Capítulo 8

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A jovem morena havia chegado à sua residência faziam algumas horas, ela já havia tomado um bom banho relaxante, vestido seu pijama e agora estava assistindo a um filme na sua sala de estar. Vários pensamentos circundavam sua mente, imaginando as mais diversas coisas que poderiam ter acontecido com Fubuki. Coisas como algum acidente, ter ficado sem bateria e perdido a hora ou até mesmo ir se encontrar com outra garota. Esse último a deixou com bastante raiva.

Passava das 23h quando o telefone da jovem tocou novamente, dessa vez ela só olhou pela barra de notificações e pôde ver que se tratava de uma mensagem de Fubuki. Camila torceu o nariz indignada, ela não conseguia acreditar na audácia dele de só se lembrar dela nesse horário da noite. De tanta raiva ela nem ousou respondê-lo, o deixou no vácuo e então se preparou para dormir, afinal teria de estar bem cedo para abrir a loja no dia seguinte a fim de dar os últimos detalhes antes da inauguração.

[...]

Viktorya se acordou sobressaltada, seus batimentos cardíacos estavam acelerados, sua respiração irregular e ofegante, enquanto sua mente parecia alerta à algum tipo de ataque. Ela pôs uma mão sobre o peito, inspirando profundamente para se acalmar. Havia sido só mais um pesadelo. Tinha virado rotina para a jovem ter sonhos ruins com frequência e raramente tinha uma boa noite de sono.

Esse pesadelo parecia tão real para ela, que demorou alguns minutos para distinguir o que era sonho e o que era realidade. Nesse pesadelo, que começou como um sonho normal, ela estava no cemitério, com Theodore lhe contando todos os seus arrependimentos. Até que, de repente, seus olhos escureceram e sua voz tornou-se mais grave, então ele pulou em cima da jovem tentando a estrangular, enquanto dizia que era culpa dela ele estar morto. Por sorte ela acordou a tempo, antes que seu cérebro imaginasse sua morte.

— Acho que tô ficando louca. — diz a arroxeada suspirando e pondo suas mãos sobre seu rosto.

Em seguida, tomou seu telefone, que estava em cima do criado mudo ao lado da cama de casal, e olhou as horas. Era por volta das 6h30, Shu ainda estava fazendo seus exercícios matinais no Central Park, então ela não tinha com o que se preocupar no momento. O albino costumava ficar muito preocupado devido aos constantes pesadelos dela, então quanto menos ele soubesse melhor. Tendo em vista também os últimos acontecimentos, que o deixaram ainda mais superprotetor com ela.

[...]

Assim que o albino chegou em casa, foi direto para a cozinha, onde Viktorya já estava arrumada e até parecia animada, fazendo carinho na barriguinha de sua gata Krystal e tendo Snow observando as duas.

— Bom dia, Vih. Dormiu bem? — cumprimenta Shu sorrindo enquanto nota o semblante animado da garota. — Parece de bom humor.

— Bom dia, Shu. Sim, dormi. — responde a jovem retribuindo o sorriso, omitindo a parte em que teve outro pesadelo. — Bom, não posso negar, estou animada para ter uma conversinha com o Fubuki hoje.

— Ah, eu devia ter imaginado. — comenta o de olhos escarlate rindo, enquanto se aproxima para dar um beijinho na testa da arroxeada. — Vou tomar um banho e depois venho tomar o café da manhã.

Viktorya apenas assente e logo vê o albino desaparecer pelo corredor, enquanto isso ela continua brincando e acariciando os dois gatinhos, mas seus pensamentos ainda estão presos no pesadelo que teve.

"Parecia tão real."

[...]

A arroxeada estava no escritório de Shu, lhe entregando alguns papéis que havia digitalizado naquele mesmo dia, a medida que recebia outros que deveria analisar e colocar no sistema depois, afinal ela gostava de deixar esse tipo de coisa pronta com antecedência.

Ela gostaria muito de já ter dado um esporro no loiro que sua amiga gostava, mas o trabalho vinha antes da diversão. Entretanto, enquanto estava na sala do albino, a porta do escritório se abre e Fubuki adentra a sala.

— Com licença, Shu... — diz Fubuki de repente.

— Claro, Fubuki. — permite o albino com semblante sério, segurando alguns papéis para assinar.

Um sorriso malicioso brinca nos lábios da arroxeada, enquanto ela se acha sortuda pelo peixe cair tão facilmente na sua rede. Ela nota como Shu lhe dá um olhar de "Não passe do limite" e no mesmo instante puxa assunto com o loiro.

— Que bom que apareceu, Fubuki, eu estava precisando mesmo falar com você. — diz a jovem se escorando na mesa de seu namorado enquanto cruza os braços sobre os seios.

O loiro parecia impassível por fora, mas por dentro temia o que poderia vir de Viktorya, pois ela era a melhor amiga de Camila no fim das contas. E ele havia cometido um erro na noite passada.

— Olha, se é por eu não ter aparecido pra treinar com a Camila, eu sinto muito. — se apressa a dizer o loiro e a de olhos verdes dá um sorriso amargo.

— Fico feliz que saiba o motivo. E aliás, você acha que teve uma atitude correta? — questiona se desescorando da mesa para se aproximar a passos lentos do mais novo. — Sabe quantas horas ela ficou te esperando lá sozinha? Tem ideia do quanto é perigoso pra uma garota ficar sozinha na rua assim? Você não está sendo consciente, Fubuki, pensei que fosse mais responsável. — a cada frase a voz da garota se tornava mais rígida e seu rosto mais sério.

— M-me desculpe... Eu não tive intenção de deixá-la sozinha. Não vai se repetir. — afirma Fubuki se sentindo mal e intimidado.

— Não é pra mim que deve desculpas. — diz a jovem semicerrando os olhos. — E espero mesmo que não se repita.

— Eu mandei mensagem pra ela ontem, mas ela ainda não respondeu. — tenta se explicar o loiro.

— E nem vai. Você pisou na bola, Fubuki, não pode esperar que uma simples mensagem vá fazer ela te perdoar por marcar um treino e não comparecer. — rebate Viktorya esfregando o rosto com irritação, e seu tom deixando transparecer a raiva. — Ah, sem falar que nem pra avisar que não poderia ir você serviu, né?

Percebendo que Viktorya começava a usar seu humor ácido e acabaria passando dos limites, Shu se intromete no assunto.

— Amor, se acalme. Não é uma boa hora pra se irritar. — pede o albino e a arroxeada suspira resignada, retomando sua postura com os braços cruzados.

— Ao menos diga o que era tão importante pra deixar minha amiga plantada assim. Prometo que não vou te estapear. — tranquiliza a jovem.

Fubuki não parecia muito convencido, mas resolve ser sincero ao ver que o rosto de seu mentor continua sério.

— Bem, eu... — começa Fubuki parecendo procurar as palavras corretas. — Estava com a Ivy, ela precisava da minha ajuda, ai eu acabei perdendo a hora...

— COMO? — grita Viktorya perdendo todo seu autocontrole. — Não é possível que você deixou minha amiga plantada pra ficar com outra garota por ai! — diz se aproximando de Fubuki novamente completamente transtornada.

— Se acalma, Viktorya. — pede Shu se levantando da sua poltrona e se aproximando rapidamente dela, com receio que ela perca a cabeça completamente e faça alguma besteira com Fubuki.

— Eu... — balbucia o loiro, mas é interrompido por Shu.

— Acho melhor você tentar se resolver com a Camila agora, ela deve estar na floricultura. Eu resolvo com a Viktorya aqui.

— Eu não acredito nisso! Em tempo de acontecer algo ruim com ela e ele simplesmente dá essa desculpa? — questiona Viktorya ao ver o loiro desaparecer do escritório de seu namorado.

— Não podemos fazer nada quanto a isso, Vih. E o que eu disse sobre manter a compostura? — questiona o albino a olhando nos olhos.

— Desculpe, é só que é difícil. — fala a garota suspirando.

— Eu sei que é sua amiga, mas não precisa partir pra agressão, sabe? — pede acariciando os cabelos dela.

— É, eu sei. Vou tentar melhorar isso.

— Promete? — pergunta Shu.

— Não garanto... — diz a arroxeada incerta, mas recebe um olhar sério do garoto de olhos escarlate. — Tá bom, tá bom. Só não me olha assim.

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