Capítulo 10

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Assim que atendeu o telefone e o pôs no ouvido, a arroxeada pôde distinguir a voz doce e animada de sua amiga Mirlane do outro lado da linha.

— Vih, que saudade, faz um tempão que não nos vemos. Como você está?

A arroxeada sorri ao ouví-la e responde:

— Sim, também estou com saudade. Estou bem, na medida do possível.

Notando o tom mais contido de sua amiga, Mirlane fica desconfiada e continua:

— Tá tudo bem mesmo? Precisa de alguma coisa? Como está o Shu? — questiona tentando que a de olhos verdes desabafe com ela.

— Sim, estamos bem. Shu está ocupado no escritório agora, mas não precisa se preocupar. — tenta desconversar a jovem.

— Tem certeza? Você pode contar comigo para falar sobre qualquer coisa, sabe? — insiste Mirlane.

Viktorya suspira, sabendo como sua amiga é perspicaz e resolve abrir o jogo.

— Eu sei... Mas não é algo que eu gostaria de conversar pelo telefone...

— Ótimo, eu tava querendo fazer uma visitinha à você mesmo. Me espera no portal. — fala a morena desligando a ligação.

Viktorya ficou surpresa por um momento, mas logo deu um pequeno sorriso. Ela guardou seu telefone no bolso da calça, desceu as escadas e se apressou pelos corredores até o elevador, em direção ao portal do Bulls.

Não demorou muito para que a arroxeada chegasse em frente ao recinto onde ficava o portal e, assim que abriu a porta de madeira maciça, pôde ver a luz brilhante e reluzente do artefato mágico aparecer e desaparecer na sequência, deixando pra trás uma jovem e alta garota de cabelos castanhos escuros, franja e óculos de grau.

A morena mais velha vestia uma roupa que normalmente usava para o trabalho, que consistia em uma blusa branca de botão, com as mangas arregaçadas, um cardigan preto por cima e uma calça de alfaiataria bege com um tênis preto.

— Oieh, Mirlane, você veio mesmo. — comenta Viktorya sorrindo em pé, escorada no marco da porta.

— Sim, eu não falo promessas que não posso cumprir. — diz se aproximando da jovem arroxeada, dando-lhe um abraço, a qual ela retribui quase instantaneamente.

— Eu sei. — responde a garota rindo do jeito sério de sua amiga.

Apesar de Viktorya não ser tão fã de abraços, quando ela passa muito tempo sem ver um amigo ela acaba abrindo essas exceções. Shu é outra grande exceção.

— E você é minha amiga, pode contar comigo sempre. — conclui Mirlane ao se separarem.

Após isso, elas saem do recinto, caminhando pelos corredores até o elevador, onde acabaram encontrando um certo albino de olhos vermelhos com semblante sério e até um pouco surpreso.

— Por um momento pensei que fosse alucinação aquela luz vinda daqui. — comenta em tom calmo com a mão no bolso da calça.

Ele havia ido à sala de treino buscar Viktorya para voltarem para seu apartamento, mas quando estava na porta notou pela grande janela de vidro da fachada daquele andar uma luz que ele conhecia bem, advindo dos andares de cima.

— A Mirlane disse que viria, então eu vim buscá-la. — comenta Viktorya ainda com um sorriso animado brincando nos lábios e Shu apenas assente, sorrindo de volta.

— Boa noite, Mirlane. Seja bem-vinda. — cumprimenta Shu na sequência e Mirlane retribui com um aceno e um leve sorriso.

— Já foram de novo pra dentro do armário ou nada mais assustou vocês pra ficarem juntinhos de novo? — provoca Mirlane, com o mesmo sorriso, deixando ambos envergonhados.

— Meu Deus. — fala Viktorya rindo, mas sentindo suas bochechas quentes.

No entanto, a vergonha do albino passa rapidamente e ele rebate a provocação dessa vez.

— E você ainda procura o quadro de energia do BC Sol como desculpa pra se encontrar com o Free na floresta?

Aquela resposta deixou até a arroxeada surpresa, afinal Shu não costumava responder as provocações, mas não pôde deixar de rir do rosto corado de sua amiga agora.

— Oh, então você é bom com contatos mesmo. — presume a morena se recompondo, enquanto prossegue: — Foi o próprio Free que te contou, Shu? Porque eu agora não me lembro se contei à ele o quão dorminhoco você ficou por estar abraçado nela naquele dia... — fala pensativa.

Nesse exato momento, Viktorya sentiu o verdadeiro terror. Quem a visse agora lhe confundiria com um tomate maduro.

— Acho que sua provocação atingiu a pessoa errada. — diz Shu com um sorrisinho vitorioso, negando enquanto se aproxima de Viktorya, completamente vermelha, e acaricia seus ombros.

Ambos mais velhos riram da arroxeada, que os acompanhou após alguns segundos e começou a rir também.

— Só arranjo engraçadinhos pra minha vida. — fala de forma dramática.

— Hum, me parece que já tiveram sua primeira vez, né? Você não parece tão incomodado, Shu. — deduz Mirlane com um sorriso malicioso, que deixa o albino sem jeito e com as bochechas rosadas.

— Suponho que você com o Free também. Ele parece mais manso que de costume. — provoca Viktorya dessa vez e Mirlane logo muda seu semblante brincalhão pra um em que está visivelmente incomodada. — Não brinca que eu acertei! — diz a arroxeada surpresa, mas rindo.

— Triste, não? Mas agora preciso roubar ela um instantinho Shu, vamos caminhar um pouco pra pôr o papo em dia e depois eu te devolvo ela. — se apressa a morena, puxando sua amiga pelo braço.

Na sequência, ambas entraram no elevador e em seguida saíram do prédio, conversando sobre coisas aleatórias, mas quando finalmente estavam um pouco distante do Bulls, Mirlane menciona o real motivo de ter vindo.

— Vih, agora você pode abrir o jogo do que falamos por telefone. O que tá acontecendo?

A tensão de antes retornou ao corpo da jovem, que suspirou e disse:

— Eu tenho tido... Pesadelos ultimamente. Muitos.

Escutando essa frase e vendo o quão isso é sério, a morena não pensou duas vezes em abraçar a jovem arroxeada, fazendo carinho na sua cabeça. Após isso, Mirlane puxa a garota pelo braço até um local com máquinas de venda 24h, pegando dois potinhos de sorvete enquanto se sentam em um banco da praça ali próximo, a fim de ficarem mais confortáveis para conversarem.

— Pode começar a contar quando quiser e não precisa ter pressa, eu sou uma boa ouvinte. — fala Mirlane sentada ao lado de Viktorya.

Notando que essa era sua deixa, e se sentindo mais confortável e até um pouco ansiosa pra falar, ela faz uma profunda inspiração e depois expira o ar sobresalente de seus pulmões, tomando coragem para compartilhar sua situação.

— Bem... Eu queria um conselho sobre o que fazer, e também não quero envolver a Camila, que tá muito ocupada com a floricultura, não quero estragar a animação dela com meus problemas. E muito menos com o Shu, ele já está preocupado comigo o suficiente e ainda tem um time pra gerenciar. — pede a jovem, que apenas vê Mirlane concordar com a cabeça. — Eu tenho tido sonhos estranhos, e provavelmente isso tem a ver com a culpa que sinto desde aquele incidente com o portal e o Theodore, afinal, todos os pesadelos sempre envolvem algo sobrenatural, como vozes estranhas ou estar no cemitério que ele foi enterrado... Em um deles parecia que ele queria me... Enforcar... — diz Viktorya hiperventilando sem perceber, mas logo se acalma para continuar, porém seus olhos estão lacrimejando devido as lembranças dos sonhos ruins. — É... Basicamente isso... Eu não sei o que fazer, só me sinto uma inútil... — diz sentindo sua garganta ardendo. — Sei que isso faz mal, então estou tentando focar no Beyblade pra manter a mente ocupada e não pensar tanto nisso.

A morena suspira fundo, absorvendo as palavras enquanto olha para seu potinho de sorvete em seu colo, pensando. Após alguns minutos, ela volta seu olhar para sua amiga e tenta resumir o que quer dizer.

— Vih, não se engane achando que fugir usando o blading vai ser a solução pro seu problema. — inicia dando uma pausa, buscando a forma certa de falar, mas logo continua. — Ele era um líder ardiloso, mas mesmo assim era um humano. Theodore ainda tentou ser um bom pai para os seus filhos após tudo que aprontou. Eu não gosto de colocar minhas palavras como se fosse as de quem já se foi... Mas tenho a sensação que se ele pudesse dizer algo sobre seus sentimentos, ele mandaria você não se culpar. Sabe o por quê? — a jovem faz outra pausa antes de continuar. — Ele sabia que nada garantiria a inocência dele, se não pudessem fazer maldade naquele dia, fariam isso no seguinte ou em outras duas semanas. Poderiam até usar outras pessoas para conseguirem matá-lo. A culpa não é de ninguém se não deles, que queriam isso independentemente. As coisas que você vê nos pesadelos é a culpa que você acha que tem. Então deixe as coisas fluírem, o luto não deve parar seus sonhos, busque as memórias boas daquele senhor vidro irritante, ele pediria isso à você. — conclui ainda fitando a arroxeada.

Viktorya sorri com o final do conselho, enxugando algumas lágrimas teimosas que ousavam descer por suas bochechas, mas absorve as palavras de sua amiga. Ela tentaria seguir o conselho, porém sabia que não seria nada fácil.

Shu havia conversado com ela sobre isso algumas vezes, mas ele tomava todo o cuidado para medir suas palavras e sempre pedia para que ela considerasse conversar melhor com um psicólogo, porém ela não apreciava a ideia.

[...]

O loiro de olhos vermelhos não havia comparecido ao Raging Bulls hoje, pois se sentia culpado e frustrado por tudo que a melhor amiga da garota pela qual ele nutria sentimentos tinha lhe dito. Por mais que Viktorya tivesse mascarado boa parte de suas palavras por causa de seu namorado, elas surtiram o mesmo efeito caso ela tivesse dito os xingamentos que queria. E não eram poucos.

"Você pisou na bola, Fubuki..." - essas palavras se repetiam em sua mente durante todo o dia.

Vez por outra ele olhava a tela do celular, na esperança de que a morena de olhos castanhos lhe desse algum sinal de vida, mas ela parecia o ignorar, nem sequer havia aberto a mensagem. E ele entendia que merecia.

Fubuki não guardava rancor de Viktorya, pois a jovem fazia de tudo para tentar juntar os dois desde que foram apresentados na dimensão dela. Entretanto, Camila nunca dava sinais exatos de que gostava dele, e isso o deixava confuso.

Por outro lado, Ivy Miller vivia jogando indiretas para que o loiro a acompanhasse para conhecer a cidade, mas ele sempre dizia que não. Até o fatídico dia que Camila e ele treinaram juntos, e a de cabelos negros fez aquela pergunta.

"Vocês dois tem algo?"

A resposta de Camila lhe pegou desprevenido e não saia de sua cabeça. Ele sabia que demoraria até que a jovem começasse a sentir o mesmo que ele, ele seria paciente, mas aquilo ficou martelando a noite toda. Ele havia se esforçado tanto para conversar com ela, descobrir seus hobbys, mas ouvir da boca dela, como se não fosse nada, que eles eram apenas amigos. Foi a gota d'água.

Ele ficou tão frustrado e sem esperanças que acabou aceitando o pedido de Ivy na manhã seguinte no Bulls, para tentar esquecer aqueles sentimentos conturbados. Mas não foi uma boa ideia ter saído para ajudar Ivy, e o loiro não imaginava que tudo isso aconteceria.

Ele não era ingênuo, sabia que a nova integrante gostava dele, mas devido a resposta de Camila, aceitou sair com ela no mesmo dia em que marcou de treinar com a morena. No entanto, ele ainda planejava ir. Não foi intencional deixá-la esperando.

Apesar disso, a de cabelos negros e olhos verdes escuros, após andarem por vários pontos turísticos da cidade de Manhattan, quis ver o Brookfield Place - um dos melhores Shoppings de Manhattan - que não ficava nem um pouco perto do Central Park. Fubuki tentou negar, alegando que estava ficando tarde e tinha um compromisso mais tarde, mas a jovem o convenceu, dizendo que conseguiriam voltar a tempo.

Infelizmente, não foi o que aconteceu. No retorno, que já era por volta das 15h40, o metrô teve de ser interditado para reparos, e o que deveria ser uma viagem de quarenta minutos se prolongou por horas. Mesmo se tivesse demorado apenas os quarenta minutos normais, ele ainda teria de se desculpar pelo atraso, pois o combinado era ele estar no parque até as 16h, então ele ainda atrasaria vinte minutos.

Outro problema foi seu telefone, que estava descarregado totalmente, então não tinha como mandar mensagem enquanto não chegasse em casa. De qualquer forma, não havia mais nada a ser feito.

Enquanto ele pensava sobre tudo isso e, entendendo que ela não responderia sua mensagem, resolveu dar um fim à isso. Ficar esperando uma resposta não resolveria, então ele iria até a floricultura dela e deixaria tudo claro para a jovem, e claro, lhe pediria desculpas por seu erro.

Ele rapidamente se levantou da cama de seu dormitório e foi em direção ao banheiro, onde tomou um banho refrescante e se arrumou com suas roupas costumeiras.

Após isso, ele saiu do dormitório e entrou no elevador, chamando um táxi pelo celular. Quando por fim chegou à entrada do prédio, entrou no Táxi, que lhe encaminhou até seu destino.

[...]

Ao chegar em frente a floricultura, olhou pelo vidro da janela para ver se a morena estava dentro do recinto. Ao constatar que ela estava em cima de um banquinho limpando umas prateleiras muito entretida em seu serviço, foi até a porta, que estava apenas encostada, e adentrou furtivamente.

Ele ouviu uma doce melodia sendo cantada pela jovem, que acompanhava o ritmo de uma música brasileira em seu telefone, mas ele não entendia nada da letra por ser em português. E não, no dia que se conheceram ele não falou em português com Camila, mas sim em inglês, o único que sabia português era seu mentor.

Apesar de não entender uma só palavra ele continuou observando e ouvindo, enquanto juntava forças para falar.

— Quando me ouvir no rádio... Será que vai dar pra perceber? Que tudo que eu canto ou falo... — ele ouvia atentamente, tomando coragem e se aproximava dela lentamente. — Ainda é só sobre você...

Fubuki sentia-se nervoso ao vê-la tão perto, mas a morena ainda não o tinha percebido. Então ele tomou mais uma dose de coragem, respirando profundamente e a chamou.

— Camila?

A jovem se assustou com o chamado repentino, pois em sua cabeça ela estava sozinha naquela floricultura, e não se lembrava de deixar a porta entreaberta. Bem, ela não teve muito tempo para pensar em tudo isso, pois quando percebeu já havia perdido o equilíbrio do banquinho, que balançou com seu susto e a fez cair sentada no chão.

O loiro correu para socorrê-la, por medo que ela tivesse se machucado, e a ajudou a se levantar.

Camila, ao se levantar com a ajuda de Fubuki e notar que quem estava ali era o loiro de olhos vermelhos, sentiu uma raiva repentina lhe abater.

— O que faz aqui? — questionou irritada e com semblante sério, o que era incomum pra ela.

Ele se afastou imediatamente, mantendo uma distância segura, mas disse, com semblante abatido:

— Eu vim para me... Desculpar.

— Agora? — questiona incrédula. — Custava ter avisado antes? Acho que custava, né?

— Mas eu mandei... — tenta se explicar Fubuki, porém é interrompido pela garota.

— Claro, meia noite praticamente. — diz em tom irônico. — Sabe quanto tempo eu fiquei te esperando?

— Eu sei... E sinto muito. — diz o loiro abaixando a cabeça, sabendo que não tinha muito como se defender, sentindo-se muito mal pelo ocorrido, ele se agaixa de joelhos aos pés dela, um costume japonês, a deixando em choque. — Existe algo que eu possa fazer pra ter seu perdão? Eu sei que errei, e sei que nenhuma desculpa é boa o suficiente, mas se tiver qualquer coisa que eu possa fazer por você... — pede levantando a cabeça para olhá-la com olhos suplicantes e marejados.

A morena ficou surpresa com a ação, quem imaginaria que um dos Quatro Turbinados, pupilo de Shu Kurenai e um dos membros mais valiosos do Raging Bulls, estaria nessa situação? De joelhos em frente dela, lhe rogando seu perdão.

— Levanta daí menino, deixa disso. — diz a morena, sentindo-se incomodada pela situação.

— Não até você dizer o que precisa ser feito pra ter seu perdão. — rebate Fubuki, imutável.

— Fubuki, numa boa, para com isso, se levanta e me deixa terminar de arrumar minha loja. A inauguração dela é logo, não tô com tempo pra drama. — pede a jovem de braços cruzados, esperando que ele se levante.

— Me deixa ao menos explicar tudo que aconteceu, ai depois você pode fingir que eu não existo. Eu prometo que nunca mais vai me ver na sua frente. — insiste o loiro de olhos vermelhos e Camila apenas suspira.

— Olha, se você quer tanto se explicar, ao menos pega alguma coisa pra fazer aqui na loja, uma vassoura, um pano, sei lá. — diz a garota após pensar um pouco. — Quem sabe eu te perdoe. — diz por último, dando as costas ao loiro e subindo novamente no banquinho para voltar a limpar a prateleira.

Ao ouvir tudo isso, Fubuki sente um lapse de esperança reacender em seu coração e rapidamente se levanta, pegando uma vassoura que estava no seu alcance de visão, para ajudar a jovem.

Passam-se algumas horas e, a medida que Fubuki auxilia Camila a organizar a loja, ele também falava sobre tudo que aconteceu no dia anterior, claro que omitindo o motivo dele ter aceitado o convite de Ivy. Camila, por outro lado, apenas ouvia tudo em silêncio.

— Espera, então quer dizer que você foi atrás de mim no parque? — questiona Camila se virando para o loiro.

— Sim, assim que arrumaram o metrô, a minha colega de time foi pro dormitório dela e eu fui te procurar no parque, mesmo sabendo que você não ficaria até aquele horário lá, mas não custava tentar. — comenta o loiro a olhando nos olhos. — Depois fui pro meu dormitório, botei meu celular pra carregar e mandei mensagem pra você.

— Entendi, bem...

Camila estava pensando muito nisso, ela não conseguia imaginar que Fubuki fosse mentir sobre algo assim, e ele parecia muito arrependido. De qualquer forma, ela realmente ficou sabendo nas notícias que o metrô tinha dado problema no dia anterior e saber que o loiro tinha ido atrás dela naquelas horas da noite lhe amoleceu o coração.

— Eu entendo se não puder me perdoar ainda, mas eu farei tudo o possível pra ter sua confiança de novo. — fala o loiro em frente da jovem.

— Vamos esquecer isso por enquanto, posso até te dar um voto de confiança de novo, porquê acho que todos merecem uma segunda chance, mas saiba que é a última vez.

— Entendido, você não vai se arrepender. — fala o loiro com um leve sorriso.

— Espero que não... — balbucia a jovem se afastando.

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