Capítulo 5

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Viktorya estava surpreendida com a história de Theodore. Por mais que no início ela estivesse um pouco receosa sobre ele, agora ela só sentia pena. Aquela era uma pena cruel, até para ele.

— Foi isso que aconteceu. — conclui Glass.

— Entendo. — responde Viktorya sem saber mais o que dizer.

Theodore logo se recompõe de seu semblante triste, ele sabe que fez coisas erradas, mas quer deixá-las no passado e seguir adiante. Ironicamente, esse foi o conselho dito por Shu, antes dele vir para a dimensão de Viktorya.

— Mudando de assunto. Você não tem mais perguntas? — questiona Theodore, tentando que a garota continue em seu interrogatório.

— Ah, sim, tenho. — diz se recompondo. — Bom, eu estou sem compreender uma coisa, como você sabia que eu assisti esse anime? — fala Viktorya.

— Ah, isso. — diz o homem com um pequeno sorriso. — Só posso dizer que tem haver com eu ser guardião do portal. — termina Glass.

Nessa pergunta a garota se deixa vencer, pois sabe que tem coisas que ela não deveria saber.

— Tudo bem, mas tudo que acontece no anime realmente aconteceu na sua dimensão?

— Sim. — responde Theodore.

— Mas como? Quer dizer... Hiro Morita tem algum tipo de bola de cristal? — pergunta Viktorya mais para sí do que para Theodore.

— Você quase acertou. Hiro já veio aqui, bem antes de você, ele sempre gostou do esporte por que acompanhou as primeiras gerações de Beyblade. Mas um dia, por acaso, ele acabou entrando pelo portal, nessa época estavamos na transição de guardião, que é quando um guardião vem a falecer ou se aposentar, então o cargo é passado para outra pessoa, no caso, para mim. — ele faz um uma breve pausa, mas logo continua: — Então, como intruso, ele acabou descobrindo coisas demais e foi convocada uma reunião, onde o conselho da WBBA decidiu o que faria com ele sobre esse assunto. À ele foi dado a responsabilidade de não dizer nada sobre o portal mas ele podia, se quisesse, fazer algum livro, mangá, filme ou desenho sobre isso para promover sobre a cultura do esporte e possivelmente atrair mais bladers. A WBBA viu nisso talvez, uma oportunidade de mostrar à outra dimensão o quanto esse esporte é interessante e também ajudaria no acordo de paz entre as dimensões, mas não vamos entrar em detalhes disso.

— Uau, isso é incrível! Mas espera um momento, eu sempre quis saber se os avatares dos beys são mesmo reais.

— Ah, sim. Cada blader tem seu companheiro que carrega um lendário espírito, ou como é chamado geralmente, Fera-bit/Avatar, eles se ajudam mutuamente e possuem uma ligação especial e, se quer saber, os bladers veem seus companheiros, pois você já deve ter visto, Valt Aoi conversa bastante com Valkyrie/Valtryek. — termina Theodore. — Prossiga, por favor. — insiste Glass.

— Além de você, Hiro e eu, quem mais sabe sobre o portal? — questiona a jovem com curiosidade.

— Todos os Bladers Lendários, junto com o Campeão Mundial e os membros da WBBA sabem sobre o portal. — responde Theodore Glass.

— Essa será minha última pergunta. Qualquer pessoa pode atravessar o portal? — pergunta Viktorya, pois sempre foi seu desejo conhecer seus personagens favoritos e, agora que ela obteve essa oportunidade, não pode deixar passar em branco.

Theodore observa com semblante sério a garota. Desde o inicio ele sabia que ela queria conhecer esse lugar que era sua casa, mas ele está fazendo esse pequeno suspense para deixá-la nervosa e ansiosa.

— Sim. Você quer ir lá? — questiona Theodore, já sabendo qual será a resposta.

A garota fica muito ansiosa, ela realmente queria poder conhecer todos os personagens, ou pelo menos alguns. Então, não pensa duas vezes antes de responder.

— Sim, gostaria muito. — responde Viktorya da melhor forma possível.

— Então me siga. — diz o homem.

— Mas agora? — questiona Viktorya, pois ela achou que não seria tão rápido.

— Sim, ou você prefere deixar para depois?

A garota pensa um pouco. Ela tem que falar com sua prima, pois ela deve estar preocupada, Viktorya sabe que mesmo que Yanka esteja com raiva ela não ficará assim por muito tempo.

— Acho melhor deixar para depois, por que eu tenho que resolver a briga que tive com minha prima antes. E não posso sumir assim e deixá-la preocupada. — responde Viktorya com uma leve culpa.

— Tudo bem. — responde Glass.

— Então eu já vou indo. — fala Viktorya se levantando da poltrona. — Até mais Sr. Theodore.

— Certo, mas por favor não me chame de senhor, me faz sentir velho. — diz Theodore.

— Ah, ok. — fala a garota meio surpresa.

A jovem já estava abrindo a porta quando Theodore se ofereceu para leva-la até em casa. Ela, mesmo estranhando o que Theodore disse, resolveu aceitar, pois já estava tarde e ela tinha um pouco de receio de andar sozinha a noite.

[...]

Viktorya tinha acabado de descer do carro de Theodore, quando ele se despediu e foi embora.

A garota havia achado esse dia muito esquisito, mas até que Theodore não parecia ser má pessoa, talvez ele realmente tenha mudado.

Ela adentrou o edifício, e logo após no elevador. Quando chegou em seu andar, caminhou até seu apartamento, pegou as chaves e, ao abrir a porta...

Foi recebida com um abraço, por parte de sua prima, que estava muito preocupado e arrependida de tê-la deixado ficar sozinha naquele prédio e ainda ter vindo sozinha para casa.

Pelo menos era isso que Yanka pensava.

Mas logo Viktorya teve que esclarecer tudo. E essa era a parte mais difícil, fazer sua prima acreditar que os supostos personagens de anime realmente existiam.

Yanka, à princípio, pensou que teria que levar Viktorya no Psiquiatra, mas ao ver que a garota estava séria, percebeu que ela estava falando a verdade.

Sua prima não mentiria sobre algo assim, mas mesmo assim teria que ver com seus próprios olhos.


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