Rat A Tat

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29 de Março, 02:56 AM, quarto em que Colton Bouvier estava hospedado.

- Jacob, meu grande amigo! - saudou o colega quando ele atendeu o telefone.

- O que você quer, Bouvier? - respirou fundo, sem paciência para o sarcasmo do francês. - Ainda mais uma hora dessas.

- Como se você dormisse. - revirou os olhos. - As madrugadas não foram feitas para dormir, meu caro.

Jacob gargalhou do outro lado da linha e perguntou novamente o que Colton queria.
- O presidente está impaciente com meus métodos, então parei para pensar em quem tem métodos tão eficientes como os meus para pegar alguém.

- Quer que eu ajude você a pegar o American Psycho. - gargalhou incrédulo. - E o que eu ganharia com isso?

(Então, eles apenas não se importaram com esta merda)

- Eu pego os seus quadros que Christopher Foster vendeu.

Colton Bouvier sorriu, sabendo que ele jamais negaria esse acordo.

(E construíram suas próprias bombas)

- Então nós vamos fazer o seguinte...



~♡~



29 de Março, 03:00 AM, casa de Akemi Konishi

Akemi estava trabalhando no caso American sem parar, estudando todos os arquivos, principalmente os de Derek Harrington, pai de Peterson.

Quando Akemi ouviu a conversa de Colton Bouvier com um ladrão de quadros, não pôde deixar de sorrir.

(Você está pronto para outro poema ruim?)

Depois que Colton Bouvier roubou seu pen drive, Akemi pediu a um amigo para grampear todos os telefones de Colton, por mais que tenha se sentido uma criminosa, estava satisfeita agora.

Ela sempre soube que Colton não tinha métodos legais de trabalho, mas se misturar com criminosos e ainda armar para capturar a presa da vez, isso definitivamente ela não deixaria.

(Mais um hino desafinado)

Jacob não contou o que faria para ajudar Colton, mas disse que prejudicaria o American Psycho ainda mais e Colton por sua vez, disse que logo após isso falaria com Peterson.

Então isso quer dizer que ele realmente sabia onde o American Psycho estava e não o pegou? Típico! Colton Bouvier sempre queria um grande final, todo um drama até pegar os assassinos. Ele sempre fazia assim.

Akemi passou a mão no rosto, estava esgotada. Precisava falar com o American Psycho, precisava confirmar todas as suas teses. Mas Colton nunca a diria onde Peterson estava, além de ela não poder perguntar.

(Lembre-se de mim como eu era não como eu sou)

Onde Peterson Denovan poderia estar?

Olhou para os arquivos na mesa e um deles se ressaltou para Akemi.

Lauren Denovan.


~♡~


29 de Março, 07:25 AM, casa da família Foster.

- Acorda! - Lauren jogou um travesseiro em Peterson com toda a sua força.

O homem estreitou os olhos, sua cabeça doía e Lauren gritando não estava ajudando muito.

- O que diabos... - começou a levantar.

- Você tem que ver algo! - disse desesperada.

(E eu disse: "Vou ver isto amanhã se eu não acordar morto)

Peterson usava apenas uma calça de moletom, não se importou se estava apresentável, pelo menos estava de calça.

Lauren andou apressada até a sala e Peterson se obrigou a seguir no mesmo ritmo. Chegando lá, a garota ligou a televisão em um canal de notícias e Peterson ficou chocado.

"E nesta manhã, mais duas vítimas do American Psycho foram encontradas. Os corpos ainda não foram identificados e a polícia trabalha para capturar Peterson Denovan."

- Mas... - ele não conseguiu falar, apenas deixou o corpo cair sentado no sofá.

- Eu sei, não foi você e tal. - desligou a televisão. - Você precisa saber de uma coisa. - ele focou toda a sua atenção nela. - Quando eu disse para America ficar longe de você eu fiz isso porque acreditei mesmo que você fosse um monstro como nos arquivos, mas... - fez uma pausa. - Você é meu irmão e estão armando para você, eu não posso ficar calada como se nada estivesse acontecendo.

(Se meu amor é uma arma)

- O que você quer dizer com armando? - cobriu o rosto com as mãos.

(Não há uma segunda suposição quando eu digo)

- Quando eu li novamente os arquivos percebi algo estranho: todos os médicos que tiveram contato com você disseram que você tinha plena consciência, que tinha um motivo por trás de tudo, mas eles coletaram depoimentos de policiais dizendo que você machucava eles e que não tinha controle. E eu sei que você não fez isso pois já está na hora de eu começar a acreditar em você, sendo assim, cheguei até a conclusão de que seja lá qual for o motivo pelo qual você fez todas aquelas merdas, tem pessoas muito poderosas por aí querendo tirar você de cena, tanto que nem fizeram esforços para descobrir o motivo pelo qual você cometeu aqueles assassinatos, eles só querem se livrar de você.

(Se meu coração é uma granada)

(Você puxa o pino e diz)

Peterson parou para processar tudo o que Lauren falou. Lembrou dos arquivos que leu. Nunca tinha machucado nenhum policial, nem mesmo tinha resistido. Algo estava errado ali.

- Lauren, acho que tá na hora de você saber porque eu matei aquelas pessoas. - levantou.

(Estamos todos envelhecendo lutando)

Ele estava decidido, iria revelar.

(Na esperança)

(De mais alguns minutos)

- Senhorita Foster. - um dos seguranças da casa entrou na sala interrompendo tudo. - Uma policial chamada Akemi Konishi deseja vê-la.

O coração de Peterson saltou e Lauren sabia da reação dele para aquela frase, tanto que o fitou e respondeu o segurança sem tirar os olhos de Peterson.

(Mas é preciso diminuir seus padrões)

(Porque nunca)

(Vai ficar melhor do que isso)

- Me dê dois minutos para terminar de falar com o senhor Harrington e a mande entrar. - ordenou.

O segurança saiu e Lauren levantou com pressa.

- A cozinha, rápido! - exclamou desesperada.

- Lauren, eu... - Ele a encarou como se não houvesse mais saída.

- Ninguém vai te pegar. - cerrou os olhos e o empurrou para a cozinha.

(Estou prestes a fazer o suor andar para trás)

Olhou uma última vez para o irmão e voltou para a sala, já podendo ouvir os passos de Akemi Konishi.

Lauren sentou-se no sofá e tentou parecer o mais casual possível.

- Lauren? - Akemi chamou por trás da garota.

(E seu coração bater em sentido inverso)

Ela levantou-se do sofá e encarou a japonesa.

- Me desculpe chegar aqui assim e tão cedo, mas precisava muito falar com você. - esfregou as mãos uma na outra, sentindo um pouco de frio.

- Comigo? - questionou curiosa.

- Para falar a verdade, com seu irmão. - soltou.

- Eu já disse ao outro, o francês, que não sei onde ele está. - cruzou os braços. - Aliás, por que não leva o pen drive do seu amigo de volta e manda um recado meu para ele? - se aproximou da japonesa. - Diga a ele que chantagem comigo não rola.

(Mas vou ter o seu coração servido de duas maneiras)

- Espere. - Akemi balançou a cabeça. - Colton trouxe um pen drive para você?

- Sim, com arquivos do caso. Ele achou que me intimidaria ou me deixaria magoada com Peterson e assim eu o entregaria.

- Lauren, preciso que me escute bem. - começou a falar com calma. - Colton Bouvier roubou esse pen drive de mim, ele sabe onde seu irmão está e armou para ele, eu sei que Peterson não matou duas pessoas nessa madrugada, sei também que ele só virou um assassino por vingança por causa dos homens que quebraram os negócios do seu pai. - Lauren ficou imóvel, sem acreditar no que ouvia. - Sei que algumas pessoas estão tentando tirar seu irmão de cena e eu posso ajudar.

(Eu canto uma canção amarga)

Peterson ouvia atentamente cada palavra de Akemi. Se saísse da cozinha e fosse até a sala teria ele uma nova chance?

- Por que eu deveria acreditar em você? - Lauren deu um passo para trás.

- Porque sou sua única alternativa, porque odeio Colton Bouvier depois do que descobri e porque tem muita corrupção envolvida nesse caso. - respirou fundo. - E porque eu acredito no seu irmão.

Lauren permaneceu calada, em dúvida entre o que fazer.

- Se você souber onde ele está, por favor, me diga. - implorou. - Eu vou ajudar.

(Eu sou sua versão mais solitária)

Peterson saiu da cozinha e foi até a sala. Se ele tinha uma chance, iria agarrar. Precisava se livrar de todos os problemas.

(Eu só não sei onde é que deu errado)

Akemi ficou ofegante, depois de tanto tempo, o American Psycho estava na sua frente.

E sem camisa...

- Nossa! - exclamou fitando o peitoral de Peterson. - Quer dizer... - olhou para o rosto do homem que tinha um sorriso sacana nos lábios. - Bom disfarce.

- Péssima desculpa. - riu da japonesa que corou na hora.

Lauren observava os dois com raiva, estava sobrando ali.

- Se a America vê isso... - soltou em um fio de voz encarando o teto.

(Se meu amor é uma arma)

(Não há uma segunda suposição quando eu digo)

Akemi se recompôs e perguntou:

- Onde está o resto da família Foster?

- Eles fizeram uma viagem para comprar novos quadros para leilão. - respondeu.

- E a America? - Peterson teve que saber.

(Se meu coração é uma granada)

(Você puxa o pino e diz)

- Nós decidimos comer comida chinesa no café da manhã e o estômago dela não aceitou isso muito bem, ela tava vomitando, então fui assistir televisão e vi dos assassinatos, tive que acordar você. - contou logo tudo.

Peterson se sentiu preocupado com America, no entanto, tinha muitos problemas para resolver.

- Quem é essa famosa America de quem tanto falam? - Akemi esperou a resposta de Peterson com a sobrancelha arqueada.

- É a namorada dele. - Lauren se jogou no sofá.

- Ei! - exclamou se sentindo invadido. - Ela não é minha namorada.

- Não? - sorriu cínica.

Ele bufou e balançou a cabeça, tentando tirar aquele assunto do ar.

(Estamos todos envelhecendo lutando)

(Na esperança)

(De mais alguns minutos)

- O que vamos fazer? - se aproximou de Akemi.

- Preciso que saiba que estamos nos metendo em uma guerra. - tirou a bolsa do ombro e a deixou cair no chão.

(Mas é preciso diminuir seus padrões)

(Porque nunca)

(Vai ficar melhor do que isso)

- Eu sou o American Psycho, eu gosto da guerra.

(Você está pronto para outro poema ruim?) - Rat A Tat, Fall Out Boy.

******************

Nota: Rat A Tat é uma onomatopeia de disparo. E essa música foi a música de onde tirei o bilhete que Peterson deixou.

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