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FESTA DE HALLOWEEN - PARTE II


- America!

Me virei e minha visão se surpreendeu com a figura de May. A garota parecia um pouco mais alta do que eu me lembrava e pela primeira vez seu cabelo não estava todo embolado.

Seus olhos brilhantes meio que desviavam a atenção da boca que estava curvada no que parecia ser um princípio de derrame e o resto da minha família estava do lado dela, com expressões semelhantes que espantariam qualquer um.

Diga-se de passagem até minha mãe que semanas atrás estava toda revoltada comigo.

Ajeitei a minha cauda brilhante e abri um sorriso.

- Família! - Fui em direção a eles pulando num pé só. Era meu mais novo desafio que propus a fazer naquele mês. Saci Pererê morreria de inveja no momento que eu aprendesse técnicas mais complexas.

Além do fato de que era bem mais fácil de se locomover daquele jeito que andar que nem um siri.

- America Holmes Singer, não me diga que você vendeu sua outra perna pra comprar a fantasia - Minha mãe deu uma boa estudada em mim. - Você não tem plano médico, sabia?

Olhei para ela. Fantasiada como Úrsula da Pequena Sereia, nossas fantasias tinham uma forte ligação -  quase como um imã de fruta na porta de uma geladeira.

- Não seja besta, é só graça dela - Gerald ajeitou seu chapéu de pirata e me fitou - Aliás, já vi sereias melhores do que você.

- Quando, onde e como? - Perguntou meu pai que parecia totalmente sem rumo com seus trajes comuns de  operário. Talvez ele nem tenha tido tempo de ter arrumdo uma fantasia, coitado.

Mas do que importa? Ninguém o conhecia por ali, então tava tudo certo.

Gerald desviou os olhos.

- O quê? Tá falando comigo? Nada não. Eu não disse nada.

- Ah sim. - Ele sustentou seu olhar no meu irmão por mais alguns segundos pra depois me encarar. - America, minha filha como você está crescidinha!

- Ah eu tento - Respondi pegando uma fita métrica de qualquer lugar e me medindo. - Mas aqui tá dizendo que eu não cresci nenhum centímetro a mais, nenhum centímetro a menos.

- Como se cresce um centímetro a menos? - May me fez uma careta. Em resposta dei um cascudo na sua cabeça. - Ai! Era só uma pergunta!

- Sossega.  Bom pessoal, o que acharam do palácio? - Perguntei na expectativa. As meninas realmente fizeram uma boa decoração - com bandeirinhas que enfeitavam todos os cantos que houvesse um teto, abóboras e espantalhos nas entradas e morceguinhos de Origami.

- O lado de fora é bonito, ainda falta conhecer o lado de dentro - Disparou minha mãe, desviando de vários corpos e entrando no salão. Meu pai bocejou.

O restante de nós então atravessou o hall de entrada tão apressadamente que a cena toda era parecidíssima
com a do aeroporto daquele fime Esqueceram de Mim.

- Sua família é mesmo uma loucura - Uma voz se pronunciou próximo ao meu ouvido, obrigando-me a dar um pulo de seiscentos metros.

Aqueles metros não foram exagero. Até porque a pessoa à minha frente era o Maxon em pessoa, não a cópia estranha e doentia que Mason interpretava diariamente.

- Você? Por aqui? - Indaguei com uma provável careta. Maxon me olhou sob sua máscara de Zorro e lançou uma espada de plástico na minha direção.

- Surpresa pra todos, eu sei. Quer dizer, pelo menos pra você que sabe o lance do usurpador.

Olhei para os lados.

- E o Mason?

- Ele foi convidado pra uma festa na mansão Playboy, então descartou vir pra essa. Meu pai aceitou meu pedido de aparecer por aqui.

- Entendi. E qual é dessa fantasia? - Segurei sua capa preta por meio segundo e a soltei - Pensei que você era fã obcecado de Star Wars e Harry Potter.

- Resolvi diferenciar um pouco, já que estamos na época de...

Maxon não completou a frase por que fora interrompido por gritos agudos.

Os gritos eram de Celeste.

- Eu não acredito que... ela está usando a mesma fantasia que eu?

- Sim, eu acabei de ver com meus próprios olhos! - Respondeu Tiny Lee um pouco assustada com toda a atenção que estava recebendo. - Ela é uma cópia exata de você.

- Você quer dizer cópia barata né, porque de original só existe uma pessoa e essa sou eu - Ela olhou para os lados e bufou - Vou tirar algumas satisfações com essa vagabunda.

Celeste caminhou em uma direção do salão enquanto o povo abria caminho pra ela. Olhei de relance para Maxon e ele guardou sua espada sem desviar o olhar da provável treta que estava prestes a acontecer.

- Meu Deus, aquela é a Celeste? - May apontou para ela - E a outra ali conversando amigavelmente com a esquisitinha de voz fina, é a Kriss? E elas vão tipo, começar a brigar?

- Sim a todas as perguntas e agora fica quieta. - Respondi observando-a encher a boca com os vários doces dispostos à uma das mesas. Gerald estava fazendo a mesma coisa, só que com as bebidas.

Ela não me obedeceu olhando para a  figira ao meu lado com euforia.

- Oh my God! - apontou - É o Príncipe Maxon!

Maxon abriu um sorrisinho.

- O próprio. E a senhorita deve ser irmã de América não é? Quero te dar meus singelos agradecimentos por não ter chorado ao provar as tortas.

May havia deixado de lado sua obsessão com doces, se aproximando discretamente de Maxon.

- Mas é claro que eu não chorei, desde quando a gente chora com comida? - ela balançou a cabeça e pigarreou - Quero dizer, fora um prazer contribuir, Vossa Alteza.

- Apenas Maxon, por favor.

- Ei - dividi meu olhar entre os dois - Então tudo foi uma armação? Vocês jogaram sujo?

May desviou o olhar e de repente começou a ficar interessadíssima na caminhada de Celeste à procura da Kriss.

- Digamos que eu mandei uma carta juntamente com as tortas com instruções para ela seguir - Maxon murmurou e eu cruzei os braços, de repente ficando muito furiosa - Ei, por que você tá me olhando assim? Era brincadeira!

May balançou cabeça.

- Não era não.

- Mas enfim, foi um prazer te conhecer pessoalmente May. - Mudou de assunto - Tenho que me sentar naquele trono ali e fingir que gosto de ficar por lá. Mas tarde volto para cumprimentar o resto da sua família. Até daqui a pouco, meninas.

Não respondi virando o rosto para a  treta entre Celeste e Kriss que estava muito próxima de acontecer.

Eu pensaria no que fazer com Maxon mais tarde.

Celeste parou de dar pisadas duras, passou os olhos sob o aglomerado de gente e puxou alguém de lá.

Este alguém obviamente era a Kriss.

Que soltou um gritinho assustado ao ser puxada pelos cabelos.

- Qual é seu problema? - Kriss se desvencilhou de Celeste com uma careta. Celeste por sua vez pegou sua varinha de condão e balançou-a no ar.

A maioria das pessoas no salão haviam dando um pause no que estavam fazendo pra dar uma bisbilhotada na cena.

- Essas crianças de hoje arrumam qualquer motivo pra brigar... tsc tsc tsc - Meu pai balançou a cabeça sentado em uma mesa, enquanto desfrutava de um churrasquinho em espeto que serviam de um canto suspeito.

Kriss a fitou como estivesse lidando com um animal não adestrado, mas segundos depois caiu na real.

- Você está usando a mesma que...

- Corrigindo - irrompeu Celeste com um olhar mortal - Você plagiou minha fantasia, sua plagiadora!

- Não sou plagiadora! - Gritou de volta - Só por que eu estou bem melhor vestindo a mesma coisa que você, a perfeitinha tá aí, se doendo!

Todo mundo soltou um uh em uníssono. May aproveitou para tirar seu novo celular do bolso e filmar tudo.

Celeste piscou algumas vezes antes de abrir um sorriso malvado.

- Você sabe que esse não é o caso queridinha. Todo mundo aqui sabe que de nós duas eu não fico em segundo lugar. Nunca.

Olhei para Maxon já sentado no trono ridículo, cheio de doces, construído a gosto de Mason. Ele estava cochichando com dois guardas em serviço, provavelmente algo a respeito da ceninha que desenrolava no meio do salão.

- Suba de volta pro seu quarto e tira essa fantasia agora. - Ordenou Celeste entredentes. Kriss fez que não com a cabeça.

- Amiguinha, quer fazer o favor de latir mais alto? Não tô ouvindo nada daqui.

Celeste deu um passo à frente e puxou novamente o cabelo de Kriss. Ela soltou um grito novamente, mas tratou de não ficar por baixo e puxou uma das asas da fantasia de Celeste.

Esta por sua vez soltou o cabelo de Kriss e empurrou-a para longe. Kriss se desequilibrou e encostou de leve numa mesa de bebidas.

Todos seguraram suas respirações. A mesa balanceou pra cá, balanceou pra lá até que....

até que....

permaneceu intacta.

[insira aqui suspiros de alívio.]

- Essa foi por pouco - murmurou May - Não ia perdoar essas duas se as bebidas fossem pro chão.

- Nem eu - Comentou Carlona que havia saído do lado de Kriss para ficar próxima de nós.

Os dois guardas que conversavam com Maxon surgiram, apartando a briga. Cada uma fora levada para um canto diferente.

May arregalou os olhos.

- Meu canal no youtube vai bombar!

- Não mais - peguei seu celular e deletei o vídeo - Vai continuar na mesmice.

Bem, eu podia ser uma ditadora com pensamentos maquiavélicos e sucessora natural do Macaco Louco, mas de vez em quando a moral batia na portinha do meu cérebro e eu a abria.

- Você é a garota mais idiota que eu já conheci! Eu ia ganhar dinheiro com isso, sabia? - May me encarou com uma cara nada amigável. Dei de ombros.

- Elas são umas idiotas, mas não merecem ser expostas dessa maneira.

- America, só não taco esse telefone em você porque ainda não tirei foto dos doces pra postar no Instagram.

***

Gayle que também fora convidado para a festa, pediu uma pausa pro DJ e roubou um microfone. 

- Boa noite senhores e senhores de Ilhéa! Estamos muito felizes de recebermos todos vocês para nossa confraternização de Halloween. - Houve uma salva de palmas - E já que estamos nesse clima eufórico, nada mais justo dar uma salva de palmas para o rei e a rainha!

O rei e a rainha surgiram detrás de uma cortina, nos seus trajes de sempre - diferentemente do filho que brincava com sua espada sentado no trono. Lançaram cumprimentos para a multidão e sentaram-se nos tronos próximos à de Maxon. Até pareciam uma família feliz e de bem.

Tudo fachada.

Sentia pena de Maxon. Ele merecia - mais do que todos que eu conhecia - ter uma família decente. Dava até um certo orgulho vê-lo ali no meio do público, assumindo um papel que era seu por direito.

- Príncipe Maxon, o senhor não quer dar algumas palavras sobre esse grande evento que estamos vivenciando nesta noite?

Maxon se levantou e aceitou o microfone que Gavril estendia. Todas as Selecionadas gritaram e houve até assobios apreciativos.

- É engraçado falar sobre essa festa aqui sozinho, já que eu não pensei e a idealizei sozinho. Todas as Selecionadas participaram para que isso aqui - Ele apontou em volta - Se tornasse realidade. E não importa realmente quem eu escolha como esposa, sinto orgulho de cada uma delas.

- Ai que fofo - Carlona gritou no meu ouvido. Dei um soco no seu estômago.

- Bem, chegou o momento da dança lenta. - Anunciou Gavril - Por favor dê as mãos para seu par e se você não tiver um, não se preocupe. Estou certo  de que você encontrará um na pista de dança.

O DJ desacelerou o ritmo botando How Cloud An Angel Break My Heart. Aproveitei o momento pra me sentar, já que não era muito confortável permanecer de pé com aquela cauda de sereia.

- Perdemos alguma coisa? - Anne Frank surgiu seguida de Lucy Hale. Instantaneamente, viraram piada na minha mente: as duas garotas trajadas de heroínas que chegaram tarde demais pra salvar a noite.

- Imagina - menti - Começaram o troço da dança nesse exato segundo.

Anne Frank ajeitou sua tiara.

- Viu Lucy? Estamos impecáveis e chegamos no horário! Agora, bora dançar!

As duas se afastaram. Estiquei minhas pernas na cadeira livre e beberiquei  pouco da minha bebida de cor e sabor suspeitos.

Será que havia chegado a hora de mostrar a todos minhas verdadeiras intenções? Roubar o microfone e  expor as traquinagens do rei diante o público?

- Elas são umas idiotas, mas não merecem ser expostas dessa maneira.

Não, o caso so rei é diferente. Ele merece ser exposto.

Mesmo assim, as memórias insistiam em me pertubar novamente.

- Você... você quer expulsar o Marlon e assumir o seu título, é isso? - Indaguei ainda em choque. Maxon assentiu com a cabeça.

- Sim America, é exatamente isso o que eu pretendo fazer. Claro que expulsar o Marlon não vai ser uma tarefa fácil e eu vou tratar de cumpri-la de modo discreto, sem o público ter conhecimento. Mas pode apostar que em dentro de semanas eu estarei ali embaixo no salão conversando com você tranquilamente, sendo eu mesmo. - Ele abriu um sorriso. - Não é incrível?

Maxon está cumprindo o que disse. Se eu revelasse à todos os planos de seu pai...

Ele também seria taxado de corrupto.

Eu não sabia o que fazer.

- Terra para America! - uma voz sussurrou novamente próxima a mim. Só que dessa vez eu levantei minha cabeça rápido demais e bati minha cabeça com alguém.

- Essa doeu - Comentou Maxon passando uma mão na testa - Mas eu mereci. Bem, posso saber por qual motivo America Singer se encontrava em Marte?

- Posso saber o que você faz fora do seu troninho? - retruquei esticando ainda mais minhas pernas - E não ache que eu me esqueci do lance da aposta, porque eu tenho boa memória.

Ele me deu um olhar ansioso e puxou uma cadeira para si.

- America, eu sei que errei trapaceando e eu me arrependo muito por ter feito isso. Me perdoa?

Com aquele rostinho adorável e inocente - mesmo com uma fantasia sombria - era quase impossível dizer não.

- Eu até te perdoo, mas vai ter troco.

- Mas no sentido literal da palavra, você não deveria se vingar, apenas esquecer meu erro e seguir em frente.

- Tá certo filósofo, vou tentar me esquecer da sua mancada e agir como se nada tivesse acontecido. - Forcei a manter minhas palavras sinceras. Com meu sangue de ditadora correndo por minhas veias, minha vontade era de armar uma pegadinha pra ele.

Porém a moral estava me enchendo o saco, ou melhor, meu cérebro novamente.

Maxon abriu um sorriso agradecido e olhou para minhas pernas.

- Passos de siri?

- Pois é. Ficar tentando imitar o saci pererê também não deu muito certo.

- Que pena. - Ele tirou o chapéu preto da cabeça e o pousou na mesa - Bom, eu meio que estava pensando em te convidar pra dançar.

Quase me engasguei com a bebida.

Dançar? Eu? America Holmes Singer, a garota que pensou que estava indo pro céu enquanto caía nas escadas? A que trava as pernas sempre que está nervosa?

Pois é, parecia que era eu mesmo.

- Maxon - fiz uma pausa -  literalmente todas as garotas daqui matariam alguém só pra terem uma dança com você, e você quer dançar justamente com a garota que tem a síndrome das pernas X?

- America, é sério que você tá inventando uma coisa dessa? Com síndrome ou sem síndrome eu iria querer dançar com você de qualquer jeito.

Ah.

- Mas que coisa fofa de se ouvir! - Cantarolou minha mãe com uma porção de salgadinhos na mão - Por mim vocês dois se casariam hoje, America!

Desviei meu olhar para ela.

- De onde você surgiu?

- Do mesmo lugar que você minha querida: útero. Precisamente a...

- Tá mãe, já estamos bem satisfeitos com sua participação na cena - cortei-a bem a tempo - mas por favor volte a fazer o que você estava fazendo.

Pela primeira vez na minha vida, ela não me retrucou e se afastou para abocanhar seus salgadinhos.

- Mas então, voltando ao assunto...

Maxon se aproximou de supetão e pegou uma mão minha.

- Esqueça. Vem comigo.

- Mas a gente não ia dançar? - Perguntei meio decepcionada. A dorzinha chata que eu sentia nas pernas já até havia sumido.

Bom, depois daquelas palavras acho que qualquer dor sumiria.

O olhar de Maxon assumiu um brilho anormal. Se eu não o conhecesse pensaria que ele estava possuído.

- Sim, mas num outro lugar. Você confia em mim?

- Que pergunta idiota Maxon. É claro que eu não confio. - O sorriso de Maxon sumiu do rosto. Comecei a gargalhar - Pegadinha!

Ele me deu uma careta.

- Pensei que você tivesse me perdoado sobre o lance do...

- Sim, e eu perdoei. - Dei um soco de leve no seu braço - Mas te deixar assustado é uma coisa muito interessante de se fazer. Enfim, eu aceito seu convite. Estou mesmo a fim de dar uma escapada.

O sorriso voltou a surgir nos lábios de Maxon.

- Perfeito. - Disse ele antes de nós dois levantarmos de nossas cadeiras e deslizarmos em direção ao corredor que dava para o jardim.


Olar!

Demorei pra aparecer? Sim. O capítulo foi longo? Sim também.

Por isso quero ver seu comentário(s) e estrela bem bonitinhos, estampando minhas notificações. Comentem bastante e me façam feliz - aparentemente meu mais novo hobbie é responder comentários.

Quero agradecer pelos 2K que atingimos aqui já faz alguns dias, mas acho que ainda tá valendo vir aqui agradecer. Vocês são demais!

Também quero dar um tênquiu pra quem leu a primeira parte que atingiu 12K de leituras também há alguns dias, mas que também me lembrei de falar só agora.

Fiquei felicíssima da vida quando o livro tinha apenas DEZOITO LEITURAS, então imagina só a situação na qual eu me encontro agora. Tudo graças à vocês, amorzinhos da minha vida. É desse apoio que eu recebo de vocês que eu tiro forças pra prosseguir com o livro. 💕💕💕💕💕💕💕💕💕💕

Mais uma novidade, porém uma novidade não tão legal: faltam menos de dez capítulos pra segunda parte chegar ao seu fim. 😥

Então estamos numa reta final? Sim pra essa pergunta também.

Apesar de ser um momento um pouco triste, que tal transformamos ele em uma coisa feliz e grande? Conto com sua presença nos próximos capítulos.

Nossa reta final será a melhor do Wattpad, okay? Okay.

Inté.

K. Merry

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