Capítulo 2

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— Você acha que eles vão se resolver logo? — questiona Fubuki na cantina do clube com Camila bebendo um copo de suco de maracujá ao seu lado.

— Eu espero que sim, mas ela é meio rancorosa, seu amigo vai sofrer um pouco. — diz a morena. — Mudando de assunto, você leu o livro que te indiquei?

Muitos não sabiam, mas Fubuki e Camila compartilhavam mais uma coisa em comum além de assistirem Miraculous, o amor pelos livros. Eram leitores assíduos e estavam indicando alguns livros um ao outro ultimamente.

— Caçadora de Estrelas? — questiona o loiro enquanto observa seu chá na xícara.

— Aham, esse mesmo, está gostando?

— Sim, eu gostei bastante da trama só que a Eva é, bem... Louca. — comenta olhando para a morena.

— Ela não é doida, só é meio lelé do juízo. — comenta Camila bebendo mais um gole de seu suco.

— Como é que ela deixa de ficar com o melhor amigo pra buscar pessoas sem noção? E ainda, quando volta, se sente no direito de sentir ciúmes dele? — pergunta Fubuki indignado.

— Eu já disse, a coitada tinha falta de juízo, ela precisava quebrar a cara pra depois perceber que tinha ele ao lado dela. — explica Camila, tentando defender a personagem.

— O ser humano é engraçado, até nos livros só dá valor quando está para perder algo. — suspira Fubuki, dando um gole em seu chá.

— Pois é.

[...]

— Fiquei sabendo que foi o Fubuki quem foi te buscar para o Raging Bulls e depois ainda te deixou em casa. — Viktorya fala em tom provocativo e vê sua amiga adquirir tons vermelhos em suas bochechas.

— Quem te disse isso? — questiona a jovem morena envergonhada.

— Advinha. — diz a jovem arroxeada com uma sobrancelha erguida, sugerindo que fosse algo óbvio.

— Ah, você e o Shu já fizeram as pazes?

— Uhum, não consigo ficar muito tempo irritada com ele, e entendo que na posição dele, mesmo não concordando com isso, ele não pode expulsar alguém sem um bom motivo. — diz a garota bufando frustrada enquanto continua sua fala, dando um sorrisinho convencido. — Até que o motivo chegou.

— E você quase ficou careca. — relembra Camila rindo.

— Precisava? — pergunta Viktorya indignada.

— Desde quando ficou tão compreensiva? O Shu te amansou, Vih?

— Ava! — diz a jovem revirando seus olhos verdes. — Mas mudando de assunto, você tem treinado com sua bey?

— Não muito, como comecei agora na floricultura, ainda não tive tempo. Sem contar que ser péssima nesse esporte não é um bom incentivo. — revela a morena sem graça.

Camila havia aceitado a proposta de vir morar perto de sua amiga nessa dimensão, com a premissa de tentar abrir seu próprio negócio. Até que ela acatou bem a ideia, mas sobre o Beyblade ela ainda não estava muito familiarizada.

— Ah, sim, qualquer dia eu passo lá pra comprar algumas, de preferência roxas. — fala Viktorya sorrindo. — Quanto ao Beyblade, se eu fosse boa te daria dicas, mas em vez disso eu poderia indicar o Shu pra te ajudar, entretanto, como sei que você e Fubuki parecem estar se dando bem, deveria pedir uma ajudinha à ele. — sugere dando um empurrãozinho na morena, que revida.

— Para com isso, menina. — diz a de olhos castanhos sorrindo envergonhada. — É, talvez eu peça ajuda. — diz por fim, pensando na possibilidade.

— Você gosta dele, tem que investir, afinal quem não dá assistência abre vaga pra concorrência, mas você é quem sabe. — diz Viktorya dando de ombros.

— Que belo incentivo, me senti até motivada. — conclui a morena revirando os olhos.

[...]

Era uma manhã primaveril em Manhattan, Nova York, e Viktorya havia acordado cedo neste dia, por volta de 7h da manhã. Apesar de no dia anterior ter sido muito conturbado, até que ela não tivera problemas para dormir.

Ela também não estranhou que seu namorado não estivesse no quarto que compartilham, pois ele costumava acordar por volta das 6h da manhã para fazer seus exercícios matinais e correr pelo Central Park antes de tomar seu café da manhã e ir com ela para o Raging Bulls.

Em vista disso, ela se levantou da cama e a arrumou, dobrando os lençóis e organizando-a perfeitamente, como a perfeccionista que era, outra coisa em comum com seu namorado, que sempre mantinha tudo em ordem. Por mais que tivessem uma diarista para organizar e limpar o apartamento, eles ainda gostavam de manter seu ambiente em um bom estado, mas ao contrário do albino, ela só fazia quando não estava com preguiça.

Em seguida se espreguiçou, estalando alguns ossos no processo, o que era também uma mania sua, e se dirigiu até o banheiro, onde escovou os dentes e tomou um banho refrescante.

Após isso, enrolada em uma toalha, saiu do recinto e pegou as suas roupas no closet, que consistiam em uma blusa lilás com uma borboleta bicolor branca e roxa e um short jeans azul marinho. Ela podia finalmente usar algumas de suas roupas costumeiras no brasil, pois como era primavera, o clima costumava ser mais quente nessa época. Ela também deixou seu cabelo solto partido no lado esquerdo, pois como agora estava curto, na altura dos ombros, não podia mais amarrá-lo em um rabo de cavalo como era habituada.

Dessa forma, ela se retirou do quarto com direção à cozinha, para tomar seu café da manhã preparado por Shu, que o fazia antes de ir caminhar pela manhã, sabendo que sua namorada costumava acordar logo após ele sair ou as vezes um pouco mais tarde. Ele até tentou convidá-la para fazer exercícios com ele, mas a jovem sempre estava com preguiça para isso e o albino não a julgava, pois ele mesmo tinha um pouco de preguiça de ir as vezes, mas como ainda era um blader lendário, tinha que se manter assim para não perder o costume nem a forma.

Assim que chegou à cozinha, a arroxeada encontrou seus dois gatinhos, Krystal e Snow, que a cumprimentaram passando por suas pernas e deslizaram seus rabinhos felpudos entre ela. Ela se agaixou e deu bom dia à eles acariciando seus corpinhos peludos, também acariciou a barriguinha de Krystal, que estava grávida de um mês. Sim, Viktorya havia trazido sua gatinha para morar com ela, Shu e o gatinho dele, e agora eles teriam filhotinhos.

Não demorou muito para ela perceber um certo albino sentado à mesa, tomando seu café da manhã tranquilamente de costas para ela. Shu, ao ouvir os passos dela, se virou e lhe cumprimentou com um sorriso.

— Bom dia, flor do dia. Dormiu bem? — questiona o albino.

— Por incrível que pareça, sim. Bom dia, Shu. — diz a jovem dando um leve sorriso ao se aproximar da mesa, se sentando junto ao albino e se servindo.

— Krystal está cade vez maior. — comenta Shu observando os dois gatos comendo ração em seus potinhos coloridos.

— Sim, acho que não vai demorar muito para dar a luz. — fala a jovem olhando para o albino. — Não pensei que eles fossem se dar bem a esse ponto... — diz a arroxeada com um leve sorriso malicioso, que Shu ao ver apenas nega sorrindo.

— Você não tem jeito, projeto de beterraba... — fala o de olhos escarlate com um sorriso malicioso brincando nos lábios, surpreendendo a jovem.

— Onde ouviu esss apelido?

— Sua amiga me contou.

— Ah, já devia ter imaginado.

Após um desjejum tranquilo, Shu foi tomar um banho antes de ir para o Bulls e Viktorya foi pôr a louça suja na lava-louças e, enquanto esperava Shu se arrumar, ficou na cozinha mexendo no celular.

Não demorou muito para que o jovem homem estivesse pronto. Ele saiu do quarto já arrumado para mais um dia de trabalho e treinamento em seu time, então se encaminhou para a cozinha, vestindo seu casaco no caminho, a fim de tomar seus suplementos diários. Enquanto isso, Viktorya apenas esperava e observava-o ingerir os comprimidos com um copo de água, sentindo uma leve pitada de curiosidade brilhar em seus olhos.

— Por que você toma tantos suplementos? — questiona intrigada, enquanto pega um dos potinhos de suplementos para ler. — Colecalciferol... Hum? Ah, Vitamina D. — murmura para si mesma ao se lembrar do que se tratava.

— Eu tomo porque, devido meu albinismo, tenho algumas deficiências vitaminicas, principalmente de Vitamina D3, que é obtida do sol quando em contato com a pele. Mas, como sabe, eu não posso pegar muito sol, então não produzo a Vitamina D necessária e tenho que suplementar. — explica o albino após engolir os comprimidos.

— Ah, eu devia ter imaginado. — diz a arroxeada sorrindo envergonhada, enquanto pensa ter feito uma pergunta idiota.

— Tá tudo bem. É normal ter curiosidade ou esquecer algo, eu mesmo já me esqueci algumas vezes da minha condição quando mais novo e acabei pegando sol demais, queimando minha pele. — fala enquanto se aproxima da jovem e coloca a mão em sua bochecha, dando um leve afago. — Sempre que tiver curiosidade sobre mim não duvide em perguntar, eu vou responder com prazer.

Após isso, Viktorya e Shu saíram do apartamento para darem início ao seu dia de trabalho no Raging Bulls.

A arroxeada era auxiliar do albino, quase como uma segunda secretária do time, ela o ajudava na tarefa de editar, imprimir, organizar e digitalizar os papéis importantes para o sistema.

Era um trabalho repetitivo e as vezes chato, mas como era remunerada por isso e podia atuar na área que mais dominava, que era tecnologia, além de ter o privilégio de trabalhar com seu namorado, até que ela conseguia suportar sem ficar entediada. E quando não tinha muita coisa para fazer simplesmente passeava pelo prédio, conversando com alguns alunos, e treinava com sua bey.

Hoje era mais um dos dias semi livres, onde ela já havia digitalizado e adicionado alguns documentos importantes, que Shu tinha assinado, no sistema. Então, como não iria treinar agora e Shu estava muito ocupado dando bronca em alguns membros da equipe, que quase haviam colocado fogo na cozinha do time, resolveu sair para ajudar Camila com a floricultura. E obviamente ela avisou o albino disso, para que ele não ficasse preocupado sobre onde ela estava.

[...]

A morena por nome Camila tinha alugado um belo local para abrir seu negócio, era uma via bastante movimentada. E, nesse exato momento, ela e Viktorya estavam movendo algumas caixas de sementes para o depósito, após passarem a manhã toda decorando a loja com flores do lado de fora.

— Caramba, que tanta caixa! — comenta Viktorya ao adentrar no depósito no fundo da loja.

— Mãos à obra! — diz Camila dando pulinhos de alegria enquanto pega algumas pequenas caixas, as empilha numa pequena torre e move para outro lado.

Em seguida, ambas dão continuidade ao seu serviço, abrindo caixas, guardando sementes e decorando o local com algumas flores. Quando por fim terminam já são por volta das 16h da tarde, então elas resolvem saírem para lanchar depois de trabalharem tanto.

Elas fecham a loja e caminham até uma pequena lanchonete que havia por ali, onde pediram sanduíches e sucos para lancharem após esse árduo e cansativo dia. Elas se sentam à mesa do lado de fora da lanchonete e degustam a sua refeição enquanto conversam.

— A loja tá ficando uma graça. — comenta Viktorya dando uma mordida em seu sanduíche.

— Sim! Não acredito que depois de tanto esforço ela tá ali, pronta pra ser aberta. — fala a morena sorrindo e suspirando de felicidade.

— Só mais alguns detalhes e vai ficar mais perfeita do que já está. — diz a arroxeada rindo da animação de sua amiga.

Elas apreciam a refeição conversando coisas paralelas, quando por fim terminam, pagam a conta e Viktorya pega seu telefone por um momento para checar as horas, logo percebe uma mensagem de Shu, avisando que já chegou em casa. Vendo isso, ela percebe que também já é hora de ir.

— É Camila, a conversa e o lanche estavam ótimos, mas acho que vou indo pra casa. Quando precisar de mais ajuda é só me chamar. — conclui a jovem se levantando da mesa.

— Até depois, Vih! — se despede a morena, acenando.

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