Novamente a garota de cabelos roxos e olhos verdes estava no Empire of State Building. Acabara de falar com Theodore sobre sua prima também saber sobre o portal e tudo mais.
— Não vejo problemas nisso, mas espero que essa informação não venha a cair em mãos erradas. — fala Glass. — E para não correr risco, vocês terão que fazer um Juramento. — fala Theodore seriamente. — Se porventura vocês quebrarem o Juramento, terão suas memórias apagadas de tudo e qualquer coisa que envolva a outra dimensão.
— Certo. Mas qual é o juramento? — Pergunta Viktorya ansiosa.
— Repitam em seguida tudo o que eu disser.
— Ok. — responderam Viktorya e Yanka.
— Eu juro.... — Iniciou Theodore, Sendo seguidos pelas garotas. — Que sob nenhuma circunstância irei falar sobre o segredo do portal e nem sobre a dimensão interligada por ele. — concluí Glass.
Estranhando pelo juramento ser tão curto, Viktorya pergunta:
— Ué, o juramento é só isso?
— Não. Ainda falta a parte que vocês tem que girar três vezes em volta de sí mesmas e em seguida queimar uma nota de 100 Dólares. — continua Theodore.
— Fazer as três voltas até vá lá, mas por que motivo eu vou queimar uma nota de 100 Dólares?! — questiona Yanka.
— São as regras. — diz Theodore dando de ombros.
As jovens suspiram pesado e fazem as três voltas. Em seguida, Yanka pega duas notas de 100 - Uma pra cada - e um isqueiro, queimando as notas em seguida com uma tremenda dor no coração.
Por dentro Theodore estava tentando manter sua pose séria, afinal, nada disso era necessário, mas ele tinha que aproveitar a oportunidade de pregar uma peça nas duas. Apesar de que, ele sentiu que pegou pesado em relação à queimar dinheiro.
— Pronto. Só espero que eu não me arrependa depois. — fala Viktorya.
— Depois? Eu já tô me arrependendo agora! — diz Yanka.
[...]
— Então você não quer mesmo ir agora? — Pergunta Viktorya à sua prima.
— Nah, primeiro eu vou visitar uns lugares por aqui mesmo. Talvez eu vá lá quando você voltar. — reponde Yanka.
— Tudo bem então. Mas ainda acho que você quer que eu vá primeiro porque tá com medo de atravessar o portal. — diz a de olhos verdes.
— Claro que não. E aliás, alguém tem que dar cobertura caso nosso pais liguem. Imagina se eles ligam e ninguém atende.
— É, você tem razão. — concluí a mais nova.
[...]
Era noite quando Viktorya estava no Empire of State Building se preparando para atravessar o portal.
O nervosismo estava quase lhe matando por dentro, pois finalmente ela iria conhecer seus "personagens" favoritos pessoalmente.
E Theodore não poderia deixar de tirar sarro do nervosismo da garota.
— Você está tão nervosa que acho que é capaz de desmaiar ao ver o Kurenai na sua frente. — comenta Glass apertando algumas inscrições no portal.
A jovem fica um pouco constrangida pelo comentário, ela não sabia que ele tinha percebido que ela estava nervosa.
— Imagina se ele chamasse você pra um encontro, aposto que você seria a primeira garota a parar no Hospital por estar nervosa por gostar de alguém. — continua Glass deixado a garota cada vez mais parecida com os tomates.
— Como você sabe? — pergunta Viktorya se recompondo da vergonha.
— O quê? — diz Theodore esperando uma explicação. Se bem que ele já sabe, mas ele quer deixa-la mais envergonhada.
— Que... bom... é. Deixa pra lá. — responde a garota não querendo continuar o assunto.
— Que você gosta do Kurenai? — questiona Glass. — Pra falar a verdade isso está estampado em sua face. — fala com um sorriso ladino.
"Merda! como ele percebeu isso?" - pensa a garota, que agora queria um buraco para se esconder.
— Tá tão na cara assim? — pergunta a garota dando um leve suspiro.
— Bastante. Mas acho que só percebi por que aprendi a ler minha filha.
A afirmação pegou Viktorya de surpresa.
— Você tem uma filha?
— Sim. O nome dela é Ahri.
— Ela veio pra cá também? — questiona curiosa.
— Não, ficou na outra dimensão. Ela trabalha como sócia do Kurenai no Raging Bulls, mas não se preocupe, ela não está interessada nele. — responde o mais velho.
— Como se eu estivesse preocupada com isso. — fala a garota com sarcásmo.
— E não estava? Hum interessante.
— Theodore... — fala Viktorya.
— Sim.
— Por que está sendo assim? — pergunta a mais nova.
— Assim como? — questiona Glass intrigado.
— Legal. Não pensei que isso fosse possível.
— Você deveria saber que eu não sou um bicho de sete cabeças todo tempo. — responde Glass. (Só boa parte do tempo.)
— Por favor, não me entenda mal!
— Tudo bem... Infelizmente tudo o que fiz foi em busca de poder, isso corrompe exponencialmente as pessoas. E eu não fiquei de fora disso. — fala Theodore com semblante triste. — Mas mudando de assunto. O portal já está pronto, se quiser já podemos lhe transportar.
— Certo. — fala a garota concordando.
A garota resolveu não tocar mais no assunto, era uma ferida que ainda não tinha curado e ela não queria causar mais tristeza fazendo-o relembrar de coisas ruins que tinha cometido no passado.
Quando Viktorya chegou em frente ao portal pode ver uma luz reluzindo dele. Estava brilhando por toda a sala.
— Já pode atravessar.
Ao ouvir essa frase de Theodore ela se deteve com pensamentos de receio agora que a ficha veio realmente a cair, ela iria de verdade conhece-los. Mas e se eles não fossem aquelas pessoas legais que mostrava no anime?
E se eles não fossem legais com ela? E se aquela mágica do Beyblade fosse tudo estratégia de produção do anime?
E se...
Era esse "E se" que a estava incomodando.
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