Capítulo 11

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O dia da inauguração havia finalmente chegado, era um dia muito especial para Camila, ela estava muito animada para ter seu próprio negócio.

Viktorya estava presente para apoiar sua melhor amiga naquele dia especial. Ela usava um vestido midi verde claro de mangas levemente bufantes, com gola quadrada e uma fenda que ia da panturrilha até acima do joelho.

Enquanto a morena usava um vestido midi texturizado azul escuro, com decote quadrado e alças finais e ajustáveis nos ombros.

No dia anterior Viktorya e Camila tiveram um dia de beleza em um dos melhores salões de Manhattan, presenteado por Shu. Viktorya retocou a cor roxa de seu cabelo e por sua vez Camila fez algumas mechas azuis no seu.

O local estava muito bem decorado com flores dos mais diversos tipos, desde as comuns até as mais exóticas, dentro e fora do estabelecimento. Um buffet ao ar livre havia sido montado na calçada enfrente à floricultura, apresentando os mais diversos aperitivos, tinham salgados e docinhos decorados com flores entre eles.

Por mais que fosse apenas o início de um negócio, havia bastante gente para prestigiar o local. A arroxeada tinha feito questão de convidar boa parte dos seus amigos e amigos do albino para valorizar esse novo início na carreira de Camila. Por mais que agora fosse sócia da morena, ela não queria tirar o mérito dela, por isso só comentou com seu namorado e sua amiga que ajudaria no investimento.

Cuza e sua cacatua, Rantaro, Valt, Daigo, Ken e até Wakiya tinham vindo à pedido dela e do albino, eles usavam roupas casuais, confortáveis e estavam conversando entre si enquanto bebiam champanhe, suco, refrigerante e se deliciavam com os petiscos.

Yanka e Mirlane também estavam lá, a de cabelos negros usava uma camisa listrada de manga curta e um short de alfaiataria preto com um cinto de mesma cor.

Mirlane, por outro lado, usava um vestido branco com delalhes em bege, mangas três quartos e um decote em V.

Free, namorado dela, não compareceu devido ter de resolver algumas questões no BC Sol, mas ele também houvera sido convidado, por isso Mirlane fez questão de tirar várias fotos para mostrar à ele depois.

Fubuki estava conversando com Camila, após a reconciliação eles tinham se tornado bem mais próximos, eles estavam recebendo os convidados e demais pessoas enquanto isso.

Por fim, chegou o momento do brinde, onde todos se juntaram ao redor de Camila. Viktorya e Fubuki fizeram alguns breves discursos em homenagem à conquista de garota, por serem os mais próximos dela, enquanto os outros a parabenizaram e brindaram em conjunto.

Na sequência, foi a vez de Camila cortar a faixa de cetim com laço vermelho na porta de sua fundação, concluindo assim a inauguração oficial de seu ponto comercial, dando agora acesso à dentro da floricultura. Ela havia ficado um pouco nervosa ao fazer isso, mas quase ninguém percebeu.

Todos estavam muito curiosos com o recinto, e ao adentrarem notaram que era muito bem organizado e bonito, decorado com as mais diversas flores, como toda floricultura deveria ser. Alguns tiravam fotos do local, enquanto outros apenas apreciavam.

— Acho que vou comprar as flores da minha futura namorada aqui, parecem de qualidade. — comenta Wakiya ao entrar na loja, observando e analisando o local.

— E quem é a vítima, cachinhos dourados? Quero dar minhas condolências à ela. — questiona Rantaro provocativo ao seu lado.

— Sua sorte que hoje estou de bom humor, mas me aguarde seu inimputável! — ameaça Wakiya.

— Sorte a sua que eu não sei o que isso significa. — rebate Rantaro de braço cruzados. — Mas essa aqui é uma gracinha. — comenta ao notar um conjunto de flores brancas que pareciam corações. — Orquídea Brassavola Nodosa... Que nome mais esquisito!

— Claro que é esquisito pra um sem cultura que nem você. — ironiza Wakiya.

— Falou o botânico. — fala Rantaro em tom sarcástico.

— Eles nunca mudam. — suspira Daigo negando com a cabeça.

— Não mesmo. — comenta Ken com sua marionete Besu. — Eles não seriam nossos idiotas se mudassem. — ironiza Keru.

— O que é inimputável, Shu? — questiona Valt cochichando para seu amigo e Viktorya, que estava do lado, apenas sorria.

— Bom... É uma pessoa com capacidades mentais reduzidas, mas não vá dizer isso pro Rantaro. — explica e pede Shu, sabendo que isso poderia causar uma confusão maior.

— Não vou, prometo. — fala Valt rindo também.

— Nunca tinha ouvido falar nessa palavra antes, e olhe que já terminei a faculdade. — comenta Yanka se aproximando com uma taça de champanhe.

— Eu vi em um filme uma vez. — diz Viktorya se lembrando do mencionado filme.

— Quer, Vih? — oferece Yanka a sua bebida, mas sua prima nega com a cabeça.

— Nã, álcool tem um gosto muito ruim.

— Ótimo, mais pra mim! — agradece a mais velha sorrindo.

— Parece uma viciada em álcool falando assim. — ironiza a de olhos verdes.

A jovem arroxeada não conseguia deixar de se sentir estranhamente feliz em meio àquelas pessoas, era uma sensação que estava estranha na sua cabeça há algum tempo desde que aqueles pesadelos começaram. Ela podia enxergar um pouco distante, enquanto Camila conversava com os convidados e parecia fazer novos amigos, já que agora estava em uma conversa com Mirlane, Cuza e Fubuki, falando sobre algumas espécies de flores exóticas.

— E essa é a minha favorita. — comenta Camila ao passarem por um buquê de flores azuis pequenas, mas volumosas.

— Qual o nome? — questiona Cuza.

— Hortênsias. — responde Camila.

— São bem únicas, parecem asas de borboleta. — diz Mirlane.

— Hortênsias, Hortênsias! — repete Carl no ombro de Cuza.

— Acho que ele gostou dessa palavra. — comenta Camila com um breve sorriso, encantada com a ave.

Enquanto isso, Shu puxou Viktorya para caminharem um pouco pela loja. A de olhos verdes observava atentamente todas as flores, admirada com seu trabalho e o de Camila.

— Fizeram um excelente trabalho, estou orgulhoso de você. — afirma o albino com um sorriso atencioso.

— Obrigada, foi tudo graças a Camila. Ela tem muito bom gosto. — agradece a jovem, sorrindo envergonhada pelo elogio.

—...

Quando o de olhos escarlate iria dizer mais alguma coisa, foi interrompido por um barulho estridente de vidro quebrando, e Viktorya não pôde deixar de notar um certo cabelo ruivo se aproximando dali, aquilo lhe deixou com os nervos a flor da pele.

— E-essa garota! — inicia a ruiva, caminhando lentamente e quase gritando para chamar atenção.

— Quem é ela? — pergunta Yanka à Valt, Daigo e Ken.

— Não faço ideia. — fala Daigo tentando enxergar o rosto da garota, que estava com a maquiagem borrada e alguns fios vermelhos grudados na testa.

— Nunca nem vi. — diz Keru. — Parece bêbada. — diz Besu.

Todos se assustaram com os barulhos vindos de fora da loja e logo a ruiva ganhou a atenção que almejava.

— Ela... Matou... Ele! — diz a intrusa com voz arrastada.

— Quem fez o quê? — pergunta Rantaro confuso.

— Essa daí tá é bêbada. — afirma Yanka.

— Tem cara de pedinte. — comenta Wakiya. — Quem convidou?

— Ouviram? Foi culpa dela! — diz apontando para Viktorya.

No mesmo instante, Camila, Fubuki, Shu e Viktorya reconheceram a garota, era a mesma que o albino havia expulsado do Raging Bulls. O resto apenas observava, tentando entender o que estava acontecendo, mas seguiram com o olhar quando a garota apontou para Viktorya, ao lado do seu namorado.

— O que ela faz aqui? — questiona Shu em tom sério e de modo defensivo.

— Tá vindo atrás de confusão de novo, pensei que você tinha dado um jeito nela, mestre. — afirma Fubuki.

— Pensei que tinha, mas ela não toma jeito. — diz o albino suspirando.

— Ela não é bem vinda aqui. — declara Camila.

— Essa é aquela maluca que queria deixar minha amiga careca? — pergunta Mirlane juntando os fatos.

— Infelizmente. — diz Viktorya abatida por se lembrar do ocorrido e também por compreender o que ela estava insinuando, mas cerra seus dentes, irritada, ameaçando: — Vai embora, megera. Ou quer que eu chame a polícia?

— Ah, mas se eu pego essa descarada. — vocifera Yanka.

No mesmo instante, a ruiva joga um dos vidros vazios que carregava na outra mão em direção à dentro da floricultura, que se quebra em pedacinhos dentro da loja.

— Tá ficando maluca? — questiona Wakiya, se afastando para os cacos não pegarem nele e nem o resto de bebida que tinha dentro da garrafa respingar em sua roupa. — Quer saber, se ninguém vai eu mesmo chamo a polícia. — diz o loiro pegando seu telefone.

— A minha loja... Espero que não quebre nada. — murmura Camila nervosa e irritada.

— Não estou, mas sua amiguinha... — fala sorrindo. — É uma assassina, não é, Viktorya?

— Do que ela tá falando? — pergunta Cuza.

— Assassina! Assassina! — repete Carl voando dentro da loja.

— Você matou Theodore... E encobriu de todos, mas duvido que alguém vai ficar a seu favor agora. — diz com um sorriso triunfante, mas que parece macabro pela sua aparência acabada.

A sala fica em silêncio por alguns minutos com a informação, mas logo explode em risadas, com exceção de Shu, Fubuki, Yanka, Camila e Mirlane.

— Sinto muito, mas você está muito desatualizada. — menciona Rantaro parando sua crise de riso.

— Exatamente, nada dessas informações é verdade. — diz Keru. — Foi tudo um mal entendido. — comenta Besu.

— Quem incentivou essa tragédia foi o próprio filho dele, Ryan. — relembra Valt.

— Pois é, nossa amiga não é uma assassina! — defende Cuza.

— Aliás, não era nem pra você saber dessa história. — reitera Mirlane, que adquire um sorriso sarcástico. — Não é, filhinha de papai?

— É mesmo, como ela teve acesso à essa informação? — questiona Valt pensativo e todos olham para Wakiya.

— Nem me olhem assim, não tenho nada a ver com isso. — alega o loiro de olhos azuis.

— Acho que tenho uma ideia. — anuncia Fubuki de repente.

— Também. — inicia Shu. — Ela era membro do Raging Bulls, devido um dos sócios ser pai dela, ele deve ter dado acesso.

— Como é? Esse tipo de informação não pode sair assim! — reclama Wakiya. — Depois quero que me passe as informações desse homem pra ter uma conversinha com ele. A WBBA não vai gostar nada disso.

— Pode deixar. — concorda Shu.

— Ah, isso já tá ficando cansativo. — fala Yanka bocejando. — Quanto tempo vai demorar pra polícia levar essa fulana ai, hein?

— Nunca, ela é uma assassina, deveria estar presa! — rebate a ruiva, se aproximando com os pés descalços e pisando em alguns cacos de vidro.

— Está tão bêbada que nem sente dor. — comenta Viktorya segurando a mão de seu namorado, agoniada pelos cacos de vidro entrando na carne da garota.

— Alguns minutos, não tem porquê dar atenção à um ser desses. — responde Wakiya dando de ombros. — É perca de tempo.

— Se quiserem, eu dou uma lição nela. — sugere Yanka.

— Não precisa, a Vih já arrebentou ela uma vez, isso ai é só inveja por ser ruim até brigando. — comenta Camila rindo.

— Sério? Minha prima saindo no soco com alguém é novidade pra mim. — fala a de cabelos negros rindo.

— Verdade, Shu e eu tivemos de segurar as duas, pra Viktorya não bater mais nela. — relembra Fubuki.

Apos isso, alguns dos garotos a conduziram e seguraram do lado de fora da loja, o que não foi difícil devido ela estar muito bêbada, até que a polícia chegasse. Infelizmente aquela noite tinha sido estragada pela presença da ruiva, então quase ninguém estava com bons ânimos no momento.

O jovem homem de olhos escarlate se aproximou da ruiva com Fubuki, deixando Viktorya dentro da floricultura com Mirlane, Camila e Yanka. A ruiva parecia parecia se animar enquanto ele chegava perto dela.

— Veio me ajudar? Eu sabia que você sentia algo por mim. — se gaba a menina sendo segurada por Rantaro e Cuza.

— Ela não sabe que o Shu gosta da Viktorya? — questiona Cuza.

— É uma iludida e está pura a álcool. — diz Rantaro negando e desviando o rosto.

— Seu pai tinha feito um acordo comigo. — inicia o albino com semblante sério. — Como não cumpriu sua parte do acordo, vou cobrar com juros o prejuízo que causou. — se interpõe o albino com olhar intimidador.

— Podemos acrescentar os danos à Floricultura da Camila também, dessa ela não vai escapar. Por mais que não tenha quebrado nada, cabe uma indenização. — comenta Fubuki de mesmo modo.

Vendo que não tinha mais o que ser feito, a garota começou a deixar fluir algumas poucas lágrimas, como forma de amenizar a raiva das pessoas à sua frente e tentar comovê-las, mas ninguém se importou. Ela estava visivelmente frustrada por seu showzinho não ter dado resultados.

Na sequência, a polícia chegou e a levou, no entanto, como era filha de um acionista muito rico, provavelmente não ficaria na delegacia, mas isso não incubia mais ninguém ali no momento.

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