentar em uma das poltronas de espera, que ficam enfileirados lado a lado em frente a uma enorme vidraçaria que mostra a pista de pouso com vários aviões comerciais e particulares, enquanto Shu foi atrás de algo para ela desjejuar.

A jovem ficou apenas observando os aviões decolarem e pousarem, enquanto imaginava mil e uma coisas que estaria acontecendo na sua dimensão e na de Shu, estava tão concentrada que tomou um susto ao sentir uma mão em seu ombro.

— Ai, que susto você me deu, Shu! — diz a jovem ao mover seu pescoço ao lado e encontrar o albino com uma pequena sacola na sua mão esquerda, que ele lhe entrega em seguida. — Obrigada.

— Não foi minha intenção te assustar, desculpe. — diz o albino, que curioso continua a falar enquanto toma assento ao lado da jovem: — Posso saber em quê estava pensando?

— Estava pensando em... — mas a garota não consegue concluir sua fala, pois foi interrompida por uma voz masculina, que não parecia nada feliz:

— Você é aquela menina mal-educada que esbarrou de propósito em mim ontem! — Ao notar de quem era a voz, Viktorya só teve tempo de olhar assustada para Shu, antes de ser puxada pela mão para fora de seu assento por Wakiya Murasaki.

— Calma, Wakiya. — diz Daigo ao lado do amigo loiro.

— Fica de boa, cara. — fala Rantaro tentando afastá-lo da garota arroxeada.

— O que tá acontecendo? — pergunta um Valt mais novo, completamente confuso.

— Cara, não precisa arrumar barraco no aeroporto. — diz Cuza.

— Aeroporto, aeroporto! — repete a Cacatua de Cuza.

— Me solta, garoto, eu já disse que foi um acidente, supera! — diz Viktorya ao estar cara a cara com o Wakiya.

— Eu não esqueci, você ainda me deve um pedido de desculpas, garota! — grita o de olhos azuis, atraindo olhares curiosos de algumas poucas pessoas que estavam pelo aeroporto.

— Eu não devo nada, aquilo foi um acidente, já disse!

— Claro que não foi! Anda logo, admita! — exige o loiro apertando seu agarre, que pareceu machucar a jovem.

— Larga ela! — manda o albino, puxando e soltando Viktorya do agarre do loiro, e a trazendo para perto de si.

— Você não se meta nisso! A conversa aqui é com ela! — rebate Wakiya extremamente irritado.

— Que tal a gente resolver isso numa boa? Não precisa tratar ela assim. E ela já disse que foi um acidente, o que quer que tenha acontecido. — diz Valt.

— Você é muito ingênuo mesmo, Valt. — diz Wakiya.

A de olhos verdes iria rebater para acabar com essa discussão de uma vez por todas, porém começou a se sentir mal e sua cabeça a girar, foi então que sua visão escureceu e ela acabou desmaiando, só não caiu no chão, pois Shu a segurou, só que isso lhe custou caro.

— Viktorya! — diz o albino ao segurar a jovem desacordada em seus braços.

— Shu? — questionam os garotos em uníssono ao verem melhor o rosto e cabelos do jovem Kurenai.

[...]

— Então quer dizer que vocês são de outra dimensão e você não é o Shu que procuramos? — pergunta Wakiya em pé de frente a cama de hospital em que Viktorya se encontra.

— Na realidade é ele, só que mais velho. — diz Viktorya sentada na cama hospitalar, enquanto Shu apenas assente em pé ao seu lado.

Após o desmaio, todos ficaram assustados com o que havia acontecido, por isso trouxeram a jovem às pressas ao hospital e só vieram perguntar algo quando a mesma acordou. Por mais que dúvidas não faltassem e o choque tivesse estampado em seus rostos, o grupinho resolveu entre si que era melhor esperar a garota acordar do desmaio, devido ao estado de preocupação do albino.

A jovem havia desmaiado devido ter ficado muito tempo sem se alimentar, seu organismo não aguentara tanto tempo caminhando sem nada no estômago, e isso custou todo o disfarce de Shu, que ao tentar segurá-la antes que desmaiasse, acabou deixando cair seu boné, revelando sua face.

— Faz sentido. — diz Valt de repente, terminando o clima silencioso que estava no recinto.

— Como assim? — questiona Rantaro.

— Ele é bem mais alto que você, Chefão. — conclui o azulado, arrancando risadas dos presentes na sala.

— É, acho que você tem razão, Valt. — concorda Wakiya.

— E me desculpe, Wakiya. — diz Viktorya de repente. — Não foi intencional esbarrar em você.

— O quê? — questiona o loiro.

— Não era isso que você queria? Um pedido de desculpas? Acho que se tivesse feito antes, teria evitado muita coisa. — admite a arroxeada desviando o olhar.

— Pedido aceito. — diz o loiro, fazendo todos os presentes ficarem surpresos. — E sinto muito pela forma que te tratei. Fiquei possesso e perdi o controle, afinal, ontem quando você esbarrou em mim, acabou que um dos meus relógios de bolso favoritos, que ganhei do meu pai, acabou quebrando. Era uma coisa muito importante pra mim, mas já passou.

— Que lindo, o cachinhos dourados sendo gentil. — diz Rantaro fingindo estar emocionado.

— Vê se me erra, garoto! — fala Wakiya de braços cruzados.

— De qualquer forma, o que vocês dois são um do outro e por que estão juntos? — questiona Cuza mudando de assunto.

— Tá na cara que são namorados, Cuza. — diz Rantaro. — Sempre pensei que o Shu fosse namorar primeiro que eu. — diz o loiro deixando ambos, Viktorya e Shu, envergonhados.

— N-não somos namorados, só amigos. — diz Viktorya por fim.

"Não que eu não quisesse..."

— Pelo que entendi, vocês têm que voltar logo, não é? — menciona Daigo.

— Sim, mas o médico disse que só posso ter alta daqui a dois dias. — diz Viktorya, que continua na sequência: — Sinto muito, Shu, acho que estraguei o plano de vocês. — diz a jovem em tom triste, sem ao menos conseguir olhar para o albino ao seu lado.

"Se eu tivesse comido antes, não estaríamos nessa situação."

— Não esquenta com isso, só tome mais cuidado com sua alimentação daqui em diante. — fala o albino bagunçando os cabelos da jovem, que apenas dá um leve sorriso de arrependimento. — De qualquer forma, ainda teremos mais um dia pra tentar depois que você tiver alta.

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